PPG - Enfermagem
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Navegando PPG - Enfermagem por Palavras-chave "Abandono do hábito de fumar"
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- ItemAcesso aberto (Open Access)Evidências de validade da escala “smoking cessation counseling” - versão brasileira (SCC-VB)(Universidade Federal de São Paulo, 2021-05-27) Porreca, Juliana Maria Ruoco Zambardi [UNIFESP]; Barros, Alba Lúcia Bottura Leite de [UNIFESP]; Lopes, Juliana de Lima [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/1478157388713375; http://lattes.cnpq.br/3089430786971948; http://lattes.cnpq.br/8559331346940208Introdução: A intenção de parar de fumar é um processo muito complexo e faz-se necessário a atuação de profissionais especializados, técnicas eficazes para tratamento, além de recursos para avaliar as necessidades individuais, o grau de dependência nicotínica e a disponibilidade em parar de fumar. A literatura possui diversos instrumentos que visam avaliar a predisposição ao uso do tabaco e identificar as barreiras que dificultam o processo de cessação do tabagismo, ou mesmo, avaliar a satisfação com os serviços de aconselhamento. Entretanto, não se identificou instrumentos voltados para avaliar as práticas de cessação do tabagismo e a adesão, por parte dos prestadores de cuidados de saúde. Devido à escassez de instrumentos voltados para avaliar as práticas de cessação do tabagismo, Newhouse et al., desenvolveram um instrumento para avaliar as práticas de aconselhamento da cessação do tabagismo. Este instrumento foi submetido a adaptação cultural para a língua Portuguesa. Objetivo: Validar a versão brasileira da “Smoking Cessation Counseling” (SCC-VB). Métodos: Estudo metodológico de análise das propriedades psicométricas da SCC-VB pela análise fatorial confirmatória e pela confiabilidade do instrumento. A população do estudo foi composta por enfermeiras do estado de São Paulo do Centro de Referência do Álcool, Tabaco e Outras drogas (CRATOD). A análise do modelo fatorial foi realizada em duas etapas: análise da validade convergente com o emprego da Average Variance Extracted (AVE) sendo considerado adequado valor superior a 0,5 e a análise discriminante por meio do critério de Fornell-Larcker. O coeficiente de alfa de Cronbach e a confiabilidade composta foram calculados sendo que valores acima de 0,7 foram considerados satisfatórios. Resultados: Participaram do estudo 250 enfermeiros. Foram identificados valores de AVE inferior a 0,5 no domínio 1, procedendo-se então à exclusão dos itens com os menores valores de carga fatorial até a obtenção de um valor de AVE satisfatório. Nesse processo foram excluídos sete itens do domínio 1. Foi necessário excluir o item 5 do domínio 3, pois o item apresentou uma carga mais elevada no domínio 1. Após essas exclusões foi obtida com valores satisfatórios de AVE e de confiabilidade a versão final do instrumento composta por 4 domínios: Aconselhamento Avançado, Encaminhamento para Serviços, Aconselhamento Básico e Cuidados Padrão. Conclusão: A versão brasileira da SCC demonstrou adequadas evidências de confiabilidade e validade estrutural. Este estudo viabiliza uma ferramenta adequada para avaliação do aconselhamento de cessação do tabagismo seus impactos na assistência ao paciente fumante.
- ItemAcesso aberto (Open Access)Prevalência de tabagismo em pacientes hospitalizados, grau de dependência à nicotina e de motivação para a cessação do hábito de fumar(Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), 2015-08-31) Traldi, Fabiana [UNIFESP]; Bettencourt, Ana Rita de Cassia [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/2074144543142069; http://lattes.cnpq.br/8568142370666259; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)Objetivo: Determinar a prevalência de tabagismo em pacientes hospitalizados, seu grau de dependência à nicotina, o grau de motivação para cessação do hábito de fumar e verificar a associação do grau de dependência nicotínica com variáveis sociodemográficas. Método: Estudo transversal realizado com pacientes do Hospital Santa Marcelina de São Paulo. Nos pacientes tabagistas, foi aplicado o teste de Fagerstrom que avaliou seu grau de dependência à nicotina e a escala URICA que avaliou o estágio motivacional em que se encontravam. Resultados: Dos 293 pacientes, 51,5% eram do sexo feminino, a média de idade foi de 55,5 anos. A prevalência encontrada de tabagismo em pacientes hospitalizados foi de 20,8%. Considerando tabagistas e extabagistas, 50,9% iniciaram o consumo entre 12 e 18 anos com tempo de exposição ao tabaco acima de 20 anos (77,1%). Quanto ao grau de dependência da nicotina, de acordo com os resultados do teste de Fargestron, a maioria (41,0%) apresentava grau elevado ou muito elevado; 21,3%, médio; 19,7%; baixo e 18,0%, muito baixo de dependência nicotínica. Os dados sociodemográficos indicam que, dentre os 61 pacientes tabagistas, a maioria (65,5%) era do sexo masculino, a média de idade foi de 51,08 ± 13,66 anos. A maioria iniciou o hábito de fumar por influência de amigos e familiares (55,7% e 22,9% respectivamente). No que se refere ao grau motivacional para deixar de fumar, a maioria (78,7%) já tentou parar de fumar, 93,5% gostariam de parar de fumar e 82% aceitariam tratamento, 64% encontrava-se no estágio de ação conforme a escala de URICA. Conclusão: A prevalência de tabagismo foi de 20,8%. Considerando o grau de dependência da nicotina, 41,0% apresentava grau elevado ou muito elevado, 21,3%, médio, 19,7%; baixo e 18,0%, muito baixo de dependência nicotínica. Os resultados deste estudo mostram que a mudança comportamental em relação à cessação do hábito de fumar era bastante positiva entre os pacientes analisados, visto que a maioria (64%) encontrava-se no estágio da ?ação?, em que há um comprometimento para a mudança e a prontidão para agir; 29,5%, contemplação e 6,5% no estágio de pré-contemplação, sendo que o principal motivo referido para a cessação do tabagismo foi a preocupação com a própria saúde (90,2%) e com a família (78,7%) e os principais fatores que dificultam a cessação foram ?o cigarro é muito prazeroso? e o medo dos sintomas da abstinência (73,8% e 54,1% respectivamente). No que tange à dependência nicotínica e às características sociodemográficas, verificamos que não houve associação estatisticamente significante.