Navegando por Palavras-chave "Trabalho de parto"
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- ItemAcesso aberto (Open Access)Aromaterapia no alívio da dor e ansiedade no trabalho de parto: uma revisão integrativa(Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), 2021) Pazelli, Laura Simões [UNIFESP]; Goldman, Rosely Erlach [UNIFESP]; https://orcid.org/0000-0003-4011-1875; http://lattes.cnpq.br/1203039738181639; http://lattes.cnpq.br/4060863024238732Objetivo: Conhecer sobre a efetividade do uso de óleos essenciais como intervenção não farmacológica para alívio da dor e ansiedade durante o trabalho de parto. Método: revisão integrativa realizada nas bases de dados Medical Literature Analysis and Retrieval System Online (MEDLINE) / U.S. National Library of Medicine (PUBMED), Literatura Latino Americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS) e Portal de Periódicos da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES). Adotou-se a pergunta de pesquisa: “O uso de óleos essenciais como intervenção não-farmacológica para alívio da dor e ansiedade durante o trabalho de parto tem efeito positivo?” Para a busca nas bases de dados, utilizou-se o cruzamento dos descritores: “Dor do Parto”; “Parto”; “Aromaterapia”; “Óleos Voláteis”; e “Ansiedade”. Estabeleceu-se como critérios de inclusão: artigos publicados de 2011 a 2021, nos idiomas português, inglês e espanhol. A busca totalizou 317 produções e, após a aplicação dos critérios de elegibilidade, obteve-se a amostra de 10 estudos. Para extração e síntese das informações utilizou-se um instrumento e foram consideradas as variáveis de identificação do estudo e aspectos metodológicos. Resultados: A maioria das produções foram realizadas no ano de 2014 (50%), sendo em sua totalidade publicadas em língua inglesa, com 90% publicadas no Irã e 10% publicadas na Tailândia. Todas as produções foram estudo clínicos, sendo 50% randomizado, 10% simples-cego, 10% simples-cego randomizado, 10% estudo experimental, 10% quase experimental e 10% abordagem experimental. Os óleos essenciais utilizados nos estudos incluídos foram Lavandula augustifolia e Lavandula officinalis, Rosa damascena, Citrus aurantium, Jasminum grandiflorum e Jasminum officiale, Salvia officiale, Pelargonium asperum, Citrus e óleo de rosas, aplicados pela via inalatória, massagem e escalda-pés. O estudo permitiu evidenciar que os óleos essenciais possuem efeito positivo no alívio da dor e ansiedade durante o trabalho de parto, porém há uma baixa produção científica que discute a aromaterapia no trabalho de parto. Considerações finais: Este estudo amplia a compreensão, e traz contribuições diretas para os profissionais que atuam na assistência ao parto, sobre o uso dos óleos essenciais como uma alternativa de prática integrativa complementar adicional para as equipes obstétricas e suas parturientes, pela sua eficácia do uso dos óleos essenciais no alívio da dor, ansiedade e melhora da satisfação, possibilitando a substituição dos métodos farmacológicos pelos alternativos.
