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- ItemAcesso aberto (Open Access)A rede família e seu papel na articulação do atendimento de crianças e adolescentes nos casos de vulnerabilidades social(Universidade Federal de São Paulo, 2024-06-27) Araujo, Daniel Gomes [UNIFESP]; Gomes, Daniel [UNIFESP]; Jurdi, Andrea Perosa Saigh [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/4140547211703368; https://lattes.cnpq.br/9481070061291017; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)Muitas de nossas crianças e adolescentes vivem em situação extrema de vulnerabilidade social e nos convocam a pensar estratégias de acolhimento e cuidado que atendam suas necessidades sociais, de saúde e de educação. No município de Santos/SP, o Programa Rede Família tem se destacado no atendimento a essas crianças e suas famílias. Esta pesquisa tem por objetivo conhecer e analisar a história da Rede Família desde sua criação a partir da percepção de profissionais que atuaram em sua articulação e concepção; descrever suas fragilidades e desafios e elaborar o produto técnico educacional. Pesquisa de abordagem qualitativa e estudo retrospectivo, teve como participantes profissionais que integraram o processo inicial de constituição da Rede Família. Foram realizadas entrevistas presenciais individuais, tendo como análise o método de história oral temática. Como resultado foi possível identificar que, no início da Rede Família, houve um troca importante dos profissionais com diversos setores da região bem como com a comunidade. Isso foi determinante para que os atendimentos, não só fossem mais humanizados, mas também, mais otimizados. As ações intersetoriais desenvolvidas pelos profissionais propiciaram novas formas de atuar sem sobrecarregá-los individualmente. A intersetorialidade tem se mostrado como uma estratégia de gestão pública para efetivação das políticas e enfrentamento da exclusão social. Ao articular saberes, potencialidades e experiências diversas de diferentes profissionais, grupos e setores na construção compartilhada de intervenções, estabelecem-se vínculos, corresponsabilidades e cogestão para objetivos comuns. No entanto, há a necessidade de articular melhor fluxos e informações para que a comunicação entre os profisisonais e setores possa ser mais eficaz.
- ItemAcesso aberto (Open Access)Comportamentos e cometências de adolescentes brasileiros avaliados com instrumentos ASEBA(Universidade Federal de São Paulo, 2023-09-15) Santos, Carla Cristina Borges [UNIFESP]; Borges, Carla Cristina Santos [UNIFESP]; Oliveira-Monteiro, Nancy Ramacciotti de [UNIFESP]; Sapienza, Graziela; http://lattes.cnpq.br/4411680254254864; http://lattes.cnpq.br/4064588869236649; http://lattes.cnpq.br/0737296091842040; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)Desde a primeira metade do século XX são realizados estudos que investigam a frequência de problemas emocionais e comportamentais em crianças e, posteriormente, sobre adolescentes. A ausência de padronização dos instrumentos utilizados em tais pesquisas configurou-se como como um limite à validade interna e externa dos achados. O Sistema Achenbach de Avaliação Empiricamente Baseada (ASEBA) inclui instrumentos padronizados e mundialmente utilizados para avaliação de problemas de comportamento em diferentes faixas etárias, sendo o Youth Self Report (YSR) específico para a autoavaliação de adolescentes. O objetivo deste estudo foi analisar comportamentos internalizantes, comportamentos externalizantes e competências de adolescentes brasileiros a partir de um banco de dados de instrumentos ASEBA e verificar o efeito do sexo e da idade em sua ocorrência. Foram analisados 9.295 protocolos desse instrumento, respondidos por adolescentes entre 11 e 18 anos (maioria meninas residentes da região sudeste) entre os anos de 2004 e 2020. Os resultados relativos a problemas internalizantes indicaram diminuição da Ansiedade/Depressão a cada ano de idade e, contrariamente, aumento do Isolamento/Depressão a cada ano de vida, sem diferença significativa entre os sexos. Entre os externalizantes, adolescentes mais velhos apresentaram maiores indicativos de violação de regras, com diferença significativa entre os sexos, sendo prevalente no masculino. Para o total de problemas, os meninos apresentaram maiores índices. Em relação às competências dos adolescentes, as meninas apresentaram maiores índices, no entanto, com o avanço da idade, a média de competência entre as adolescentes apresentou caráter decrescente. Essas informações contribuem para a compreensão da saúde mental nos adolescentes brasileiros e auxiliam na elaboração de estratégias de prevenção e intervenção, além de possibilitar comparações com populações de outros países também avaliadas com instrumentos ASEBA.
