A flexibilização, a reforma trabalhista e o teletrabalho sob a Covid-19: uma reflexão histórica e teórica

Data
2024-09-21
Tipo
Trabalho de conclusão de curso
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Resumo
Este trabalho tem como objetivo compreender as correlações históricas entre a flexibilização das relações de trabalho, a reforma trabalhista de 2017 e o impacto do teletrabalho durante a pandemia de COVID-19. A partir da reestruturação produtiva levada a cabo nos anos 1970, remodelou o cenário do mundo do trabalho a nível global, tendo como resultado formas flexíveis de trabalho que desestruturaram as tradicionais e rígidas formas de trabalho do pacto ford-keynesiano. A partir de então vemos surgir novas formas de contrato e relações de trabalho onde o trabalhador deve se adequar rapidamente com as mudanças tecnológicas. A reforma trabalhista de 2017, referendada pelo então presidente Michel Temer, significou um conjunto de normativas legais que efetivamente colocou, no cenário do mundo do trabalho no Brasil, a regulação privada, e, de tal modo, ajustou profundamente estes conteúdos à flexibilização. No início do ano de 2020 o mundo foi atingido pela pandemia de COVID-19 que condicionou os trabalhadores a uma nova forma de trabalho, o teletrabalho, para garantir as medidas sanitárias de afastamento social. O teletrabalho, pelo contexto de calamidade pública, foi disseminado no país de forma abrupta, onde quase 9 milhões de trabalhadores se viram numa nova condição, que implicou condições negativas para os trabalhadores.
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