EPM - TCC Especialização
URI Permanente para esta coleção
Navegar
Submissões Recentes
- ItemAcesso aberto (Open Access)Perfil pragmático de crianças e adolescentes autistas usuários do sistema de pranchas dinâmicas de organização pragmática (PODD)(Universidade Federal de São Paulo, 2024-09-09) Zanata, Isadora [UNIFESP]; Tamanaha, Ana Carina [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/6059175548095769; http://lattes.cnpq.br/9062781221609441O Transtorno do Espectro do Autismo (TEA) pode ser definido como um distúrbio do neurodesenvolvimento caracterizado por alterações e prejuízos na comunicação e interação social, bem como padrões restritos e repetitivos de comportamento, interesses e atividades. A Comunicação Aumentativa e Alternativa é uma área de pesquisa, prática clínica e educacional cujo uso se destina a compensar, temporária ou permanentemente, deficiências de compreensão ou expressão. Um dos programas que utiliza a CAA com o objetivo de promover o desenvolvimento da comunicação e da interação social em indivíduos com TEA é o sistema de Pranchas Dinâmicas de Organização Pragmática (PODD). OBJETIVO: Analisar o perfil pragmático de crianças e adolescentes com TEA usuários do PODD. MÉTODO: Trata-se de estudo transversal. A amostra foi composta por 14 meninos com diagnóstico multidisciplinar de Transtorno do Espectro do Autismo, segundo os critérios diagnósticos do DSM 5 (APA, 2014), na faixa etária entre 3 a 13 anos, e suas respectivas fonoaudiólogas (terapeutas). Foi aplicado em forma de entrevista, o Protocolo de Avaliação de Habilidades Pragmáticas - PAHTEA. RESULTADOS: Em média houve 20,6% de frequência de comportamentos identificados pelas fonoaudiólogas. Aparentemente, os resultados obtidos não estavam relacionados à faixa etária. CONCLUSÃO: Foi possível traçarmos o perfil pragmático dos usuários do PODD e verificar déficits pragmáticos relevantes.
- ItemAcesso aberto (Open Access)Medo de cair em adultos e idosos com tontura crônica com e sem histórico de quedas(Universidade Federal de São Paulo, 2024-08-12) Barroso, Alexandre Silva [UNIFESP]; Branco-Barreiro, Fátima Cristina Alves [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/5151016741471311; http://lattes.cnpq.br/6954144351227281Introdução: Vertigem e tontura, queixas frequentes na população idosa, levam ao medo de cair, que é considerado um forte preditor de quedas. Objetivos: investigar o medo de cair em idosos com tontura crônica, com e sem histórico de quedas, bem como caracterizar as quedas relatadas pelos pacientes quanto a local, período e causa. Metodologia: Estudo observacional prospectivo, de corte transversal e descritivo, realizado no Ambulatório de Avaliação e Reabilitação Vestibular da Disciplina de Otoneurologia do Departamento de Otorrinolaringologia e Cirurgia de Cabeça e Pescoço da Escola Paulista de Medicina/Universidade Federal de São Paulo-UNIFESP. Os participantes responderam um questionário para caracterização sociodemográfica e de saúde, um questionário para investigação do histórico e caracterização de quedas nos últimos 6 meses contendo número de quedas, período, local e causa. (Howcroft et al., 2017) e a FES-I Brasil (Falls Efficacy Scale) para avaliar o medo de cair em 16 situações do dia a dia. Nesta escala, cada situação é pontuada de 1 (nada preocupado) a 4 (muito preocupado) dependendo de quão preocupado o paciente está com a possibilidade de cair ao realizar tal atividade. A pontuação total da FES-I varia de 16 (sem preocupação em cair) a 64 pontos (grave preocupação). Resultados: Foram avaliados 29 pacientes encaminhados para o ambulatório de reabilitação vestibular. Destes, 88,89% dos participantes apresentavam histórico de quedas; eram mulheres; 55,55% cursaram até o ensino fundamental; 55,56% tinham diagnóstico de hipofunção vestibular bilateral; 88,88% referiram hipertensão arterial; 44,44% relataram ter diabetes e 88,88% faziam uso de polifarmácia. Dentre os participantes sem histórico de quedas, 65% eram mulheres, 57,14% cursaram até o ensino médio; 50% foram diagnosticados com hipofunção vestibular unilateral, 57,14% relataram hipertensão arterial e 23,8% diabetes e 71,42% faziam uso de polifarmácia. A média de idade dos participantes com histórico de queda foi de 71,22 anos e a dos participantes sem histórico foi de 68,30 anos. A pontuação média dos participantes com histórico de quedas na FES-I foi de 38,89 pontos e daqueles sem histórico foi de 32,10 pontos. As quedas ocorreram mais dentro de casa (55,56%), nos períodos da manhã (44,44%) e da tarde (44,44%) e, a maioria dos participantes (66,67%) acreditava que a causa havia sido a tontura. 100% dos pacientes com histórico de quedas apresenta maior preocupação com cair, ao passo que 75% do grupo sem histórico tinha essa preocupação. Conclusão: O medo de cair esteve presente em adultos e idosos com tontura crônica tanto com histórico de quedas, quanto naquelas que não vivenciaram este evento. Neste estudo também foi possível observar que as quedas relatadas ocorreram mais dentro da residência, ao longo do dia e tendo como agente causador do evento a tontura.
