PPG - Ciências da Saúde Aplicada ao Esporte e à Atividade Física

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    Análise radiográfica do eixo de carga em membros inferiores: uso de escaneamento corporal para customização e impressão 3D do encaixe de próteses transtibiais
    (Universidade Federal de São Paulo, 2023-12-01) Gubert, Leonardo Maranhão [UNIFESP]; Belangero, Paulo Santoro [UNIFESP]; Stirma, Guilherme Augusto [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/4254637971994778; http://lattes.cnpq.br/0399504221133550; http://lattes.cnpq.br/0697271597005420
    Objetivo: Desenvolvimento de um novo método para elaboração de encaixe de prótese para amputados transtibiais, utilizando a associação entre radiografia panorâmica dos membros inferiores, escâner de superfície e impressão 3D. Métodos: Utilizando a ferramenta de inovação de design thinking procuramos desenvolver um método preciso e replicável, resultando em um encaixe com o eixo de carga alinhado. Utilizamos um caso piloto: maior de 18 anos, um dos membros inferiores amputados ao nível transtibial, já protetizado, praticante de atividade física. Submetido a escâner do coto, modelagem gráfica para desenho de encaixe customizado, raio x panorâmico dos membros inferiores e análise dos eixos. Elaboração do posicionamento da haste da prótese de maneira precisa em software de CAD. Impressão 3D do encaixe customizado. Nova radiografia panorâmica dos membros inferiores para conferencia do eixo de carga. Resultados: Apos 4 tentativas de métodos para customização do encaixe, alcançamos uma estratégia replicável para elaboração de encaixes de próteses transtibiais baseadas no eixo mecânico de carga. A associação do raio x panorâmico (análise 2D) e softwares de CAD (análise 3D) apresentou uma precisão ímpar. Conclusões: é possível melhorar o eixo de carga através da associação dos métodos bidimensionais de radiografias panorâmicas, escâner corporal, computação gráfica tridimensional e manufatura aditiva.
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    Dosagem de ácido hialurônico sinovial em atletas com luxação anterior do ombro estudo preliminar
    (Universidade Federal de São Paulo, 2023) Rezende, Karina Levy Siqueira [UNIFESP]; Pochini, Alberto de Castro [UNIFESP]; Dreyfuss , Juliana Luporini [UNIFESP]; Belangero, Paulo Santoro [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/2390066977030420; http://lattes.cnpq.br/0399504221133550; http://lattes.cnpq.br/2476659894036430; http://lattes.cnpq.br/8498884684257618
    Introdução: Biomarcadores tornaram-se importante ferramentas para auxiliar no diagnóstico precoce e tratamento da osteoartrose, uma vez que não só identificam a doença, como também monitoram a progressāo e a eficácia de medicamentos. Dentre esses biomarcadores, o ácido hialurônico demonstrou ser um dos mais importantes para a detecção precoce e prognóstico da osteoartrose. Diversos estudos associaram a presença deste marcador em indivíduos com instabilidade de joelho à osteoartrose, porém nenhum estudo até o momento investigou a presença de biomarcadores em osteoartrose secundária à luxação do ombro. Objetivo: Comparar a quantidade do biomarcador ácido hialurônico no líquido sinovial do ombro de atletas com luxação anterior do ombro entre dois grupos de atletas: o primeiro grupo com até 6 meses de história do primeiro episódio, com o segundo grupo de atletas com história há mais de 6 meses do primeiro episódio, sem sinais de osteoartrite dos ombros aos exames de ressonância magnética e radiografias. Métodos: Foi coletado 3ml de líquido sinovial glenoumeral de 12 participantes que foram submetidos a tratamento cirúrgico da luxação anterior do ombro, no início do procedimento cirúrgico. Os pacientes são acompanhados no ambulatório de Ombro do Grupo de Medicina Esportiva da Unifesp, seguindo os protocolos de tratamento dessa instituição. A amostra de líquido sinovial do ombro foi analisada no laboratório de Biologia Molecular da Unifesp para quantificar a quantidade do ácido hialurônico. Resultados: Foram encontradas maiores concentrações de ácido hialurônico no grupo de pacientes com mais de 6 meses história do primeiro episódio (p<0,0303) em comparação com o grupo de pacientes < 6 meses do primeiro episódio de luxação anterior do ombro. Não houve relação da concentração de ácido hialurônico com a idade. Limitações do estudo: tamanho da amostra, estudo transversal. Conclusão: Atletas com instabilidade anterior crônica do ombro (primeiro episódio de luxação > 6 meses) tiveram uma maior concentração de ácido hialurônico no líquido sinovial dessa articulação em comparação com pacientes com instabilidade anterior aguda do ombro (primeiro episódio de luxação menor ou igual a 6 meses).