- ItemAcesso aberto (Open Access)Entre a proteção e a desproteção: uma análise do desacolhimento institucional de adolescentes(Universidade Federal de São Paulo, 2021-10-22) Nakasone, Pedro Egidio [UNIFESP]; Silva, Maria Liduina de Oliveira e [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/8772472007007461; http://lattes.cnpq.br/3477268183677849; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)O presente estudo aborda o desacolhimento institucional de adolescentes pela maioridade civil, analisando as medidas de proteção social e suas consequentes desproteções neste processo. Para tanto, foi realizada uma pesquisa exploratória e qualitativa, a técnica utilizada é a narrativa. Sendo que o objetivo da pesquisa é compreender como ocorre o processo de desacolhimento institucional pela maioridade a partir da trajetória de vida de adolescentes desacolhidos/as, além de analisar as contradições entre a realidade do desacolhimento e as políticas de proteção social instituídas, fazendo o contraponto da história do acolhimento e as garantias a partir da doutrina de proteção integral e a sua efetiva consolidação por meio do acesso à República de Jovens. Assim, foi realizada as narrativas com dois adolescentes, visando subsidiar esse debate, buscando apreender como ocorre esse processo na prática e como eles o experienciaram. A pesquisa é fundamentada na teoria social crítica e na leitura de mundo dos/as adolescentes, onde podem resgatar seus sentimentos e angústias com base na dialogicidade de suas vivências. A partir dos marcadores sociais da diferença, diante da dimensão de nosso país e a realidade experienciada nesse momento entre o desacolhimento institucional e o acesso à República, foi colocada a questão da interseccionalidade das opressões, de forma a dialogar com a classe social, raça/etnia e demais marcadores, compreendendo os dilemas de nosso processo sócio-histórico que tem fundamento no conservadorismo e no racismo estrutural. Assim, a pesquisa apresenta que, apesar de o Brasil avançar na consolidação de um quadro social amplo por meio de políticas de proteção social, há, em grande medida, a fragmentação das políticas e a não articulação intersetorial o que ocasiona em um desacolhimento precarizado diante da desidratação das políticas sociais. O Estado brasileiro assume a proteção social de crianças, adolescente e jovens, mas, ao mesmo tempo, se exime de suas responsabilidades em prol da autorresponsabilização dos indivíduos, em que as políticas só devem ser acionadas quando a população não conseguir via mercado, ou seja, elas passam a ser residuais e focalizadas para determinados grupos sociais. As narrativas expõem que o processo de desacolhimento é somente uma ruptura entre os serviços, sendo que não há uma preparação efetiva, de acordo com as normativas legais, para os/as adolescentes e jovens que completaram a maioridade, e a via eleita para garantir a autonomia é pelo mundo do trabalho. Elas também dialogam com a questão da proteção-desproteção social, porque as medidas adotadas pelos serviços de acolhimento passam pelo crivo da proteção para depois existir uma completa desproteção, principalmente aos/as jovens acolhidos/as na República. Ou mesmo, a partir dos relatos, por meio de determinadas violações objetivas na proteção social pela não inclusão de adolescentes em acolhimento e na República a partir da seletividade jurídica e a inexistência de Repúblicas a nível nacional. Por fim, o trabalho visa trazer o contexto atual do desacolhimento institucional de forma a subsidiar um debate crítico, uma vez que mesmo com a legalização das medidas de proteção há um anacronismo entre a formalização das leis e sua efetivação, demonstrando, portanto, os desafios que estão postos aos/as profissionais que atuam com as medidas protetivas de crianças, adolescentes e jovens; além das desproteções que margeiam o processo institucional.
- ItemSomente MetadadadosMeninas do ERICA: uso precoce de contraceptivos orais e o risco cardiometabólico(Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), 2021) Araujo, Priscila Xavier De [UNIFESP]; Franco, Maria Do Carmo Pinho [UNIFESP]; Universidade Federal de São PauloObjective: Outline the profile of adolescent users of oral contraceptives according to Brazilian macro-regions. Methods: Data from 2,354 adolescents who participated in the Cardiovascular Risk Study in Adolescents (ERICA) conducted between 2013 - 2014. data on girls using and not using oral contraceptives and the relationship with arterial hypertension, dyslipidemia, insulin resistance, obesity and sedentary lifestyle. Results: The use of oral contraceptives was more observed among adolescents residing in the South macro-region (25.7%) (95% CI: 23.9 – 27.5). Regardless of the macro-region evaluated, the use of oral contraceptives was most reported among adolescents aged 16 to 17 years, enrolled in public and post-pubescent schools. were not differences were found between the macro-regions in relation to the distribution of nutritional status, physical activity, smoking and presence of dyslipidemia. Adolescents residing in the South Region were the ones who showed a higher percentage of arterial hypertension and resistance to insulin when compared to adolescents from other macro-regions Brazilians. The prevalence ratio for the presence of arterial hypertension, dyslipidemia and insulin resistance, presented a risk for developing with the use of oral contraceptives. Conclusions: There is some heterogeneity on the prevalence of oral contraceptive use among adolescent residents in the different Brazilian macro-regions. Arterial hypertension and resistance to insulin were the most evident risk factors among adolescents oral contraceptive users, especially those residing in the macro-region of southern Brazil. Physical activity demonstrated a protective effect for the development of insulin resistance. Public health measures are necessary for guidance and information of adolescent users of oral contraceptives.
