Nutrição

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    Acesso aberto (Open Access)
    Impacto do controle glicêmico em crianças e adolescentes: um estudo de revisão narrativa
    (Universidade Federal de São Paulo, 2024-06-20) Silva, Bárbara Pereira da [UNIFESP]; Silva, Laura SImões da [UNIFESP]; Speridião, Patricia da Graça Leite [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/7520873457028761; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)
    Introdução: A prevalência aumentada de diabetes entre crianças e adolescentes é uma preocupação crescente, dado o potencial impacto adverso sobre o seu desenvolvimento e qualidade de vida. Neste contexto, emerge uma grande preocupação, o descontrole glicêmico. Objetivo: Explorar a literatura e destacar como se dá o controle glicêmico em crianças e adolescentes diabéticos, apontando os impactos do descontrole glicêmico nessa faixa etária. Material e método: Trata-se de um estudo de revisão narrativa no qual foram pesquisadas as bases de dados Medline, Lilacs e Scielo para levantamento de informações sobre a temática, no período de 2005 a 2023, em língua portuguesa, inglesa e espanhola. Resultados: O controle glicêmico em crianças e adolescentes com diabetes é crucial para o manejo dessa condição crônica, já que evita complicações micro e macrovasculares, além do impacto direto na qualidade de vida e, bem-estar destes pacientes. Considerações Finais: É importante cuidar do controle glicêmico em crianças e adolescentes diabéticos, haja vista sua relevância na prevenção de complicações e na promoção do bem-estar. Questões socioeconômicas, emocionais e desafios práticos no manejo do diabetes são abordados, com destaque para a importância de promover hábitos alimentares saudáveis desde o diagnóstico para garantir a saúde metabólica e emocional dos pacientes.
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    Acesso aberto (Open Access)
    Potencial inflamatório induzido pelo crack em fígado de ratos wistar
    (Universidade Federal de São Paulo, 2024-06-25) Caires, Jéssica Carine da Costa [UNIFESP]; Ribeiro, Daniel Araki [UNIFESP]; Souza, Daniel Vitor de [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/7955161915979529; http://lattes.cnpq.br/9969803499258672; http://lattes.cnpq.br/6713833111906386; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)
    O crack é um subproduto originário da adição de bicarbonato de sódio à pasta base de cocaína, cuja apresentação é sob a forma de cristais irregulares (“pedras"), de coloração marrom e/ou bege amarelado. A utilização e a disseminação desenfreada do crack pelo país vem sendo encarados como um grande problema social e de saúde pública. Pesquisas recentes apontaram o Brasil como o maior mercado consumidor de crack no mundo. Entretanto, os efeitos tóxicos em tecidos ou órgãos induzidos pelo crack sob a forma inalatória ainda não estão totalmente elucidados. Dessa forma, o objetivo da presente pesquisa foi avaliar o potencial inflamatório e citotóxico induzido pelo crack em tecido hepático em modelo experimental in vivo. Para tal, a pesquisa simulou uma exposição de crack por via inalatória em ratos Wistar machos, no qual os animais foram distribuídos, em 4 grupos (n=6): 0, 25, 50 e 100 mg/kg de crack por 5 dias consecutivos, uma vez ao dia. Após esse período, o tecido hepático foi investigado por meio de avaliação histopatológica. O estudo concluiu que, ao final do período, todas as doses foram capazes de gerar danos no tecido hepático, entretanto, apenas a exposição a maior dose apresentou diferença estatística (p < 0,05). Contudo, não foi encontrada a presença de infiltrado inflamatório.
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    Acesso aberto (Open Access)
    A informação nutricional em restaurantes funciona? Uma revisão sistemática
    (Universidade Federal de São Paulo, 2024-06-27) Arsky, Isis Pereira [UNIFESP]; Pinto, Ana Maria de Souza [UNIFESP]; Bandoni, Daniel Henrique [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/6104429791974852; http://lattes.cnpq.br/4047517625181247; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)
    Introdução: A alimentação fora do lar, tem se tornado comum mundialmente, impactando os hábitos alimentares das famílias. Segundo a POF, 2018, 32,8% dos gastos com alimentos são utilizados em refeições fora do lar. Estudos demonstram que a alimentação fora de casa pode estar ligada ao maior consumo de calorias, gorduras, sal e açúcar. A OMS afirma que o consumo de alimentos com alta densidade energética está ligado ao aumento da obesidade e de outras Doenças Crônicas Não Transmissíveis, que afetam aproximadamente 890 milhões de pessoas no mundo. Nesse cenário, a informação nutricional em cardápios surge como uma ferramenta promissora para promover escolhas alimentares mais saudáveis e conscientes. Objetivo: Avaliar a efetividade da informação nutricional (menu labeling) em cardápios de restaurantes. Materiais e métodos: Utilizando a metodologia PRISMA 2020, foram selecionados artigos publicados entre 2014 e 2024 que analisaram os efeitos da informação nutricional em cardápios de restaurantes. As bases de dados utilizadas foram Google Scholar, PubMed, SciELO e LILACS, com as palavras-chave "menu labeling", "restaurant menu labeling", "food labeling" e "menu calorie labeling". Resultados: Os resultados mostram que a efetividade da informação nutricional em cardápios depende do entendimento do público sobre as informações, com símbolos ou equivalentes de exercício sendo mais eficazes que valores numéricos. O impacto varia conforme o local de uso, sendo mais evidente em redes de fast-food. Estudos de longo prazo, indicaram que os efeitos são sustentáveis na escolha alimentar. No entanto, alguns estudos não observaram redução de calorias consumidas, e a predominância de pesquisas em cenários hipotéticos e concentradas nos EUA limita a compreensão global. Conclusão: A efetividade da informação nutricional ainda é incerta e a maior parte dos estudos foi realizado nos Estados Unidos.