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    Dosagem de ácido hialurônico sinovial em atletas com luxação anterior do ombro estudo preliminar
    (Universidade Federal de São Paulo, 2023) Rezende, Karina Levy Siqueira [UNIFESP]; Pochini, Alberto de Castro [UNIFESP]; Regatieri, Juliana Luporini Dreyfuss [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/2390066977030420; http://lattes.cnpq.br/2476659894036430; http://lattes.cnpq.br/8498884684257618
    Introdução: Biomarcadores tornaram-se importante ferramentas para auxiliar no diagnóstico precoce e tratamento da osteoartrose, uma vez que não só identificam a doença, como também monitoram a progressāo e a eficácia de medicamentos. Dentre esses biomarcadores, o ácido hialurônico demonstrou ser um dos mais importantes para a detecção precoce e prognóstico da osteoartrose. Diversos estudos associaram a presença deste marcador em indivíduos com instabilidade de joelho à osteoartrose, porém nenhum estudo até o momento investigou a presença de biomarcadores em osteoartrose secundária à luxação do ombro. Objetivo: Comparar a quantidade do biomarcador ácido hialurônico no líquido sinovial do ombro de atletas com luxação anterior do ombro entre dois grupos de atletas: o primeiro grupo com até 6 meses de história do primeiro episódio, com o segundo grupo de atletas com história há mais de 6 meses do primeiro episódio, sem sinais de osteoartrite dos ombros aos exames de ressonância magnética e radiografias. Métodos: Foi coletado 3ml de líquido sinovial glenoumeral de 12 participantes que foram submetidos a tratamento cirúrgico da luxação anterior do ombro, no início do procedimento cirúrgico. Os pacientes são acompanhados no ambulatório de Ombro do Grupo de Medicina Esportiva da Unifesp, seguindo os protocolos de tratamento dessa instituição. A amostra de líquido sinovial do ombro foi analisada no laboratório de Biologia Molecular da Unifesp para quantificar a quantidade do ácido hialurônico. Resultados: Foram encontradas maiores concentrações de ácido hialurônico no grupo de pacientes com mais de 6 meses história do primeiro episódio (p<0,0303) em comparação com o grupo de pacientes < 6 meses do primeiro episódio de luxação anterior do ombro. Não houve relação da concentração de ácido hialurônico com a idade. Limitações do estudo: tamanho da amostra, estudo transversal. Conclusão: Atletas com instabilidade anterior crônica do ombro (primeiro episódio de luxação > 6 meses) tiveram uma maior concentração de ácido hialurônico no líquido sinovial dessa articulação em comparação com pacientes com instabilidade anterior aguda do ombro (primeiro episódio de luxação menor ou igual a 6 meses).
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    Cirurgia de Bristow - Latarjet: um panorama atual no Brasil.
    (Universidade Federal de São Paulo, 2022) Araujo, Bruno Vierno de [UNIFESP]; Belangero, Paulo Santoro [UNIFESP]; Figueiredo, Eduardo Antônio [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/2837820077224310; http://lattes.cnpq.br/0399504221133550; http://lattes.cnpq.br/8815486846300083
    Objetivo: Traçar um panorama atual sobre a cirurgia de Bristow – Latarjet no Brasil. Método: Estudo transversal no qual um questionário eletrônico com 26 perguntas abordando aspectos de formação acadêmica; técnicas cirúrgicas; complicações e manejo pós-cirúrgico foi enviado a 845 membros ativos da Sociedade Brasileira de Cirurgia do Ombro e Cotovelo, no período de 20 de abril a 12 de maio de 2021. Resultados: Do total de médicos ortopedistas convidados a participar, obtiveram-se 310 instrumentos com respostas completas. Em relação a formação acadêmica verificou-se uma média de 19,3 anos para graduação em medicina; 15,6 anos para conclusão de residência médica em ortopedia e traumatologia e 13 anos para obtenção de título de especialista em ombro e cotovelo. A região Sudeste é a maior formadora de especialistas sendo o local onde está concentrada a maior parte deles. Durante o estágio curricular, a maioria dos especialistas participou em mais de 10 procedimentos de Bristow - Latarjet. A complicação mais frequentemente citada foi a fratura do enxerto e quanto a dificuldade técnica, foi o posicionamento dos parafusos. Os especialistas relataram que 50,6% dos pacientes já tiveram complicações no intraoperatório; 73,9% tiveram complicações no pós-operatório. Quanto ao manejo pós-cirúrgico 57,1% fizeram a sutura do subescapular; 99,7% indicaram a imobilização no pós-operatório; 61,9% consideraram a consolidação do enxerto como fundamental. Conclusão: Ressalta-se que embora a maioria dos especialistas participou em até 10 procedimentos de Bristow – Latarjet durante a especialização, 13,5% deles concluíram sua formação sem ter participado de nenhuma cirurgia. O maior número de complicações ocorreu com especialistas que obtiveram o título há 11 a 15 anos atrás. A complicação mais frequente foi a fratura do enxerto e a dificuldade técnica mais frequente foi o posicionamento dos parafusos. Já a imobilização no pós-operatório é a preferência da maioria dos participantes, assim como consideraram fundamental a consolidação do enxerto para o retorno ao esporte.
