PPG - Ciências do Movimento Humano e Reabilitação

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    Acesso aberto (Open Access)
    Eficácia e mecanismos de atividades condicionantes na melhora do desempenho físico
    (Universidade Federal de São Paulo, 2024-05-31) Vasconcelos, Gustavo César de [UNIFESP]; Pires, Flávio de Oliveira [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/1256465247257763; http://lattes.cnpq.br/4511607189631279; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)
    Objetivos: Esta tese é dividida em dois estudos, com objetivo de investigar à eficácia e mecanismos de atividades condicionantes na melhora do desempenho físico. O estudo um foi uma revisão sistemática com metanálise (RSMA) desenhada para quantificar o tamanho do efeito melhoria do desempenho pós-ativação (Post-activation performance enhancement; PAPE) no desempenho endurance, analisar a qualidade metodológica e o nível de evidência da literatura. O estudo dois verificou o nível de alteração na excitabilidade córtico-espinhal, potencialização pós ativação (PPA) e força de contração voluntária máxima (CVM) obtidas durante exercício de membro inferior, após contrações voluntárias condicionantes em membro superior e inferior. Métodos: A RSMA foi conduzida de acordo com as diretrizes da Cochrane, realizada a partir da busca em dez bases de dados sem restrição de idioma. O risco de viés foi analisado através da Rob2 e certeza da evidência pelo GRADE. Foi realizada uma metanálise de tamanhos de efeito por modelo de efeitos aleatórios. O estudo dois utilizou uma CVM de flexão de cotovelo e extensão de joelho (2 x 5 s) para potencializar o desempenho na CVM e no tempo limite (Tlim) da contração a 70% da CVM para tarefa de extensão de joelho, enquanto medidas da excitabilidade córtico-espinhal e muscular de membros inferiores foram obtidas. Resultados: A RSMA revelou um efeito PAPE muito pequeno no desempenho de endurance (Z = 2,49; SMD = 0,15), sem influência do intervalo entre a execução das rotinas de condicionamento e o exercício de endurance ou da duração do exercício de endurance. O estudo 2 mostrou que exercício condicionante localizado apresenta melhores resposta de desempenho para CVM (p = 0,01), com efeitos nulos para tarefa de carga sustentada (p = 0,98), nenhuma alteração nas respostas neural quando comparado ao grupo remoto e controle. Conclusão: Concluímos que estratégias com exercícios de condicionamento são ineficazes para melhorar o desempenho de endurance, uma vez que o mecanismo clássico da PPA não tem efeito sobre tipo de exercício. Os resultados reforçam a eficácia de um exercício condicionante localizado na melhora do desempenho de força muscular.
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    Acesso aberto (Open Access)
    Antropometria, desempenho físico e esportivo de atletas jovens com deficiência física
    (Universidade Federal de São Paulo, 2024-03-25) Lima-Trigo, Elke [UNIFESP]; Winckler, Ciro [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/2067947156482139; http://lattes.cnpq.br/3158433869719924; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)
    A caracterização do perfil antropométrico e desempenho físico de atletas jovens com deficiência física é crucial para o acompanhamento do crescimento e para o desenvolvimento esportivo adequado. No entanto, há uma lacuna significativa de informações nesse campo, incluindo o estudo do desempenho esportivo e classificação de atletas jovens nas modalidades paralímpicas. Assim esta tese foi organizada em três artigos com os seguintes objetivos: identificar valores antropométricos de jovens com deficiência física; elaborar equações preditoras do desempenho físico com base no perfil antropométrico de atletas jovens com deficiência física; analisar o desempenho esportivo na Paranatação entre classes, e elaborar equações preditoras de desempenho a partir de medidas antropométricas e desempenho físico. A amostra foi composta por participantes das Paralimpíadas Escolares dos anos de 2018, 2019 e 2021, foram 674 atletas com idade de 12 a 18 anos. As medidas antropométricas realizadas foram: massa corporal; estatura; índice de massa corporal (IMC); envergadura, estatura tronco-cefálica (ETC); e tamanho da mão (TM). O desempenho físico foi avaliado nos testes de força de preensão manual (FPM), arremesso de medicinebol (AM), salto squat (SJ) e salto com contra movimento (CMJ), e velocidade de deslocamento com a corrida de 30 m ambulante (30m) e usuário de cadeira de rodas (30mCR). E a avaliação de desempenho esportivo na Paranatação foi feita a partir do