PPG - Medicina (Otorrinolaringologia)

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    Avaliação das arcadas dentárias por escâner intraoral em pacientes com distúrbio respiratório obstrutivo do sono
    (Universidade Federal de São Paulo, 2023-06-13) Brassanini, Guilherme William [UNIFESP]; Haddad, Fernanda Louise Martinho [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/2110917250638917; http://lattes.cnpq.br/9792824914263910
    Introdução: O escaneamento intraoral emergiu como uma técnica inovadora adotada na odontologia, de fácil realização e ausência de radiação. Por décadas, a cefalometria tem sido empregada na avaliação das estruturas ósseas em pacientes com distúrbios respiratórios obstrutivos do sono (DROS). No entanto, o escaneamento intraoral ainda não é rotineiramente utilizado para essa finalidade, e não existem estudos comparativos entre esses dois métodos nessa população específica. Objetivos: Avaliar se existe correlação entre medidas dos arcos dentários da maxila e da mandíbula obtidas através de modelos digitais por escâner intraoral com medidas cefalométricas em pacientes com DROS, e correlacionar as medidas dos arcos dentários da maxila e da mandíbula obtidas por escaneamento intraoral com parâmetros respiratórios polissonográficos. Métodos: Foram revisados 147 prontuários de pacientes em uma clínica odontológica atendidos entre 2018 e 2023, com DROS e indicação de tratamento com aparelho intraoral de avanço mandibular. Destes, foram incluídos no estudo 117 pacientes que apresentaram dados completos da cefalometria e do escâner intraoral (iTero). Dos pacientes incluídos, 99 apresentavam dados da polissonografia tipo I ou II. Resultados: Houve correlação entre medidas das arcadas dentárias superiores e inferiores e as medidas obtidas por cefalometria (SNB: Correlação positiva com área (p=0,006), distância interpremolar (p=0,007) e intermolar (p=0,031)). As correlações encontradas entre as medidas cefalométricas e as medidas das arcadas dentárias inferiores (mandíbula) foram: SNA: correlação positiva com área (p=0,007), distância interpremolar (p=0,04) e comprimento da arcada (p=0,022). SNB: Correlação positiva com área (p=0,005) e distância interpremolar (p<0,001). Correlação negativa com a razão comprimento/medida interpremolar (p=0,045). ANB: Correlação positiva com o comprimento da mandíbula (p=0,009) e a razão comprimento/ medida interpremolar (p<0,001) e razão comprimento/ medida intermolar (p=0,007). Correlação negativa com a medida interpremolar (p=0,049). Houve correlação positiva entre maiores valores do índice de apneia e hipopneia (IAH) com menores medidas das arcadas dentárias superiores (maxila) e aumento da razão comprimento/medida interpremolar da maxila (p=0,05). Conclusão: Houve correlação entre medidas das arcadas dentárias superiores e inferiores com as medidas obtidas por cefalometria, sugerindo que o escaneamento intraoral possa ser, também, um método de avaliação anatômica da região maxilomandibular de fácil realização em pacientes com DROS. Além disso, houve correlação entre maiores valores do IAH com menores medidas das arcadas dentárias superiores (maxila).
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    Comparação da cavidade nasal e seios maxilares pós expansão rápida da maxila em portadores de atresia transversa
    (Universidade Federal de São Paulo, 2023-12-07) Hoppe, Antonio Guilherme Renofio [UNIFESP]; Cervantes, Onivaldo [UNIFESP]; Cappellette Júnior, Mario [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/3772804052798387; http://lattes.cnpq.br/2752448898797822; https://lattes.cnpq.br/9703113126367810
    O desequilíbrio do padrão respiratório compromete o desenvolvimento craniofacial e a hiplopasia da maxila é uma alteração esquelética frequente encontrada na clínica ortodôntica e relatada por pacientes adultos. A relação entre a Expansão Rápida da Maxila Cirurgicamente Assistida (ERMCA) e a diminuição na resistência do fluxo aéreo torna-se importante na avaliação do espaço aéreo superior pelo potencial impacto no aumento volumétrico do complexo nasomaxilar. A região anterior da cavidade nasal corresponde à região de máxima resistência ao fluxo aéreo que pode ser estudado por meio de exames como a Tomografia Computadorizada (TC) e melhor avaliado com o auxílio de programas de manipulação de imagens Dolphin®. O aparelho disjuntor maxilar tipo Hyrax nãodemonstrou impacto significativo nas variáveis da cavidade nasal, no entanto, influenciou significativamente, na distância anterior da maxila, permitindo uma maior ampliação do perímetro e expansão óssea basal. A expansão maxilar em adultos, como um procedimento isolado, não resultou em melhoras significativas das dimensões aéreas da cavidade nasal.