- ItemAcesso aberto (Open Access)Assistência obstétrica nos municípios de São Paulo e Santos: análise secundária dos dados do estudo Nascer Saudável(Universidade Federal de São Paulo, 2022) Timoteo, Alessandra Costa [UNIFESP]; Barbieri, Márcia [UNIFESP]; Gabrielloni, Maria Cristina [UNIFESP]; Albuquerque, Rosemeire Sartori de [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/6036198226664377; http://lattes.cnpq.br/4111428284499557; http://lattes.cnpq.br/9352140129630269; http://lattes.cnpq.br/2852817811613461Objetivo: Analisar a assistência obstétrica na rede suplementar de saúde de cinco hospitais dos municípios de São Paulo e um de Santos de acordo com as recomendações da Organização Mundial da Saúde e do Ministério da Saúde. Método: Trata-se de estudo epidemiológico, descritivo e transversal. Foi realizado em seis hospitais da rede suplementar de saúde que participaram do Projeto Parto Adequado da região Sudeste do país. Fizeram parte deste estudo 2.435 mulheres admitidas nas maternidades selecionadas por ocasião da realização da assistência ao parto e seus conceptos vivos com qualquer idade gestacional, peso ao nascer ou mortos com idade gestacional ≥ 20 semanas e/ou peso ao nascer ≥ 500g no período de março a agosto de 2017. Resultados: das 976 puérperas que entraram em trabalho de parto, 75,7% caminharam, 61,0% realizaram medidas não farmacológicas para alívio da dor, 58,0% tinham o partograma, 20,7% não tiveram amniotomia artificial, 47,1% consumiram líquido ou alimento, receberam analgesia farmacológica, hidratação venosa e ocitocina (46,1%, 43,8% e 47,1%), respectivamente. Destas, apenas 58,3% das puérperas tiveram parto vaginal, 81,0% pariram em posição litotômica, 53,0% não apresentaram laceração ou trauma perineal, 39,7% foram submetidas a episiotomia e 23,5% à manobra de Kristeller. O acompanhante esteve presente em (81,9%) do trabalho de parto e (97,1%) no parto. No pós-parto imediato 54,0% dos recém-nascidos de parto vaginal fizeram contato pele a pele e foram amamentados na primeira hora de vida, enquanto dos nascidos de parto cesáreo, somente 26,9% realizaram o contato pele a pele e 30% foram amamentados na primeira hora de vida. Encontrou-se que a enfermeira participou da assistência no trabalho de parto em conjunto com o médico (52,3%) e no parto, quase a totalidade foi assistida por médico (99,3%). Conclusão: Ao analisar as boas práticas obstétricas durante o trabalho de parto, parto e no pós-parto imediato, observa-se que a qualidade da assistência não está adequada as recomendações da OMS e do MS. O estudo revela participação da enfermeira obstétrica no trabalho de parto, a escassez dessa profissional no momento do parto e a ausência da obstetriz o que mostra a necessidade de mobilizações para que as práticas consideradas úteis e benéficas para a mãe e bebê sejam mais estimuladas dentre os hospitais participantes.
- ItemAcesso aberto (Open Access)Avaliação de intervenções não farmacológicas no trabalho de parto sobre a percepção da dor, ansiedade, parâmetros clínicos, obstétricos e neuroendócrinos do estresse(Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), 2016-05-25) Henrique, Angelita Jose [UNIFESP]; Barbieri, Marcia [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/9352140129630269; http://lattes.cnpq.br/3559575257699762; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)Introduction: The use of nonpharmacological methods during labor provides wellness and allows greater satisfaction for women during childbirth. Design: this was a randomized, controlled clinical trial, with pre and posttest measurements, that used a warm shower and perineal exercises with the birth ball as interventions, either singly or in combination, to determine the perception of pain and anxiety, and levels of stress hormones. Method: participants were 128 term pregnant women with the mean age of 25.9 years, who used a warm shower and perineal exercises with the birth ball, singly or in combination, for 30 minutes. Saliva samples and pain and anxiety scores were obtained before and 30 minutes after the intervention. Results: the isolated warm shower showed, although not significantly, low elevation of cortisol levels (p = 0.992), reduction in βendorphin, and an increase in noradrenaline. The use of perineal exercises with the birth ball showed a small increase in pain scores (p = 0.99), reduced release of epinephrine (p = 0.612), and increased βendorphin levels with statistically significant effectiveness in stimulating its release (p = 0.007). The combination of these interventions, although not statistically significant, were more effective in reducing anxiety (p = 0.99) and the concentrations of βendorphin and epinephrine, and increasing the release of noradrenaline than the isolated interventions. Conclusions: The use warm shower bath and the birth ball during labor modify the perception of pain and anxiety, and neuroendocrine responses to stress.
