PPG - História da Arte

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    Acesso aberto (Open Access)
    Paisagens Escorridas: cidade e patrimônio em movimento no trecho Itaquera-Brás do metrô de São Paulo
    (Universidade Federal de São Paulo, 2024-02-02) Santos, Davi Luis Galindo dos; Rufinoni, Manoela Rossinetti; http://lattes.cnpq.br/2910985913890585; http://lattes.cnpq.br/3242487742455940
    Diante da velocidade dos deslocamentos e do ritmo acelerado imposto às experiências urbanas na contemporaneidade, a pesquisa lança o olhar para o papel do movimento na apreensão da cidade, a partir das viagens cotidianas na Zona Leste de São Paulo. Como evento de pesquisa, tem-se o trecho metroviário entre as estações Corinthians-Itaquera e Brás, da Linha 3-Vermelha, onde a circulação ocorre majoritariamente em superfície urbana. Pelas janelas do metrô escorrem paisagens que revelam processos de transformação urbana e diferentes temporalidades impressas na materialidade edificada. Entende-se que essas paisagens, experimentadas e produzidas a partir das viagens habituais, são ativas na constituição de memórias e imaginários sobre essa parte da cidade, cultivando, portanto, possibilidades patrimoniais em movimento. Assim, inserida no movimento, esta pesquisa transita pela busca de um método para a investigação da potência estético-afetiva das paisagens escorridas. Tensiona-se, portanto, os limites e possibilidades de contribuição de práticas errantes às urgências do evento de pesquisa. Além disso, a fim de experimentar exercícios de cartografar a experiência em movimento, são estabelecidos diálogos com trabalhos de artistas que têm explorado o registro do movimento e da velocidade em suas produções. Dessa forma, sugere-se que as narrativas do movimento, a partir da participação no mesmo, aglutina-se à noção de patrimônio como uma construção processual no presente e como uma forma de direito à memória.
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    Acesso aberto (Open Access)
    Teatro Experimental do Negro: uma investigação sobre a formação estética do TEN na montagem de uma peça com temática negra na periferia
    (Universidade Federal de São Paulo, 2024) Santos, Paulo Eduardo Correia dos [UNIFESP]; Jardim, Marta Denise da Rosa; http://lattes.cnpq.br/2834185689970646; http://lattes.cnpq.br/8889438535384060
    Este projeto de pesquisa aprofunda-se na investigação da estética teatral negra desenvolvida pelo Teatro Experimental do Negro (TEN), analisando a formação de seus atores e a expressividade singular emergida no grupo. Utilizando as obras de estudiosos como Abdias Nascimento, Miriam Garcia Mendes, Leda Maria Martins e Evani Tavares Lima, entre outros, a pesquisa revela os elementos artísticos que moldaram as apresentações do TEN, bem como a recepção do público e as críticas especializadas. Apesar de focar menos na formação dos atores e mais nos objetivos políticos, o TEN conseguiu estabelecer uma significativa estética teatral negra, cujo impacto persiste na cena teatral contemporânea. O trabalho aborda também a carência de investigações detalhadas sobre a dimensão estética da jornada do TEN. Além disso, o projeto inclui a montagem de “Otelo” da Cia do Caminho Velho, refletindo a relevância da obra para o TEN e seu papel na contestação de estereótipos e promoção da representatividade negra no teatro brasileiro. A pesquisa, motivada pela experiência do autor como ator e professor na Cia. do Caminho Velho, busca transcender a abordagem política do TEN, explorando sua pesquisa em torno da criação de uma estética teatral negra e sua relação com métodos contemporâneos. O objetivo é compreender o papel central do negro no teatro, desafiando a predominância do corpo branco e contribuindo para uma reflexão contemporânea sobre a representatividade negra no teatro brasileiro, em alinhamento com os princípios da Lei nº 11.645.
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    Acesso aberto (Open Access)
    As imagens nos mostram: uma análise de A Prata e a Cruz de Harun Farocki no contexto da exposição Princípio Potosi.
