PPG - Filosofia

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    Acesso aberto (Open Access)
    Cidades inteligentes: tecnologia e a questão do urbano
    (Universidade Federal de São Paulo, 2024-10-24) Basso, Cláudio Rogério; Matos, Olgária Chain Féres; http://lattes.cnpq.br/3457051894936314; http://lattes.cnpq.br/2150400922475470
    Este trabalho investiga o conceito de Cidades Inteligentes, focando na interseção entre tecnologia e espaço urbano ao longo da história. A pesquisa é dividida em duas partes principais: a primeira explora o impacto teórico das cidades inteligentes, com um olhar detalhado sobre as transformações estruturais e a evolução histórica desde os séculos XVI e XVII, período em que começaram a emergir ideias sobre organização urbana e inovação técnica. A segunda parte examina iniciativas práticas de mobilidade urbana, estabelecendo uma comparação entre métodos tradicionais e soluções tecnológicas contemporâneas. A dissertação também aborda a universalização do urbano e a unificação global impulsionadas por avanços tecnológicos e econômicos, destacando o papel da tecnologia como elemento essencial de adaptação e aprimoramento da mobilidade nas cidades modernas.
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    Acesso aberto (Open Access)
    Ubuntu: a importância vital do “nós” na cosmovisão africana do povo Bantu, uma abordagem filosófica a partir de Mogobe Ramose
    (Universidade Federal de São Paulo, 2024-03-05) Mendonça, Luís Gonçalves; Johanson, Izilda Cristina; http://lattes.cnpq.br/1597611072661563; http://lattes.cnpq.br/7367269551629486
    A presente pesquisa tem por finalidade analisar os construtos filosóficos de Ramose Mogobe entrelaçados no Ubuntu que, consubstanciando-se na realidade dos aspectos da ontologia e epistemologia Bantu, ressalta a importância desta filosofia, que traçado seu caminho, se coloca à margem do conceito tradicional da filosofia ocidental. O Ubuntu como um dos termos fundadores da ética africana Bantu, representa uma práxis sociocultural, espiritual e política, com um caráter imanente e, ao mesmo tempo, transcendente ao indivíduo. Sua concepção principia na existência biocêntrica e na ancestralidade, que analisado de maneira sensível e inteligível são antagônicos a cosmovisão eurocêntrica. Neste prisma, baseando-se, sobretudo, nos trabalho de Ramose, parte-se da hipótese de que a consolidação do pensamento eurocêntrico como o único conhecimento possível, fato repercutido na academia, se torna o principal responsável do epistemicídio, que se desvirtua na ausência de diálogo entre as cosmovisões ocidental e africana.
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    Acesso aberto (Open Access)
    O destino da razão humana: erro e ilusão na Crítica da razão pura
    (Universidade Federal de São Paulo, 2024-06-27) Santos, Rodrigo Luna dos; Codato, Luciano Nervo; http://lattes.cnpq.br/2822366544238513; http://lattes.cnpq.br/5313662362738371
    Esta dissertação propõe a hipótese de que toda a história da filosofia, até a publicação da Crítica da razão pura (1781; 1787), pode ser interpretada como a história de um erro. Se aceitarmos o deslocamento da relação sujeito-objeto produzido pela revolução copernicana, considerada como revolução epistemológica, em um primeiro momento, sobre os limites do conhecimento humano, sobre a divisão dos objetos do conhecimento como coisas em si e como fenômenos, sobre o caráter subjetivo das intuições puras de tempo e espaço e dos conceitos puros do entendimento, então somos levados a concluir que a história da filosofia foi, até as duas últimas decadas do século XVIII, uma história do erro metafísico. Nosso procedimento consiste em analisar certos conceitos fundamentais da Dialética transcendental da Crítica da razão pura, em particular os conceitos de razão, ilusão transcendental e erro metafísico, tema principal desta dissertação. Além das fontes primárias, especialmente da Crítica da razão pura e da Lógica de Jäsche, recorremos a comentadores que se debruçam sobre a noção de ilusão transcendental, como Henry Allison, em Kant’s Transcendental Idealism (ed. rev. 2004), Michelle Grier, em Kant’s Doctrine of Transcendental Illusion (2001), e Markus Willaschek, em Kant on the Sources of Metaphysics (2018). Pretende-se mostrar o caráter central que a Dialética transcendental exerce não apenas na Crítica da razão pura, mas também na concepção kantiana da história da filosofia.