- ItemAcesso aberto (Open Access)Opinião, conhecimento e atitudes de adolescentes sobre a sexualidade: uma contribuição para professores, médicos e enfermeiros(Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), 2011-09-14) Romão, Mirtes Salantier [UNIFESP]; Vitalle, Maria Sylvia de Souza [UNIFESP]; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)Objetivo: verificar os conhecimentos e atitudes de adolescentes estudantes frente à contracepção, principalmente a de emergência, como e com quem foram adquiridos e sua opinião sobre como médicos, enfermeiros e professores podem melhor contribuir para sua orientação sexual. Método: de agosto a novembro de 2010, foram aplicados questionários em sala de aula, da EMPG Gen. Newton Reis. Utilizou-se questionário semi-estruturado, autopreenchível, anônimo, contendo perguntas gerais sobre sexualidade, métodos contraceptivos, gravidez, doenças sexualmente transmissíveis, dúvidas quanto às transformações corporais e de como professores, enfermeiros e médicos podem auxiliar os adolescentes escolares a sanar suas dúvidas. Consistiu em pesquisa de caráter observacional, descritiva, quanti-qualitativa, corte transversal, prospectivo cuja técnica de investigação foi perguntas fechadas (quantitativas) e abertas - sob a forma de testemunho (qualitativas). Resultados: Dos 196 alunos matriculados de 5ª a 8ª séries 176 alunos presentes na ocasião da aplicação do questionário, 107 apresentaram a autorização (TCLE e TA). O percentual dos adolescentes do sexo feminino prevalece (62%). A idade média é de 13 anos entre os estudantes de 5ª. a 8ª. série do ensino fundamental. A maior parte dos adolescentes estudantes ainda não teve a primeira relação sexual (63% - masculino/ 86% - feminino). A menarca apareceu na idade média de 11 anos (27%). Os adolescentes estudantes não passam por consulta médica periódica (61% - masculino /58% - feminino). Conclusões: O método contraceptivo mais conhecido pelos adolescentes do sexo masculino e do sexo feminino é a camisinha masculina, conhecida, também, como condom. Sendo que a principal fonte de informação para o seu conhecimento dos métodos contraceptivos difere entre os grupos. Para o grupo masculino a principal fonte são os amigos e a escola; e para o grupo feminino são o professor e a família. Referente à opinião do adolescente escolar de como médicos, enfermeiros e professores podem contribuir para a sua orientação sexual. Segundo o seu ponto de vista, o professor não está preparado para abordar a temática de sexualidade em sala de aula simplesmente pelo fato de não serem técnicos da área.
- ItemAcesso aberto (Open Access)Os impactos à saúde mental causados pelo uso de redes sociais digitais em adolescentes e jovens adultos: uma revisão narrativa(Universidade Federal de São Paulo, 2024-10-18) Gil, Luana Diogo [UNIFESP]; Domingues, Adriana Rodrigues [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/8989786906364050; http://lattes.cnpq.br/0663802098438016; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)Objetivos: Compreender o uso excessivo das redes sociais e seus efeitos na saúde mental e no cotidiano de adolescentes e jovens adultos. Métodos: Trata-se de revisão narrativa. A busca foi realizada nas bases CAPES, LILACS, SciELO e Academia.edu, utilizando os descritores: redes sociais, dependência de internet, geração Z, adolescentes, jovens, internet, detox digital, nomofobia, fear of missing out, detox digital, depressão e ansiedade. Seguiu-se pela exclusão de artigos anteriores à 2013. Depois de levantadas as fontes, o processo seguiu-se pelo fichamento, mapeamento e agrupamento das diferentes bases epistemológicas acerca do tema, seguindo-se pela análise dos dados. Resultados: Pode-se identificar um crescimento significativo das evidências relacionadas à dependência de internet e redes sociais em adolescentes e jovens adultos. Diversos prejuízos à saúde mental foram encontrados como surgimento ou agravamento de transtornos psicológicos, risco para suicídio, isolamento social, solidão, transtornos alimentares e digitais (como Nomofobia e FOMO), insatisfação corporal, além de prejuízios escolares e os relacionados a abstinência de smartphone, entre outros. Conclusão: Constata-se que o uso abusivo de redes sociais entre adolescentes e jovens adultos tem causado uma série de impactos negativos na saúde mental e no bem-estar, como transtornos psiquiátricos, solidão, baixa autoestima, isolamento social, prejuízos acadêmicos e escolares outros derivados de perigos eminentes da internet, como o cyberbullying. Para os adolescentes, o controle dos pais se mostrou eficaz e para os jovens adultos, a desintoxicação digital trouxe melhores resultados. Apesar disso, a crescente onda de diagnósticos relacionados à dependência de internet também levanta questões sobre a necessidade de um discernimento mais amplo.
