PPG - Psicobiologia

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    Motivação social em ratos Wistar submetidos à privação materna: estudo de paradigma do comportamento social
    (Universidade Federal de São Paulo, 2024-03-13) Ruiz, Antonilde Cristina Alves [UNIFESP]; Neves Girardi, Carlos Eduardo [UNIFESP]; Peixoto-Santos, José Eduardo [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/2193388577862805; http://lattes.cnpq.br/0014777128958249; http://lattes.cnpq.br/1602372773949244
    O estresse durante o desenvolvimento pode afetar a trajetória do neurodesenvolvimento, acarretando prejuízos comportamentais duradouros, como alterações na emocionalidade e no comportamento social. O cuidado parental exerce importante papel no neurodesenvolvimento, tamponando possíveis efeitos deletérios das adversidades. O uso de modelos animais baseados na interrupção destes cuidados logo após o nascimento tem se destacado como ferramenta para investigar os efeitos do estresse neonatal. Objetivo: Avaliar as consequências da privação materna (PM) sobre a motivação para estímulos sociais em ratos Wistar. Métodos: Ratos Wistar de ambos os sexos foram submetidos à PM de 24h de duração no nono dia pós-natal (DPN). No DPN35, foi realizado teste de investigação social utilizando um paradigma que avalia a exploração do estímulo social e do estímulo não social de maneira não concomitante. Resultados: Os machos apresentaram maior preferência social do que as fêmeas, mas a privação materna não afetou a preferência social em ambos os paradigmas de investigação social. Conclusão: Os resultados sugerem que as observações de estudos anteriores podem ser consequência da competição atencional entre o estímulo social e não social. Este achado é relevante para orientar a escolha de paradigmas em estudos que visam compreender aspectos cognitivos, motivacionais e fisiológicos da percepção e motivação social.
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    Uma noite com 6h de restrição de sono piora a performance em roedores submetidos ao treinamento resistido periodizado
    (Universidade Federal de São Paulo, 2023-12-06) Nosé, Paulo Daubian Rubini dos Santos [UNIFESP]; Santos, Ronaldo Vagner Thomatieli dos [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/9928572887023286; http://lattes.cnpq.br/9348216672782599
    Introduction: Physical exercise is a powerful physiological and biomolecular stimulator capable of promoting various physiological responses. The physiological responses arising from physical exercise depend on the training load imposed between each session. Studies carried out in humans and animal models prove that sleep restriction has significant consequences on physical performance. Objective: The objective of the present work was to investigate the effects of sleep restriction on resistance training performance, quantifying biochemical and molecular variables. Methods: Thirty 60-day-old male Wistar rats were used, divided into four groups (Sedentary Control (SC; N = 5), Sedentary Sleep Restriction (SRS; N = 5), Trained Control (TC; N = 10), and Trained Sleep Restriction (SRT; N = 10)). The animals were subjected to an initial maximal strength test, followed by a periodized strength training protocol lasting six weeks. Subsequently, the animals were subjected to a period of six hours of sleep restriction, with reassessment of the maximum strength test. Results: The present research found an increase in the total body mass of all animals at the end of the six weeks of study. Six hours of sleep restriction was able to reduce the strength capacity of the TRS group by 18.4% compared to the TC group. There were no significant differences in glycogen values between the experimental groups for either the plantaris muscle or the soleus muscle. There was no significant difference in CLOCK protein concentrations in the plantar and soleus muscles. The work also demonstrated a significant difference in 15 metabolites from the anaerobic glycolysis pathway through metabolomic analysis. Conclusion We conclude that sleep restriction attenuates the performance of maximal strength capacity in trained animals, also demonstrating that the training process reduces the impact of sleep restriction on performance, altering several metabolites of the anaerobic glucose pathway.
