EPM - TCC Especialização
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- ItemAcesso aberto (Open Access)Estimulação da liguagem oral e escrita para crianças com deficiência: programa para pais(Universidade Federal de São Paulo, 2024-09-09) Stivanin, Gabrielle [UNIFESP]; Sacaloski, Marisa [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/3501056496991426; http://lattes.cnpq.br/4722144501373577Introdução: Crianças com deficiência enfrentam desafios significativos no processo de aquisição e desenvolvimento de linguagem oral, leitura e escrita, essas dificuldades requerem intervenções terapêuticas e educacionais específicas (Werfel, Fitton, 2023; Di Biasi et al., 2023; Sakkalou et al., 2021). Considerando o desenvolvimento de habilidades, a família e a escola desempenham um papel fundamental ao incentivar a linguagem oral e escrita de pessoas com deficiência, bem como em facilitar as relações interpessoais e fornecer à criança oportunidades de interação, é por meio dessas relações que a criança se integra na comunicação, aprimorando suas habilidades de forma contínua e adquirindo novos conhecimentos (Thomaz et al., 2021). Sendo assim, é essencial que essas famílias sejam integradas em programas de apoio familiar, que ofereçam suporte e orientação, bem como estratégias para incluir todos os membros da família no planejamento do terapêutico e encorajá-los a participarem do processo de intervenção, permitindo uma interação ativa entre terapeuta e família (Cerqueira-Silva; Dessen, 2018). Objetivo: O presente estudo tem por objetivo elaborar um programa de orientação para pais com enfoque na estimulação da linguagem oral e escrita em crianças com deficiência. Métodos: Na primeira etapa deste estudo foi realizada uma pesquisa bibliográfica para elaboração do material informativo. Foram consultadas as seguintes bases de dados eletrônicas: Scielo, LILACS, MEDLINE. As pesquisas foram concentradas principalmente nos portais BVS e PubMed. A segunda etapa foi destinada à produção do programa de orientação para pais sobre como estimular a linguagem oral e escrita de crianças com deficiência. Materiais informativos foram desenvolvidos com ênfase em acessibilidade, visando não apenas as crianças com deficiência, mas também os pais que enfrentam desafios relacionados à deficiência, com o intuito de tornar o material acessível ao maior número possível de pessoas. Dessa forma, foi desenvolvido o material em forma de e-book e em vídeo. Resultados: Com base na literatura revisada, foi elaborado um e-book e um vídeo para pais com diretrizes fonoaudiológicas sobre o progresso de estimulação da linguagem oral e escrita para crianças com deficiência. A linguagem utilizada foi acessível e o programa contém diversas estratégias simples, práticas e funcionais, que auxiliam no desenvolvimento e aperfeiçoamento das habilidades de estimulação da linguagem oral e escrita. Conclusão: O programa de orientação foi desenvolvido de modo a possibilitar o acesso à informação sobre como estimular as habilidades de linguagem oral e escrita em crianças com deficiência e poderá obter sua aplicabilidade comprovada em um próximo estudo.
- ItemAcesso aberto (Open Access)Perfil pragmático de crianças e adolescentes autistas usuários do sistema de pranchas dinâmicas de organização pragmática (PODD)(Universidade Federal de São Paulo, 2024-09-09) Zanata, Isadora [UNIFESP]; Tamanaha, Ana Carina [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/6059175548095769; http://lattes.cnpq.br/9062781221609441O Transtorno do Espectro do Autismo (TEA) pode ser definido como um distúrbio do neurodesenvolvimento caracterizado por alterações e prejuízos na comunicação e interação social, bem como padrões restritos e repetitivos de comportamento, interesses e atividades. A Comunicação Aumentativa e Alternativa é uma área de pesquisa, prática clínica e educacional cujo uso se destina a compensar, temporária ou permanentemente, deficiências de compreensão ou expressão. Um dos programas que utiliza a CAA com o objetivo de promover o desenvolvimento da comunicação e da interação social em indivíduos com TEA é o sistema de Pranchas Dinâmicas de Organização Pragmática (PODD). OBJETIVO: Analisar o perfil pragmático de crianças e adolescentes com TEA usuários do PODD. MÉTODO: Trata-se de estudo transversal. A amostra foi composta por 14 meninos com diagnóstico multidisciplinar de Transtorno do Espectro do Autismo, segundo os critérios diagnósticos do DSM 5 (APA, 2014), na faixa etária entre 3 a 13 anos, e suas respectivas fonoaudiólogas (terapeutas). Foi aplicado em forma de entrevista, o Protocolo de Avaliação de Habilidades Pragmáticas - PAHTEA. RESULTADOS: Em média houve 20,6% de frequência de comportamentos identificados pelas fonoaudiólogas. Aparentemente, os resultados obtidos não estavam relacionados à faixa etária. CONCLUSÃO: Foi possível traçarmos o perfil pragmático dos usuários do PODD e verificar déficits pragmáticos relevantes.