- ItemAcesso aberto (Open Access)Revisão narrativa: perfis de processamento visual e linguistico em crianças comTDAH e dislexia(Universidade Federal de São Paulo, 2024-09-07) Guilhermino, Vanielia Pereira [UNIFESP]; Puglisi, Marina Leite [UNIFESP]; Avila, Clara Regina Brandão de [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/8567228391940194; http://lattes.cnpq.br/4265004102490366; https://lattes.cnpq.br/1275578050631134O Transtorno do Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH) e a Dislexia são condições neurológicas que afetam significativamente o desenvolvimento cognitivo e acadêmico das crianças. O TDAH é caracterizado por déficits na atenção, hiperatividade e impulsividade, enquanto a Dislexia é uma dificuldade específica de aprendizagem na área da leitura, escrita e ortografia. Estudos têm demonstrado que crianças com TDAH e Dislexia apresentam diferenças em seus perfis visuais e linguísticos em comparação com crianças neurotípicas. O estudo focaliza as diferenças e sobreposições entre esses perfis, no que concerne o desempenho na tarefa de Nomeação Automática Rápida (RAN) como ferramenta de análise. A revisão narrativa busca identificar e analisar a literatura existente, destacando como as crianças com esses transtornos apresentam desafios únicos, tanto em termos de processamento visual quanto linguístico. OBJETIVO: O objetivo desta revisão narrativa é identificar e analisar a literatura disponível acerca da comparação dos perfis visuais e linguísticos na tarefa de Nomeação Automática Rápida (RAN) entre crianças com Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade (TDAH) e Dislexia. MÉTODO: Tratase de uma revisão narrativa, utilizada para analisar a literatura sobre os perfis visuais e linguísticos de crianças com Transtorno do Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH) e Dislexia, com foco específico na tarefa de Nomeação Automática Rápida (RAN), utilizando bases de dados como MEDLINE/PubMed e Scielo em Inglês e Português nos últimos 8 anos. RESULTADOS: Foram selecionados 17 artigos pertinentes ao tema; os resultados indicam que as crianças com TDAH enfrentam dificuldades na manutenção da atenção e no controle de impulsos, afetando tarefas que exigem foco, como leitura e escrita. Já as crianças com Dislexia apresentam desafios significativos na decodificação fonológica e na fluência de leitura, comprometendo o processamento eficiente da informação escrita. CONCLUSÃO: A Nomeação Automática Rápida revela que crianças com TDAH têm dificuldade em manter a atenção, enquanto as com Dislexia têm problemas na integração de informações visuais e verbais. Esses achados são essenciais para desenvolver intervenções adaptadas às necessidades de cada grupo.
