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Embargo
Cuidadores familiares e o cotidiano do cuidar: sentidos sobre afetos ambivalentes vivenciados em contexto de cuidados paliativos
(Universidade Federal de São Paulo, 2024-11-11) Alves, Alessandra Goes [UNIFESP]; Moreira, Maria Inês Badaró [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/1186084305231587; http://lattes.cnpq.br/1262917000306856; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)
Este artigo evidencia dados de uma pesquisa qualitativa que aborda cuidadores familiares de pessoas sob cuidados paliativos, com objetivo de compreender relatos de afetos ambivalentes vivenciados por eles neste processo de cuidar. As ambivalências descritas envolveram reorganização da rotina, atividades básicas de cuidado, compartilhamento de cuidados, tratamentos, medicações e recomendações médicas, luto antecipatório, autocuidado e percepções sobre a própria experiência. Ao mesmo tempo em que o processo de cuidar foi percebido pelos participantes como uma experiência dolorosa e exaustiva, nele também emergiram sentimentos relacionados a atitudes de amor, cuidado e proteção do familiar. Conclui-se que o processo de cuidar é complexo, permeado por um amplo leque de emoções que se mostraram ambivalentes em diferentes processos.
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Acesso aberto (Open Access)
Anais do X congresso acadêmico: Unifesp 30 anos: incluir, inovar e fortalecer
(Universidade Federal de São Paulo, 2024) Universidade Federal de São Paulo, [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/3982014468609862
A décima edição do Congresso Acadêmico Unifesp foi organizada de fevereiro a setembro de 2024 e aconteceu entre os dias 30 de setembro e 04 de outubro com o tema “Unifesp 30 anos: incluir, inovar e fortalecer”. Após três anos de um evento exclusivamente online - devido à pandemia do coronavírus no Brasil e no mundo - a Universidade Federal de São Paulo decide realizar parte das atividades do congresso acadêmico de forma presencial. Este congresso marca um momento ímpar na história da Unifesp, celebrando três décadas de compromisso com a educação de qualidade, a pesquisa inovadora e a extensão universitária transformadora. Ao longo desses anos, a Unifesp se consolidou como uma das principais universidades do Brasil, reconhecida por sua excelência acadêmica e por seu papel fundamental no desenvolvimento científico e social do país. Além disso, também comemoramos os 10 anos do Congresso Acadêmico. Há dez anos, a universidade ousou reunir em um espaço único a celebração de todas suas atividades de pesquisa e extensão. Desde então, se tornou o principal evento da universidade, fazendo parte do seu calendário acadêmico. Responsável por 57 cursos de graduação, 72 de pós-graduação e pela formação de mais de 3500 mil profissionais por ano, estudantes, técnicos(as) e docentes dos sete campi da Unifesp se organizam para mostrar suas pesquisas e ações do âmbito do ensino, pesquisa e extensão que ocorrem dentro e fora da universidade e que são feitas para (e com) a sociedade brasileira. O tema central do congresso deste ano, Unifesp 30 anos: incluir, inovar e fortalecer, reflete o compromisso da Unifesp com a construção de uma sociedade mais justa, inclusiva e sustentável. Através de palestras, mesas redondas, workshops e outras atividades, o congresso promove o debate sobre temas relevantes para o futuro da educação, da pesquisa e da sociedade brasileira.
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Acesso aberto (Open Access)
Efeitos comportamentais da ovariectomia em um modelo animal neurodesenvolvimental de esquizofrenia
(Universidade Federal de São Paulo, 2024-10-18) Souza, Jaqueline Castelani de [UNIFESP]; Abílio, Vanessa Costhek [UNIFESP]; Loss, Cassio Morais [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/5880914070732996; http://lattes.cnpq.br/2393173678667897; http://lattes.cnpq.br/8323772823826849
A esquizofrenia, um transtorno psiquiátrico do neurodesenvolvimento, tem um impacto significativo na vida dos pacientes e de seus familiares. Apesar da prevalência semelhante entre homens e mulheres, a condição apresenta características dimórficas em relação ao sexo, manifestando-se de maneira distinta em termos de idade de início, tipo e gravidade dos sintomas. Essas variações sugerem uma possível influência dos hormônios sexuais na fisiopatologia da esquizofrenia, com destaque para o estradiol. É digno de nota o aparecimento tardio e o agravamento dos sintomas em mulheres durante a peri- e pós-menopausa, um período marcado por uma queda acentuada nos níveis plasmáticos de estradiol. Diante desse cenário, o presente estudo teve como objetivo geral caracterizar o perfil comportamental de ratas adultas submetidas à ovariectomia e tratadas com um antagonista não-competitivo do receptor NMDA (MK-801) durante o período neonatal. No primeiro experimento, as fêmeas foram submetidas a tratamento diário com 0,5 mg/kg de MK-801 do DPN 05 ao DPN 12, a ovariectomia (OVX) no DPN 90 e, posteriormente, a uma série de comportamentos do DPN 120 ao DPN 140. Já no Experimento 2, as ratas receberam tratamento com 0,5 mg/kg/dia de MK-801 entre o DPN 07 e o DPN 20 e foram submetidas à cirurgia de OVX no DPN 90, passando pelas tarefas comportamentais em três momentos: entre o DPN 45-49, entre o DPN 85-89, e entre DPN 135-139. Os resultados comportamentais do Experimento 1 revelaram uma redução da atividade locomotora espontânea e induzida por psicoestimulante em animais tratados com MK-801 e OVX. Com relação ao comportamento social, foi observado alta preferência pela “zona social” em todos os grupos, especialmente nos animais OVX. O teste de PPI revelou um déficit de funcionamento do filtro sensório-motor especificamente em animais MK-801 + OVX. Por sua vez, o Experimento 2 revelou atraso da abertura vaginal de ratas tratadas com MK-801, além de aumento do perfil locomotor (DPN 136) e do número de rotações (DPN 45, 46, e 136) nos animais tratados com MK-801. Também foi observado déficit cognitivo no teste de alternação espontânea e elevada preferência social em todos os grupos do Experimento 2, mas sem qualquer prejuízo de PPI. Em resumo, os achados sugerem um possível efeito do estrógeno sobre os principais neurotransmissores associados à esquizofrenia. Essa conexão entre a regulação hormonal e os sintomas comportamentais destaca a importância da compreensão dos mecanismos neurobiológicos subjacentes à esquizofrenia, visando potenciais intervenções terapêuticas centradas nos hormônios sexuais.
