PPG - Serviço Social e Políticas Sociais

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    Acesso aberto (Open Access)
    Vozes indígenas na UNICAMP: permanência e formação acadêmica na ótica dos estudantes, uma perspectiva crítica das políticas de apoio estudantil
    (Universidade Federal de São Paulo, 2024-03-22) Santos, Vanilda Soares [UNIFESP]; Souza, Edvânia Ângela de [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/7361975407662731; http://lattes.cnpq.br/6364741632256911; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)
    Este estudo investiga as políticas de ações afirmativas na educação superior, com ênfase para a permanência estudantil de indígenas na Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Busca compreender a efetividade dos auxílios ofertados pelo Serviço de Apoio ao Estudante (SAE), órgão que gerencia o programa de permanência estudantil da Unicamp, na perspectiva dos estudantes indígenas, A pesquisa empírica contemplou estudantes indígenas, admitidos no primeiro vestibular indígena da UNICAMP em 2019, adotou uma abordagem qualitativa e exploratória, empregando métodos de análise bibliográfica, documental e de campo. Baseando-se em fundamentos histórico-dialéticos e análise de conteúdo, o estudo focalizou o perfil socioeconômico, cultural e demográfico dos estudantes indígenas, beneficiários dos auxílios de permanência estudantil matriculados em 2019. Também foram realizadas entrevistas em profundidade com oito estudantes indígenas, com vistas a compreender a sua percepção em relação ao programa de permanência estudantil oferecido pela UNICAMP. Os dados revelam que os estudantes enfrentam dificuldades materiais, sociais e acadêmicas. Espera-se que este estudo, possa subsidiar o aprimoramento e a adaptação das políticas vigentes, promovendo, assim, um ambiente acadêmico mais inclusivo e acessível aos estudantes indígenas na UNICAMP e quiçá em outras universidades.
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    Acesso aberto (Open Access)
    Serviço Social e o trabalho profissional com crianças e adolescentes na Rede de Cuidados da Pessoa com Deficiência (RCPD) do SUS: por uma perspectiva anticapacitista e de direitos humanos
    (Universidade Federal de São Paulo, 2024-04-24) Santos, Juliana Oliveira Marzola dos [UNIFESP]; Pini, Francisca Rodrigues de Oliveira [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/7613304101759247; http://lattes.cnpq.br/4308660565017560; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)
    O presente estudo buscou analisar o trabalho profissional da/o assistente social atuante em equipamentos que compõem a Rede de Cuidados da Pessoa com Deficiência no trabalho com crianças e adolescentes com deficiência no município de Santos/SP, no sentido de identificar a introdução de uma perspectiva anticapacitista, em consonância ao Modelo Social da Deficiência (Oliver, 1999) e de direitos humanos (Paula, 2022). Para tanto, a partir do método histórico-dialético, realizou-se uma pesquisa de campo qualitativa, com utilização da técnica de entrevistas semiestruturadas com três assistentes sociais. Foram utilizadas referências do campo do Serviço Social acerca do trabalho profissional, bem como dos estudos interdisciplinares sobre a deficiência e o capacitismo, dando atenção à literatura que aborda as questões relativas à intersecção entre gênero, classe, raça/etnia e deficiência. A perspectiva da pesquisa é baseada nos princípios promulgados no Estatuto da Criança e do Adolescente (1990), Código de Ética do Serviço Social (1993), e na Lei Brasileira de Inclusão (2015). Mas, além disso, baseia-se em uma práxis anticapacitista e de direitos humanos, que compreende a saúde de forma integral, a deficiência como diversidade humana, e as crianças e adolescentes como sujeitos de direitos. A pesquisa de campo apontou desafios para a formação profissional em Serviço Social no que tange aos Estudos da Deficiência para a compreensão do capacitismo enquanto opressão do sistema vigente. A devolutiva da pesquisa será feita através de envio da dissertação e realização de oficina abordando a temática com as/os profissionais entrevistados.
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    Acesso aberto (Open Access)
    Mulheres negras e o estado brasileiro: Políticas de desproteção, violações de direitos e invisibilidade
    (Universidade Federal de São Paulo, 2024-03-25) Teixeira, Diana do Carmo [UNIFESP]; Silva, Maria Liduina de Oliveira e [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/8772472007007461; http://lattes.cnpq.br/3662245378782386; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)
    Esta pesquisa tem como objetivo analisar, em linhas gerais, a dinâmica de atenção destinada as mulheres negras pelas chamadas políticas de proteção desenvolvidas pelo Estado brasileiro. Objetiva-se também apontar conhecimentos que possibilitem contribuir para a promoção de equidade e efetividade nas políticas de proteção voltadas às mulheres negras no Brasil. Para o alcance desses objetivos, este estudo foi embasado em leituras, informações e dados relacionados à política de proteção social, estatísticas, legislações sociais e estudos de autores sobre raça, gênero e violência. Neste sentido, a metodologia adotada envolverá pesquisa bibliográfica e documental. A pesquisa bibliográfica será focada em autores e doutrinas que abordam a relação entre raça e violência. Já a pesquisa documental analisará legislações nacionais, como a Constituição Federal, e as Leis: n° 11.340/06, nº 12.288/10, n° 14.723/2023, n° 12.711/2012, n° 11.096/2005 e a n°10.639/2003. Além disso, serão consideradas reportagens que retratam a situação das mulheres negras no Brasil, juntamente com a análise de dados estatísticos públicos obtidos por meio de plataformas específicas. Compreende que após a análise de todos esses dados, os resultados achados com a pesquisa demonstram que após abolição, verificou-se uma considerável demora jurídica voltada para equiparar os negros dos brancos, cujo lapso promoveu uma hierarquia social, com uma casta com acessos a direitos formada por pessoas brancas, em detrimento de uma população feminina negra carente políticas públicas de proteção Estatal. Por fim, apesar da existência, nos dias atuais, de diversas políticas públicas de caráter protetor no papel, nota-se uma lacuna na abordagem da aplicabilidade para o subgrupo mulheres negras, reflexo de criações de legislações voltadas genericamente para o grupo mulheres, sem análise de dados estatísticos, construção histórica, perfil do que mais morre, perfil financeiro.
