PPG - Medicina (Obstetrícia)

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    Orientação nutricional através da mídia digital para controle glicêmico de mulheres com Diabetes Mellitus Gestacional
    (Universidade Federal de São Paulo, 2023-11-13) Valença, Marlene Carvalho Teixeira [UNIFESP]; Traina, Evelyn [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/7969829121564214; http://lattes.cnpq.br/6093614239154278
    Introdução: O diabetes mellitus gestacional (DMG) acomete cerca de 18% das gestações. O tratamento do DMG se baseia em dieta adequada, prática de atividades físicas e terapia farmacológica, quando necessária. A orientação e adesão à dieta são pontos fundamentais no manejo de doença e estratégias que otimizem esse cuidado podem ter papel fundamental na assistência à essa população. Objetivos: Comparar a efetividade da orientação nutricional ambulatorial complementada por mídia digital com a orientação nutricional ambulatorial em gestantes com DMG. Pacientes e métodos: ensaio clínico randomizado, cegado para paciente, realizado no ambulatório de diabetes e gravidez da Escola Paulista de Medicina/UNIFESP entre fevereiro de 2021 e janeiro de 2023. Incluídas gestantes com DMG randomizadas através de sorteio em dois grupos: grupo controle (GC): recebeu orientação e seguimento nutricional ambulatorial; grupo intervenção (GI): além das orientações ambulatoriais recebeu também lembretes por WhatsApp. Foram avaliados: controle glicêmico, necessidade de terapia farmacológica e consumo alimentar (calorias, carboidratos, lipídios, proteínas e fibras) através da realização de recordatório alimentar de 24h (R24h). As análises estatísticas foram calculadas no programa SPSS 22.0. Para as variáveis numéricas foi utilizado o teste de Mann-Whitney. Para as categóricas o teste exato de Fisher ou Qui-quadrado. O nível de significância adotado foi p≤0.05. Resultados: foram incluídas 86 mulheres, sendo 5 excluídas por não completarem o seguimento. Trinta e quatro foram randomizadas para o GC e 47 para o GI. Os grupos foram homogêneos quanto às características clínicas e sociodemográficas. As pacientes foram seguidas por um período de 4 a 8 semanas. A porcentagem de mulheres que atingiu controle glicêmico adequado foi maior no GI na terceira, quarta, quinta, sexta e sétima semanas de seguimento. Não houve diferença quanto à necessidade de tratamento medicamentoso. Foram realizados 188 R24 no GC e 290 no GI. Houve aumento no consumo de lipídios no GI ao longo do seguimento, com diferença estatisticamente significante em relação ao GC (p<0.001). Conclusões: não houve diferença na necessidade de insulina, mas o controle glicêmico foi melhor no GI em determinadas semanas. Houve aumento do consumo de lipídios em ambos os grupos, mais pronunciado no GI.
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    Relação entre a resposta inflamatória e a dieta em gestantes adultas e adolescentes
    (Universidade Federal de São Paulo, 2023-06-26) Moreto, Vanessa Migray [UNIFESP]; Daher, Silvia [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/5938358901097469
    Sabe-se que o padrão nutricional está relacionado com o desenvolvimento da gestação. De modo geral, as adolescentes apresentam maior número de complicações gestacionais. Objetivo: Avaliar o padrão alimentar de mulheres saudáveis adultas e adolescentes, grávidas ou não, e relacionar com o perfil clínico, laboratorial com os desfechos obstétricos. Casuística e Métodos: Foram selecionadas 40 participantes que atendiam os critérios de seleção estabelecidos, sendo 10 adultas não grávidas (ANG) e 10 grávidas (ADG); e 10 adolescentes não grávidas (ADONG) e 10 grávidas (ADOG). Foram coletados dados nutricionais (dois contatos), clínicos, coletadas amostras de sangue periférico para dosagem de citocinas, e no caso das gestantes houve uma nova abordagem pós-parto para coleta de informações sobre o desfecho obstétrico. Resultados: Não foram identificadas diferenças quanto as características de peso, IMC e hábitos entre os grupos avaliados tanto por idade como por gestação. As adolescentes relataram fazer menos exercício físico do que as adultas, além disso, embora não tenha sido significante notamos nas adolescentes uma tendência a apresentar níveis mais elevados de citocinas inflamatórias (TNF-α, IL-6). Em relação aos nutrientes observamos que as adolescentes gestantes consomem mais ômega 3 do que as demais participantes. Por outro lado, este subgrupo consome menos alimentos saudáveis (in natura). Entre adolescentes gestantes uma delas apresentou cefaleia e depressão pós-parto, e outra desenvolveu préeclâmpsia e o recém-nascido foi pequeno para a idade gestacional, esta última paciente produziu níveis mais elevados de TNF-α. Entre as adultas duas desenvolveram diabetes mellitus gestacional, mas não foi observada nenhuma relação com o padrão de citocina e alimentar. Conclusões: O padrão alimentar das participantes (adultas e adolescentes, gestantes ou não) foi muito similar. Não foi possível relacionar os diversos parâmetros XIV avaliados (nutricional, clínico, laboratorial e obstétrico) entre si. O monitoramento multidisciplinar parece contribuir para o sucesso gestacional.