- ItemSomente MetadadadosA punição e o controle sociopenal por trás das medidas socioeducativas impostas aos adolescentes acusados da prática de ato infracional(Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), 2019-12-10) Campos, Daniela Cristina Augusto [UNIFESP]; Silva, Maria Liduina de Oliveira e [UNIFESP]; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)The objective of this research was to analyze how socio-educational measures focusing on non-compliance with these measures - applied by the so-called Juvenile Justice System, under the discourse of “full protection”, are punished and sociopenal control of adolescents from the impoverished working class and made invisible by the State for lack of social policies, thus corroborating the punitive discourse of society. In addition, these adolescents often receive “mild” treatment by juvenile courts, which transpires as “impunity” to infringing acts. From the records of the multidisciplinary team of the Public Defender's Office of the State of São Paulo, it was found that there is a contradiction in the dynamics of judicial processes, which, on the one hand, shows the idea of the benefits of “resocialization” through socio-educational measures, using the legal basis of the Statute of the Child and Adolescent (ECA) and the National Socio-Educational System (Sinase) and, on the other hand, the judiciary procedures reveal aggravating penalties for those who consider themselves in “noncompliance” with the application of “hospitalizations”. sanction ”that can be reversed in definitive hospitalizations. With so many contradictions in the universe of juvenile justice: protection versus punishment, visibility versus invisibility, impunity versus accountability, it is the choice of this theme, whose purpose is to contribute to the debate about the treatment given by the Brazilian State, which does not guarantee protection. and maintains with special commitment the sociopenal control. Finally, we analyze the medical records of adolescents in (non) compliance with socio-educational measures, or who have already gone through the so-called “resocializing” process, aiming to demystify the discourse of protection propagated by legal operators and demonstrate that the State reproduces oppression, violations and structural racism, sometimes using the guarantee speech and thus making the sociopenal control by punishing the bodies and minds of adolescents and young people accused of committing an offense.
- ItemAcesso aberto (Open Access)A visão dos profissionais de saúde em relação à violência doméstica contra crianças e adolescentes: um estudo qualitativo(Faculdade de Saúde Pública, Universidade de São Paulo.Associação Paulista de Saúde Pública., 2011-03-01) Andrade, Elisa Meireles [UNIFESP]; Nakamura, Eunice [UNIFESP]; Paula, Cristiane Silvestre de [UNIFESP]; Nascimento, Rosimeire do; Bordin, Isabel Altenfelder Santos [UNIFESP]; Martin, Denise [UNIFESP]; Universidade Bandeirante de São Paulo; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP); Universidade Presbiteriana Mackenzie; Universidade Católica de SantosDomestic violence is one of the most difficult topics to be dealt with by health professionals. We aimed, in this research, to understand the experience of health professionals concerning domestic violence against children and teenagers, describing the identification of the cases and the aid offered to the victims in the Unidades Básicas de Saúde (UBS - Primary Health Care Units). The techniques were participant observation, focus groups and semi-structured interviews conducted at two UBSs in the city of Embu, one of the most violent regions of Brazil, located in the Metropolitan Region of São Paulo. According to the results, the professionals said they have several difficulties in tackling the question of violence, such as fear of getting involved with criminal people, lack of protection in the UBSs and the relatives' lack of commitment. The fear of assuming legal obligations makes it difficult for the professionals to have attitudes in order to assist the victims. One of the reasons for their denunciation difficulty would be the reproduction of cultural standards in which physical punishment is accepted as an educational practice. Besides, they seem not to feel responsible or qualified to deal with the problem. The professionals of Embu, in a certain way, reproduce the same values and attitudes of the community in relation to violence, conniving at the silence of the families, avoiding commitment to the cases and not believing in the institutions that are responsible for children's protection. It was clear that the problem of domestic violence against children and teenagers is not easy to deal with. The assistance offered to the victims is restricted, mainly due to the professionals' difficulties in handling the social-cultural characteristics of the population and to the lack of dialogue with the institutions that are responsible for referring the cases. The approach, referral and treatment of children and teenagers who are victims of physical violence can be more effective when the health services are in close contact with the daily life of the population.