PPG - Cirurgia Translacional

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    Acesso aberto (Open Access)
    Osteossíntese minimamente invasiva versus redução aberta e fixação interna no tratamento cirúrgico da fratura desviada da diáfise da clavícula: ensaio clínico pragmático, multicêntrico, randomizado
    (Universidade Federal de São Paulo, 2024-10-04) Mendes Junior, Adriano Fernando [UNIFESP]; Tamaoki, Marcel Jun Sugawara [UNIFESP]; Matsunaga, Fabio Teruo [UNIFESP]; Belloti, João Carlos [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/6528908852030714; http://lattes.cnpq.br/0981211406387862; http://lattes.cnpq.br/5982439031327655; http://lattes.cnpq.br/6850162822693835
    Introdução: O principal tratamento cirúrgico das fraturas desviadas da diáfise da clavícula (FDDCs) utiliza osteossíntese com placas. Existem comparações entre as técnicas cirúrgicas tradicional – redução aberta e fixação interna (RAFI) com placa e parafusos e osteossíntese minimamente invasiva (OMI) – que demonstram alguns benefícios desta, como menos hipoestesia das incisões. Não há registro de ensaios clínicos pragmáticos do tema. Objetivo: avaliar efetividade da OMI frente à RAFI em relação ao índice de complicações e reoperações (C&R). Método: ensaio clínico randomizado pragmático multicêntrico, de adultos com FDDC, submetidos à técnica OMI ou RAFI, ambas com placa reconstrução 3,5 mm não bloqueada. Desfecho primário de C&R por participante em um ano. Complicações: infecção, pseudartrose, refratura, falha implante, irritação na pele causada pelo implante, cicatriz hipertrófica, dor no ombro e hipoestesia. Reoperações: pseudartrose, falha do implante, desbridamento, infecção e retirada programada. Resultados: 190 participantes, média das idades de 35 anos (83,2% masculino), randomizados em OMI ou RAFI (95 cada). Em um ano, 154 participantes (OMI = 76; RAFI = 78) avaliados com C&R por participante da OMI menor que RAFI (0,67 ± 1,3 vs. 1,36 ± 1,6, p = 0,003); número total de complicações OMI menor que RAFI (31 x 88, p < 0,001), principalmente hipoestesia (1 x 43, p < 0,001), irritação da pele (1 x 8, p = 0,03) e dor no ombro (5 x 20, p < 0,001). Falha no implante foi maior na OMI (15 x 6, p = 0,03). Não houve diferença entre as técnicas em reoperações (OMI = 20; RAFI = 18, p = 0,72). Nos desfechos secundários não houve diferença entre as técnicas. Conclusão: A OMI foi superior à RAFI no tratamento de FDDC quanto ao índice C&R. A RAFI apresentou mais complicações relacionadas ao acesso cirúrgico e aspecto estético do procedimento, enquanto a OMI teve mais complicações radiográficas em relação ao implante.
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    Acesso aberto (Open Access)
    Correlação do sexo, idade e testes funcionais para retorno ao esporte na relesão do ligamento cruzado anterior: coorte prospectiva com mais de 10 anos de seguimento
    (Universidade Federal de São Paulo, 2024-08-12) Sallum, Andrea Forgas [UNIFESP]; Abdalla, Rene Jorge [UNIFESP]; Franciozi, Carlos Eduardo da Silveira [UNIFESP]; Carvalho, Rogério Teixeira de [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/7470898389071988; http://lattes.cnpq.br/1398198645878609; http://lattes.cnpq.br/1751628419386085; http://lattes.cnpq.br/6549571359720629
    Introdução: O Ligamento Cruzado Anterior (LCA) é um dos ligamentos mais importantes do joelho. A taxa de relesão ipsilateral do LCA é considerada alta pela literatura. Sabemos que a falha do enxerto é multifatorial portanto, não há uma razão específica ou única, sendo incluída a idade jovem, tipo de enxerto, diâmetro do enxerto e erros de técnica cirúrgica. Objetivo: Correlacionar o sexo, a idade e os resultados dos testes funcionais de retorno ao esporte aplicados entre o 5º e o 8º mês pós-operatório de LCA com a taxa de relesão de LCA e lesão de LCA contralateral a curto (até 5 anos), médio (entre 5 e 10 anos) e longo prazo (mais que 10 anos). Método: Foram analisados 1155 prontuários de pacientes submetidos a reconstrução do LCA, de ambos os gêneros. Sendo elegíveis 234 pacientes com reconstrução do LCA primária sem lesão associada, idade entre 18 e 50 anos, acompanhados no pós- cirúrgico por pelo menos 8 meses de pós-operatório e que assinaram o termo de consentimento livre e esclarecido. Foram coletadas 25 variáveis distintas dos prontuários ou por contato telefônico. Resultados: A idade do paciente no momento da lesão primária apresentou correlação com a taxa de relesão do LCA (p= 0,028) e encontramos que a taxa de relesão esta associada em pacientes que jogam futebol com o sexo masculino e apresentaram valgo dinâmico no momento da alta (p= 0,001 e p= 0,034). Foi encontrada diferença significativa no uso do enxerto de flexores com a fraqueza de flexores e o uso do tendão patelar com a fraqueza de quadríceps. Conclusão: A idade tem relação importante com a taxa de relesão do enxerto. E o futebol com o valgo dinâmico e o sexo masculino apresenta relação importante com a taxa de relesão do enxerto do LCA.
