PPG - Medicina (Ginecologia)

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    Análise de citocinas presentes em tecido placentário associadas à infecção pelo SARS-CoV-2 durante a gestação
    (Universidade Federal de São Paulo, 2024-02-20) Barpp, Patricia Sotter Rodrigues [UNIFESP]; Bonetti, Tatiana Carvalho Souza [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/4844851515888706; http://lattes.cnpq.br/3864435158351345
    Introdução: Durante a pandemia da COVID-19, observou-se que gestantes apresentam maior probabilidade de serem hospitalizadas e necessitar de internação em unidades de terapia intensiva que mulheres não gestantes quando infectadas pelo SARS-Cov-2. Apesar do vírus ter transmissão vertical rara, ele pode infectar células placentária e alterar mecanismos moleculares deste tecido. Objetivos: Avaliar citocinas presentes em extrato placentário de parturientes infectadas pelo SARS-CoV-2 durante a gestação ou na vigência do parto, comparado com grupo controle sem infecção. Métodos: Foram incluídas no estudo parturientes assistidas no Departamento de Obstetrícia da EPM-UNIFESP ou Amparo Maternal no período de outubro de 2020 a fevereiro de 2021, que apresentassem infecção pelo SARS-CoV-2 durante a gestação ou no momento do parto. Como grupo controle foram incluídas parturientes sem infecção prévia ou atual pelo SARS- CoV-2. Foram coletadas amostras de tecido placentário, sangue periférico da parturiente e sangue de cordão umbilical. Foi avaliada a presença de anticorpos IgG anti-SARS-CoV-2 em amostras de sangue periférico materno e de cordão umbilical; e a concentração de citocinas (IL-6, IL-8, IL-15, IL-18 e IP-10) em extrato placentário. Resultados: Gestantes infectadas pelo SARS-CoV-2 em algum momento da gestação ou parto apresentam um aumento de IL-18 comparado ao grupo controle. A concentração de IL- 18 está associada com a presença da infecção, mesmo quando ajustada para tipo de parto e idade gestacional por modelos de regressão linear múltipla. A média de semanas da infecção até o parto foi 15.92±11.21 para as parturientes do grupo COVID-G e 1.22±0.44 para aquelas do grupo COVID-P. Ainda, a maioria dos casos foram assintomáticos-leves em ambos os grupos, COVID-G (80%) e COVID-P (67%). Não houve associação do aumento da IL-18 com o tempo da infecção em relação ao momento do parto (coleta da amostra) ou gravidade dos sintomas. Conclusões: Ao analisar as concentrações de citocinas em extrato placentário de gestantes infectadas pelo SARS-CoV-2, observamos um aumento significativo da IL-18, e uma elevação menos evidente e não estatisticamente significante das IL-15 e IP-10. Corroborando com a literatura, os resultados deste estudo sugerem que a infecção pelo SARS-CoV-2 gera um perfil inflamatório na placenta das gestantes infectadas, mediado principalmente pela IL-18. Palavras-chave: SARS- COVID-19, citocina, IL-18, gravidez e placenta.
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    Acesso aberto (Open Access)
    Estudo randomizado controlado duplo-cego de avaliação do efeito da fotobiomodulação intravaginal em mulheres com transtorno da dor gênito-pélvica/penetração secundário a dor miofascial do assoalho pélvico
    (Universidade Federal de São Paulo, 2023-05-02) Chamma, Bruna Mello [UNIFESP]; Schor, Eduardo [UNIFESP]; Ploger, Christine [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/4694996196890284; http://lattes.cnpq.br/8854353153245040; http://lattes.cnpq.br/2642338953044012
    A dor gênito-pélvica/penetração inclui os conceitos de dispareunia e vaginismo, onde há espasmo da musculatura de assoalho pélvico. A dor miofascial do assoalho pélvico (DMFAP) possui duração de pelo menos seis meses, e é frequentemente associada com pontos gatilho. O tratamento para a dor miofascial é clínico e pode ser realizado com recursos mais invasivos (como infiltração de anestésicos, acupuntura e agulhamento a seco) ou mais conservadores (como relaxantes musculares, modificações comportamentais, termoterapia, crioterapia, técnicas de terapia manual e a fotobiomodulação). A fotobiomodulação aumenta o aporte sanguíneo para as células no ponto gatilho que estão em hipoxemia, com a melhora da microcirculação local e favorece a remoção dos metabólitos celulares, quebrando o ciclo dor-espasmo-dor. Objetivo: Verificar o efeito da fotobiomodulação, em mulheres com queixa do transtorno da dor gênito-pélvica/penetração, secundária a dor miofascial. Método: Estudo randomizado controlado duplo cego com 25 pacientes com queixa de dor gênito pélvica/penetração divididas em 2 grupos: grupo de fotobiomodulação e o grupo placebo. As mulheres foram submetidas a 10 sessões de fotobiomodulação no assoalho pélvico e responderam a questionários específicos de pré e pós o protocolo de 10 sessões. Resultados: Com relação a intensidade da dor gênito pélvica/ penetração houve redução da queixa após a aplicação da fotobiomodulação (p= <0.001). No questionário FSFI observamos, diminuição significativa, após a aplicação da FBM no domínio dor(p=<0,001). Houve, também melhora significativa no desejo (p= 0,010), excitação (p= 0,033) e satisfação (P= 0,018). Com relação a lubrificação vaginal e orgasmo não houve diferença estatística. Conclusão: A fotobiomodulação se apresenta como potencial nova ferramenta para o tratamento, fisioterapêutico, de mulheres com dor gênito pélvica/penetração.