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    Embargo
    “Alto em gordura saturada”: um estudo de baseline antes da implementação da rotulagem nutricional frontal no Brasil
    (Universidade Federal de São Paulo, 2024-06-28) Monnerat, Caroline de Mattos Carreiro [UNIFESP]; Capriles, Vanessa Dias [UNIFESP]; Rosso, Veridiana Vera de [UNIFESP]; Horácio, Lívia Cristine [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/4938721558237749; http://lattes.cnpq.br/2122999215382641; http://lattes.cnpq.br/2781360640415360; http://lattes.cnpq.br/0266177829312615; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)
    A rotulagem nutricional frontal (RNF) é uma política implementada em vários países que pode incentivar a reformulação de produtos industrializados. No Brasil, essa política foi estabelecida por meio da RDC nº 429/2020, que está em fase de implementação. Este trabalho pretende contribuir com a avaliação do impacto desta estratégia de saúde pública, fornecendo informações importantes de baseline, por meio do monitoramento do teor de gordura saturada declarada nos rótulos dos alimentos comercializados no Brasil, antes da implementação da RNF. Além disso, fornece a estimativa da frequência de uso do selo “alto em gordura saturada” e análise comparativa com outros critérios que vêm sendo praticados na América Latina, tais como os limites estabelecidos no Chile, no Peru e pela OPAS, o que pode auxiliar no aprimoramento da legislação em implementação. A coleta de dados foi realizada por meio de pesquisa de campo em diversos pontos de venda no Brasil, totalizando 7968 mil rótulos. Para a análise dos dados, foram retirados os produtos cuja declaração da RNF é vedada conforme RDC nº 429/2020, totalizando 7258 rótulos analisados. Considerando o critério brasileiro, 23% dos produtos deveriam receber o selo “alto em gordura saturada”. Os grupos de alimentos com o maior número de produtos que deverão utilizar o selo são: VI - Óleos, gorduras e sementes oleaginosas (61%), V - Carnes e ovos (33,7%) e IV - Leites e derivados (32,3%). Observou-se uma grande variação do teor dessa gordura dentre os alimentos que deverão receber o selo, de 6-85g/ 100g nos alimentos sólidos e semissólidos, e de 3-52g /100ml nos líquidos, correspondendo a uma diferença de até 14 e 17 vezes, respectivamente. Comparando-se a frequência de uso do selo segundo os diferentes critérios, o maior percentual obtido foi com o critério da OPAS (41,4%), seguido do Chile e Peru (32,6%) e, por último, do Brasil (23%). Quando analisado por categoria de produtos, todos os grupos de alimentos apresentaram maior frequência de produtos com o selo “alto em gordura saturada” quando aplicado os critérios dos outros países. Concluímos que os grupos VI, V, IV e os líquidos do grupo “plant-based” são os que mais necessitarão de reformulação a fim de evitar o uso do selo “alto em gordura saturada”. Dentre os critérios aplicados, o brasileiro é o menos rigoroso em todas as categorias de alimentos e, por ser novo e ainda estar em implementação, precisa ser monitorado para análise de seus efeitos sobre a reformulação dos produtos no País, bem como impactos nas escolhas e no consumo alimentar do brasileiro.
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    Acesso aberto (Open Access)
    O papel do eixo intestino microbioma cérebro nas doenças neurológicas
    (Universidade Federal de São Paulo, 2024-06-27) Calabrez, Bruna Contro [UNIFESP]; Pereira, Claudia Cristina Alves [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/3199500117313184; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)
    O microbioma intestinal desempenha papel essencial em várias funções biológicas, como o metabolismo de xenobióticos, a fermentação de fibras dietéticas, síntese de vitaminas, defesa contra patógenos e regulação do sistema imunológico. Existe conexão entre o microbioma intestinal, o desenvolvimento e a progressão de várias doenças neurológicas, como enxaqueca, doença cerebrovascular, doença de Alzheimer, doença de Parkinson, esclerose múltipla, transtornos do espectro autista, transtorno depressivo maior, miastenia grave e epilepsia. Este trabalho tem como objetivo revisar na literatura aspectos que tragam associações e compreender melhor os mecanismos subjacentes entre o microbioma intestinal e doenças neurológicas. O levantamento dos dados da pesquisa evidencia que o desequilíbrio no microbioma intestinal (disbiose), pode influenciar o neurodesenvolvimento e a neuroinflamação, ao afetar diretamente a saúde mental e neurológica dos indivíduos. O eixo microbioma-intestino-cérebro emerge como uma via crítica de comunicação, mediada por mecanismos neurais, neuroendócrinos, inflamatórios e metabólicos. Por exemplo, alterações no microbioma intestinal têm sido associadas a mudanças na produção de neurotransmissores e na resposta imunológica, que contribuem para condições neurológicas como depressão e ansiedade. Modelos experimentais, incluindo animais livres de germes e transplantes de microbiota fecal, têm sido fundamentais para desvendar como o microbioma intestinal pode modular o comportamento e a fisiologia do hospedeiro. Estes estudos não apenas elucidam a influência do microbioma na função cerebral, mas também apontam para potenciais intervenções terapêuticas através da modulação do microbioma. Conclui-se que o microbioma intestinal desempenha papel integral na saúde neurológica, oferecendo novas perspectivas para o diagnóstico e tratamento de doenças neurológicas. Estudos futuros devem focar em entender as interações específicas entre microrganismos intestinais e o sistema nervoso central, bem como em desenvolver estratégias terapêuticas baseadas na modulação da microbiota intestinal para melhorar a saúde neurológica. Além disso, é essencial que futuras pesquisas se concentrem mais em estudos com seres humanos para validar e expandir as descobertas já obtidas em modelos animais.