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    Acesso aberto (Open Access)
    Versão brasileira do Sexual Quality of Life – Female (SQoL-F): adaptação cultural e validação para uso em mulheres no puerpério
    (Universidade Federal de São Paulo, 2024-06-18) Barbosa, Dulciane Martins Vasconcelos [Unifesp]; Veiga, Daniela Francescato [Unifesp]; Nicodemo, Denise [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/5221369826598914; http://lattes.cnpq.br/1695706360514926; http://lattes.cnpq.br/7154368458415487
    INTRODUÇÃO: O período pós-parto pode comprometer o funcionamento sexual e impactar na qualidade de vida. Não foram encontrados, na literatura, trabalhos que explorem a qualidade de vida sexual de mulheres brasileiras no puerpério, através de um instrumento específico, válido e confiável. OBJETIVO: Traduzir para o português, adaptar culturalmente e validar o Sexual Quality of Life – Female (SQo-F) para uso em mulheres brasileiras no puerpério. MÉTODO: A tradução e adaptação transcultural do SQo-F para uso no Brasil seguiram diretrizes internacionais, contemplando tradução, síntese, retrotradução, revisão por grupo multidisciplinar, e pré-teste. Participaram do estudo 125 mulheres no puerpério remoto, com idade média de 27,9 anos, tendo sido selecionadas 30 para fase pré-teste e 95 para fase de validação. Dentre estas últimas, 25 foram incluídas na reprodutibilidade. A versão em português brasileiro do instrumento foi analisada quanto à sua dimensionalidade, confiabilidade (consistência interna e reprodutibilidade) e validade (face, conteúdo e construto). Para avaliação da validação convergente foram aplicados o SQoL-F e o Female Sexual Function Index (FSFI). RESULTADOS: O SQoL-F foi traduzido para o português brasileiro e a adaptado culturamente, e seus itens foram bem compreendidos. Obteve-se Alpha de Cronbach de 0,905 e correlação intraclasse de 0,974 (IC95%: 0,943 a 0,988; p<0,001). Verificou-se correlações significantes entre o escore do SQoL-F e escores FSFI total (r=0,572; p<0,001) e domínios desejo (r=0,502; p<0,001), excitação (r=0,576; p<0,001) e satisfação (r=0,637; p<0,001). CONCLUSÃO: O SQoL-F foi traduzido para o português do Brasil e adaptado culturalmente, sendo considerado válido e confiável para uso em mulheres brasileiras no puerpério.
