PPG - História da Arte

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    Acesso aberto (Open Access)
    Retábulos Paulistas: O hibridismo na Talha do século XIX
    (Universidade Federal de São Paulo, 2024-06-28) Bredariol, Fernanda; Pereira, André Luiz Tavares; http://lattes.cnpq.br/3578054160006027; http://lattes.cnpq.br/6416282804236697
    A pesquisa analisa a talha religiosa nos retábulos do século XIX em São Paulo, com foco no hibridismo entre o rococó e o neoclássico. Questiona-se como os elementos formais e estilísticos se misturam nos retábulos, estacando a influência das relações culturais e territoriais na produção artística da época. Também discute as diferentes abordagens do termo hibridismo na análise dos retábulos e da história da arte. Os estudos de caso são realizados nas Igrejas de Nossa Senhora da Boa Morte e Assumpção, em Limeira, Catedral Nossa Senhora da Conceição, em Campinas e Capela São João de Deus, em Itu, onde são analisados os elementos ornamentais e suas interligações culturais dentro e fora de São Paulo. O objetivo é compreender o fenômeno do hibridismo como um processo de adaptação dos modelos artísticos dentro da tradição brasileira.
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    Acesso aberto (Open Access)
    A pesquisa cênica de Francisco Carlos: um estudo sobre caminhos de criação de um dramaturgo-encenador na construção da realidade teatral
    (Universidade Federal de São Paulo, 2024-06-27) Matos, Jéssica de Miranda; Jardim, Marta Denise da Rosa; Lopes, Mariana Conde Rhormens; http://lattes.cnpq.br/6328741658362694; http://lattes.cnpq.br/2834185689970646; http://lattes.cnpq.br/6901026707451114
    Esta dissertação investiga os percursos criativos do dramaturgo-encenador Francisco Carlos na construção de uma realidade cênica singular, desenvolvida ao longo de sua trajetória de mais de 40 anos no teatro. Sua dramaturgia, inserida no movimento contemporâneo que emerge após a crise do drama, encena diversas questões tecidas com epistemologia ameríndia e temáticas contemporâneas urbanas. As fontes desta pesquisa incluem a dissertação de mestrado Outros canibais: Teatro jaguarizado contra a colonização do pensamento de Kleber Ferreira Nigro (2016), a tese de doutorado Entre a tradição e a ruptura na dramaturgia recente no Brasil: modos e modas de José Teotônio Sobrinho (2015), entrevistas publicadas com Francisco Carlos e fontes jornalísticas sobre suas montagens. As múltiplas linguagens presentes em seu teatro experimental fundem texto e cena, configurando-o como um dramaturgo-encenador de características próprias. Para a análise desses aspectos, utiliza-se como referência e inspiração a sistematização do método de ator de Antunes Filho, realizada por Sebastião Milaré (2010). Estabelecem-se 6 (seis) características de comparação e relação entre Francisco Carlos e Antunes Filho, considerando-os como pesquisadores do teatro contemporâneo que refletem sobre a transformação da cena, a criação teatral, a noção de imagem e as realidades cênicas. Por fim, nas considerações finais experimento pensar esse estudo de Francisco Carlos como parte de um programa pós-dramático de teatro.
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    Acesso aberto (Open Access)
    A agulha como ferramenta artística: subversão da feminilidade na arte contemporânea brasileira
    (Universidade Federal de São Paulo, 2024-06-28) D'Arienzo, Julia Porto Santos [UNIFESP]; Ferreira, Carolin Overhoff; http://lattes.cnpq.br/1735199899378409; http://lattes.cnpq.br/4638483308977963
    A dissertação tem como objetivo refletir sobre a presença e utilização da agulha na arte brasileira realizada por mulheres, a fim de analisar respostas artísticas contemporâneas à compreensão da feminilidade na cultura visual ocidental, e, por consequência, seus impactos na cultura brasileira. Para tanto, destaco a importância de identificar a agulha como ferramenta artística. Em termos metodológicos, traço sua breve história e analiso seu potencial no questionamento de papéis de gênero. Ao escolher artistas unidas por linhas poéticas semelhantes, nomeadamente Nazareth Pacheco, May Agontinmé e Rosana Palazyan, abordando temas como a artificialidade do feminino e a opressão, meu objetivo principal consiste em explorar os retalhos de identidades femininas, ou seja, as variadas manifestações da experiência feminina. Demonstro o potencial subversivo da agulha nas artes, não apenas como ferramenta artística, mas também como instrumento na criação da subjetividade feminina. Este destaque emerge da reflexão sobre como a arte contemporânea aborda a feminilidade, explorando questões de identidade e opressão. Surge, então, a indagação: É possível, por meio da agulha, subverter a categoria do feminino?
