Educação Física
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- ItemEmbargoe-Sports e Educação Física no contexto universitário brasileiro: uma revisão narrativa de literatura(Universidade Federal de São Paulo, 2024-09-18) Silva, Gabriel Rodrigues Trindade da [UNIFESP]; Terra, Vinícius Demarchi Silva [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/9363038565270698; http://lattes.cnpq.br/8478041431873682; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)Alavancados pelo período pandêmico da COVID-19, os e-Sports têm se difundido em ligas e campeonatos no âmbito do esporte universitário, acompanhando a ascensão global das modalidades esportivas eletrônicas. O estudo tem como objetivo entender o desdobramento dessa modalidade no contexto acadêmico brasileiro, através do prisma das produções textuais pautadas no campo da Educação Física. A abordagem metodológica deste estudo caracterizou-se por uma revisão narrativa, que analisou artigos e teses. A partir de uma análise de conteúdo, duas tendências teórico-metodológicas foram identificadas nas pesquisas contemporâneas na área, uma de natureza epidemiológica e outra, comportamental/social. A discussão elegeu como temas mais relevantes no debate acadêmico nacional: o impacto dos e-Sports na saúde , qualidade de vida e sociabilidade dos estudantes, e bem como a reprodução de desigualdades sociais, salientando os desafios e as potencialidades desse movimento em expansão.
- ItemAcesso aberto (Open Access)Relação entre frequência de ondas surfadas e desempenho de jovens surfistas(Universidade Federal de São Paulo, 2024-09-19) Martins, Carlos Fábio Alves [UNIFESP]; Guerra, Ricardo Luís Fernandes [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/3856113753837921; http://lattes.cnpq.br/5751619515359842; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)A análise da atividade competitiva de surfistas revela que a maior parte do tempo de bateria é dedicada a atividades como remar e esperar pelas ondas, como uma fração reduzida na execução de manobras. Contudo, a relação entre o número de ondas surfadas e o impacto nos resultados finais carece de investigação. O objetivo deste trabalho é investigar se atletas que surfam mais ondas em suas baterias tem maiores chances de avançar nas competições, além de investigar se os competidores com as maiores notas são, de fato, aqueles que surfaram mais ondas em comparação aos seus adversários e também busca avaliar a influência das manobras aéreas no somatório de notas e, nesse contexto, verificar se há diferenças significativas entre as categorias de base. Foram analisados dados de vídeo (imagem de 40 baterias) envolvendo 88 atletas, de ambos os sexos, com idades entre 11 e 17 anos, abrangendo as categorias sub-14, sub-16 e sub-18, no masculino e feminino, participantes da primeira etapa do Circuito CBSurf Rip Curl Grom Search 2023. Os dados, para análise, foram normalizados por meio do teste de Shapiro-Wilk e posteriormente realizados 3 testes t-test de amostras independentes para verificar: a) a diferença entre o número de ondas surfadas dos que avançaram baterias em relação aos que não avançaram; b) a diferença no somatório de notas entre os que pegaram mais ondas na bateria e os que pegaram menos; c) a diferença no somatório entra os que realizaram manobras aéreas e os que não realizaram. A partir dos dados encontrados, é possível dizer que embora surfar o maior número de ondas possíveis possa indicar maior atividade competitiva, isso não se traduz em impacto estatisticamente significativo para a maioria dos casos. A execução de manobras técnicas e complexas, como aéreos, aparece sim como um fator crítico para o avanço nas competições
- ItemEmbargoA potência muscular pode ser melhorada com a suplementação de cafeína? Uma nova abordagem metodológica(Universidade Federal de São Paulo, 2024-08-21) Peres, Gabriela Bernardo [UNIFEP]; Azevedo, Paulo Henrique Silva Marques de [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/6559911217770194; http://lattes.cnpq.br/9831227151671445; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)Há evidências de que o consumo de cafeína melhora a performance nos mais diversos tipos de exercício físico (e.g., endurance, esforços repetitivos, força e potência). Estas evidências foram obtidas através de metodologia randomizada, contrabalanceada, duplo cego e controlada por placebo (RCT), considerada padrão ouro pela comunidade científica. Contudo, a RCT tem o problema de testar apenas a hipótese de um resultado diferente entre a cafeína e o tratamento placebo, e em alguns estudos compara ambos com o controle puro (sem placebo), o que parece promover uma expectativa positiva de melhora em todas as sessões de tratamento. Aplicamos o método proposto por Azevedo (2020), que parece abolir a expectativa positiva de melhora de performance. Baseado no que propõe Karl Popper em seu clássico livro sobre filosofia da ciência, nós aplicamos uma metodologia que procura negar a hipótese alternativa (melhora da performance). Participaram do estudo 14 mulheres e 7 homens fisicamente ativos. Os participantes realizaram testes de salto vertical sem contramovimento (SJ) e o salto vertical com contramovimento (CMJ). Ofertamos cafeína em todos os dias do tratamento experimental, exceto no teste controle. Entretanto, os participantes foram condicionados a acreditar que estariam consumindo cafeína (ergogênico), placebo (ineficaz) ou ácido lático (ergolítico) de forma aleatória e cega. Os resultados mostraram que não houve diferenças significativas entre o teste controle e os demais testes, indicando que a cafeína não melhora o desempenho neuromuscular quando a expectativa de melhora é anulada.