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    Acesso aberto (Open Access)
    Estabilidade esquelética transversal utilizando arco transpalatal e aparelho ortodôntico fixo após expansão rápida da maxila assistida cirurgicamente (ERMAC)
    (Universidade Federal de São Paulo, 2022-10-05) Sato, Ylri Hirokatsu [UNIFESP]; Pereira, Max Domingues {UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/9679136417299816; http://lattes.cnpq.br/3694810464743177
    Introdução: A expansão rápida da maxila assistida cirurgicamente (ERMAC) é considerada um dos procedimentos cirúrgicos mais instáveis na escala da hierarquia de estabilidade das cirurgias craniofaciais. Ainda não há um consenso na literatura quanto a necessidade ou não da utilização de formas de contenção, como o arco transpalatal e o aparelho ortodôntico fixo, após o período de expansão, visando aumentar a estabilidade deste procedimento. Objetivo: Avaliar o efeito da contenção tipo arco transpalatal e do aparelho ortodôntico fixo na estabilidade esquelética de pacientes submetidos à ERMAC. Métodos: Foram avaliados 65 pacientes, utilizando seus modelos de gesso digitalizados, nos momentos, pré-expansão, com quatro e dez meses após a finalização da expansão. Os pacientes foram distribuídos em quatro grupos: grupo sem aparelho ortodôntico fixo e sem contenção (SASC); grupo sem aparelho ortodôntico fixo e com contenção (SACC); grupo com aparelho ortodôntico fixo e sem contenção (CASC); grupo com aparelho ortodôntico fixo e com contenção (CACC). As variáveis avaliadas foram a área, volume e altura do palato, distância intercolo molar e pré-molar. Resultados: A área, volume, distância intercolo pré-molar e intercolo molar apresentaram do pré-operatório para os quatro meses aumento em todos os grupos. Por outro lado, a altura do palato apresentou diminuição em todos os grupos. Entre o quarto e o décimo mês após a finalização da expansão, foi possível observar que nas variáveis tridimensionais, área e volume do palato, houve redução dos valores obtidos de forma semelhante entre os grupos. Quanto a altura do palato, não houve variação. A distância intercolo molar e pré-molar apresentou diferenças entre os grupos, sendo que os grupos que não utilizaram a contenção tipo arco transpalatal apresentaram reduções maiores dos que não a utilizaram. Conclusão: o arco transpalatal, o aparelho ortodôntico fixo ou a associação dos dois, não exercem efeito na estabilidade da área, volume e altura do palato. O arco transpalatal aumenta a estabilidade das distâncias intercolo pré-molar e molar. O arco transpalatal, o aparelho ortodôntico fixo ou a associação dos dois, não tem relevância clínica na estabilidade da ERMAC.
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    Acesso aberto (Open Access)
    A relação entre o desequilíbrio muscular e a translação anterior da tíbia após a reconstrução do ligamento cruzado anterior
    (Universidade Federal de São Paulo, 2022-11-08) Hajaar, Ursula Peyro Berger [UNIFESP]; Abdalla, Rene Jorge [UNIFESP]; Carvalho, Rogerio Teixeira de; Franciozi, Carlos Eduardo da Silveira; http://lattes.cnpq.br/1398198645878609; http://lattes.cnpq.br/7470898389071988; http://lattes.cnpq.br/1751628419386085; http://lattes.cnpq.br/2447994098738161
    “Introdução: Em razão da dificuldade na retomada da força muscular da coxa após a reconstrução do ligamento cruzado anterior próximo a alta do paciente e possíveis alterações no enxerto, resolveu-se investigar a possível correlação entre esses dois fatores. Objetivo: Avaliar a incidência de translação anterior da tíbia, medida com artrômetro KT-1000® aos 6 meses após a reconstrução do ligamento cruzado anterior e se esse fator pode estar relacionado ao desequilíbrio muscular, medido pelo isocinético com dinamômetro Biodex® deste mesmo período. Caso haja correlação entre eles, verificar se estão associados ao tipo do enxerto utilizado. Métodos: Foram avaliados 340 pacientes submetidos à reconstrução primária do ligamento cruzado anterior unilateral com autoenxerto do tendão patelar e semitendíneo-grácil. O teste de Mann-Whitney avaliou as variáveis: sexo, joelho operado/dominante e tipo de enxerto, enquanto a correlação de Spearman avaliou a relação entre a translação anterior da tíbia com o desequilíbrio muscular com as mesmas variáveis. Resultados: A translação anterior da tíbia se mostrou dentro dos parâmetros normativos sem diferença com relação ao sexo (p=0,248), joelho operado/dominante (p=0,169) e enxerto (p=0,669). No teste isocinético, as variáveis sexo e joelho operado/dominante demostrou déficit dos músculos flexores, com prevalência nas mulheres e, com relação ao membro operado/dominante era diferente (p<0,001). Houve diferença no déficit dos quadríceps e na razão agonista/antagonista do membro operado com predominância do tendão patelar (p<0,001) e déficit dos flexores com predominância do tendão do semitendíneo-grácil (p<0,001). Houve correlação entre a translação anterior da tíbia com déficit de força dos flexores (r=0,277 e p=0,027) e na razão agonista/antagonista (r=0,339 e p=0,009) nos pacientes do sexo feminino. Conclusão: O teste artrômetro KT-1000® demostrou estar dentro dos parâmetros normativos. Existe correlação entre a translação anterior da tíbia e o déficit de força dos flexores e na razão agonista/antagonista nas mulheres. Não houve diferença estatística com relação ao tipo de enxerto.