- ItemSomente MetadadadosEstudo randomizado controlado entre as posições de parto: litotomica e lateral-esquerda(Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), 2001) Basile, Anatalia Lopes de Oliveira [UNIFESP]; Schirmer, Janine [UNIFESP]A assistencia ao parto e nascimento no Brasil tem se caracterizado por intervencoes rotineiras que exclui a mulher do processo. Com intuito de devolver a mulher seu papel de protagonista implantou-se um Centro de Parto Normal com filosofia humanista, baseado nas recomendacoes da OMS, para atencao ao Parto. O estudo teve por objetivo: caracterizar as mulheres primigestas, segundo variaveis socio-demograficas; avaliar a frequencia de episiotomia no parto normal realizado por enfermeira obstetra em centro de parto normal (CPN) nas posicoes litotomica (LT) e lateral esquerda (LE); comparar a presenca de traumatismo perineal; e comparar as condicoes neonatais dos recem-nascidos nas duas posicoes de parto. Trata-se estudo clinico prospectivo e randomizado sobre utilizacao da posicao LT e LE na assistencia ao parto normal sem distocia realizado em CPN do Hospital Geral de Itapecerica de Serra, São Paulo, durante o 2º semestre de 1999 e 1º de 2000. A amostra estudada foi de 104 primigestas de termo que concordaram a participar do estudo. A selecao por sorteio foi realizado no final do 1º periodo clinico do parto, sendo 53 na posicao LT e 51 LE. Os dados foram colhidos a partir de formulario com perguntas fechadas incluindo variaveis socio-demograficas, praticas assistencias orientadas pela equipe de Saúde, evolucao do 1º periodo clinico do parto, posicao de parto, parto e nascimento e condicoes neonatais. Os resultados mostram que 51,9 por cento eram adolescentes, 42,6 por cento concluindo ensino fundamental, 61,5 por cento de cor branca e 77,9 por cento desempregadas. As parturientes aceitaram em mais de 90 por cento a orientacao para deambular, tomar banhos prolongados de chuveiro, realizar exercicio respiratorios, receber massagem, ingerir liquidos, manifestar as eliminacoes vesicais espontaneas, e ter ao lado o acompanhante (companheiro ou familiar). Na posicao LE houve reducao significante do traumatismo perineal (p=0,007 RR 1,33 (1,07-1,65). A episiotomia foi utilizada em 33,6 por cento das primigestas, sendo que na posicao LE foi de 6,7 por cento (RR 3,849 (1,848 -8,016) p> 0,001. As principais indicacoes da episiotomia foram reunidas como outras, 26,9 por cento (perineo posterior <3 cm, expulsivo prolongado, bossa sero-sanguinea, edema vulvar, parada de progressao, presenca de hemorroidas, distensibilidade restrita, ansiedade do profissional e meconio fluido. O local dos traumas perneais mais frequente foi furcula do perine...(au)
- ItemRestritoEstudo sobre o uso de ocitocina no trabalho de parto e o desfecho de parto(Universidade Federal de São Paulo, 2023-06-27) Souza, Rafaella de Petta [UNIFESP]; Scudeller, Tânia Terezinha [UNIFESP]; Feitoza, Rauany Barrêto [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/1598283882962858; http://lattes.cnpq.br/8631669167306600; http://lattes.cnpq.br/7452900765078215; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)A ocitocina é o hormônio responsável por estimular as contrações uterinas. Com a criação da ocitocina sintética, seu uso se tornou corriqueiro, tendo o objetivo de acelerar o trabalho de parto. O uso rotineiro de ocitocina sintética, porém, não é recomendado pela Organização Mundial da Saúde, sendo associado a resultados perinatais adversos. Objetivo: Verificar a ocorrência do uso da ocitocina sintética durante o trabalho de parto e estudar o índice de partos cesáreas em mulheres primíparas de baixo risco. Sujeitos e Método: Trata-se de estudo observacional transversal quantitativo. A amostra foi composta por 20 gestantes admitidas em trabalho de parto de acordo com os critérios de elegibilidade. Os resultados foram analisados por meio do software Statistical Package for the Social Sciences - SPSS, versão 20.0 (Chicago, IL, EUA), considerado um nível de significância de 5%. Resultados: Das 20 participantes do estudo, 14 receberam infusão de ocitocina, enquanto 6 não tiveram seu trabalho de parto estimulado artificialmente. A droga foi administrada com 5 a 7 cm de dilatação do colo do útero (n=9) ou com 8 a 10 cm (n=5). Em relação à via de parto, das 20 participantes, 16 pariram por via vaginal e 4 foram submetidas ao parto cesárea. Conclusão: A utilização da ocitocina sintética na estimulação do parto é feita, ainda, de forma habitual. É mais administrada no início da fase ativa de dilatação cervical e seu uso não diminuiu o tempo de trabalho de parto. A via de parto mais frequente foi a vaginal, mantendo o índice de cesarianas em acordo com o preconizado pela OMS.
