PPG - Filosofia

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    Acesso aberto (Open Access)
    Determinismo e sínteses evolutivas: as relações teóricas do determinismo biológico
    (Universidade Federal de São Paulo, 2024-12-16) Roberto, Vitor Paixão [UNIFESP]; Carvalho, Marcelo Silva de; http://lattes.cnpq.br/8896651184442343; https://lattes.cnpq.br/2089215849305334
    Resumo: Este trabalho pretende examinar de que maneiras o determinismo biológico se apresenta, enquanto tipo explicativo, nas disciplinas da Biologia Evolutiva Contemporânea. Para isso, apresentamos as relações estabelecidas entre o determinismo biológico e os conceitos de adaptacionismo e panselecionismo, que se oferecem como meios de redução de características sociais a características biológicas em explicações deterministas. Com isso, este trabalho apresenta também as relações entre o adaptacionismo, o panselecionismo e as sínteses evolutivas, indicando que a Síntese Evolutiva Moderna, por ser adaptacionista e panselecionista, não pode oferecer uma resposta ao determinismo biológico. Por último, busca-se examinar duas alternativas à Síntese Evolutiva Moderna, a Síntese Evolutiva Estendida e a alternativa antissíntese, para descobrir se elas podem se oferecer como meio para evitar teorias deterministas do comportamento em Biologia Evolutiva.
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    Acesso aberto (Open Access)
    Biologia e política em Nietzsche a partir do seu conceito de luta
    (Universidade Federal de São Paulo, 2024-10-25) Alves, Arlison Frank Lisboa; Silva Junior, Ivo; http://lattes.cnpq.br/0867604979777627; http://lattes.cnpq.br/7079429656404717
    A luta é um conceito central na filosofia de Nietzsche. Presente na maior parte dos escritos do filósofo, ela recebe acepções diversas, sendo a mais importante aquela formulada com base no livro de W. Roux, A luta das partes do organismo. Nessa pesquisa, temos por objetivo defender a ideia de que este conceito é a instância a partir da qual Nietzsche compreende a dinâmica instauradora do mundo, em todos os seus aspectos, que permitirá tanto a conformação biológica do humano, possibilitando que se estabeleçam os tipos fortes e fracos, quanto sua expressão valorativa, proporcionando a avaliação dos valores e a configuração das relações entre os homens em regimes e formas de governo de naturezas diversas. Para levar a bom termo nosso objetivo, no primeiro capítulo, analisaremos os sentidos da luta nos dois primeiros períodos da filosofia de Nietzsche, acompanhando cronologicamente as suas ocorrências e evidenciando as suas diferenças. No segundo, investigaremos a conformação biológica da luta que Nietzsche empreende a partir de suas leituras da obra de W. Roux, o seu desdobramento na constituição da moral e nas suas dinâmicas valorativas. Por fim, no terceiro capítulo, dado o caráter instaurador da luta, iremos explorá-la como uma espécie de infraestrutura explicativa das questões políticas, mas, sobretudo, de uma estruturação política arcada pela hierarquia e pelo domínio que devem decorrer a partir da conformação biológica.