    (Universidade Federal de São Paulo, 2024-02-29) Fares Cavalheiro, Khadyg Leite; Matos, Yanet Aguilera Viruez Franklin de; http://lattes.cnpq.br/0964792926987907; http://lattes.cnpq.br/9077144378835514
    Essa pesquisa tem o interesse em analisar o potencial político e epistemológico das imagens a partir do vídeo A Prata e a Cruz de Harun Farocki. Realizado em 2010 pelo cineasta alemão de origem indiana, o vídeo integrava uma instalação comissionada pelo projeto da exposição Principio Potosí ¿Cómo Podemos Cantar el Canto del Señor en Tierra Ajena?. Para estudo buscamos descrever e analisar as imagens do vídeo que nos mostra a pintura Descripción del Cerro Rico y Imperial Villa de Potosí do artista potosino, Gaspar Miguel de Berrío considerando também a relação texto em voz over que as acompanham. Nos interessa investigar como se dão os processos de silenciamento e apagamento que iniciativas e projetos que têm buscado retomadas de uma história da América sempre acarretam. Para tanto consideraremos como tais problemáticas se refletiram na própria curadoria da exposição composta por Alice Creischer e Andreas Siekmann e Max Jorge Hinderer e o embate com grupo curatorial formado por Silvia Rivera Cusicanqui e El Colectivo, dissidentes do projeto. Partiremos desses silenciamento e tratamentos, não apenas no sentido do que se apaga e silencia, mas na intenção de compreender os esquemas metodológicos e conceituais que possibilitam que eles acontecem, destacando dentre esses esquemas a relação entre imagem e texto.
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    Acesso aberto (Open Access)
    Aby Warburg e a recepção da Antiguidade na Historiografia da Arte
    (Universidade Federal de São Paulo, 2023-10-31) Arrais, Isaac; Fernandes, Cássio da Silva; http://lattes.cnpq.br/6029273355119643; http://lattes.cnpq.br/3120869933359302
    A presente pesquisa está situada na disciplina de Historiografia da Arte, dedicando-se ao estudo compreensivo da obra de um dos autores mais importantes deste campo na viragem do século XX, que é Aby Warburg (1866-1929). Diante da obra legada pelo historiador hamburguês, selecionamos um tema que ocupou a centralidade de sua preocupação intelectual: a Antiguidade. Partindo desse tema central, desdobramos nossa pesquisa em duas linhas de investigação distintas e complementares entre si, que são: o desenvolvimento da historiografia da arte e a análise da imagem. Como fio condutor para nos auxiliar na tarefa de adentrar no corpus de conferências e manuscritos warburguianos, elaboramos as seguintes interrogações que serão respondidas ao longo do texto: 1) como a tradição historiográfica recepcionou e construiu a interpretação da Antiguidade e de que modo Warburg inovou em relação a ela, chegando ao ponto de criar – como defende Giorgio Agamben – uma “ciência sem nome”; e 2) de que maneira essa nova compreensão da Antiguidade influenciou sua análise da cultura artística do Renascimento, gerando um modo totalmente novo de se colocar diante a imagem – como nos fala Didi-Huberman? O esforço para responder a esses questionamentos está sustentado no estudo compreensivo de Aby Warburg, além do patrimônio que é oferecido pela tradição warburguiana e da fortuna crítica que resulta do debate atual realizado por comentadores de sua obra. Na trajetória de obtenção dessas respostas percorreremos um caminho inédito, centrado em um problema crucial para o historiador hamburguês, sendo que no final do processo veremos um panorama geral de sua vida e obra.
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    Acesso aberto (Open Access)
    Na minha voz em cena: a experiência como atriz na criação de um processo da Cia. do Caminho Velho
    (Universidade Federal de São Paulo, 2023-09-29) Oliveira, Carolina Alves de Brito Lopes; Jardim, Marta Denise da Rosa; http://lattes.cnpq.br/2834185689970646; http://lattes.cnpq.br/5689908852033848
    Esta dissertação revela fragmentos de um processo de criação artística ocorrido no grupo teatral Cia. do Caminho Velho, o qual, desde 2007, está sediado no campus da Escola de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade Federal de São Paulo (EFLCH - UNIFESP). A montagem da uma peça de dramaturgia contemporânea, Bonita, é descrita a partir de minha experiencia como atriz e formadora dentro do coletivo. São apresentados os procedimentos que foram realizados nesta criação, os quais correspondem a três diferentes momentos: Sensibilidade, Ateliê de Cenas e Verticalização. Este processo é apresentado sendo perpassado pelas dificuldades relacionadas a voz que tive, as quais são vistas aqui enquanto desencadeadoras de caminhos para a criação. Noções como as de fluxo, relaxamento-ativo, imaginação, voz e gesto sensíveis, são abordadas em diálogo com referências do campo das artes, como Antunes Filho, Linda Wise e Julia Varley, buscando contribuir para uma reflexão sobre o campo da atuação teatral, em específico, aquela voltada para a montagem de uma dramaturgia contemporânea.