- ItemAcesso aberto (Open Access)Fadiga e ansiedade maternas durante o trabalho de parto e seus desfechos obstétricos(Universidade Federal de São Paulo, 2024-07-11) Feitoza, Rauany Barrêto [UNIFESP]; Scudeller, Tânia Terezinha [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/8631669167306600; http://lattes.cnpq.br/1598283882962858; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)Introdução: O parto é um evento natural marcado pelo aumento das contrações uterinas que dilatam o colo uterino. Durante esse processo, a parturiente experimenta sensações como dor, medo e ansiedade, que podem levar ao surgimento de fadiga e impactar negativamente nos resultados obstétricos tanto para a mãe quanto para o recém-nascido. Objetivo: Avaliar a fadiga e a ansiedade maternas durante o trabalho de parto por meio de questionário e relacioná-las aos desfechos obstétricos e neonatais. Método: Realizou-se um estudo observacional com 29 mulheres em um centro de parto normal no Ceará. As participantes preencheram um questionário sociodemográfico, o Questionário de Percepção Materna de Fadiga (QMFP) e o Inventário de Ansiedade Traço-Estado (IDATE-E) em dois momentos da fase ativa do trabalho de parto. Os dados foram analisados utilizando testes estatísticos: Shapiro-Wilk e Levene para verificar normalidade e distribuição dos dados, correlação de Pearson para explorar a relação entre fadiga e ansiedade, e teste t de Student para amostras pareadas para comparar os dois momentos de avaliação em relação a fadiga e ansiedade. Para avaliar a influência de fadiga e ansiedade nos tipos de parto, ocorrência de laceração, uso de ocitocina e necessidade de assistência neonatal, utilizou-se o teste t de Student para amostras independentes. Além disso, foi calculado o tamanho do efeito para facilitar a interpretação dos resultados. O nível de significância adotado foi de 5%. Resultados: Observou-se que as variáveis fadiga (p < 0,001) e ansiedade (p < 0,001) possuem um comportamento progressivo durante o TP e estão correlacionadas, de modo que enquanto uma variável aumenta, a outra também progride (5-7 cm p = 0,001 e 8-10 cm de dilatação p = 0,001). Quanto aos desfechos obstétricos não foi possível estabelecer correlação com a fadiga e ansiedade, porém para os desfechos neonatais, níveis de fadiga foram associados a necessidade de assistência neonatal. Conclusão: A sensação de fadiga e ansiedade aumentam durante a fase ativa do trabalho de parto e estão correlacionadas. Níveis mais elevados de fadiga materna ao final da fase ativa do trabalho de parto estão associados a maior necessidade de assistência neonatal.
- ItemAcesso aberto (Open Access)Hidroterapia e bola suíça no trabalho de parto: ensaio clínico randomizado(Univ Fed Sao Paulo, Dept Enfermagen, 2016) Henrique, Angelita Jose [UNIFESP]; Gabrielloni, Maria Cristina [UNIFESP]; Cavalcanti, Ana Carolina Varandas [UNIFESP]; Melo, Patrcia de Souza [UNIFESP]; Barbieri, Marcia [UNIFESP]Objective: To understand the influence of a warm bath and perineal exercise with the Swiss ball, in an isolated and combined manner, on the progression of labor. Methods: Randomized and controlled clinical trial, conducted from 2013 to 2014 in two public hospitals, with 128 women hospitalized for labor and delivery. The randomization allocated 44 parturients into the warm bath group, 45 into the Swiss ball group, and 39 into the warm bath with Swiss ball group. Results: The study showed a statistically significant increase in the frequency of uterine contractions with the isolated technique (p = 0.025) and associated Swiss ball use (p < 0.001), and a significant increase in fetal heart rate with isolated and associated warm bath use (p < 0.001). Conclusion: The association of the warm bath and Swiss ball was more effective for the progression of labor and vaginal delivery outcome when compared to the isolated use.
