Fisioterapia
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- ItemEmbargoResposta de diferentes músculos de um modelo experimental para distrofia muscular de Duchenne após exacerbação da doença pelo exercício físico(Universidade Federal de São Paulo, 2024-11-18) Costa, Pietra Mascarenhas Souza [UNIFESP]; De Oliveira, Flavia [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/3387760393535776; http://lattes.cnpq.br/4352024478331464; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)Introdução: A distrofia muscular de Duchenne (DMD) é uma doença ainda sem cura, caracterizada por necrose muscular progressiva. Sabe-se que no músculo distrófico, as fibras musculares do tipo I (de contração lenta) são mais resistentes à necrose e, em contraponto, as fibras tipo II (de contração rápida) são mais vulneráveis ao dano muscular induzido pelo exercício. O m. tibial anterior possui predominantemente fibras do tipo rápidas, enquanto o m. sóleo possui predominância de fibras do tipo lentas. Objetivo: Investigar os achados morfométricos e histopatológicos de músculos com diferentes composições de predominância de tipos de fibras musculares (tibial anterior e sóleo) em camundongos mdx submetidos à exacerbação da doença por protocolo de exercício físico em esteira. Material e métodos: Camundongos C57BL10-DMD/mdx com 8 meses de vida foram distribuídos em dois grupos: Mdx sedentário (Mdx-S) e Mdx+exercício (Mdx-T), sendo que para o m. tibial anterior, acrescentou-se TA à sigla (Mdx-S-TA e Mdx-T-TA) e, para o sóleo, acrescentou-se S a sigla (Mdx-S-S e Mdx-T-S). Somente o grupo Mdx-T foi submetido ao protocolo de exercício por 8 semanas. Os mm. tibial anterior e sóleo foram avaliados quanto à análise morfométrica (densidade e área das fibras musculares) e histopatológica qualitativa e semiquantitativa (área de degeneração-inflamação, regeneração e infiltrado inflamatório). Os dados foram comparados por meio do teste t de Student para análise da variável exercício em cada músculo, e foi adotado para ambos os músculos (em mdx-T e Mdx-S) n=8 na análise morfométrica e n=6 na análise histopatológica. Resultados: A análise morfométrica da média da densidade celular do m. tibial anterior entre grupo Mdx-S-TA e Mdx-T-TA, assim como do m. sóleo entre Mdx-S-S e Mdx-T-S, não apresentou diferença na comparação. A análise morfométrica da área das fibras do m. tibial anterior mostrou que entre grupo Mdx-S-TA e Mdx-T-TA, assim como a análise da área das fibras do m. sóleo entre Mdx-S-S e Mdx-T-S, não houve diferença na área das fibras entre os grupos. Na frequência de distribuição das diferentes áreas encontradas e na análise histopatológica qualitativa, observou-se que há heterogeneidade na área das fibras de ambos os músculos, e maior heterogeneidade em TA (em Mdx-S e Mdx-T). Com relação a análise histopatológica semiquantitativa (em %), não houve diferença na comparação da média da área de degeneração no m. tibial anterior e m. sóleo entre grupo Mdx-S e Mdx-T. Na comparação das médias da área de inflamação no m. tibial anterior entre grupo Mdx-S-TA e Mdx-T-TA não houve diferença entre os grupos comparados. Já no m.sóleo, Mdx-T-S apresentou menor porcentagem de inflamação que o grupo Mdx-S-S. Na comparação da média da área de regeneração, Mdx-T-TA apresentou maior regeneração que o grupo Mdx-S-TA. No m. sóleo, entre grupo Mdx-S-S e Mdx-T-S, não houve diferença entre os grupos comparados para área de regeneração. Conclusão: Os músculos investigados não apresentaram alterações morfométricas quando submetidos ao exercício, a fim de exacerbar a doença. O m. tibial anterior apresenta maior acometimento na resposta de cada músculo ao exercício. Ademais, o exercício intenso diminuiu a inflamação, causando efeito positivo no m.sóleo. Assim, esse estudo traz informações relevantes sobre as interferências das diferentes predominâncias de fibras (tipo I e II) em estágios avançados da doença e que podem ser utilizadas para tratamentos futuros.