- ItemAcesso aberto (Open Access)Medo de cair em adultos e idosos com tontura crônica com e sem histórico de quedas(Universidade Federal de São Paulo, 2024-08-12) Barroso, Alexandre Silva [UNIFESP]; Branco-Barreiro, Fátima Cristina Alves [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/5151016741471311; http://lattes.cnpq.br/6954144351227281Introdução: Vertigem e tontura, queixas frequentes na população idosa, levam ao medo de cair, que é considerado um forte preditor de quedas. Objetivos: investigar o medo de cair em idosos com tontura crônica, com e sem histórico de quedas, bem como caracterizar as quedas relatadas pelos pacientes quanto a local, período e causa. Metodologia: Estudo observacional prospectivo, de corte transversal e descritivo, realizado no Ambulatório de Avaliação e Reabilitação Vestibular da Disciplina de Otoneurologia do Departamento de Otorrinolaringologia e Cirurgia de Cabeça e Pescoço da Escola Paulista de Medicina/Universidade Federal de São Paulo-UNIFESP. Os participantes responderam um questionário para caracterização sociodemográfica e de saúde, um questionário para investigação do histórico e caracterização de quedas nos últimos 6 meses contendo número de quedas, período, local e causa. (Howcroft et al., 2017) e a FES-I Brasil (Falls Efficacy Scale) para avaliar o medo de cair em 16 situações do dia a dia. Nesta escala, cada situação é pontuada de 1 (nada preocupado) a 4 (muito preocupado) dependendo de quão preocupado o paciente está com a possibilidade de cair ao realizar tal atividade. A pontuação total da FES-I varia de 16 (sem preocupação em cair) a 64 pontos (grave preocupação). Resultados: Foram avaliados 29 pacientes encaminhados para o ambulatório de reabilitação vestibular. Destes, 88,89% dos participantes apresentavam histórico de quedas; eram mulheres; 55,55% cursaram até o ensino fundamental; 55,56% tinham diagnóstico de hipofunção vestibular bilateral; 88,88% referiram hipertensão arterial; 44,44% relataram ter diabetes e 88,88% faziam uso de polifarmácia. Dentre os participantes sem histórico de quedas, 65% eram mulheres, 57,14% cursaram até o ensino médio; 50% foram diagnosticados com hipofunção vestibular unilateral, 57,14% relataram hipertensão arterial e 23,8% diabetes e 71,42% faziam uso de polifarmácia. A média de idade dos participantes com histórico de queda foi de 71,22 anos e a dos participantes sem histórico foi de 68,30 anos. A pontuação média dos participantes com histórico de quedas na FES-I foi de 38,89 pontos e daqueles sem histórico foi de 32,10 pontos. As quedas ocorreram mais dentro de casa (55,56%), nos períodos da manhã (44,44%) e da tarde (44,44%) e, a maioria dos participantes (66,67%) acreditava que a causa havia sido a tontura. 100% dos pacientes com histórico de quedas apresenta maior preocupação com cair, ao passo que 75% do grupo sem histórico tinha essa preocupação. Conclusão: O medo de cair esteve presente em adultos e idosos com tontura crônica tanto com histórico de quedas, quanto naquelas que não vivenciaram este evento. Neste estudo também foi possível observar que as quedas relatadas ocorreram mais dentro da residência, ao longo do dia e tendo como agente causador do evento a tontura.
