Navegando por Palavras-chave "Teletrabalho"
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- ItemAcesso aberto (Open Access)A flexibilização, a reforma trabalhista e o teletrabalho sob a Covid-19: uma reflexão histórica e teórica(Universidade Federal de São Paulo, 2024-09-21) Martins, Alef Augusto; Amorim, Henrique José Domiciano; http://lattes.cnpq.br/1702450858580199; http://lattes.cnpq.br/6091806971802896Este trabalho tem como objetivo compreender as correlações históricas entre a flexibilização das relações de trabalho, a reforma trabalhista de 2017 e o impacto do teletrabalho durante a pandemia de COVID-19. A partir da reestruturação produtiva levada a cabo nos anos 1970, remodelou o cenário do mundo do trabalho a nível global, tendo como resultado formas flexíveis de trabalho que desestruturaram as tradicionais e rígidas formas de trabalho do pacto ford-keynesiano. A partir de então vemos surgir novas formas de contrato e relações de trabalho onde o trabalhador deve se adequar rapidamente com as mudanças tecnológicas. A reforma trabalhista de 2017, referendada pelo então presidente Michel Temer, significou um conjunto de normativas legais que efetivamente colocou, no cenário do mundo do trabalho no Brasil, a regulação privada, e, de tal modo, ajustou profundamente estes conteúdos à flexibilização. No início do ano de 2020 o mundo foi atingido pela pandemia de COVID-19 que condicionou os trabalhadores a uma nova forma de trabalho, o teletrabalho, para garantir as medidas sanitárias de afastamento social. O teletrabalho, pelo contexto de calamidade pública, foi disseminado no país de forma abrupta, onde quase 9 milhões de trabalhadores se viram numa nova condição, que implicou condições negativas para os trabalhadores.
- ItemEmbargoEstado nutricional, comportamento e consumo alimentar de trabalhadores em teletrabalho de uma Instituição de Ensino Superior(Universidade Federal de São Paulo, 2024-08-12) Barbosa, Tamyres Cristine Xavier [UNIFESP]; Steluti, Josiane [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/7274726142793366; http://lattes.cnpq.br/4187154316329037Introdução: O teletrabalho é uma modalidade emergente de trabalho, principalmente, após a pandemia SARSCoV-2. A maior parte dos serviços públicos adotaram este modelo. Na literatura, destaca-se as vantagens deste modelo no ganho na qualidade de vida, menor ocorrência de doenças, melhores condições de saúde e maior produtividade no trabalho. Assim, desconhece-se as mudanças na alimentação, no comportamento alimentar e na qualidade de vida na transição do modelo de trabalho presencial para o teletrabalho. Objetivo: Investigar as condições de trabalho, estado nutricional, estilo de vida e consumo alimentar de trabalhadores de uma instituição pública de Ensino Superior da cidade de São Paulo. Métodos: A população de estudo foi composta por funcionários de cinco campi da Unifesp (Reitoria, São Paulo, Diadema, Osasco, Guarulhos). Foram analisadas as condições sociodemográficas, de saúde e trabalho, estilo e qualidade de vida, frequência de consumo de alimentos e estado nutricional. As informações referentes à caracterização da população de estudo foram descritas na forma de medida de proporção. O teste de McNemar foi realizado para avaliar as diferenças na frequência de consumo dos grupos de alimentos in natura e industrializados na residência e no trabalho. Para isso, o nível de significância de 5% foi considerado. Resultados: O estudo foi composto por 107 adultos. Observa-se que a maioria (62,1%) da população tem excesso de peso (IMC> 25 kg/m2), não é tabagista (84,1%) e não etilista (59,8%). Dos etilistas, 60% da amostra consome bebida alcoólica em apenas 1-2 dias na semana, sendo que nenhum entrevistado consome bebida alcoólica todos os dias. Em relação ao diagnóstico de doenças, destacam-se hipertensão arterial (14%), hipo/hipertireoidismo (11%) e doenças gastrointestinais (6%). Referente às condições de trabalho, 57,9%, trabalha no formato de teletrabalho híbrido, sendo que 34,4% trabalha 4 dias da semana no formato remoto. Da alimentação, a maioria não apresentou consumo regular de feijão (57%), de frutas e hortaliças (62,6%) e refrigerante (90,6%), além disso, 61,3% mencionaram comer melhor em casa do que no trabalho. Na avaliação das diferenças da alimentação na residência e trabalho, observa-se maior frequência de consumo (p<0,05) na residência da maioria dos alimentos naturais ou básicos e industrializados, com exceção dos alimentos biscoitos que o consumo é maior no trabalho. Além disso, não houve diferença do consumo (p>0,05) na frequência do consumo na residência e trabalho de refrigerantes, sucos e refrescos industrializados, bebida achocolatada, ou seja, consomem esses itens tanto na residência quanto no trabalho. O fator mais importante na determinação da escolha alimentar foi o apelo sensorial. Em todos os domínios avaliados referente a qualidade de vida, foram encontradas diferenças significativas (p<0,05). As maiores pontuações foram observadas após a adesão ao teletrabalho. As médias das pontuações nos domínios referente aos períodos antes e depois da adesão ao teletrabalho foram de 13,7 e 16,3 (físico), 12,5 e 14,7 (psicológico), 13,4 e 15,0 (social) e 12,7 e 15,1 (meio ambiente), respectivamente. Conclusão: Na população estudada, observa-se que o modelo de trabalho híbrido, apesar de trazer benefícios para a qualidade de vida, também pode estar associado a fatores de estilo de vida menos saudáveis. Notou-se prevalências relevantes de excesso de peso, condições de saúde, hábitos e comportamentos alimentares inadequados. Esses achados ressaltam a necessidade de implementar estratégias abrangentes de promoção da saúde, educação nutricional e incentivo a uma alimentação mais saudável para essa população.
