PPG - Distúrbios da Comunicação Humana (Fonoaudiologia)

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    Acesso aberto (Open Access)
    Avaliação clínica e instrumental da função mastigatória em indivíduos com fissura de lábio e/ou palato
    (Universidade Federal de São Paulo, 2024-12-16) Constantino, Esther [UNIFESP]; Bommarito, Silvana [UNIFESP]; Ferlin, Flávia [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/9580080241599017; http://lattes.cnpq.br/5606969949793059; http://lattes.cnpq.br/1175829870468990
    Introdução: As fissuras de lábio e/ou palato são anomalias craniofaciais que impactam nas funções orofaciais, como mastigação e fala, devido às alterações estruturais do sistema estomatognático. A mastigação, essencial para o processo digestório, pode ser prejudicada nesses indivíduos, afetando a sua qualidade de vida. Objetivo: Avaliar a função mastigatória de indivíduos com fissura de lábio e palato unilateral ou bilateral e fissura de palato completa operadas e comparar os dados da avaliação clínica com a instrumental. Além disso, objetivou-se comparar os dados obtidos da avaliação entre os tipos de fissura. Métodos: Estudo envolvendo 16 participantes: 08 no grupo experimental (com fissuras de lábio e/ou palato) e 08 no grupo controle (sem fissura). Foram realizadas anamneses, avaliações clínicas (mobilidade e tônus dos lábios, língua e bochechas e função da mastigação) e instrumentais (força máxima de mordida e pressão de lábios e língua). Os dados receberam tratamento estatístico para identificar diferenças significativas entre os grupos controle e experimental e entre os tipos de fissura. Resultados: O grupo experimental apresentou mobilidade reduzida de lábios e língua, bem como menor força de mordida e pressão de língua, comparado ao controle. O padrão mastigatório bilateral alternado prevaleceu em ambos os grupos, mas o tempo de mastigação foi maior no grupo controle (15,36 segundos) do que no experimental (12,60 segundos). Alterações como contração de músculos não esperados foram observadas em 100% dos participantes com fissura. Conclusão: A função da mastigação em indivíduos com fissura de lábio e palato uni ou bilateral e fissura de palato completa operadas e isoladas apresentou maior prejuízo comparada ao grupo controle quanto a função mastigatória, havendo correspondência direta com a avaliação instrumental, que apresentou menor força de mordida e menor pressão de lábios, dorso e ponta de língua.
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    Acesso aberto (Open Access)
    Tradução da escala Learning Desabilities Quality of Life (LD/QOL15) de qualidade de vida de crianças e adolescentes com transtornos de aprendizado com prejuízos da leitura para o português brasileiro
    (Universidade Federal de São Paulo, 2024-11-22) Lima, Kléber Bezerra [UNIFESP]; Avila, Clara Regina Brandão de [UNIFESP]; Macedo, Elizeu Coutinho; http://lattes.cnpq.br/0683719309513445; http://lattes.cnpq.br/4265004102490366; http://lattes.cnpq.br/0267343916193569
    Introdução: É notável a interseção entre os transtornos de aprendizagem e a dinâmica familiar. A família pode oferecer um ambiente seguro e de apoio emocional, que é essencial para o bem-estar emocional e psicológico do aprendiz com transtornos. O impacto emocional da família diante do desafio em auxiliar o portador de um distúrbio não completamente compreendido por ela é um fator importante. Embora se reconheça a importância do ambiente familiar no desenvolvimento cognitivo, ainda há uma lacuna na compreensão dos padrões parentais relacionados aos transtornos de aprendizagem. Objetivo: Traduzir e adaptar para o Português Brasileiro a escala Learning Disabilities/Quality of Life 15 (LD/QOL15) de qualidade de vida de crianças e adolescentes com transtornos de aprendizado com prejuízos da leitura. Método: Projeto submetido ao CEP/UNIFESP e aprovado sob o nº 1019/2022. O estudo seguiu o fluxo: Etapa I – elaboradas duas traduções iniciais do Inglês para o Português Brasileiro; Etapa II – Síntese realizada por uma terceira pessoa tradutora; Etapa III – Retrotradução realizada por indivíduo bilíngue, cuja língua materna é o Inglês americano; Etapa IV – Revisão do Comitê de Especialistas; Etapa V – Pré-teste que avaliou a usabilidade do LD/QOL15. Resultados: As traduções elaboradas foram sintetizadas resultando em uma única versão do questionário. No total, 13 questões passaram por alguma modificação com base nas sugestões dos especialistas. Essas modificações incluem mudanças na redação para melhorar a compreensão, ajustar o vocabulário ao contexto brasileiro ou garantir consistência na tradução. A aplicação no pré-teste ajudou a identificar e corrigir problemas antes de aplicar o questionário final ao público-alvo. Conclusão: A escala LD/QOL15 traduzida para o Português Brasileiro, mostrou-se adequada para avaliar a qualidade de vida de indivíduos com dificuldades de aprendizagem e o impacto desses transtornos no ambiente familiar.