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    Os efeitos do treinamento aeróbio no metabolismo de glicose de jovens restritos de sono: um estudo controlado e randomizado
    (Universidade Federal de São Paulo, 2023-12-18) Souza, Jorge Fernando Tavares de [UNIFESP]; Antunes, Hanna Karen Moreira [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/1464519773053362; https://lattes.cnpq.br/8560923764200765
    Objetivo: Investigar o efeito de quatro semanas de treinamento aeróbio sobre o metabolismo de glicose de indivíduos jovens fisicamente ativos restritos de sono por quatro noites. Métodos: Vinte e dois homens, saudáveis, fisicamente ativos, com duração de sono entre 7 e 8 horas/noite e com hábitos alimentares regulares foram alocados randomicamente por sorteio em 3 grupos: Aeróbio Contínuo Moderado - ACM (12 sessões de corrida em intensidade entre 50-60%Vpico por 50 min), Aeróbio Intervalado de Alta Intensidade - AII (12 sessões de corrida intervalada em intensidade de 100%Vpico com 8-12 tiros) e Controle - CON (sem prescrição de treinamento físico). Cada grupo passou por 4 condições experimentais: Sono (uma noite de sono regular das 23:00 às 8:00), Restrição (4 noites de restrição de sono da 1:00 às 5:00), Pós-Sono (uma noite de sono regular das 23:00 às 8:00 após 4 semanas de treinamento) e Pós-Restrição (4 noites de restrição de sono da 1:00 às 5:00 após 4 semanas de treinamento). Em cada condição foi realizado um Teste Oral de Tolerância à Glicose (TOTG) e Monitoramento Contínuo da Glicose (MCG). Foram analisadas glicose e insulina (TOTG), catecolaminas e ácidos graxos livres (basal), e cortisol salivar (13h, 18h, 23h e 8h). Para avaliar os efeitos do treinamento, foi realizado um teste de esforço máximo (performance) e um exame de bioimpedância (composição corporal). Resultados: Na condição Pós-Restrição, o Grupo AII apresentou diminuição da glicemia no instante 30 min, da área sob a curva de glicose (p<0,01), da insulinemia nos instantes basal, 30 e 60 min, da área sob a curva de insulina (p<0,01), do HOMA-IR (p<0,01) e do cortisol às 8h (p<0,01) quando comparado ao Grupo CON. Além disso, o Grupo AII apresentou melhora da performance (Vpico e percentuais, VPDFC e VO2máx). Entre os blocos de treinamento, o Grupo ACM percorreu maiores distâncias (p<0,01), enquanto a PSE e a afetividade foram maiores no grupo AII (p<0,05 e p<0,01, respectivamente). Conclusões: O treinamento intervalado de alta intensidade parece ser uma estratégia efetiva para minimizar os impactos negativos da restrição de sono de 4 noites no metabolismo de glicose em jovens adultos e saudáveis do sexo masculino, apresentando-se como uma alternativa melhor que o treinamento aeróbio contínuo de moderada intensidade.Objetivo: Investigar o efeito de quatro semanas de treinamento aeróbio sobre o metabolismo de glicose de indivíduos jovens fisicamente ativos restritos de sono por quatro noites. Métodos: Vinte e dois homens, saudáveis, fisicamente ativos, com duração de sono entre 7 e 8 horas/noite e com hábitos alimentares regulares foram alocados randomicamente por sorteio em 3 grupos: Aeróbio Contínuo Moderado - ACM (12 sessões de corrida em intensidade entre 50-60%Vpico por 50 min), Aeróbio Intervalado de Alta Intensidade - AII (12 sessões de corrida intervalada em intensidade de 100%Vpico com 8-12 tiros) e Controle - CON (sem prescrição de treinamento físico). Cada grupo passou por 4 condições experimentais: Sono (uma noite de sono regular das 23:00 às 8:00), Restrição (4 noites de restrição de sono da 1:00 às 5:00), Pós-Sono (uma noite de sono regular das 23:00 às 8:00 após 4 semanas de treinamento) e Pós-Restrição (4 noites de restrição de sono da 1:00 às 5:00 após 4 semanas de treinamento). Em cada condição foi realizado um Teste Oral de Tolerância à Glicose (TOTG) e Monitoramento Contínuo da Glicose (MCG). Foram analisadas glicose e insulina (TOTG), catecolaminas e ácidos graxos livres (basal), e cortisol salivar (13h, 18h, 23h e 8h). Para avaliar os efeitos do treinamento, foi realizado um teste de esforço máximo (performance) e um exame de bioimpedância (composição corporal). Resultados: Na condição Pós-Restrição, o Grupo AII apresentou diminuição da glicemia no instante 30 min, da área sob a curva de glicose (p<0,01), da insulinemia nos instantes basal, 30 e 60 min, da área sob a curva de insulina (p<0,01), do HOMA-IR (p<0,01) e do cortisol às 8h (p<0,01) quando comparado ao Grupo CON. Além disso, o Grupo AII apresentou melhora da performance (Vpico e percentuais, VPDFC e VO2máx). Entre os blocos de treinamento, o Grupo ACM percorreu maiores distâncias (p<0,01), enquanto a PSE e a afetividade foram maiores no grupo AII (p<0,05 e p<0,01, respectivamente). Conclusões: O treinamento intervalado de alta intensidade parece ser uma estratégia efetiva para minimizar os impactos negativos da restrição de sono de 4 noites no metabolismo de glicose em jovens adultos e saudáveis do sexo masculino, apresentando-se como uma alternativa melhor que o treinamento aeróbio contínuo de moderada intensidade.