- ItemAcesso aberto (Open Access)Estimulação de leitura combinada com ETCC para a escrita ortográfica na dislexia: estudo de caso(Universidade Federal de São Paulo, 2024-09-09) Aeschlimann, Sabina Maria [UNIFESP]; Avila, Clara Brandão de [UNIFESP]; Ciola, Isabela de Castro [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/1296511951755380; http://lattes.cnpq.br/4265004102490366; http://lattes.cnpq.br/7164078284479450INTRODUÇÃO: Apesar da literatura indicar que a coocorrência da disortografia nos quadros de Dislexia do Desenvolvimento (DD) é relativamente comum, há pouca evidência sobre a eficácia das intervenções para a melhora da ortografia e da fluência na escrita nesses casos. Mais recentemente, a literatura vem associando o tratamento terapêutico para DD à Estimulação Transcraniana por Corrente Contínua (ETCC). Ela facilita a evolução do quadro e a aderência ao tratamento. OBJETIVO verificar se a intervenção cognitivo-linguística multinível voltada para as habilidades de leitura, associada à ETCC, leva a melhoras na ortografia de um escolar com diagnóstico multidisciplinar de DD. MÉTODO: Relato de caso de um menino de 08 anos de idade matriculado no 3º ano do Ensino Fundamental (TCLE assinado – CEP/UNIFESP: 0998/2021), sem terapia fonoaudiológica prévia à estimulação. Na avaliação anterior à aplicação do protocolo apresentava leitura de palavras isoladas e de texto dois desvios padrões abaixo da média e predominância de erros de omissão de letras e sílabas, erros de correspondência fonema-grafema regulares e predominância da hipótese de escrita silábica. Foi aplicado um protocolo de 10 sessões (intervalo de 2 dias) de estimulação das habilidades cognitivo-linguísticas e de leitura de palavras de escrita regular e de baixa, média e alta frequência, combinada com a ETCC. RESULTADOS: A estimulação cognitivo-linguística voltada para a leitura associada à ETCC levou à redução de erros de escrita de natureza fonológica. A hipótese de escrita predominante passou de silábica para silábica-alfabética. CONSIDERAÇÕES FINAIS: A ETCC combinada à estimulação de habilidades de leitura levou a mudança no padrão de erros naturais, com evolução da hipótese de escrita, maior precisão da correspondência fonema-grafema e desenvolvimento da rota fonológica. A frequência de erros do tipo T2 (omissão ou adição de segmentos) foi reduzida significativamente um mês após a intervenção na escrita de palavras regularas, dependentes de regras, irregulares e pseudopalavras.
- ItemEmbargoAvaliação de apraxia de fala adquirida: estudo piloto com o protocolo CBO(Universidade Federal de São Paulo, 2024-09-27) Costa, Beatriz Maurer [UNIFESP]; Ortiz, Karin Zazo [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/1699635017822724; http://lattes.cnpq.br/0882543924256826Introdução: Este estudo busca analisar se o protocolo de avaliação de apraxia de fala adquirida CBO (Costa et al, 2024) é capaz de identificar a apraxia de fala, e verificar se as variáveis que interferem na produção motora da fala tais como frequência, extensão da palavra e estrutura das sílabas contempladas neste protocolo podem auxiliar na identificação mais precisa dos quadros de apraxia de fala, diferenciando erros de natureza motora (fonéticos) dos erros de natureza linguística (fonológicos) em falantes do português brasileiro. Método: Trata-se de um estudo transversal e prospectivo que contou com a participação de 7 pacientes com afasia crônica e suspeita de apraxia de fala (GPWA) pós AVC e 25 indivíduos neurotípicos que formaram o grupo controle (GC). Todos os participantes foram expostos as tarefas do protocolo CBO, tais como: conversa espontânea, descrição de um cartão temático, repetição de palavras e diadococinesias (DKK). Resultado: O protocolo CBO permitiu diferenciar os dois grupos nas tarefas de fala espontânea (porcentagem de erros por palavra); na lista de repetição de palavras (tempo, pontuação, quantidade e tipo de manifestações); e nas DKK /ka/ e /pataka/ e evidenciou que o GPWA apresenta uma fala menos fluente, lentificada e com mais erros do que o GC. Além disso, o protocolo facilitou o mapeamento da natureza dos erros, fator que pode garantir a acurácia do diagnóstico, aspecto fundamental para o tratamento adequado. Conclusão: A aplicação do protocolo permitiu a identificação do quadro de apraxia de fala adquirida e a variáveis que interferem na produção motora da fala que estão controladas no protocolo CBO auxiliaram na identificação dos erros fonético-motores no GPWA.