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    Conhecimento e planejamento do uso de método contraceptivo após o parto
    (Universidade Federal de São Paulo, 2023-09-25) Maia, Elaine Meireles Castro [UNIFESP]; Guazzelli, Cristina Aparecida Falbo [UNIFESP]; Peixoto, Raquel Autran Coelho [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/2859195772390069; http://lattes.cnpq.br/4413607144407436; http://lattes.cnpq.br/1488393367506799
    Objetivos: Conhecer a escolha do método contraceptivo após o parto; verificar o conhecimento sobre métodos contraceptivos; identificar o motivo para a escolha; comparar a escolha do contraceptivo entre adolescentes e adultas; conhecer a incidência de uso do método de primeira opção após orientação; avaliar a taxa de continuidade de uso dos métodos de longa ação e avaliar a satisfação de uso da anticoncepção. Método: Estudo de coorte, prospectivo com mulheres após o parto atendidas em uma maternidade pública de ensino, de nível terciário, em Fortaleza-Ceará, entre novembro de 2019 a março de 2022. As mulheres foram acompanhadas em três momentos distintos, no pós-parto imediato (entrevista presencial), dois meses após o parto (contato por telefone ou aplicativo) e seis meses após o parto (também por telefone/aplicativo). Os dados foram coletados por meio da ferramenta REDCap e analisados usando o JAMOVI versão 2.3.28. Análises de regressão logística foram empregadas para estimar o odds ratio bruto e ajustado com intervalo de confiança de 95% e valor de P < 0,05 na análise multivariada considerada estatisticamente significativa. Tabelas de frequência e resumos descritivos foram utilizados para descrever as variáveis do estudo. Resultados: Participaram da primeira entrevista 402 mulheres e 294 delas completaram a pesquisa sendo, 166 (56,5%) adolescentes e 128 (43,5%) adultas. A maioria era, casada ou em união estável (75,8%), parda (74%), cristã (73%) e com renda familiar de até um salário mínimo (56%). Todas realizaram pré-natal e 48% delas não compareceu à consulta de revisão de parto. A gravidez não foi planejada para 72,4% delas e 92,5% (197) não faziam uso de nenhum método de prevenção. Entre os métodos, os mais conhecidos eram a pílula (99,3%) e o injetável hormonal (99,3%), mas a maioria das adolescentes não sabia utilizar. Após ação edicativa foi evidenciada uma maior tendência pela escolha por métodos de longa ação (p<0,001). Na análise de motivações para escolha do método contraceptivo especialmente entre as adultas, prevaleceu a justificativa de ser acessível, fácil e prático. Após 6 meses do parto, 169(57,5%) mulheres não estavam utilizando o método que haviam escolhido na primeira entrevista e a dificuldade de acesso aparece como a principal razão para o não uso. Na análise multivariada ajustada foi possível observar que fatores como faixa etária, raça, início precoce e escolha por métodos de curta ação, estiveram significativamente associados à maior adesão ao método desejado. O início precoce da anticoncepção no pós-parto foi fator fortemente associado (OR=6,35, p<0,001). Ao final da pesquisa, a maioria das entrevistadas (79%) estava satisfeita com o método em uso, independentemente de ser ou não o de primeira escolha. A taxa de continuidade de uso do implante foi de 100%, do DIU e do injetável trimestral 60%. A adesão ao método de primeira escolha foi fator fortemente associada à maior continuidade (OR=4,16). Conclusões: Puérperas buscavam por métodos acessíveis, fáceis, práticos e seguros. O pós-parto imediato consistiu em momento oportuno para aconselhamento e oferta desses contraceptivos contribuindo para o ganho de adesão especialmente entre os métodos de longa ação.