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    Acesso aberto (Open Access)
    Avaliação da reserva ovariana, por meio da dosagem do hormônio antimulleriano, após escleroterapia alcoólica do endometrioma ovariano
    (Universidade Federal de São Paulo, 2023-05-29) Neves, Jaqueline da Silva [UNIFESP]; Eduardo, Schor [UNIFESP]; Kopelman, Denis [UNIFESP]; Szejnfeld, Alexander; http://lattes.cnpq.br/5784659077054234; http://lattes.cnpq.br/9794875065191681; http://lattes.cnpq.br/8854353153245040; http://lattes.cnpq.br/9665574384113372
    Introdução: Endometriose é uma doença ginecológica benigna, que acomete 6- 10% das mulheres em idade reprodutiva. A manifestação ovariana, denominada endometrioma, está presente em 17- 44% dessas pacientes. A infertilidade e a dor pélvica são sintomas comuns, que pioram a qualidade de vida das mulheres afetadas. O tratamento clínico medicamentoso é pouco eficaz nos endometriomas maiores que um centímetro. O tratamento cirúrgico é o mais indicado, sendo a cistectomia ovariana o procedimento cirúrgico padrão ouro. Entretanto, após a cistectomia, há diminuição da reserva ovariana nessas mulheres, que pode prejudicar a fertilidade. Portanto a busca por procedimento que possa reestabelecer a qualidade de vida e, também não prejudicar o futuro reprodutivo nos motivou a realizar este trabalho. Objetivo: Avaliar prospectivamente, por meio da dosagem do Hormônio Anti- Mulleriano (HAM), o comportamento da reserva ovariana, além da variação na intensidade da dor e taxa de recidiva dos cistos endometrióticos em pacientes submetidas ao procedimento de escleroterapia alcoólica. Métodos: Neste estudo prospectivo, 10 pacientes (com idade média de 30,5 anos), foram submetidas à escleroterapia alcoólica, como parte da terapêutica do ambulatório de Algia Pélvica e Endometriose, da UNIFESP, de maio de 2019 até janeiro de 2022. O diagnóstico foi baseado nos sintomas clínicos e exames de imagem. Para avaliar o impacto da reserva ovariana, o HAM sérico foi medido antes e 3 meses após o procedimento. O acompanhamento com ultrassonografia foi realizado 1 e 3 meses após a alcoolização. A comparação do HAM e tamanho dos endometriomas antes e depois foi realizada com software JAMOVI, através de testes pareados não paramétricos. A avaliação da qualidade de vida foi através do questionário Endometriosis Health Profile Questionnaire 30 (EHP-30) e escala visual analógica (EVA). Resultados: O tamanho médio do endometrioma variou de 5.56 cm ± 2.25 para 2.52 cm ± 1.79 com p < 0,001. Foi possível observar melhora em várias dimensões da qualidade de vida, analisadas pelo questionário EHP-30. Em relação ao score de dor houve uma diminuição de 49.91 pontos ± 19.31 para 7.96 pontos ± 5.79 (p < 0,001), indicando melhora desse sintoma. Não foi possível realizar a análise estatística em relação à variação dos níveis da medida do HAM sérico devido ao pequeno número de participantes. Conclusão: A escleroterapia alcoólica como tratamento para os endometriomas, resultou em melhora da dor, qualidade de vida e redução do tamanho dos cistos. Em relação à reserva ovariana, futuros trabalhos envolvendo número maior de pacientes, são necessários para assegurar a eficácia e segurança do método em relação à fertilidade.