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Acesso aberto (Open Access)
Residência Resistência: um projeto da Unifesp e do Sesc com coletivos culturais de Guarulhos
(Universidade Federal de São Paulo; Ctrl+v Publicações, 2024) Goldstein, Ilana Seltzer [UNIFESP]; Arantes, Pedro Fiori [UNIFESP]; Spricigo, Vinicius [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/6111344079768148
Residência Resistência é uma iniciativa do projeto de extensão universitária Mapa das Artes de Guarulhos, que articula coletivos culturais da cidade com a Universidade Federal de São Paulo. A Unifesp chegou a Guarulhos em 2006, quando instalou seu campus de humanidades no bairro dos Pimentas, atualmente com mais de 3 mil estudantes nos cursos de graduação e pós-graduação. Em 2023, quatro coletivos culturais da cidade foram selecionados para realizar residências artísticas em parceria com o curso de História da Arte, a Cátedra Kaapora de conhecimentos não hegemônicos da Unifesp e a unidade de Guarulhos do Sesc, aberta em 2019, logo antes da pandemia de covid-19. Residência Resistência é, assim, resultado de esforços conjuntos da Unifesp, Sesc e grupos locais para dar espaço, suporte e visibilidade a uma produção cultural coletiva e vibrante, diversa, social e politicamente engajada, mas ainda pouco conhecida pelo público em geral, pouco valorizada pelo poder público e pelo sistema das artes mais institucionalizado. Neste sentido, é uma residência artística ao mesmo tempo que uma resistência: à falta de fomento, infraestrutura, reconhecimento e atenção da crítica que sofrem as produções culturais da juventude periférica.
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Embargo
Diversidade de Rudgea Salisb. no Nordeste brasileiro e modelagem de distribuição das espécies da Mata Atlântica sob mudanças climáticas
(Universidade Federal de São Paulo, 2024-08-27) Rossatto, Isabella Capitanio [UNIFESP]; Bruniera, Carla Poleselli [UNIFESP]; Sturaro, Marcelo José [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/2776090230754156; http://lattes.cnpq.br/1299788687832600; http://lattes.cnpq.br/6861401856549067
Rubiaceae é reconhecida como a quarta maior família de angiospermas no mundo, e dentro dela, Rudgea destaca-se como um dos maiores gêneros lenhosos. Limitado ao Neotrópico, este gênero possui um centro de diversidade na Mata Atlântica, porém, encontra-se atualmente vulnerável devido às perturbações ambientais exacerbadas promovidas pelos humanos. Apesar de ser uma das regiões mais ricas em espécies de angiospermas no Brasil, o Nordeste enfrenta lacunas consideráveis no conhecimento de sua diversidade. Este trabalho visa ajudar a preencher essa lacuna, apresentando no primeiro capítulo um tratamento taxonômico das espécies de Rudgea encontradas no estado da Bahia, Brasil; no segundo capítulo, um levantamento das espécies deste gênero na região Nordeste do Brasil, acompanhado de comentários sobre sua distribuição; e no terceiro capítulo, um estudo da distribuição de oito espécies endêmicas da Mata Atlântica e como essa distribuição pode ser afetada pelas mudanças climáticas. Nossa pesquisa revelou a presença de 31 espécies de Rudgea na Bahia, incluindo cinco novas para a ciência. A maioria dessas espécies foi observada nas regiões de Mata Atlântica e de Cerrado, sendo as novas restritas a Mata Atlântica do sul da Bahia. Para a região Nordeste, encontramos 33 espécies, sendo uma espécie nova descrita para o estado do Sergipe. Através da modelagem de distribuição, vimos que as espécies irão sofrer com as consequências das mudanças climáticas futuras, diminuindo suas áreas de ocorrência principalmente no cenário mais pessimista com a maior taxa de emissão de carbono. Em conclusão, este trabalho proporciona um avanço no conhecimento da diversidade e distribuição das espécies de Rudgea do Nordeste do Brasil. Estes resultados ressaltam a necessidade de estratégias urgentes de conservação para proteger a diversidade de Rudgea, que é maior do que se tinha registrado anteriormente. Além disso, reforçam a necessidade de monitoramento das mudanças climáticas a fim de amenizar seus impactos sobre a flora.