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    Acesso aberto (Open Access)
    Mutações da guerra: gênese do regime de conflitualidade do capital financeiro-securitário
    (Universidade Federal de São Paulo, 2024-09-24) Teixeira, Yasmin de Oliveira Alves; Fornazari, Sandro Kobol; http://lattes.cnpq.br/7348071088831875; http://lattes.cnpq.br/2912134902986725
    O objetivo desta pesquisa foi elaborar uma reflexão crítica a respeito das transformações histórico-políticas da guerra, visando, sobretudo, as dinâmicas globais de conflitualidade na situação atual. Avaliamos os alcances e limites das concepções do “Pensamento 68” a esse respeito, buscando balizar e confrontar hipóteses de Deleuze, Guattari e Foucault com perspectivas filosóficas contíguas e outras contribuições relevantes. Buscamos desenvolver algumas ideias e conceitos, a partir deste trabalho teórico com as filosofias contemporâneas, que servissem de base para abordar os dados sociais e históricos do regime de conflitualidade de nossa época, caracterizado pela convergência última entre finança e segurança. Assim, propomos que as guerras contemporâneas podem ser mais bem analisadas sob as linhas de mutação históricas das máquinas de guerra, subdivididas em nômades e territoriais e, à era do capital, também em máquinas revolucionárias e máquinas milicianas; da instituição militar, com sua articulação ao regime de violência do Estado e seu caráter disciplinar intrínseco; do armamento, compreendendo a emergência da produção industrial de armas e o desenvolvimento de arsenais nucleares; e dos axiomas estratégicos do capital vigentes atualmente – a dissuasão, a defesa e a segurança, com uma configuração global que se organiza sob a predominância do axioma securitário. O conjunto dessas linhas converge, então, para este último ponto, a partir do qual é possível compreender de que maneira desdobramentos históricos concretos como o 11 de Setembro, as “guerras ao terror” no Iraque e no Afeganistão, a ocupação da Palestina ou as operações militares nas comunidades periféricas brasileiras podem ser postos num mesmo continuum de circulação da violência no mercado mundial.
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    Acesso aberto (Open Access)
    Cidades inteligentes: tecnologia e a questão do urbano
    (Universidade Federal de São Paulo, 2024-10-24) Basso, Cláudio Rogério; Matos, Olgária Chain Féres; http://lattes.cnpq.br/3457051894936314; http://lattes.cnpq.br/2150400922475470
    Este trabalho investiga o conceito de Cidades Inteligentes, focando na interseção entre tecnologia e espaço urbano ao longo da história. A pesquisa é dividida em duas partes principais: a primeira explora o impacto teórico das cidades inteligentes, com um olhar detalhado sobre as transformações estruturais e a evolução histórica desde os séculos XVI e XVII, período em que começaram a emergir ideias sobre organização urbana e inovação técnica. A segunda parte examina iniciativas práticas de mobilidade urbana, estabelecendo uma comparação entre métodos tradicionais e soluções tecnológicas contemporâneas. A dissertação também aborda a universalização do urbano e a unificação global impulsionadas por avanços tecnológicos e econômicos, destacando o papel da tecnologia como elemento essencial de adaptação e aprimoramento da mobilidade nas cidades modernas.
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    Acesso aberto (Open Access)
    Ubuntu: a importância vital do “nós” na cosmovisão africana do povo Bantu, uma abordagem filosófica a partir de Mogobe Ramose
    (Universidade Federal de São Paulo, 2024-03-05) Mendonça, Luís Gonçalves; Johanson, Izilda Cristina; http://lattes.cnpq.br/1597611072661563; http://lattes.cnpq.br/7367269551629486
    A presente pesquisa tem por finalidade analisar os construtos filosóficos de Ramose Mogobe entrelaçados no Ubuntu que, consubstanciando-se na realidade dos aspectos da ontologia e epistemologia Bantu, ressalta a importância desta filosofia, que traçado seu caminho, se coloca à margem do conceito tradicional da filosofia ocidental. O Ubuntu como um dos termos fundadores da ética africana Bantu, representa uma práxis sociocultural, espiritual e política, com um caráter imanente e, ao mesmo tempo, transcendente ao indivíduo. Sua concepção principia na existência biocêntrica e na ancestralidade, que analisado de maneira sensível e inteligível são antagônicos a cosmovisão eurocêntrica. Neste prisma, baseando-se, sobretudo, nos trabalho de Ramose, parte-se da hipótese de que a consolidação do pensamento eurocêntrico como o único conhecimento possível, fato repercutido na academia, se torna o principal responsável do epistemicídio, que se desvirtua na ausência de diálogo entre as cosmovisões ocidental e africana.