- ItemEmbargoO nível de atividade física materna pode influenciar a sensação de fadiga durante o trabalho de parto?(Universidade Federal de São Paulo, 2024-07-04) Bravo, Gabriella Marinheiro Mendes [UNIFESP]; Scudeller, Tânia Terezinha [UNIFESP]; Mendes, Nathalia Antal [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/8192337012493602; http://lattes.cnpq.br/8631669167306600; http://lattes.cnpq.br/1755424209210129; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)Introdução: Anualmente, no Brasil, ocorrem mais de três milhões de partos e ao referir-se aos parâmetros maternos e neonatais negativos do processo de nascimento, a fadiga da parturiente pode ser fator de influência direta nesses desfechos. Parece haver relação protetiva da prática de atividade física durante a gravidez contra os efeitos desfavoráveis da fadiga durante o trabalho de parto, mas ainda não há consenso na literatura. Objetivo: Avaliar e correlacionar o nível de atividade física da última semana gestacional e os parâmetros de fadiga materna durante o trabalho de parto. Métodos: Trata-se de um estudo transversal observacional, com amostra de 20 mulheres, avaliadas em duas maternidades em São Paulo-SP. Estas responderam, no início do trabalho de parto, o Questionário demográfico e o Questionário Internacional de Atividade Física (IPAQ). Na fase ativa (de 5 a 7 cm e de 8 a 10 cm de dilatação do colo uterino) do TP foi aplicado o Questionário de Percepção Materna de Fadiga no Trabalho de Parto (QMFP). As análises estatísticas foram desenvolvidas com o auxílio do Software R, versão 4.1.2. Para realização da correlação entre índice de fadiga materna e nível de atividade física foi utilizado o teste estatístico de Spearman e foi considerado um nível de significância de 5%. Resultados: A média de idade das parturientes foi de 23,25 anos e houve predominância de etnia parda (55%), de formação escolar em ensino médio (75%) e situação civil solteira (40%). Com relação ao nível de atividade física, identificamos três grupos a) Ativas (35%); b) Irregularmente Ativas (60%) e, c) Sedentárias (5%). Não houve diferença significativa na correlação do nível de atividade física e sensação de fadiga materna na fase ativa 1 do TP entre os três grupos (p = 0,922). O mesmo ocorreu na correlação das mesmas variáveis no segundo momento da fase ativa do TP (p = 0,420). Conclusão: A despeito dos resultados parciais desse estudo é possível constatar que o nível de atividade física da gestante não afeta a sensação de fadiga materna durante o trabalho de parto.
- ItemAcesso aberto (Open Access)O papel da fisioterapia no trabalho de parto e parto: uma revisão integrativa da literatura(Universidade Federal de São Paulo, 2024-07-05) Roveri, Sophia Rolli [UNIFESP]; Aveiro, Mariana Chaves [UNIFESP]; Pereira, Thalita Rodrigues Christovam [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/0503303959598843; http://lattes.cnpq.br/8912160623559438; http://lattes.cnpq.br/8358371427650940; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)Introdução: O processo de parturição é um momento singular marcado por intensas transformações físicas e emocionais. Neste contexto, a atuação da fisioterapia pode proporcionar técnicas para alívio de dor e ansiedade, bem como promover o bem-estar e um ambiente acolhedor, assim reduzindo os agentes estressores externos. Objetivos: O objetivo deste foi identificar o efeito das intervenções fisioterapêuticas para alívio da dor no processo de parturição. Métodos: Este estudo é uma revisão integrativa da literatura. Foi realizada uma busca eletrônica nas bases de dados Medical Literature Analysis and Retrievel System Online (MEDLINE/PubMed), Biblioteca Virtual em Saúde (BVS) e Scopus, nos idiomas português, inglês e espanhol no período de março de 2013 até março de 2023. Foram incluídos estudos que apresentassem intervenções não farmacológicas para o alívio de dor e/ou alguma intervenção fisioterapêutica e excluídos àqueles que apresentaram intervenções farmacológicas para alívio da dor, intervenções no pós-parto e mulheres que passaram por cesárea. Resultados: Foram incluídos 3 estudos que usaram métodos não farmacológicos para alívio da dor durante o trabalho de parto sendo eles ensaios clínicos randomizados. A qualidade metodológica variou de 6 a 9 na escala PEDro, sendo considerada de razoável à excelente. As intervenções fisioterapêuticas apresentaram grande relevância no auxílio do trabalho de parto e parto em aspectos de alívio da dor, redução da ansiedade, facilitação e aceleração do tempo do processo de parturição. Os estudos trouxeram resultados baseados no uso de métodos não farmacológicos como a massagem, as posturas verticais e deambulação, a termoterapia, o banho de chuveiro e a bola suíça. Conclusão: O fisioterapeuta na assistência ao parto é capaz de humanizar o evento através da conscientização corporal, amparo emocional à parturiente, estimular o empoderamento da mulher, favorecendo a sua participação ativa no processo de parturição e proporcionar intervenções que facilitem o uso do próprio corpo da parturiente à favor da fisiologia na fase de descida do feto e na fase da expulsão.