- ItemEmbargoEficácia da enzimas Lipolíticas Fosfatidilcolina e Ácido Deóxicólico na redução de gordura localizada corporal: uma revisão integrativa(Universidade Federal de São Paulo, 2024-09-06) Messias, Taluana Aparecida Nascimento [UNIFESP]; Aveiro, Mariana Chaves [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/8912160623559438; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)A supervalorização do corpo nos dias atuais, faz com que as mulheres busquem métodos e alternativas para reduzir a gordura localizada e para melhorar o contorno corporal. A aplicação de injetáveis com substâncias lipolíticas, denominada intradermoterapia vem crescendo, devido a sua facilidade e baixo custo para o tratamento de gordura localizada. Pistor, um médico francês, criou a técnica de intradermoterapia, que consiste na em injeções com fármacos lipolíticos altamente diluídos (Fosfatidilcolina e Ácido Deoxicólico), introduzidas no tecido subcutâneo para o tratamento de gordura localizada. Na intradermoterapia, os agentes lipolíticos induzem a lipólise, reduzindo medidas. Objetivos: Este trabalho teve como objetivo sintetizar as evidências sobre a eficácia das enzimas lipolíticas fosfatidilcolina e ácido deoxicólico na redução de gordura localizada corporal de mulheres adultas. Métodos: Foi realizada uma revisão integrativa da literatura de artigos nos idiomas Português, inglês e espanhol sobre a efetividade dos agentes lipolíticos: fosfatidilcolina e ácido deoxicólico. As buscas foram realizadas nas bases de dados PUBMED E Lilacs/Biblioteca Virtual em Saúde. Resultado: Foram encontrados 49 artigos, 35 não se encaixavam nos critérios de inclusão, 3 artigos duplicados na base de pesquisas, 2 artigos não estavam disponíveis em textos completos, sendo selecionados 9 artigos. Conclusão: A intradermoterapia tem um efeito satisfatório na redução de medidas, com os agentes lipolíticos fosfatidilcolina e ácido deoxicólico, entretanto temos uma escassez de estudos sobre o assunto.
- ItemAcesso aberto (Open Access)Efeitos da fisioterapia na recuperação de lesões músculo esqueléticas em atletas de esportes adaptados: uma revisão de literatura(Universidade Federal de São Paulo, 2024-07-04) Santos, Jéssica Whitney Soares [UNIFESP]; Winckler, Ciro [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/2067947156482139; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)Este estudo trata dos efeitos da fisioterapia na recuperação de lesões músculo esqueléticas em atletas de esportes adaptados. A fisioterapia desempenha um papel crucial na recuperação de lesões músculo esqueléticas em atletas de esportes adaptados, contribuindo significativamente para a melhoria da função física e qualidade de vida desses indivíduos. Esportes adaptados englobam modalidades competitivas destinadas a atletas com deficiências físicas, sensoriais ou intelectuais, apresentando desafios específicos no que diz respeito à reabilitação após lesões. Assim, por meio de uma metodologia de revisão da literatura, mostraram-se os desafios enfrentados pelos fisioterapeutas ao lidar com lesões músculo esqueléticas em contextos de esportes adaptados destacou a necessidade de estratégias personalizadas e inovadoras.