tempo na prova de 50m nado livre, foram 250 tempos. Os dados antropométricos de massa, estatura e IMC foram apresentados no artigo 1 em gráficos percentílicos (3, 15, 50, 85, 97). A massa corporal e estatura apresentaram aumento do P50 da variável com o avanço da idade, a variabilidade foi maior nos percentis extremos, reflexo das diferentes etiologias da deficiência física. O IMC e envergadura não obtiveram alteração significativa com a idade. Após a análise de regressão múltipla, no artigo 2, a equação com melhor valor preditivo do desempenho físico com base na idade, sexo e antropometria, foi para FPM (r2=0,539, p<0,001). Descritivamente, as variáveis de força e potência muscular foram maiores para o sexo masculino, e aumentam com a faixa etária. Tais variáveis podem ser estimadas a partir das medidas antropométricas, o mesmo não ocorre para velocidade de deslocamento, sua avaliação deve considerar outras variáveis. Para o estudo 3 da Paranatação o sexo masculino obteve melhor tempo de prova que o feminino, 53,9s (+27,0s) e 60,6s (+29,6s) respectivamente, mas não houve diferença conforme a faixa etária. A análise de covariância não indicou diferença de desempenho da classe S6 até a S10, quando considerado os 3 melhores tempos de cada classe. Este grupo foi o que apresentou melhores equações para predição do desempenho, com base no sexo, classe, massa corporal, estatura e AM (r2=0,97), e a outra com sexo, classe, estatura e SJ (r2=0,981). Valores de referência para o crescimento físico são necessários para o adequado acompanhamento de jovens com deficiência física. Sendo possível utilizar dados antropométricos para predizer e avaliar o desempenho físico de força e potência muscular. Na Paranatação as medidas antropométricas e físicas podem auxiliar na avaliação do desempenho, mas deve-se observar as características do atleta decorrente da deficiência para escolha dos testes e equações preditoras. Assim como reavaliar o processo de classificação esportiva para garantir a diferença entre classes, e equidade intraclasse para atletas jovens. Espera-se com os dados apresentados contribuir para a avaliação do crescimento, desempenho físico e esportivo de atletas jovens com deficiência física, além de incentivar à iniciação esportiva e desenvolvimento do talento esportivo.
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    Acesso aberto (Open Access)
    Fotobiomodulação e correntes diadinâmicas de Bernard no tratamento da tendinopatia lateral do cotovelo: ensaio clínico, controlado, randomizado e cego
    (Universidade Federal de São Paulo, 2023-12-12) Guerra, Ricardo Luís Salvaterra [UNIFESP]; Pinfildi, Carlos Eduardo [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/6370481853776867; http://lattes.cnpq.br/6752513688776566; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)
    Introdução: A tendinopatia lateral do cotovelo (TLC) tem como principal causa os esforços repetitivos dos movimentos de extensão do punho e preensão palmar, sendo uma afecção com base degenerativa, com ruptura e desorganização das fibras de colágeno do tendão, déficit vascular e ausência de células e inflamatórias. Várias técnicas fisioterapêuticas têm sido recomendadas para o tratamento não cirúrgico da TLC, como a realização de exercícios terapêuticos, agentes eletrofísicos para regeneração tecidual e analgesia, bandagens, órteses e manobras de terapia manual. O objetivo deste trabalho foi avaliar os efeitos da Fotobiomodulação e das correntes diadinâmicas de Bernard na reabilitação de pacientes com TLC. Métodos: 69 voluntários portadores de TLC foram divididos aleatoriamente em 3 grupos: GE que recebeu apenas um protocolo de exercícios, GFBM que recebeu o protocolo de exercícios mais aplicação de fotobiomodulação e GCDB que recebeu o protocolo de exercícios mais aplicação de correntes diadinâmicas de Bernard. Foram avaliados a dor por escala numérica, a força de preensão manual, limiar de dor por pressão sobre o epicôndilo lateral, e o questionário PRTEE. Resultados: Todos os voluntários da pesquisa apresentaram melhora significativa da dor e da função após 8 semanas de tratamento, mas não houve diferença significante entre os grupos. Conclusão: O tratamento fisioterapêutico, baseado em um protocolo de exercícios de alongamento muscular de membros superiores e fortalecimento muscular de flexores e extensores do carpo e, da musculatura de preensão manual, reduziu a dor e melhorou a função significantemente dos portadores de TLC. O uso da fotobiomodulação, ou das correntes diadinâmicas de Bernard não gerou nenhum benefício adicional ao tratamento.