- ItemAcesso aberto (Open Access)Percepção de fadiga e dor durante o trabalho de parto e os desfechos maternos e obstétricos(Universidade Federal de São Paulo, 2023-05-19) Mendes, Nathalia Antal [UNIFESP]; Scudeller, Tânia Terezinha [UNIFESP]; Zanetti, Míriam Raquel Diniz [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/9708331128224695; http://lattes.cnpq.br/8631669167306600; http://lattes.cnpq.br/8192337012493602Introdução: A dor durante o trabalho de parto (TP) é multifatorial e pode ser um fator decisivo para uma experiência negativa e nesse sentido incrementar ansiedade e fadiga da parturiente. A fadiga pode ser considerada física ou psicológica e faltam estudos para avaliação e demonstração de como ela pode afetar o processo de nascimento. Embora existam indicadores positivos com relação a métodos não farmacológicos para o controle da dor no TP, estudos que correlacionam as variáveis de percepção de dor e fadiga com desfechos maternos e obstétricos ainda são escassos. Objetivos: Avaliar o comportamento da dor e fadiga materna durante o TP; investigar a relação entre intensidade de dor e percepção de fadiga, relacionar o nível de atividade física com o índice de fadiga, verificar se o uso de ocitocina sintética pode influenciar na percepção de dor e fadiga, investigar o tempo do TP, avaliar a incidência de indução de TP e a ocorrência de parto vaginal e cesárea. Métodos: Estudo observacional com total de 49 mulheres de duas maternidades de São Paulo, que responderam a um questionário sociodemográfico, questionário sobre nível de atividade física realizado na última semana gestacional, Questionário de Percepção Materna de Fadiga no Trabalho de Parto (QMFP) e Escala Visual Analógica (EVA) em dois momentos da fase ativa do TP. Foram utilizados testes estatísticos Wilcoxon, Teste t, Tau de Kendall e Spearman para as devidas correlações. Em seguida realizada regressão linear múltipla para predizer a percepção de fadiga durante o trabalho de parto. Foi considerado um nível de significância de 5%. Resultados: Observou-se que as variáveis fadiga (p < .001) e dor (p < .001) possuem um comportamento progressivo durante o TP e estão correlacionadas, de modo que enquanto uma variável aumenta, a outra aumenta (5-7 cm p = 0.01 e 8-10 cm de dilatação p = 0.04). Em relação a correlação entre ocitocina e dor não houve diferença estatística significativa em ambos os momentos (p = 0.080 e p = 0.091). No modelo de regressão linear múltipla (R² = 0.25, p = 0.566), o tempo do TP não apresentou resultado estatisticamente significativo (p = 0.114), o uso de ocitocina foi estatisticamente significativo (p = 0.006) e a percepção de dor entre 8-10 cm foi estatisticamente significativa (p = 0.003). Conclusão: Dor e fadiga estão relacionadas e possuem um comportamento progressivo durante o TP; a prática de atividade física durante a última semana de gestação não alterou a percepção de fadiga materna ao longo do TP; uso de ocitocina sintética diminui a percepção de fadiga e não provoca aumento da dor; o tempo de duração do TP não influenciou a sensação e fadiga; a incidência de indução de TP está de acordo com a literatura, houve proporção adequada entre partos vaginais e cesáreas.