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    Avaliação da maturação esquelética em vértebras cervicais: uma comparação na utilização de tomografia computadorizada e telerradiografia
    (Universidade Federal de São Paulo, 2024-03-08) Prade, Katia Regina [UNIFESP]; Cappellette Junior, Mario [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/3772804052798387; https://lattes.cnpq.br/3890380089113638
    Objetivo: Este estudo observacional analítico teve como proposta comparar a utilização de imagens de tomografias computadorizadas multislice com imagens de radiografias cefalométricas laterais na avaliação da maturação de três vértebras cervicais - C2, C3 e C4 -, em pacientes que se encontravam no período de crescimento e que possuíam indicação para tratamento ortodôntico. Método: Foram utilizadas amostras coletadas de um banco de dados, sendo 33 radiografias cefalométricas laterais e 33 tomografias computadorizadas multislice de pacientes que realizaram os dois exames, com idades entre 6,6 e 13,4 anos de ambos os sexos. As imagens de tomografia computadorizada multislice e de radiografia cefalométrica lateral foram transportadas para o software ITK-SNAP e analisadas por dois avaliadores com base no Índice de Maturação das Vértebras Cervicais, segundo o método de Hassel e Farman para avaliação e categorização de maturação óssea. Os valores do índice de maturação das vértebras cervicais das tomografias computadorizadas multislice, foram classificados e comparados com os respectivos valores das radiografias cefalométricas laterais. Foi realizado teste de confiança intra-avaliador e interavaliador para cada um dos exames utilizados, levando em consideração os critérios de comparabilidade e replicabilidade do método na determinação da idade esquelética. Resultados: Em relação ao erro intra-avaliador, não ocorreram diferenças estatisticamente significativas entre as médias da primeira e segunda medições. Os valores do coeficiente de correlação intraclasse foram todos superiores a 0,87. Quanto ao erro interavaliador das medidas avaliadas, o valor de significância dos testes t de Student para amostras pareadas foram todos superiores a 0,05 (p > 0,05), com valores do coeficiente de correlação intraclasse maiores que 0,90, tanto para as medições em radiografia cefalométrica lateral como em tomografia computadorizada multislice, indicando que não existem diferenças estatisticamente significativas entre as médias da primeira medição e as médias da repetição pelo segundo avaliador. Em relação à classificação das fases da maturação óssea, registrou-se uma concordância muito boa entre as classificações da radiografia cefalométroca lateral e da tomografiacomputadorizada multislice, com um coeficiente Kappa de 0,835 e uma porcentagem de concordância de 87,9%, sendo 29 acertos em 33 avaliações. Conclusão: Os resultados obtidos sugerem que não há diferenças estatisticamente significativas entre os dois exames. Recomenda-se, portanto, o uso de telerradiografias com o único propósito de reduzir a exposição dos pacientes à doses maiores de radiações.