- ItemAcesso aberto (Open Access)A experiência do teletrabalho na perspectiva dos trabalhadores durante a pandemia de Covid-19(Universidade Federal de São Paulo, 2022-02-11) Nascimento, José Lucas do [UNIFESP]; Azevedo, Marcia Carvalho de [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/7735307216322291O ano de 2020 foi marcado pelo início da pandemia de Covid-19 no Brasil e, por se tratar de uma doença contagiosa, medidas de distanciamento social foram adotadas para impedir a proliferação mais acentuada do vírus. No campo do trabalho, muitas empresas adotaram, repentinamente, o regime de teletrabalho para as funções que podiam ser realizadas a distância. Neste contexto, esta presente pesquisa teve o objetivo de identificar os impactos do teletrabalho na vivência e experiência de 164 indivíduos entrevistados, considerando os seus aspectos positivos e negativos, a legislação sobre o tema e a percepção dos trabalhadores sobre tal modalidade. Para a coleta dos dados primários, foi utilizada uma metodologia quantitativa, por meio da aplicação de um questionário eletrônico para coletar a percepção dos trabalhadores que vivenciaram essa transição do trabalho presencial para o remoto em um contexto pandêmico. Os resultados principais apontam que a experiência dos trabalhadores no regime remoto foi, na maior parte das vezes, mais positiva do que negativa, com ganhos autopercebidos sobretudo na produtividade, na autonomia e na qualidade de vida, de modo que a maior parte dos entrevistados espera continuar trabalhando remotamente no pós-pandemia. Entretanto, alguns desafios foram sentidos no teletrabalho, principalmente relacionados à interação social com os colegas e a superior carga de trabalho.
- ItemAcesso aberto (Open Access)Impactos do teletrabalho nos servidores da Universidade Federal de São Paulo durante a pandemia da Covid-19(Universidade Federal de São Paulo, 2022-01-25) Lima, Ana Carolina Baraúna [UNIFESP]; Poletto, Patricia Rios [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/7170962317109623; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)Diante do cenário mundial marcado pela pandemia da Covid-19, medidas de distanciamento social foram implementadas com o propósito de controlar a disseminação do vírus Sars-Cov-2. Por consequência, muitos indivíduos precisaram se adaptar ao formato do teletrabalho. O presente estudo teve como objetivo identificar as adaptações realizadas pelos servidores da Universidade Federal de São Paulo - Campus Baixada Santista, bem como verificar a presença de dores e desconfortos relatada por esses trabalhadores durante o contexto pandêmico. As informações foram obtidas por meio do preenchimento de um formulário elaborado na plataforma Google Forms. Esses dados foram analisados por meio de estatística descritiva e foram apresentados o valor absoluto e o percentual das variáveis, de acordo com as características analisadas. Observou-se que os servidores precisaram se adaptar rapidamente ao novo contexto e utilizar meios próprios para garantir a realização de suas atividades no teletrabalho. Diante disso, verificou-se que as adaptações realizadas pelos trabalhadores envolvem: a insuficiência de recursos e/ou capacitação para a realização das atividades durante a pandemia (1), o aumento da jornada de trabalho (2), o aumento da percepção de estresse (3) e a redução dos níveis de atividade física (4). Parte das alterações observadas podem interferir no surgimento e/ou na intensificação de dores e desconforto nas coisas. Ambos os sinais foram relatados pela maioria dos servidores. As informações abordadas no presente estudo podem servir de auxílio para a universidade encontrar caminhos a serem seguidos tanto no período de teletrabalho, que ainda é uma realidade, quanto no processo de retorno dos servidores ao trabalho presencial.
- ItemAcesso aberto (Open Access)Percepção dos riscos de LER/DORT no teletrabalho de servidores de uma universidade pública(Universidade Federal de São Paulo, 2023-11-28) Candido, Ana Carolina Ferreira [UNIFESP]; Alencar, Maria do Carmo Baracho de [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/5727324642175380; https://lattes.cnpq.br/0159680812430308; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)O teletrabalho surgiu décadas antes da pandemia, porém, em 2020, com a propagação do vírus da COVID-19, esse modo de trabalho foi implementado de forma rápida e mais ampla. A falta de um ambiente dedicado ao teletrabalho pode promover riscos ergonômicos e com isso, uma maior ocorrência de distúrbios osteomusculares. Objetivo: Compreender os riscos para LER/DORT no teletrabalho a partir da percepção de servidores de uma Universidade Pública. Métodos: Foi obtida uma listagem de servidores de uma Universidade Pública que estavam em teletrabalho (parcial ou total) e, seleção de sujeitos para a realização de entrevistas individuais, com base em roteiro elaborado, que foram gravadas e transcritas para análise de conteúdo temática categorial. Resultados: Participaram das entrevistas 8 servidores, a maioria do sexo feminino, com idades entre 33-50 anos, e de diversas categoriais profissionais. Nas entrevistas, surgiram inadequações ergonômicas, sintomas osteomusculares, utilização de estratégias individuais de prevenção, vantagens do teletrabalho, entre outros. Conclusão: Ainda existem aspectos ergonômicos de risco para LER/DORT, e, apesar das adaptações feitas ao longo da pandemia de COVID-19, ainda há necessidade de atender às necessidades de prevenção e gestão de conhecimento para os trabalhadores.