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    Acesso aberto (Open Access)
    Ruptura e Aufhebung: o sentido radical da dialética a partir da experiência russa
    (Universidade Federal de São Paulo, 2023-12-14) Gouveia , ​​Virgínio Martins; Filho, Silvio Rosa; http://lattes.cnpq.br/0864306683130851; http://lattes.cnpq.br/3578968222394826
    O escopo geral deste trabalho é averiguar nossa hipótese primeira, a saber, reavaliar a relação Lênin-Hegel e a dialética, buscando assim encontrar provas de que Lênin instaurou dois tipos de circunspecções dessa dialética: uma de caráter mais mecanicista, vulgar, e a dialética da ruptura. A primeira tem como predominância a determinação de uma dialética do fator objetivo, ao passo que a segunda enfatiza a intervenção do fator subjetivo como mediação prevalente sobre as determinações objetivas. Examina-se neste decurso a relação Lênin-Hegel, sempre dando ênfase à apropriação da dialética conforme a acepção marxiana. Para tanto, a exposição abrangerá três momentos: em sua primeira etapa, será enfocada a gestação da dialética em terras eslavas, através da colisão entre o pensamento russo e determinada filosofia ocidental; a segunda argumentação transitará pelos arredores do lugar-precisamente-assim da contribuição filosófica na experiência social russa, em que pese a relação entre o idealismo especulativo e a “teoria científica” revolucionária; a terceira dimensão analisará o sentido categorial, no qual Lênin justapõe as duas abordagens, com a intenção de, consciente ou inconscientemente, (re)inventar uma tensão da própria dialética. Realçam-se, assim, os mecanismos objetivos da dialética e da ruptura subjetiva no decurso de uma transição ao comunismo. Intenta-se consumar a investigação defendendo que Lênin não criou propriamente essa dialética da ruptura, mas a herdou a partir da tensão do marxismo clássico, e empenhou-se, a fim de reconciliá-la com a herança da dialética marxista-hegeliana, na particularidade daquela quadra histórica. Apesar disso, por força das determinações da própria história, prevaleceu a irreconciliação.
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    Acesso aberto (Open Access)
    Do conceito de necropolítica à experiência de genocídio brasileiro: discurso da legítima defesa e o corpo negro como campo estratégico de intervenção estatal
    (Universidade Federal de São Paulo, 2024-03-25) Martins, Rosângela Cristina; Teles, Edson Luis de Almeida; http://lattes.cnpq.br/5980075193497120; http://lattes.cnpq.br/5586514043275030
    A presente dissertação oferece uma reflexão sobre como a violência racial perpetrada pelo Estado, fundamentada no escopo da legítima defesa, anula os limites entre o estado democrático de direito e o estado de exceção e, em consequência, produz um corpo-vítima, matável por sua alteridade territorial negra. Em diálogo com Achille Mbembe e outros referenciais teóricos que abordam a violência antinegra como dispositivo colonial, a pesquisa sustenta que a legítima defesa empregada pela polícia brasileira para justificar os assassinatos de civis não é apenas um instituto legal, previsto em lei, mas também o fundamento de um discurso mobilizador da política de extermínio do corpo negro. Dito de outra forma, é uma estratégia de gestão política da morte. Uma aproximação cuidadosa com a realidade brasileira significa dizer que se trata de uma continuidade do "genocídio do povo negro brasileiro", como aponta Abdias Nascimento, engendrado pelo sistema jurídico-político que legitima a violência institucional em nome da autopreservação do Estado e de sua ordem. Para tanto, se estabelece um diálogo com o pensamento negro de Denise Ferreira da Silva, Sueli Carneiro, além de teóricos Charles W. Mills e Abdias do Nascimento, para uma interpretação da guerra antinegra como base normativa do direito de matar o sujeito racializado visto como inimigo.