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    Agulhamento seco em pacientes com plenitude aural e disfunção temporomandibular muscular
    (Universidade Federal de São Paulo, 2023-11-01) Cruz, Naiana Manuela Rocha Arcanjo da [UNIFESP]; Ganança, Fernando Freitas [UNIFESP]; Feitosa, Luciana Cerqueira [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/2013324081017190; http://lattes.cnpq.br/0831776469482702; https://lattes.cnpq.br/6976373913100454
    Objetivo: Analisar o impacto do agulhamento seco na plenitude aural em pacientes com disfunção temporomandibular muscular. Método: Trata-se de ensaio clínico, duplocego. A população do estudo foi constituída por 8 indivíduos com diagnóstico de disfunção temporomandibular muscular, atendidos no ambulatório de disfunção temporomandibular e dor orofacial do Departamento de Otorrinolaringologia e Cirurgia de Cabeça e Pescoço da Universidade Federal de São Paulo – UNIFESP no período de dezembro de 2021 a julho de 2023. Foi realizado agulhamento seco no grupo estudo e o agulhamento sham (placebo) no grupo controle, em 3 sessões com intervalo de 7 dias. A Escala Visual Analógica (EVA) foi aplicada antes e após os procedimentos de intervenção para avaliação da plenitude aural. Os indivíduos de ambos os grupos foram submetidos a termografia infravermelha para monitorar as alterações de temperatura no músculo masseter nos diferentes momentos (antes e após a intervenção). Resultados: A maioria da população do estudo foi do sexo feminino (75%), com média de idade de 40,6 anos. A ansiedade foi a comorbidade mais frequente (37,5%). Os resultados mostraram que não houve significância estatística na pontuação da EVA e na diferença de temperatura do músculo masseter detectada e registrada pela termografia antes e após a intervenção para a plenitude aural em ambos os grupos. Conclusão: Conclui-se que os pacientes com DTM muscular não apresentaram melhora da plenitude aural quando submetidos ao agulhamento seco.
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    Achados clínicos e polissonográficos em pacientes com insuficiência de válvula nasal e distúrbio respiratório obstrutivo do sono antes e após o uso do dilatador nasal externo
    (Universidade Federal de São Paulo, 2023-11-01) Oliveira, Marcele Fernandes de [UNIFESP]; Haddad, Fernanda Louise Martinho [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/2110917250638917; http://lattes.cnpq.br/2998739952721212
    A insuficiência de válvula nasal (IVN) é uma das alterações nasais que se relaciona aos distúrbios respiratórios obstrutivos do sono (DROS) podendo gerar prejuízos na qualidade do sono e na qualidade de vida do paciente. Objetivo: avaliar o impacto do uso do dilatador nasal externo nos sintomas relacionados ao sono e nos parâmetros polissonograficos em pacientes com IVN e DROS. Método: 44 pacientes com DROS, com e sem insuficiência de válvula nasal foram recrutados sendo que 26 pacientes pertenciam ao grupo estudo (com IVN interna e/ou externa) e 18 pacientes pertenciam ao grupo controle (sem IVN). A média de idade foi 41,7, sendo 65,4 do sexo feminino e 34,6 do sexo masculino. Os pacientes foram avaliados por questionários e polissonografia e orientados a utilizar dilatador externo por 15 dias. Os questionários foram reaplicados após o uso e a polissonografia realizada em uso do dilatador nasal externo. Resultados: Houve melhora estatisticamente significante tanto no grupo controle quanto no grupo estudo, antes e após o uso do dilatador nasal, nas escalas de qualidade de sono de Pittsburgh (p= 0,237), escala de fadiga (MFIS-BR) (p=0,116), e na escala NOSE (p= <0,001), sendo que apenas a escala NOSE mostrou que o grupo com IVN apresentou uma mehora estatisticamente significante dos escores superiores ao grupo controle (p=<0,001). Para a escala FOSQ, houve melhora significante apenas para o grupo estudo (p=0,036). Não houve diferença estatisticamente significante quanto aos parâmetros polissonográficos. Conclusão: O uso de DNE em pacientes com alterações nasais, DROS, com ou sem insuficiência de válvula nasal mostrou melhora das queixas nasais, fadiga e qualidade do sono, sendo a melhora dos sintomas nasais mais expressiva nos pacientes com IVN, mostrando que o uso de dilatadores pode trazer benefício em pacientes com DROS independentemente da presença da IVN. A melhora da qualidade de vida relacionada ao sono só foi observada no grupo IVN. No entanto, o uso de DNE em pacientes com insuficiência da válvula nasal e DROS não alterou os parâmetros polissonográficos.