- ItemAcesso aberto (Open Access)Prevenção e reparo do traumatismo perineal: uma revisão de literatura(Universidade Federal de São Paulo, 2021) Silva, Eduarda Ferreira [UNIFESP]; Goldman, Rosely Erlach [UNIFESP]; Westphal, Flavia [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/7832457453349192; http://lattes.cnpq.br/1203039738181639; http://lattes.cnpq.br/7195995926596989Objetivo:analisar na literatura as evidências disponíveis sobre as estratégias de prevenção e o reparo do trauma perineal.Método: revisão de literatura do tipo integrativa realizada bases de dadosMedical Literature Analysis and Retrieval System on-line (MEDLINE/PubMed) e Biblioteca Virtual em Saúde (BVS). Adotou-se a pergunta de pesquisa: Quais as evidências científicas acerca de medidas de prevenção e reparo de lesões perineais no parto?Para a busca nas bases de dados, utilizou-se o cruzamento dos descritores: períneo, prevenção, laceração, reparo. Estabeleceu-se como critérios de inclusão: artigos publicados de janeiro de 2015 a dezembro de 2020, nos idiomas português, inglês e espanhol. A busca totalizou 320 produções e, após a aplicação dos critérios de elegibilidade,obteve-se a amostra de 22 estudos. Para extraçãoe síntese das informações utilizou-se um instrumento e foram consideradas as variáveis de identificaçãodo estudo e aspectos metodológicos com classificação do nível de evidência. Resultados: a maioria dasproduções foram realizadas no ano de 2019 (31,8%), sendo em sua totalidade publicadas em língua inglesa e desenvolvidas, em sua maioria, nos continentes americano e europeu (31,8% cada), seguida do continente africano (13,63%), asiático (18,18%) e Oceania(9,09%). Foram estabelecidas duas categorias temáticas, sendo aprimeira, prevenção da lesão perineal que enfatiza a massagem perinealrealizadano pré-natal, as posições maternas no período expulsivoprincipalmente a liberdade na escolha, aplicação de compressas mornas no período expulsivo, a escolha da técnica hands offtem benefícios e se mostra protetor para lesão perineal,manobra de ritgenmodificadae não existem estudos que confirme a prevenção de laceração com o uso de dispositivos de dilatação do assoalho pélvico.Na segunda categoria, reparo do trauma perinealde lacerações de primeiro e segundo grau, destaca-se a técnica da sutura contínua com o uso de fio cirúrgico adequado, o uso de cola cirúrgica e a habilidade e competência do profissional no reconhecimento e reparação do trauma perineal. Considerações finais: identificou-se que diversas práticas podem ser realizadas na prevenção e reparo do trauma perineal, no entanto as evidências demonstraram que a habilidade do profissional pode propiciar o melhor desfecho para a mulher, possibilitando uma recuperação com menos dor e redução dos danos físicos e emocionais. Sendo importante que cada prática seja individualizada, levando em consideração os fatores de risco que atuam diretamente ou indiretamente sobre o períneo.
- ItemAcesso aberto (Open Access)O uso de aromaterapia e acupressão para redução da dor durante o trabalho de parto: uma revisão de escopo(Universidade Federal de São Paulo, 2022) Corrêa, Luísa Bottoni [UNIFESP]; Janzen, Danielle Castro [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/1553356267171477; http://lattes.cnpq.br/2615004011759490Introdução. Os métodos não-farmacológicos para alívio da dor diminuem o número de intervenções desnecessárias ao parto, oferecendo menor risco e possibilitando direcionamento mais humanizado. Dentre estes, destacam-se as Práticas Integrativas e Complementares em Saúde (PICS), nas quais estão inclusas a aromaterapia e a acupressão, ambas alternativas de baixo custo e que possuem estudos ressaltando seus benefícios em relação à redução da dor no trabalho de parto. Objetivo. Identificar o conhecimento atual sobre o uso das PICs aromaterapia e acupressão para a redução da dor durante o trabalho de parto. Método. Estudo de revisão de escopo feito a partir das recomendações do checklist PRISMA-ScR, realizada nas bases de dados PubMed, Scielo, Lilacs, Medline e Scopus. Os critérios de inclusão foram artigos publicados nos últimos dez anos e que fossem em português, inglês ou espanhol. Resultados. A revisão incluiu 22 estudos publicados de 2012 a 2022, sendo a maior parte deles realizados em países asiáticos. Foram citados nove pontos de acupressão e onze óleos essenciais, além de outros métodos não farmacológicos associados. Os principais motivos para sua implementação foram alívio da dor, melhor progressão e menor duração do trabalho de parto, diminuição da ansiedade, promoção do relaxamento e a busca por maior satisfação vivenciada pelas parturientes. Conclusões. Os pontos e óleos estudados apresentaram-se capazes de reduzir a dor e a ansiedade durante o trabalho de parto, bem como as contrações e a redução da duração do período como um todo. Outros métodos não farmacológicos, além de reduzir a dor, mostraram-se úteis na promoção da humanização e provável potencialização dos métodos de foco do presente estudo. Tem-se uma lacuna em relação a pesquisas brasileiras, desenvolvidas com seres humanos e que estudem a associação entre acupressão e aromaterapia.