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    Acesso aberto (Open Access)
    Associação entre Competência Narrativa, Teoria da Mente e Funções Executivas em crianças com Transtorno do Espectro Autista
    (Universidade Federal de São Paulo, 2024-10-24) Nascimbeni, Renata Cristina Dias [UNIFESP]; Perissinoto, Jacy [UNIFESP]; Tamanaha, Ana Carina [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/6059175548095769; http://lattes.cnpq.br/6591561982003926; http://lattes.cnpq.br/6769000901573601
    No Transtorno do Espectro do Autismo (TEA) são encontradas inabilidades heterogêneas na compreensão e na produção da narrativa, geralmente associadas à Teoria da Mente (ToM) e Funções Neuropsicológicas (FN). OBJETIVO: Investigar a influência das FN e da ToM na compreensão e na produção da narrativa oral em crianças com TEA comparadas à típicas. MÉTODOS: Participaram 35 crianças, de 7 a 10 anos e 11 meses, com diagnóstico de TEA (GTEA) comparados por idade e gênero a 35 crianças sem queixas no desenvolvimento (GT). Foram coletadas duas amostras de compreensão de narrativa oral e duas de elaboração de narrativa oral. Na atividade de compreensão, as crianças responderam a 8 perguntas após ouvirem cada texto. E na produção, elaboraram duas histórias apoiadas por sequencias de 4 e 5 imagens, analisadas a partir de crivo pré-definido. Estabeleceu-se variáveis com a proporção de elementos explícitos e implícitos para cada módulo. Para ToM, foram coletadas as Animações Frith-Happé e para FN aplicou-se Neupsilin-Inf. O vocabulário expressivo testado pelo TIN e o QI total medido pelo WISC-IV foram utilizados como covariáveis. Para as análises, descritivas e comparativas, entre GT e GTEA, das variáveis de compreensão e produção utilizou-se teste de qui-quadrado, t-student ou Mann-Whitney, e para as associações, o coeficiente de correlação de Spearman, posteriormente foram realizados modelos de regressões múltiplas com todos os participantes. RESULTADOS: Revelaram pior desempenho do GTEA em compreensão e produção da Narrativa, exceto para uma das histórias narradas. Controlando as covariáveis, QI e vocabulário expressivo, as associações entre compreensão de narrativas habilidades de ToM e FN, bem como de produção de narrativa e habilidades de ToM e FN, revelaram significâncias específicas para cada grupo, sendo mais frequentes e generalizadas no GTEA e as regressões, nem sempre positivas, confirmaram o papel determinante da ToM de mentalização para a compreensão e de percepções físicas para a produção. As FN de linguagem, controle inibitório e aritmética predisseram somente a produção da narrativa do GTEA, sendo que a última previu piores resultados. CONCLUSÕES: As hipóteses foram comprovadas quanto às características específicas da narrativa no TEA, revelando o papel preditor de ToM para compreensão de narrativa a partir de perguntas e a predição de ToM com percepções fisicas e de FN na produção de narrativa oral a partir de sequência de figuras.
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    Acesso aberto (Open Access)
    Sensibilidade e especificidade do questionário “Language Use Inventory para o português brasileiro” (LUI-PB) no transtorno do espectro autista
    (Universidade Federal de São Paulo, 2024-10-18) Salvato , Carolina de Campos [UNIFESP]; Perissinoto, Jacy [UNIFESP]; Tamanaha, Ana Carina [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/6059175548095769; http://lattes.cnpq.br/6591561982003926; http://lattes.cnpq.br/2465568273406624
    OBJETIVO: Analisar o questionário “Language Use Inventory” - LUI PB pelas respostas de pais de crianças com TEA em comparação às de crianças sem queixa de desenvolvimento e em possíveis associações com instrumento padronizado para diagnóstico desta condição clínica. MÉTODO: Trata-se de um estudo transversal prospectivo, comparativo de grupos, sendo Grupo Controle (GC) de 248 crianças típicas e Grupo TEA (GTEA) de 38 crianças com diagnóstico de Transtorno do Espectro Autista (TEA). Para caracterização da amostra de ambos os grupos, foram analisados dados de gênero, idade e escolaridade materna. Para explorar o LUI-PB, aplicou-se às famílias o próprio questionário, comparando os resultados entre os grupos GC e GTEA. Posteriormente, no GTEA, associou-se o LUI-PB e a avaliação clínica pelo instrumento PROTEA-R, sendo este o instrumento escolhido como referencial para tal grupo. RESULTADOS: Houve diferença estatística entre os grupos para o LUI-PB, quanto ao uso de palavras e frases (Parte 2, Parte 3 e Total), apresentando menor pontuação no desenvolvimento de aspectos pragmáticos no GTEA. Além disso, foi possível verificar que o LUI-PB apresentou validade discriminante, com sensibilidade e especificidade, entre o conjunto de crianças do grupo GC e do GTEA quanto ao uso de palavras e frases (Parte 2, Parte 3 e Total). O mesmo não ocorreu quanto ao uso de gestos (Parte 1). Na análise de respostas ao LUI PB do GTEA e habilidades medidas pelo PROTEA-R, identificou-se associação estatística entre o uso de palavras e frases e as áreas de comportamentos sociocomunicativos, qualidade da brincadeira e entre LUI-PB no uso de gestos e o PROTEA-R nos movimentos repetitivos e estereotipados. CONCLUSÃO: O questionário LUI-PB evidenciou validade discriminante, com sensibilidade e especificidade, na pontuação total e nas partes relativas ao uso funcional de palavras e frases, em crianças de 18 a 47 meses com TEA quando comparadas a um conjunto de crianças em desenvolvimento típico. Não mostrou tal validade quanto ao uso de gestos na população estudada. Além disso, o questionário LUI-PB associou-se às habilidades mensuradas pelo PROTEA-R quanto às subescalas de comportamentos sociocomunicativos, qualidade da brincadeira e movimentos repetitivos e estereotipados.
