PPG - Filosofia
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Submissões Recentes
- ItemAcesso aberto (Open Access)Capitalismo e violência: estudo sobre a teoria frankfurtiana dos Rackets(Universidade Federal de São Paulo, 2025-01-15) Silva, André Luiz Barbosa [UNIFESP]; Machado, Francisco de Ambrosis Pinheiro; Filho, Sílvio Rosa; http://lattes.cnpq.br/0864306683130851; http://lattes.cnpq.br/2503845986593339; https://lattes.cnpq.br/6550676406916560O presente trabalho tem como objetivo apresentar a teoria dos Rackets elaborada por Max Horkheimer e seus colaboradores a partir dos anos 1940 e demonstrar o potencial crítico de análise que o conceito de Racket detém para explicar as relações sociais na fase avançada do capitalismo contemporâneo. Afinal, ainda que desenvolvida no século XX, as tendências regressivas da sociedade apenas confirmaram muitos dos prognósticos elencados nessa teoria elaborada por Horkheimer e seus pares. Ainda nesse sentido, não se perde de vista que o projeto era coletivo e inúmeros autores participaram de sua formulação, assim, sem ser exaustivo, intentamos apresentar algumas reflexões dentro dos debates internos do Instituto de Pesquisa Social que perpassam e têm importância para a teoria dos Rackets. A principal hipótese a ser elencada é que a teoria dos Rackets revela um processo de degenerescência da sociedade burguesa e a dissolução das mediações sociais que a constituíam, evidenciando a dominação direta e evidenciado o processo social violento que decorre desse domínio dentro da sociedade. Nesse aspecto, a teoria dos Rackets é uma tentativa de compreensão do que se chamou de capitalismo pós-liberal, sendo, portanto, importante examinar também as críticas que Horkheimer elencou ao período liberal e qual a relação traçada pelo autor entre a crise histórica do liberalismo e o surgimento de regimes autoritários na sociedade e sua permanência na história do capitalismo.
- ItemAcesso aberto (Open Access)Determinismo e sínteses evolutivas: as relações teóricas do determinismo biológico(Universidade Federal de São Paulo, 2024-12-16) Roberto, Vitor Paixão [UNIFESP]; Carvalho, Marcelo Silva de; http://lattes.cnpq.br/8896651184442343; https://lattes.cnpq.br/2089215849305334Resumo: Este trabalho pretende examinar de que maneiras o determinismo biológico se apresenta, enquanto tipo explicativo, nas disciplinas da Biologia Evolutiva Contemporânea. Para isso, apresentamos as relações estabelecidas entre o determinismo biológico e os conceitos de adaptacionismo e panselecionismo, que se oferecem como meios de redução de características sociais a características biológicas em explicações deterministas. Com isso, este trabalho apresenta também as relações entre o adaptacionismo, o panselecionismo e as sínteses evolutivas, indicando que a Síntese Evolutiva Moderna, por ser adaptacionista e panselecionista, não pode oferecer uma resposta ao determinismo biológico. Por último, busca-se examinar duas alternativas à Síntese Evolutiva Moderna, a Síntese Evolutiva Estendida e a alternativa antissíntese, para descobrir se elas podem se oferecer como meio para evitar teorias deterministas do comportamento em Biologia Evolutiva.