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    Controle de doping em jogadores de futebol masculino do Brasil: 10 anos de acompanhamento da comissão médica e de combate à dopagem da Confederação Brasileira de Futebol (CBF)
    (Universidade Federal de São Paulo, 2023) Moscovici, Herman Fabian [UNIFESP]; Arliani, Gustavo Gonçalves [UNIFESP]; Lara, Paulo Henrique Schmidt [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/3691315968679180; http://lattes.cnpq.br/6509085647085311; http://lattes.cnpq.br/8982014781908104
    Objetivo: Em 1999, por iniciativa do Comitê Olímpico Internacional (COI), foi criada a World Anti-Doping Agency (WADA), com o intuito de organizar, coordenar e promover uma luta internacional contra o doping, de forma independente e institucional. No Brasil, não conhecemos quais são as drogas mais comuns, os percentuais de Resultados Analíticos Adversos (RAA) totais por ano e carecemos de informações mais detalhadas sobre o perfil do atleta envolvido em casos de doping. Nossa proposta é compreender os RAA em um período recente de 10 anos, comparando com dados internacionais, identificando os agentes mais detectados, a idade mais prevalente, a posição em campo, a divisão em que o atleta estava jogando e relacionando essas variáveis, para conhecer a característica do perfil brasileiro. Métodos: Realizamos uma revisão dos RAA de 2008 a 2017, no banco de dados da Comissão de Controle de Doping (CCD) da Confederação Brasileira de Futebol (CBF). Os dados foram acessados através de um programa criptografado, de acesso exclusivo, preservando o anonimato do atleta. As informações continham: número da amostra, idade do atleta, clube, competição disputada no momento do teste, grupo da substância identificada e tipo de punição, em meses. Foram considerados para estudo os RAA que ocorreram no futebol brasileiro em jogadores profissionais masculinos entre 2008 e 2017. Critérios de inclusão: Participantes de competições do futebol nacional (Séries A, B, C, D e Copa do Brasil) e campeonatos estaduais, totalizando 20 campeonatos; entretanto, somente 10 com RAA. Critérios de exclusão: Atletas do futebol feminino, atletas em campeonatos de categoria de base e competições internacionais. Resultados: A amostra selecionada nessa pesquisa foi composta a partir de 40.092 testes de doping, sendo 113 RAA (0,28%) em atletas de futebol masculino, categoria profissional, em competições nacionais e estaduais brasileiras entre os anos de 2008 e 2017, flagrados em exames de controle de doping através de amostras de urina. A idade média desses atletas foi de 27,2 anos; considerando a posição do atleta no jogo, cerca de 41 (36,3%) eram defensores, 31 (27,4%) meio campistas, 25 (22,1%) atacantes e 16 (14,2%) goleiros. Foi detectado com mais frequência o uso de estimulantes (31%), seguido de glicocorticoides (21,2%), diuréticos e agentes mascaradores (19,5%). A série do Campeonato Brasileiro não viii mostrou relação com nenhum dos grupos de substâncias da WADA. Dentro das competições nacionais, incluímos na análise amostras coletadas nas Séries A, B, C, D e Copa do Brasil. A Série A apresentou 0,07% dos RAA, seguida da Série B (0,21%), Série C (0,75%), Série D (1,49%) e Copa do Brasil (0,34%). Os anabolizantes (S1) foram as drogas responsáveis pelo maior tempo de afastamento de atletas, em torno de 18 meses. Conclusões: A taxa de RAA no futebol brasileiro é de 0,28%, em uma análise de 2008 a 2017, mais baixa que a média somada de todo o futebol mundial, e apresenta porcentagens similares entre as posições em campo. Os estimulantes são as drogas mais prevalentes, seguidos dos glicocorticoides e dos diuréticos e agentes mascaradores. As competições de elite do futebol nacional apresentam bem menos casos, em comparação às divisões inferiores.