Fatores associados à implantação de programas de prevenção ao uso de drogas nas escolas
Data
2016
Tipo
Artigo
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Resumo
OBJECTIVE: To analyze if characteristics of managers, schools, and curriculum are associated with the implementation of programs for drug abuse prevention in elementary and high schools. METHODS: Cross-sectional study, with random sample of 263 school managers. Data were collected between 2012 and 2013 by a program that sends forms via internet. A closed self-filling questionnaire was applied online. Statistical analysis included Chi-square tests and logistic regression models. The outcome variable was the presence of program for drug abuse prevention inserted in the daily life and educational program of the school. The explanatory variables were divided into: demographic data of the manager characteristics of the school and of the curriculum health education and drug use in the school. RESULTS: We found that 42.5% (95% CI 36.1-49.1) of the evaluated schools had programs for drug abuse prevention. With the multiple logistic regression model, we observed that the more time the manager has worked with education, the chance of the school having a program increased at about 4.0%. Experimenting with innovative teaching techniques also increased at about six times the chance of the school developing a program for drug abuse prevention. The difficulties in the implementation of the programs were more present in state and municipal schools, when compared with private schools, due to, for instance: lack of teaching materials, lack of money, and competing demands for teaching other subjects. CONCLUSIONS: The implementation of programs for drug abuse prevention in the city of Sao Paulo is associated with the experience of the manager in education and with the teaching strategies of the school.
OBJETIVO: Analisar se características dos dirigentes, das escolas e do currículo escolar estão associadas à implantação de programas de prevenção ao uso de drogas nas escolas do ciclo fundamental II e médio. MÉTODOS: Estudo transversal, com amostra aleatória sistemática de 263 dirigentes escolares. Os dados foram coletados nos anos de 2012 e 2013 por meio de um programa de envio de formulários pela internet. Aplicou-se questionário fechado, de autopreenchimento on-line. A análise estatística incluiu testes Qui-quadrado e modelos de regressão logística. A variável desfecho foi a presença de programa de prevenção ao uso de drogas inserido no cotidiano e no programa pedagógico da escola. As variáveis explicativas foram divididas em: dados demográficos do dirigente; características da escola e do currículo; educação em saúde; e consumo de drogas na escola. RESULTADOS: Constatou-se que 42,5% (IC95% 36,1–49,1) das escolas avaliadas possuíam programa de prevenção ao uso de drogas. Com o modelo de regressão logística múltipla, observou-se que, a cada ano de atuação do dirigente na educação, a chance de a escola ter um programa aumentava em aproximadamente 4,0%. O fato de experimentar técnicas de ensino inovadoras também aumentou em cerca de seis vezes a chance de a escola desenvolver um programa de prevenção ao uso de drogas. As dificuldades na implantação dos programas foram mais presentes nas redes estadual e municipal, quando comparadas à rede privada, destacando-se: a falta de material didático, a falta de dinheiro e as demandas concorrentes para ensino de outras disciplinas. CONCLUSÕES: A implantação de programas de prevenção ao uso de drogas no município de São Paulo está associada à experiência do dirigente escolar na educação e nas estratégias de ensino da escola.
OBJETIVO: Analisar se características dos dirigentes, das escolas e do currículo escolar estão associadas à implantação de programas de prevenção ao uso de drogas nas escolas do ciclo fundamental II e médio. MÉTODOS: Estudo transversal, com amostra aleatória sistemática de 263 dirigentes escolares. Os dados foram coletados nos anos de 2012 e 2013 por meio de um programa de envio de formulários pela internet. Aplicou-se questionário fechado, de autopreenchimento on-line. A análise estatística incluiu testes Qui-quadrado e modelos de regressão logística. A variável desfecho foi a presença de programa de prevenção ao uso de drogas inserido no cotidiano e no programa pedagógico da escola. As variáveis explicativas foram divididas em: dados demográficos do dirigente; características da escola e do currículo; educação em saúde; e consumo de drogas na escola. RESULTADOS: Constatou-se que 42,5% (IC95% 36,1–49,1) das escolas avaliadas possuíam programa de prevenção ao uso de drogas. Com o modelo de regressão logística múltipla, observou-se que, a cada ano de atuação do dirigente na educação, a chance de a escola ter um programa aumentava em aproximadamente 4,0%. O fato de experimentar técnicas de ensino inovadoras também aumentou em cerca de seis vezes a chance de a escola desenvolver um programa de prevenção ao uso de drogas. As dificuldades na implantação dos programas foram mais presentes nas redes estadual e municipal, quando comparadas à rede privada, destacando-se: a falta de material didático, a falta de dinheiro e as demandas concorrentes para ensino de outras disciplinas. CONCLUSÕES: A implantação de programas de prevenção ao uso de drogas no município de São Paulo está associada à experiência do dirigente escolar na educação e nas estratégias de ensino da escola.
Descrição
Citação
Revista De Saude Publica. Sao paulo, v. 50, p. 44, 2016.