- ItemAcesso aberto (Open Access)Uso de práticas integrativas e complementares (PICs) para indução de trabalho de parto(Universidade Federal de São Paulo, 2023-11-30) Santos, Carolina Farias Marques dos [UNIFESP]; Bezerra, Camilla Pontes [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/0240028136282226; http://lattes.cnpq.br/6961336270057333Introdução: As PICS (Práticas integrativas e complementares em saúde) foram institucionalizadas no Brasil em 2006 por meio da Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares no SUS, desde então vêm sendo utilizadas em diversas áreas da saúde, inclusive, na área da saúde da mulher, nesse presente estudo com enfoque na indução do trabalho de parto. A literatura aponta que o uso dessas práticas não farmacológicas como: Medicina Tradicional Chinesa-acupuntura, Reiki, Aromaterapia, Homeopatia, Terapia de Florais e Meditação podem favorecer a indução do trabalho de parto, porém a escassez de estudos científicos no uso dessas práticas diminuem sua aplicabilidade e disseminação, fato que torna necessária a avaliação dessas práticas complementares de forma a sintetizar seus benefícios, evidenciar como estão sendo utilizadas e proporcionar seu uso pelos profissionais de saúde. Objetivo: Identificar quais Práticas Integrativas e Complementares enfermeiros obstetras utilizam em sua prática profissional para induzir o trabalho de parto. Métodos: Trata-se de uma pesquisa transversal, com abordagem exploratória, qualitativa e descritiva, a técnica bola de neve foi utilizada para contactar o participante, após o aceite do termo de consentimento livre esclarecido foi realizada a entrevista semi-estruturada via Google Meet. Os dados foram analisados por meio do referencial metodológico de análise de conteúdo de Bardin. Resultado: Foram entrevistadas 8 enfermeiras obstetras que possuem titulação por meio de Residência em Obstetrícia. A maioria das entrevistadas não possui cursos de especialização voltado para o uso das PICS e as utilizam com a principal finalidade de alívio da dor. As PICS são utilizadas para a indução do TP juntamente com métodos farmacológicos como a ocitocina e o misoprostol. Dentre as PICS utilizadas durante a assistência ao TP destacam-se a aromaterapia, imposição de mãos, acupuntura e massoterapia. Conclusão: Por meio desta pesquisa fica evidente a necessidade de mais estudos envolvendo essa temática a fim de aumentar as evidências científicas acerca da utilização do uso das PICS, além da necessidade de uma maior especialização da classe para o uso das PICS de forma embasada visando aumentar a área de atuação profissional e garantir uma assistência humanizada na atenção ao processo de parturição.
- ItemAcesso aberto (Open Access)Vivenciando a experiência da parturição em um modelo assistencial humanizado(Associação Brasileira de Enfermagem, 2011-02-01) Silva, Larissa Mandarano da [UNIFESP]; Barbieri, Márcia [UNIFESP]; Fustinoni, Suzete Maria [UNIFESP]; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)That was a qualitative study with phenomenological approach that aimed at understanding women's post-partum experiences in a humanized assistance. Data were collected in a hospital from São Paulo, SP, Brazil. Eight women in post-partum period were interviewed. From data analysis two themes were extracted: Bearing the labor and Having the opportunity rescuing autonomy, being disclosed the phenomenon: Living the ambiguity on the birth process in a humanized assistance model. The reports show feelings like pain, fear and anxiety, however, it allowed a participation and rescuing autonomy. Although the study have been realized in a humanized assistance, the women's experiences reveals that they are far from an effective humanization, according to its principles. This study can be used to guide educative actions target to humanization and to generate managerial changes