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    Propriedades psicométricas do questionário “Mackey Childbirth Satisfaction Rating Scale” na avaliação da satisfação das mulheres com o parto
    (Universidade Federal de São Paulo, 2023-08-28) Lopes, Fernanda {UNIFESP]; Nomura, Roseli Mieko Yamamoto [UNIFESP]; Nakamura, Mary Uchiyama [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/4320107502315102; http://lattes.cnpq.br/1256048327375313; http://lattes.cnpq.br/7579324029245452
    A satisfação com o parto é um conceito multidimensional e está relacionada com a qualidade da assistência obstétrica. Objetivos: avaliar as propriedades psicométricas da escala Mackey Childbirth Satisfaction Rating Scale (MCSRS) e avaliar a satisfação das mulheres com o parto. Métodos: Estudo transversal de validação de instrumento. Dados coletados de 411 puérperas de uma maternidade pública de baixo risco. Critérios de inclusão: idade materna entre 18 e 34 anos, idade gestacional maior que 36 semanas, feto único, vivo e saudável. A versão da escala MCSRS-Brasil contém 34 itens (Q1 a Q34) com seis subescalas que avaliam: satisfação própria, parceiro, bebê, enfermagem, médicos e satisfação geral e 4 itens (Q37 a Q40) que avaliam a experiência do parto. A escala MCSRS é questionário de autopreenchimento. A Análise Fatorial Confirmatória (AFC), confiabilidade (alfa de Cronbach e ômega de McDonald) e validação discriminante foram determinadas, pacote Lavaan do software R. Na análise da satisfação com o parto foram incluídas 372 mulheres que tiveram parto vaginal (itens Q1 a Q34). Testes U de Mann-Whitney, qui-quadrado ou Exato de Fisher e análise de regressão múltipla foram aplicados. Resultados: A AFC confirmou seis subescalas identificadas nos 34 itens (Q1 a Q34) da escala original e para os itens Q37 a Q40 confirmou- se uma única dimensão “Experiência Geral no Parto”. As cargas fatoriais dos itens foram acima de 0,70. A confiabilidade geral alfa de Cronbach de 0,96 (Q1 a Q34) e 0,90 (Q37 a Q40) e o ômega de McDonald de 0,97 (Q1 a Q34) e 0,89 (Q37 a Q40). Na análise da satisfação, a mediana do MCSRS foi significativamente maior nas mulheres que moram com o companheiro do que às que não moram (145,5 vs 133,0; p = 0,019), com acompanhante durante o parto do que naquelas sem (146,0 vs 136,5; p=0,047), e que amamentaram na primeira hora de vida comparadas com as que não o fizeram (146,0 vs 137,0; p=0,001). Regressão múltipla identificou morar com companheiro (coeficiente 6,205; p=0,043) e amamentar na primeira hora (coeficiente 7,856; p=0,005) variáveis independentes que determinaram o escore total da satisfação do MCSRS. Os maiores coeficientes de satisfação foram com a parteira e o médico. Conclusões: A escala MCSRS-Brasil é um instrumento confiável e válido. Residir com companheiro e iniciar precocemente a amamentação no pós- parto são fatores que aumentam a satisfação com o parto vaginal.
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    Aspectos bioquímicos e histológicos do efeito crônico do Bryophyllum tintura-mãe (Kalanchoe pinnata pers.) durante a prenhez de rata albina (Rattus norvegicus albinus, rodentia, mammalia)
    (Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), 2021) Hosomi, Jorge Kioshi [UNIFESP]; Nakamura, Mary Uchiyama [UNIFESP]; Universidade Federal de São Paulo
    Objective: To evaluate the effect of Bryophyllum pinnatum mother tincture (MT) on albino rats and their offspring throughout pregnancy from a biochemical and histological standpoint. Methods: Longitudinal, prospective, randomized controlled bioassay. This is the second stage of a trial that investigated 60 animals distributed across six equal groups: Controls C1 and C2, which received one and 25 times the vehicle dose (30% ethanol), B1 and B2 (1× and 25× doses of Bryophyllum MT), and B3 and B4 (which received 50× and 100× doses of Bryophyllum concentrate). At this stage, blood chemistry parameters of glucose, alanine transaminase (ALT), aspartate transaminase (AST), creatinine, and blood urea nitrogen were measured in dams, as well as histological aspects of dam liver, kidney, placenta, and uterine tissue and fetal liver, kidney, heart, and brain. Results: There were no maternal or fetal deaths. Group B2 exhibited lower glucose levels than groups C1, B3, and B4. There was no difference in AST across groups. Groups B3 and B4 exhibited higher ALT levels than groups C1 and B1. Group C1 exhibited lower urea nitrogen levels than groups B1 through B4, as well as lower creatinine levels than groups C2, B2, and B3. On morphological evaluation, fatty infiltration of the liver was observed in the alcoholic vehicle control groups (C1 and C2). Conclusions: Daily administration of Bryophyllum to pregnant albino rats compared to C1 control group showed to be safe at therapeutic doses (group B1); reduced glucose at dose B2; elevated ALT at doses B3 and B4; and increased urea at doses B1 to B4 and creatinine at B2 and B3, but never exceeding the normal reference range. It was not associated with histological changes in specimens of the maternal or fetal structures of interest and suggests acting on harmful effect of ethanol on liver of the dams.