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    Acesso aberto (Open Access)
    Aptidão física de hemodialíticos crônicos: um estudo transversal
    (Universidade Federal de São Paulo, 2023-10-23) Baptista, Ana Carolina Pereira [UNIFESP]; Botero, João Paulo [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/5429159170761764; https://lattes.cnpq.br/3803654400417236; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)
    Introdução: A baixa aptidão física (AF) tem sido associada a piores desfechos de saúde que podem levar a um aumento de hospitalizações, morbidade e mortalidade em hemodialíticos crônicos. Objetivo: Comparar a AF autorreferida entre hemodiálíticos crônicos e indivíduos sem doença renal crônica (DRC). Métodos: Neste estudo transversal, hemodialíticos crônicos (n=674) e indivíduos sem DRC (controle, n=518) autorreferiram a AF respondendo à "The International Fitness Scale" (IFIS). As análises foram ajustadas para sexo, idade, cor da pele, escolaridade, diabetes, tabagismo, atividade física, comportamento sedentário e índice de massa corporal. Resultados: Hemodialíticos crônicos são mais propensos a autorrelatar baixa AF geral (OR=2,03; IC 95%: 1,35 a 3,05; p=0,001), aptidão cardiorrespiratória (OR=3,18; IC 95%: 2,27 a 4,46; p<0,001), força (OR=2,51; IC 95 %: 1,71 a 3,68; p<0,001) e agilidade (OR=1,83; IC 95%: 1,26 a 2,64; p=0,001) do que indivíduos sem DRC. Conclusão: Hemodialíticos crônicos apresentaram uma menor percepção de AF do que indivíduos sem DRC. Nesse cenário, considerando a alta prevalência de baixa AF nesses indivíduos e as consequências relacionadas a isso, estratégias para melhorá-la, como iniciativas relacionadas à prática de exercícios físicos com essa população, inclusive estrategicamente durante a hemodiálise, podem ser interessantes.
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    Acesso aberto (Open Access)
    A suplementação de lactato é capaz de melhorar o desempenho de endurance em sujeitos em estado de fadiga mental?
    (Universidade Federal de São Paulo, 2023-09-27) Valim, Fernanda da Silva [UNIFESP]; Azevedo, Paulo Henrique Silva Marques de [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/6559911217770194; http://lattes.cnpq.br/8312004397505498; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)
    Objetivo: verificar se a suplementação com lactato de cálcio é capaz de atenuar a queda do desempenho de endurance em sujeitos em estado de fadiga mental. Métodos: o estudo foi conduzido no modelo duplo-cego e controlado por placebo. Foram recrutados 10 corredores de ambos os sexos (6 mulheres e 4 homens) com idade entre 18 e 40 anos, com prática mínima em corrida de 1 ano e frequência de pelo menos 3 treinos na semana. Foram realizados cinco encontros com intervalo de 5 e 7 dias entre eles. O primeiro encontro teve como objetivo a caracterização dos indivíduos e a familiarização deles com os procedimentos da pesquisa. O segundo encontro, chamado de situação controle, foi um encontro no qual foi solicitado que os participantes corressem 5 km na esteira em seu melhor tempo. Já a situação fadiga mental (FM) foi caracterizada pela realização do teste de Stroop (teste mentalmente fatigante) antes dos 5 km de corrida. Nas duas últimas visitas, de número 4 e 5, os participantes receberam placebo ou 150 mg de lactato de cálcio/kg de peso corporal antes do teste de Stroop e então realizaram o time trial de 5 km. Foram analisados o tempo de corrida, a frequência cardíaca, a percepção subjetiva de esforço. Além disso, analisamos o nível de cansaço mental (através da Escala Visual Analógica) e o desempenho no teste de Stroop. Resultados: por meio do teste de Stroop, observou se que a fadiga mental foi induzida. As condições de suplementação (lactato e placebo) melhoraram o desempenho comparado à condição FM. A condição FM foi similar ao controle. A frequência cardíaca e a percepção subjetiva de esforço foram moduladas apenas pelo momento (quilômetro percorrido). Conclusão: a suplementação de lactato não foi eficaz para melhorar o desempenho de endurance em sujeitos em estado de fadiga mental.