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    Acesso aberto (Open Access)
    Cia do Caminho Velho: contribuição para o estudo da sensibilidade e da palavra
    (Universidade Federal de São Paulo, 2024-06-26) Sousa, Daiane Sousa e [UNIFESP]; Jardim, Marta Denise da Rosa; Lopes, Mariana Conde Rhormens; http://lattes.cnpq.br/6328741658362694; http://lattes.cnpq.br/2834185689970646; http://lattes.cnpq.br/2853473690052082
    O presente texto apresenta uma pesquisa sobre a abordagem da Cia do Caminho Velho na exploração e experimentação da palavra na cena pós-dramática, com foco em obra apresentada em 2022. O estudo examinou em que medida a experimentação da companhia é fundamentada nos paradigmas do teatro que buscaram respostas para o descentramento do texto na pesquisa teatral contemporânea. Para isso, a pesquisa utilizou como base o livro Hierofania - o teatro segundo Antunes Filho (2010) a partir do qual o método sistematizado por Sebastião Milaré sobre o trabalho de Antunes Filho (1929-2019) estabelece pontos para a discussão da prática da Cia do Caminho Velho. O trabalho contextualiza o teatro pós-dramático a partir de Hans-Thiers Lehmann, o teatro brasileiro pós-ditadura militar a partir de Sábato Magaldi e a trajetória do encenador paulista Antunes Filho. A partir disso, discorre sobre o método e o trabalho sistematizado por Milaré, bem como sobre as relações entre esse trabalho e a pesquisa da Cia do Caminho Velho com a palavra. Por fim, exemplifica a trajetória e os processos artísticos do grupo, estabelecendo conexões entre a Sensibilidade, crucial para o trabalho artístico da Cia, a relação dessa prática com o uso da palavra e com o método de Antunes Filho. A dissertação pretende contribuir com a pesquisa teatral realizada pela Cia do Caminho Velho, estabelecendo vínculos entre o trabalho do grupo e a metodologia desenvolvida por Antunes Filho.
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    Dama de honore e maestra de pittura de la regina : a (anônima) leitura imagética de Sofonisba Anguissola sobre a corte espanhola de Felipe II
    (Universidade Federal de São Paulo, 2024-07-03) Achcar, Maria Cristina Loureiro[UNIFESP]; Brandão , Angela; Grillo, José Geraldo Costa; http://lattes.cnpq.br/7881569396286598; http://lattes.cnpq.br/6843594697945779; https://lattes.cnpq.br/1841542110440285
    Sofonisba Anguissola foi a primeira artista cuja fama transcendeu fronteiras. Suas obras e seu talento foram admirados em seu tempo e, em razão disso, ela pôde desfrutar de uma justificável fama ainda em vida. A intenção deste trabalho é estudar alguns retratos das mãos desta pintora cremonense, delineando sua trajetória artística até sua chegada à corte espanhola de Felipe II. Tais retratos são de Isabel de Valois, Ana de Áustria e do próprio Felipe II, os quais se encontram atualmente no Museu do Prado, em Madrid. Eles não só evidenciam o papel da pintora cremonense no cenário da corte espanhola, mas também expõem a existência de muitas mulheres artistas que foram sendo esquecidas nas narrativas da história da arte. O título deste trabalho se remete ao fato de Sofonisba estar na corte espanhola para cumprir dois papeis: o de dama de companhia e de professora de pintura de Isabel de Valois; entretanto, fazendo uma rápida análise, ela também desempenhou um terceiro papel – provavelmente não previsto – de retratista, já que recebeu várias encomendas. Nessa mesma linha, outro ponto a ser estudado é: como as obras não eram assinadas e Sofonisba não era a pintora (oficial) da corte, dado que este cargo pertencia a Alonso Sánchez Coello, as atribuições às suas obras são discutidas até hoje. Assim, ficamos durante séculos com a referência de “anônima” para os retratos da corte espanhola feitos pela artista cremonense