- ItemAcesso aberto (Open Access)Biologia e política em Nietzsche a partir do seu conceito de luta(Universidade Federal de São Paulo, 2024-10-25) Alves, Arlison Frank Lisboa; Silva Junior, Ivo; http://lattes.cnpq.br/0867604979777627; http://lattes.cnpq.br/7079429656404717A luta é um conceito central na filosofia de Nietzsche. Presente na maior parte dos escritos do filósofo, ela recebe acepções diversas, sendo a mais importante aquela formulada com base no livro de W. Roux, A luta das partes do organismo. Nessa pesquisa, temos por objetivo defender a ideia de que este conceito é a instância a partir da qual Nietzsche compreende a dinâmica instauradora do mundo, em todos os seus aspectos, que permitirá tanto a conformação biológica do humano, possibilitando que se estabeleçam os tipos fortes e fracos, quanto sua expressão valorativa, proporcionando a avaliação dos valores e a configuração das relações entre os homens em regimes e formas de governo de naturezas diversas. Para levar a bom termo nosso objetivo, no primeiro capítulo, analisaremos os sentidos da luta nos dois primeiros períodos da filosofia de Nietzsche, acompanhando cronologicamente as suas ocorrências e evidenciando as suas diferenças. No segundo, investigaremos a conformação biológica da luta que Nietzsche empreende a partir de suas leituras da obra de W. Roux, o seu desdobramento na constituição da moral e nas suas dinâmicas valorativas. Por fim, no terceiro capítulo, dado o caráter instaurador da luta, iremos explorá-la como uma espécie de infraestrutura explicativa das questões políticas, mas, sobretudo, de uma estruturação política arcada pela hierarquia e pelo domínio que devem decorrer a partir da conformação biológica.
- ItemAcesso aberto (Open Access)Mutações da guerra: gênese do regime de conflitualidade do capital financeiro-securitário(Universidade Federal de São Paulo, 2024-09-24) Teixeira, Yasmin de Oliveira Alves; Fornazari, Sandro Kobol; http://lattes.cnpq.br/7348071088831875; http://lattes.cnpq.br/2912134902986725O objetivo desta pesquisa foi elaborar uma reflexão crítica a respeito das transformações histórico-políticas da guerra, visando, sobretudo, as dinâmicas globais de conflitualidade na situação atual. Avaliamos os alcances e limites das concepções do “Pensamento 68” a esse respeito, buscando balizar e confrontar hipóteses de Deleuze, Guattari e Foucault com perspectivas filosóficas contíguas e outras contribuições relevantes. Buscamos desenvolver algumas ideias e conceitos, a partir deste trabalho teórico com as filosofias contemporâneas, que servissem de base para abordar os dados sociais e históricos do regime de conflitualidade de nossa época, caracterizado pela convergência última entre finança e segurança. Assim, propomos que as guerras contemporâneas podem ser mais bem analisadas sob as linhas de mutação históricas das máquinas de guerra, subdivididas em nômades e territoriais e, à era do capital, também em máquinas revolucionárias e máquinas milicianas; da instituição militar, com sua articulação ao regime de violência do Estado e seu caráter disciplinar intrínseco; do armamento, compreendendo a emergência da produção industrial de armas e o desenvolvimento de arsenais nucleares; e dos axiomas estratégicos do capital vigentes atualmente – a dissuasão, a defesa e a segurança, com uma configuração global que se organiza sob a predominância do axioma securitário. O conjunto dessas linhas converge, então, para este último ponto, a partir do qual é possível compreender de que maneira desdobramentos históricos concretos como o 11 de Setembro, as “guerras ao terror” no Iraque e no Afeganistão, a ocupação da Palestina ou as operações militares nas comunidades periféricas brasileiras podem ser postos num mesmo continuum de circulação da violência no mercado mundial.
- ItemAcesso aberto (Open Access)Cidades inteligentes: tecnologia e a questão do urbano(Universidade Federal de São Paulo, 2024-10-24) Basso, Cláudio Rogério; Matos, Olgária Chain Féres; http://lattes.cnpq.br/3457051894936314; http://lattes.cnpq.br/2150400922475470Este trabalho investiga o conceito de Cidades Inteligentes, focando na interseção entre tecnologia e espaço urbano ao longo da história. A pesquisa é dividida em duas partes principais: a primeira explora o impacto teórico das cidades inteligentes, com um olhar detalhado sobre as transformações estruturais e a evolução histórica desde os séculos XVI e XVII, período em que começaram a emergir ideias sobre organização urbana e inovação técnica. A segunda parte examina iniciativas práticas de mobilidade urbana, estabelecendo uma comparação entre métodos tradicionais e soluções tecnológicas contemporâneas. A dissertação também aborda a universalização do urbano e a unificação global impulsionadas por avanços tecnológicos e econômicos, destacando o papel da tecnologia como elemento essencial de adaptação e aprimoramento da mobilidade nas cidades modernas.