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    Tradução e adaptação transcultural do instrumento “Lymphoedema Functioning, Disability And Health Questionnaire Lymphoedema - Lymph - ICF” para a língua portuguesa do Brasil
    (Universidade Federal de São Paulo, 2023-04-11) Santos, Ana Paula Oliveira [UNIFESP]; Elias , Simone [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/7745925386381770; http://lattes.cnpq.br/6498849590567684
    Objetivo: realizar a adaptação transcultural do instrumento Lymphoedema Functioning, Disability and Health Questionnaire Lymphoedema - Lymph-ICF para o português do Brasil e uma aplicação piloto (n = 10), sem pretensão psicométrica. Método: trata-se de um estudo metodológico, de adaptação transcultural de um instrumento de funcionalidade que seguiu as etapas de tradução, síntese, retrotradução, avaliação do comitê de especialistas e pré-teste. Resultados: Dentre as 29 questões que compõem o Lymph – ICF, houve a necessidade de modificação de 8 questões que tiveram discordância em relação à equivalência idiomática, porém sem prejuízo, visto que foi alcançada a validação de conteúdo e a semântica pelo coeficiente de validade de conteúdo com valor de 0,90. Considerações finais: depois de desenvolver as etapas metodológicas, a escala foi devidamente adaptada à cultura brasileira e apresenta equivalência conceitual, semântica, cultural para avaliação da funcionalidade em pacientes com linfedema secundário a cirurgia axilarpara o tratamento do câncer de mama.
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    Impacto da aplicação da hipertermoterapia e, crioterapia, associados à massagem de Thiele, no manejo da dor gênitopélvica/penetração em mulher com endometriose
    (Universidade Federal de São Paulo, 2023-08-15) Domingues, Juliana Prado Lopes [UNIFESP]; Schor, Eduardo [UNIFESP]; Ploger, Christine [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/4694996196890284; http://lattes.cnpq.br/8854353153245040; http://lattes.cnpq.br/8689039138176940
    Introdução: Endometriose atinge cerca de 10-20% das mulheres em idade reprodutiva, com características clínicas específicas como dor pélvica crônica (DPC) e infertilidade Estudos recentes mostram a relação da endometriose profunda e alterações da musculatura do assoalho pélvico (MAP) como espasmos e pontos gatilho, que frequentemente levam a piora do quadro de dor gênito pélvica/penetração (DGPP). Para o alívio da DGPP torna-se necessário além do alívio da afecção de base, a endometriose, a correta identificação e tratamento das disfunções da MAP. A fisioterapia dispõe de diversos recursos conservadores para tratar essa disfunção como a hipertermoterapia, crioterapia, massagem perineal, cinesioterapia, tração manual, manipulação de tecidos e a eletroterapia. Estudos já comprovam a eficácia da massagem perineal no alívio da dor, porém ainda é escassa no que se refere ao uso da termoterapia nas disfunções pélvicas. Objetivo: Avaliar a eficácia da termoterapia, associadas à manobra de Thiele, na diminuição da dor em mulheres com dor gênito-pélvica/penetração e endometriose e comparar a efetividade da crioterapia com a hipertermoterapia, associadas à manobra de Thiele, no alívio da dor mulheres com dor genitopélvica/penetração e endometriose. Método: Estudo prospectivo longitudinal randomizado, onde as pacientes foram avaliadas e reavaliadas pelo mesmo examinador. Foram incluídas 24 mulheres com queixa de dor gênitopélvica/penetração assistidas no Setor de Algia Pélvica e Endometriose do Departamento de Ginecologia da Escola Paulista de Medicina- Universidade Federal de São Paulo. As pacientes foram divididas em dois grupos hipertemoterapia, no qual foi utilizado tubete com água quente seguido de massagem de Thiele, e o grupo crioterapia, utilizado tubete com gelo picado e água, seguido também da mesma técnica de massagem. Resultados: Ao final do tratamento, 20 pacientes completaram o estudo, sendo que as quatro exclusões ocorreram por abandono devido a cirurgias ginecológicas durante a pesquisa. Observou-se melhora significativa nos dois grupos, tanto no pós- tratamento, quanto após um mês. Não observamos diferença significativa entre os grupos em relação a dor ao coito, apenas considerando a palpação de MAP, o grupo de crioterapia sustentou a melhora pós 30 dias melhor que o grupo hipertermoterapia. Conclusão: Concluímos em nosso estudo que tanto a aplicação da crioterapia quanto da hipertermoterapia, previamente a massagem de Thiele, tiveram resultados positivos na melhora da DGPP em mulheres com endometriose, sendo que a crioterapia apresentou um resultado um pouco superior na sustentação da dor ao toque após 30 dias de término das sessões.