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    Acesso aberto (Open Access)
    Teste Stroop Auditivo-Visual para avaliação de sujeitos com zumbido
    (Universidade Federal de São Paulo, 2024-08-28) Barros, Anna Carolina Marques Perrella de [UNIFESP]; Branco-Barreiro, Fátima Cristina Alves [UNIFESP]; Gil, Daniela [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/6363626867862971; http://lattes.cnpq.br/5151016741471311; http://lattes.cnpq.br/8702146462189598
    Objetivo: O presente estudo teve como objetivo desenvolver um teste baseado no paradigma Stroop, utilizando-se estímulos auditivos e visuais, para investigar aspectos atencionais e de controle cognitivo em sujeitos com zumbido. Além disso, buscou-se correlacionar o resultado do teste proposto com o teste Stroop convencional, avaliar o efeito do desempenho no teste de rastreio cognitivo no instrumento proposto, avaliar o desempenho de sujeitos com e sem zumbido ao teste proposto, e avaliar o efeito das características espectrais do estímulo, e do uso de estímulo compatível com a percepção do zumbido definido à acufenometria, no desempenho do teste proposto. Métodos: O teste foi desenvolvido com estímulos sonoros do tipo white noise (WN), tom puro (TP) e narrow band (NB) apresentados alternada e aleatoriamente às orelhas direita e esquerda, com apresentação do símbolo visual alvo para validação da resposta congruente ou incongruentemente ao lado de apresentação do estímulo sonoro. Na etapa de validação, comparamos o tempo de execução e o número de erros ao teste proposto com o teste Stroop convencional e verificamos a influência da pontuação do Montreal Cognitive Assessment (MOCA) no desempenho dos participantes (n=45). Posteriormente, o teste proposto foi aplicado em sujeitos com e sem zumbido (n=70), aplicando-se no grupo com zumbido uma faixa adicional, com estímulo de características espectrais semelhantes à percepção do zumbido. O tempo de execução e o número de erros ao teste Stroop Auditivo-Visual foram comparados entre os grupos, bem como o desempenho no grupo com zumbido ao teste com a faixa adicional. Resultados: Foram desenvolvidas 34 faixas de treino e de avaliação para o teste Stroop Auditivo-Visual, utilizando-se diferentes estímulos sonoros. Houve concordância do teste proposto com o teste Stroop convencional nas variáveis tempo total de execução e número de erros. O teste proposto não sofreu influência da pontuação do MOCA. Os participantes com zumbido demandaram maior tempo para o treino e para a execução do teste Stroop Auditivo-Visual e cometeram mais erros. Não houve diferença com relação ao tempo de execução ao teste com faixa adicional utilizando-se estímulo compatível ao pitch do zumbido, porém os participantes com zumbido cometeram mais erros nesta faixa do teste. Conclusão: O teste Stroop Auditivo-Visual se mostrou uma ferramenta acessível e de fácil aplicação para avaliação do controle atencional e do controle inibitório em sujeitos com zumbido. Houve concordância à comparação com o teste Stroop Convencional. A pontuação do teste de rastreio cognitivo não interferiu nos resultados do teste proposto. Os sujeitos com zumbido foram mais lentos e cometeram mais erros ao teste proposto. Foi possível verificar uma maior efetividade do estímulo com características espectrais semelhantes à percepção do zumbido para a avaliação do controle executivo top-down de sujeitos com o sintoma.