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    Acesso aberto (Open Access)
    A dimensão pedagógica do trabalho de assistentes sociais: articulações com a educação popular e a decolonialidade
    (Universidade Federal de São Paulo, 2024-03-26) Andrade, Bianca Priuli de [UNIFESP]; Diniz, Tânia Maria Ramos de Godoi [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/0843643148488988; http://lattes.cnpq.br/0761974391314050; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)
    Esta dissertação buscou estudar a dimensão pedagógica do trabalho de assistentes sociais, entendendo que ela está presente desde o surgimento da profissão e transformou-se ao longo do tempo, alinhada aos diferentes projetos societários e profissionais. Inicialmente esteve atrelada aos interesses da classe dominante e, especialmente a partir do Movimento de Reconceituação do Serviço Social nos anos 1970, vinculou-se a uma perspectiva que dialoga com a teoria social crítica marxista. A educação popular freiriana é apontada como concepção metodológica para o trabalho pedagógico dos(as) assistentes sociais, uma vez que seus princípios estão em conformidade com o atual projeto ético-político da categoria e podem contribuir para o desenvolvimento do pensamento crítico, fortalecimento da cidadania e transformação social. Além disso, buscou-se também articular o serviço social e a educação popular freiriana com o pensamento decolonial. Esta dissertação tem como objetivos identificar a compreensão dos(as) assistentes sociais sobre a dimensão pedagógica do trabalho profissional, investigar a interlocução dessa dimensão com a educação popular freiriana e a articulação do serviço social e da educação popular com o pensamento decolonial, entendendo que essa concepção pode fortalecer a perspectiva crítica da categoria. Propõe-se um trabalho investigativo embasado pela perspectiva qualitativa a partir da realização da pesquisa participante, tendo como referencial teórico a metodologia histórico-dialética. A inserção em campo deu-se através da realização de um Círculo de Cultura que contou com a participação de 10 assistentes sociais trabalhadoras das políticas sociais do município de Sorocaba - São Paulo. Foi realizada a gravação de áudio do encontro como instrumento de coleta de dados. A intervenção foi gravada, transcrita e, posteriormente, seguiu-se de organização, leitura, identificação dos temas gerados e análise dos dados coletados. Em decorrência da vinculação e entrelaçamento que os temas geradores possuem entre si foram trabalhados com a seguinte articulação: atribuições do(a) assistente social e o processo de formação acadêmica; políticas públicas e precarização do trabalho; educação popular freiriana e dimensão pedagógica do serviço social. Concluiu-se que é possível articular o serviço social com as concepções metodológicas da educação popular de Paulo Freire. Ainda, o pensamento decolonial pode enriquecer a perspectiva crítica da profissão e do trabalho pedagógico realizado pelos(as) assistentes sociais. Diante dos desafios como a influência neoliberal e a regressão de políticas públicas, a dimensão pedagógica emerge como uma estratégia fundamental para enfrentamento da questão social e para o fortalecimento da categoria e do projeto ético-político do serviço social.
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    Acesso aberto (Open Access)
    A influência do Sindicalismo Revolucionário na institucionalização da Questão Social: rebatimentos na gênese do Serviço Social no Brasil
    (Universidade Federal de São Paulo, 2024-03-27) Ferrari, João Paulo Rocha [UNIFESP]; Nogueira, Claudia Mazzei [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/8369552901224819; http://lattes.cnpq.br/0201283198862033; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)
    Com esta dissertação de mestrado objetiva-se aprofundar o debate sobre a influência do movimento operário sob orientação e hegemonia do Sindicalismo Revolucionário, na institucionalização da Questão Social na Era Vargas e seus rebatimentos com a gênese do Serviço Social, enquanto profissão, no Brasil. Detalhada análise documental realizada nos jornais operários, A Voz do Trabalhador (1906; 1913; 1915); A Plebe; e A Lanterna, permitiu-nos constatar as formas de resistências; as críticas da aliança do Clero-Estado-Capital; e a capacidade organizativa dos/as trabalhadores/as entre as três primeiras décadas do século XX, com ênfase em 1935. Ressaltamos as contribuições dos anarquistas/operários Neno Vasco e Edgard Leuenroth, para os estudos sobre o Sindicalismo Revolucionário. Verificamos, na revista católica A Ordem, o papel de Alceu Amoroso Lima, principal intelectual do Estado Varguista da Ação Católica Brasileira/Centro Dom Vital, lecionando Sociologia para as primeiras assistentes sociais, em 1938, no Rio de Janeiro. Constatamos, nos textos de Alceu, no periódico de janeiro de 1935, que o Clero e o Fascismo deram as mãos, no caso o Integralismo, para intervir no Estado na Questão Social, e no movimento operário/sindical. Com o estudo, abrem-se possíveis caminhos para analisar o passado das protoformas da gênese do Serviço Social e iluminar, no presente do trabalho profissional em conjunto, a classe trabalhadora.