- ItemAcesso aberto (Open Access)Revisão narrativa: perfis de processamento visual e linguistico em crianças comTDAH e dislexia(Universidade Federal de São Paulo, 2024-09-07) Guilhermino, Vanielia Pereira [UNIFESP]; Puglisi, Marina Leite [UNIFESP]; Avila, Clara Regina Brandão de [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/8567228391940194; http://lattes.cnpq.br/4265004102490366; https://lattes.cnpq.br/1275578050631134O Transtorno do Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH) e a Dislexia são condições neurológicas que afetam significativamente o desenvolvimento cognitivo e acadêmico das crianças. O TDAH é caracterizado por déficits na atenção, hiperatividade e impulsividade, enquanto a Dislexia é uma dificuldade específica de aprendizagem na área da leitura, escrita e ortografia. Estudos têm demonstrado que crianças com TDAH e Dislexia apresentam diferenças em seus perfis visuais e linguísticos em comparação com crianças neurotípicas. O estudo focaliza as diferenças e sobreposições entre esses perfis, no que concerne o desempenho na tarefa de Nomeação Automática Rápida (RAN) como ferramenta de análise. A revisão narrativa busca identificar e analisar a literatura existente, destacando como as crianças com esses transtornos apresentam desafios únicos, tanto em termos de processamento visual quanto linguístico. OBJETIVO: O objetivo desta revisão narrativa é identificar e analisar a literatura disponível acerca da comparação dos perfis visuais e linguísticos na tarefa de Nomeação Automática Rápida (RAN) entre crianças com Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade (TDAH) e Dislexia. MÉTODO: Tratase de uma revisão narrativa, utilizada para analisar a literatura sobre os perfis visuais e linguísticos de crianças com Transtorno do Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH) e Dislexia, com foco específico na tarefa de Nomeação Automática Rápida (RAN), utilizando bases de dados como MEDLINE/PubMed e Scielo em Inglês e Português nos últimos 8 anos. RESULTADOS: Foram selecionados 17 artigos pertinentes ao tema; os resultados indicam que as crianças com TDAH enfrentam dificuldades na manutenção da atenção e no controle de impulsos, afetando tarefas que exigem foco, como leitura e escrita. Já as crianças com Dislexia apresentam desafios significativos na decodificação fonológica e na fluência de leitura, comprometendo o processamento eficiente da informação escrita. CONCLUSÃO: A Nomeação Automática Rápida revela que crianças com TDAH têm dificuldade em manter a atenção, enquanto as com Dislexia têm problemas na integração de informações visuais e verbais. Esses achados são essenciais para desenvolver intervenções adaptadas às necessidades de cada grupo.
- ItemAcesso aberto (Open Access)Estimulação de leitura combinada com ETCC para a escrita ortográfica na dislexia: estudo de caso(Universidade Federal de São Paulo, 2024-09-09) Aeschlimann, Sabina Maria [UNIFESP]; Avila, Clara Brandão de [UNIFESP]; Ciola, Isabela de Castro [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/1296511951755380; http://lattes.cnpq.br/4265004102490366; http://lattes.cnpq.br/7164078284479450INTRODUÇÃO: Apesar da literatura indicar que a coocorrência da disortografia nos quadros de Dislexia do Desenvolvimento (DD) é relativamente comum, há pouca evidência sobre a eficácia das intervenções para a melhora da ortografia e da fluência na escrita nesses casos. Mais recentemente, a literatura vem associando o tratamento terapêutico para DD à Estimulação Transcraniana por Corrente Contínua (ETCC). Ela facilita a evolução do quadro e a aderência ao tratamento. OBJETIVO verificar se a intervenção cognitivo-linguística multinível voltada para as habilidades de leitura, associada à ETCC, leva a melhoras na ortografia de um escolar com diagnóstico multidisciplinar de DD. MÉTODO: Relato de caso de um menino de 08 anos de idade matriculado no 3º ano do Ensino Fundamental (TCLE assinado – CEP/UNIFESP: 0998/2021), sem terapia fonoaudiológica prévia à estimulação. Na avaliação anterior à aplicação do protocolo apresentava leitura de palavras isoladas e de texto dois desvios padrões abaixo da média e predominância de erros de omissão de letras e sílabas, erros de correspondência fonema-grafema regulares e predominância da hipótese de escrita silábica. Foi aplicado um protocolo de 10 sessões (intervalo de 2 dias) de estimulação das habilidades cognitivo-linguísticas e de leitura de palavras de escrita regular e de baixa, média e alta frequência, combinada com a ETCC. RESULTADOS: A estimulação cognitivo-linguística voltada para a leitura associada à ETCC levou à redução de erros de escrita de natureza fonológica. A hipótese de escrita predominante passou de silábica para silábica-alfabética. CONSIDERAÇÕES FINAIS: A ETCC combinada à estimulação de habilidades de leitura levou a mudança no padrão de erros naturais, com evolução da hipótese de escrita, maior precisão da correspondência fonema-grafema e desenvolvimento da rota fonológica. A frequência de erros do tipo T2 (omissão ou adição de segmentos) foi reduzida significativamente um mês após a intervenção na escrita de palavras regularas, dependentes de regras, irregulares e pseudopalavras.