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    Desempenho de pacientes com depressão refratária em tratamento com escetamina em componentes de cognição social
    (Universidade Federal de São Paulo, 2023-11-17) Dabbah, Sophia Ribeiro [UNIFESP]; Mello, Claudia Berlim de [UNIFESP]; Kaplin, Adam Ian; http://lattes.cnpq.br/1758368777559433; http://lattes.cnpq.br/8826040454993868; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)
    Objetivo: Avaliar as habilidades de cognição social de indivíduos com Depressão Resistente ao Tratamento (DRT) que receberam tratamento com escetamina e investigar possíveis mudanças nessas habilidades após a remissão do episódio depressivo ou resposta ao tratamento. Métodos: Este estudo transversal, exploratório e do tipo caso-controle envolveu 38 participantes, divididos em dois grupos: 19 indivíduos com DRT e 19 controles sem depressão. Os controles foram avaliados quanto às habilidades de cognição social por meio da aplicação da Escala Multidimensional de Reatividade Interpessoal de Davis, enquanto a gravidade dos sintomas depressivos foi avaliada pela Escala de Depressão Montgomery-Åsberg, que foi empregada como critério de exclusão durante a seleção dos participantes. O grupo DRT foi submetido a avaliações prévias à primeira infusão de escetamina (T0) e após remissão do quadro depressivo ou resposta ao tratamento (T1). Nos momentos T0 e no T1 também foram utilizadas a Escala de Depressão Montgomery-Åsberg para avaliação da gravidade dos sintomas depressivos e a Escala Multidimensional de Reatividade Interpessoal de Davis para avaliação de cognição social. Resultados: No T0, os indivíduos com DRT apresentaram menor desempenho autorrelatado na capacidade de tomada de perspectiva e pontuações mais altas em angústia pessoal em comparação aos controles sem depressão. Após o tratamento com escetamina, houve uma redução significativa nos escores de angústia pessoal. Conclusões: Esses resultados contribuem para um melhor entendimento do perfil de cognição social na DRT. Além disso, os resultados sugerem que a escetamina pode ter um impacto benéfico na redução da angústia pessoal.
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    Explorando os mapas das sensações corporais das emoções em busca de correlatos fisiológicos: respostas dos músculos hioideos ao sobressalto acústico
    (Universidade Federal de São Paulo, 2023-12-13) Carvalho, Ricardo Ramos de [UNIFESP]; Leite, José Roberto [UNIFESP]; Mello, Claudia Berlim de [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/1758368777559433; http://lattes.cnpq.br/1637392646549001; http://lattes.cnpq.br/5105988869433643
    Introdução: Estudos de percepção subjetiva de emoções baseados em mapas das sensações corporais (MSCs) - aumento ou diminuição de atividade - têm revelado uma topografia corporal distinta para cada emoção. A observação desses MSCs indica que as regiões da cabeça, do tórax e da garganta são percebidas consistentemente com atividade aumentada independentemente do tipo de emoção. Objetivo: O presente estudo se concentrou na região da garganta, onde se localiza o osso hioide e os músculos conectados a ele, para investigar se haveria um correlato fisiológico para o relato subjetivo. Métodos: Uma reação relacionada às emoções e simples de ser eliciada em contexto de laboratório é a resposta de sobressalto. Para eliciar tal resposta, foi utilizado um estímulo composto por uma onda quadrada de 1 kHZ de altura, 100 dB de intensidade e duração de 50 ms. Foram registrados sinais eletromiográficos (EMG) do músculo orbicular do olho, ventre anterior do músculo digástrico e do músculo tireo-hioideo, além do eletrocardiograma (ECG) de 19 voluntários adultos. Resultados: Os resultados mostraram que houve um aumento estatisticamente significativo na atividade das três medidas fisiológicas do EMG verificadas (p < 0,001), porém não do ECG, indicando que os músculos hioideos reagem em uma resposta de sobressalto. Conclusão: Apesar deste estudo não ter focado em respostas emocionais. propriamente ditas, a reação destes músculos na resposta de sobressalto pode sugerir que as sensações percebidas como aumento de atividade nessas regiões, conforme indicada nos MSCs, podem advir da atividade desses músculos. Assim, como esses músculos são passíveis de controle voluntário, o controle sobre eles poderia servir como uma via de intervenção a favor da regulação emocional.