- ItemAcesso aberto (Open Access)O papel da fisioterapia no trabalho de parto e parto: uma revisão integrativa da literatura(Universidade Federal de São Paulo, 2024-07-05) Roveri, Sophia Rolli [UNIFESP]; Aveiro, Mariana Chaves [UNIFESP]; Pereira, Thalita Rodrigues Christovam [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/0503303959598843; http://lattes.cnpq.br/8912160623559438; http://lattes.cnpq.br/8358371427650940; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)Introdução: O processo de parturição é um momento singular marcado por intensas transformações físicas e emocionais. Neste contexto, a atuação da fisioterapia pode proporcionar técnicas para alívio de dor e ansiedade, bem como promover o bem-estar e um ambiente acolhedor, assim reduzindo os agentes estressores externos. Objetivos: O objetivo deste foi identificar o efeito das intervenções fisioterapêuticas para alívio da dor no processo de parturição. Métodos: Este estudo é uma revisão integrativa da literatura. Foi realizada uma busca eletrônica nas bases de dados Medical Literature Analysis and Retrievel System Online (MEDLINE/PubMed), Biblioteca Virtual em Saúde (BVS) e Scopus, nos idiomas português, inglês e espanhol no período de março de 2013 até março de 2023. Foram incluídos estudos que apresentassem intervenções não farmacológicas para o alívio de dor e/ou alguma intervenção fisioterapêutica e excluídos àqueles que apresentaram intervenções farmacológicas para alívio da dor, intervenções no pós-parto e mulheres que passaram por cesárea. Resultados: Foram incluídos 3 estudos que usaram métodos não farmacológicos para alívio da dor durante o trabalho de parto sendo eles ensaios clínicos randomizados. A qualidade metodológica variou de 6 a 9 na escala PEDro, sendo considerada de razoável à excelente. As intervenções fisioterapêuticas apresentaram grande relevância no auxílio do trabalho de parto e parto em aspectos de alívio da dor, redução da ansiedade, facilitação e aceleração do tempo do processo de parturição. Os estudos trouxeram resultados baseados no uso de métodos não farmacológicos como a massagem, as posturas verticais e deambulação, a termoterapia, o banho de chuveiro e a bola suíça. Conclusão: O fisioterapeuta na assistência ao parto é capaz de humanizar o evento através da conscientização corporal, amparo emocional à parturiente, estimular o empoderamento da mulher, favorecendo a sua participação ativa no processo de parturição e proporcionar intervenções que facilitem o uso do próprio corpo da parturiente à favor da fisiologia na fase de descida do feto e na fase da expulsão.
- ItemAcesso aberto (Open Access)Avaliação das respostas fisiológicas e da aplicabilidade do Incremental Shuttle Walk Test em pacientes com a Síndrome Pós-Covid tardia(Universidade Federal de São Paulo, 2024-07-04) Santos, Isabelle Xavier dos [UNIFESP]; Vidotto, Milena Carlos [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/0334734747375995; http://lattes.cnpq.br/6600347025472648; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)Introdução: A Síndrome Pós-COVID caracterizada por uma variedade de sintomas persistentes após a infecção aguda pelo coronavírus, representa um desafio significativo para a saúde pública. Muitos pacientes relatam fadiga, dispneia e diminuição da capacidade funcional, afetando sua qualidade de vida. O Incremental Shuttle Walk Test (ISWT) é um teste de caminhada amplamente utilizado na avaliação de pacientes com doenças cardíacas ou pulmonares, capaz de proporcionar um estresse cardiorrespiratório padronizado para todos os indivíduos, possibilitando a detecção de sinais importantes que afetam a tolerância ao exercício físico. Objetivo: Investigamos as respostas fisiológicas e a aplicabilidade do Incremental Shuttle Walk Test (ISWT) em pacientes que apresentaram a Síndrome Pós-COVID. Método: Trata-se de um estudo transversal envolvendo pacientes recrutados em um ambulatório especializado, com idade superior a 18 anos, de ambos os sexos, que apresentaram diagnóstico da Síndrome Pós-COVID. Durante a avaliação inicial, foram coletadas informações sobre dados antropométricos, comorbidades e histórico da COVID-19. Após isso, os participantes foram submetidos ao ISWT. Foram registradas antes e após o teste as variáveis fisiológicas, como frequência cardíaca (FC), pressão arterial (PA), saturação de oxigênio e a percepção subjetiva de esforço em relação à dispneia e fadiga muscular, utilizando a Escala de Borg. Resultados: Dezesseis indivíduos foram avaliados. A média de idade dos pacientes foi de 61,4 anos, com 75% do grupo sendo homens (n=12). A maioria dos participantes relatou ser praticante de atividade física (81,2%). A distância média percorrida no Incremental Shuttle Walk Test (ISWTD) foi de 54% do previsto, enquanto a FC máxima alcançada foi em média 71,2% da FC prevista. Não houve interrupção voluntária do teste por parte dos participantes; todos os testes foram finalizados com base no critério de resposta à carga cardiorrespiratória imposta pelos padrões dos ritmos sonoros utilizados. Conclusão: O Incremental Shuttle Walk Test mostrou-se uma ferramenta promissora para a avaliação da capacidade funcional em pacientes com Síndrome Pós-COVID. Seus resultados podem auxiliar na estratificação de risco, no planejamento de intervenções e no monitoramento da progressão da doença nessa população. Futuras pesquisas são necessárias para validar esses achados e explorar ainda mais o papel do ISWT na gestão da Síndrome Pós-COVID.