- ItemAcesso aberto (Open Access)O efeito da mobilidade articular como método de aquecimento ativo pré exercícios resistidos: revisão bibliográfica(Universidade Federal de São Paulo, 2024-09-17) Tosi, Hugo Giglio [UNIFESP]; Oliveira, Rogério Cruz de [UNIFESP]; Cruz, João Vitor; http://lattes.cnpq.br/9696025844802980; http://lattes.cnpq.br/5847188428462650; http://lattes.cnpq.br/9252951455046706; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)O objetivo deste trabalho é compreender como a literatura científica tem se pronunciado quanto ao efeito de exercícios de mobilidade articular como forma de aquecimento dinâmico/ativo para exercícios resistidos. Para tanto foi realizado uma revisão bibliográfica na qual a coleta de dados foi realizada através das plataformas LILACS, SCIELO e PUBMED a partir dos seguintes termos: “exercício de mobilidade”, “mobility exercises”, “joint exercises”, “ejercício de movilidad”, “exercícios de aquecimento”, “warm-up exercises”, “ejercícios de calentamiento” “mobilidade articular”, “Joint mobility” e “Movilidad Articular”. Foram incluídos artigos publicados em inglês, português e espanhol em revistas com política de acesso livre e gratuito. Após a análise dos dados encontrados pode-se concluir que mobilidade articular como um método de aquecimento ativo é eficaz para os exercícios resistidos.
- ItemAcesso aberto (Open Access)Relação entre arremesso de medicineball e velocidade linear em atletas de basquete em cadeiras de rodas(Universidade Federal de São Paulo, 2024-07-18) Souza, Renan Mendes de [UNIFESP]; Winckler, Ciro [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/2067947156482139; http://lattes.cnpq.br/8024616923285767; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)Introdução: O basquete em cadeiras de rodas (BCR) teve seu início em 1945, junto com outras práticas esportivas em cadeiras de rodas, como o polo e o netbol. Durante uma partida de BCR, os jogadores realizam simultaneamente diversas ações de defesa e ataque, incluindo controle da cadeira e da bola, dribles, arremessos, passes, rebotes e posicionamento defensivo. Essas ações exigem capacidades de velocidade, agilidade, resistência, potência, força, além de habilidades técnicas e táticas. Para alcançar o sucesso da equipe, muito tempo é investido para atingir a melhor performance. Através da mensuração das capacidades biomotoras, os treinadores podem monitorar o progresso dos atletas, estabelecer patamares para identificar pontos fortes e fracos, e avaliar a efetividade do treinamento. Objetivo: Avaliar a associação da distância do teste de arremesso de medicineball com a velocidade média de um teste de velocidade linear 20m em atletas de BCR. Método: A pesquisa incluiu 27 atletas da seleção brasileira, sendo 13 homens e 14 mulheres. Foram realizados dois testes: o teste de arremesso de medicineball, para avaliar a força e potência dos membros superiores, e o teste de velocidade linear de 20 metros em CR, para medir a velocidade média dos atletas. As variáveis foram analisadas por meio do software JASP, o teste Shapiro-Wilk aferir a normalidade, o teste de Pearson foi adotado para as variáveis e correlacioná-las. O nível de significância utilizado foi de 5%. Resultados: Os resultados mostraram uma correlação positiva forte e significativa entre a velocidade dos atletas e a distância do arremesso de medicineball (r = 0,707, p < 0,001), sugerindo que a capacidade de gerar força rapidamente nos membros superiores está associada à velocidade de deslocamento dos atletas. Conclusão: O estudo concluiu que foram encontradas correlações positivas entre o teste de AMB e o teste de velocidade utilizados no estudo, oferecendo uma alternativa acessível para monitorar o progresso dos atletas e ajustar os treinamentos durante o processo de prescrição de treinamentos.