Navegando por Palavras-chave "Desigualdade racial"
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- ItemAcesso aberto (Open Access)Evasão universitária durante a pandemia do Covid-19 no Brasil(Universidade Federal de São Paulo, 2023-01-16) Souza, Marcos Alexandre Gomes de [UNIFESP]; Vaz, Daniela Verzola [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/0660264084359409Diante da pandemia do Covid-19 muitos alunos foram obrigados a continuar seus estudos em casa, dependendo totalmente da tecnologia. Nem todos os estudantes, porém, tiveram fácil acesso a esse meio, tornando o prosseguimento do curso inviável para alguns. A pandemia não afetou a todos de maneira igual, a população negra foi mais afetada, diante disso, este trabalho pretende investigar se os estudantes negros apresentaram maiores índices de evasão universitária que os brancos, ao longo dos anos de 2020 e 2021. Pretende-se responder a essa questão por meio de evidência empírica. Para isso, será usada a base dos microdados da PNAD Contínua e, como ferramenta para analisar as variáveis econômicas e sociais, um modelo logit, visando verificar como atributos como raça, sexo, idade e renda, entre outros, afetaram a probabilidade de abandono do curso superior.
- ItemAcesso aberto (Open Access)Impactos do racismo em aspectos socioeconômicos da população negra Brasileira de 1995-2015: uma análise com base na teoria da causação circular de Gunnar Myrdal(Universidade Federal de São Paulo, 2022-02-09) Baptista, Raphael Gustavo da Silva [UNIFESP]; Tessari, Claudia Alessandra [UNIFESP]; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.doNo Brasil ao se olhar para indicadores das condições materiais de vida dos brasileiros nota-se que as pessoas negras são maioria entre os desempregados, ocupam cargos de menor prestígio social, recebem menores salários, têm as piores condições de educação, saúde e habitação, além de sofrerem maior violência. Autores tanto das Ciências Econômicas, quanto das Ciências Sociais se debruçaram para tentar compreender o fenômeno das desigualdades raciais, bem como tentar descrever as causas do racismo e da discriminação que ocorrem na sociedade. Entre diversos autores, escolhemos o economista sueco Gunnar Myrdall, autor de An American Dillema de 1944, obra fruto de uma monumental pesquisa sobre as condições de vida do negro norte americano que aponta o princípio da causação circular como motivo das desigualdades raciais observadas nos Estados Unidos. A partir da teoria criada por Myrdal , analisamos o tratamento historicamente dado à questão racial no Brasil para tentar compreender a reiterada manutenção das condições do padrão de vida da população negra brasileira.
- ItemAcesso aberto (Open Access)Racismo Estrutural no Brasil e nos Estados Unidos: uma análise sobre a desigualdade racial e o movimento Black Lives Matter(Universidade Federal de São Paulo, 2022-01-28) Sousa, Mirelle Moura [UNIFESP]; Gallego, Esther Solano [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/2371993297389684O presente estudo possui como intuito compreender o racismo estrutural e como esse conceito pode explicar a realidade de desigualdade socioeconômica encontrada nas duas principais nações multirraciais das Américas, o Brasil e os Estados Unidos da América (REID ANDREWS, 2015). E como o movimento negro de luta norte-americano Black Lives Matter foi fundado e se articula internacionalmente, com influência inclusive no Brasil, demonstrando a convergência de dificuldades enfrentadas pelas populações negras entre os diferentes países e a internacionalidade da pauta racial. Assim, o artigo conta com três hipóteses, a primeira parte do princípio de que o racismo estrutural é a base de todos os outros tipos de racismo, e por isso, é o fator responsável por possibilitar desigualdades entre as populações negras e brancas ao longo das gerações. A segunda hipótese entende que o Brasil e os Estados Unidos, países que possuem o histórico de colonialismo europeu e escravidão dos povos africanos, possuem índices de desigualdade racial evidentes quando analisados os dados demográficos, comprovando a realidade de racismo estrutural nesses países. E a terceira hipótese defende a transnacionalidade da pauta racial, quando movimentos de luta como o Black Lives Matter, que surgiu nos Estados Unidos para fazer frente à desigualdade encarada pela população negra, acabam por ter reflexos em outros países como no Brasil. Por fim, o método de abordagem será o hipotético-dedutivo, o método de investigação será qualitativo e estruturado no plano monográfico. O procedimento para análise bibliográfica será por meio de dados secundários.
- ItemAcesso aberto (Open Access)Segregação ocupacional e diferenciação salarial por raça no mercado de trabalho brasileiro(Universidade Federal de São Paulo, 2024-12-06) Prandi, Rafaella Pereira [UNIFESP]; Vaz, Daniela Verzola [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/0660264084359409O Brasil, com seu legado escravocrata, ainda enfrenta significativas desigualdades raciais, especialmente no mercado de trabalho. Dados de 2018 indicam que a população negra concentra altos índices de desemprego e rendimentos baixos, refletindo uma persistente discriminação racial nas ocupações e salários. Este estudo investiga a segregação ocupacional e as disparidades salariais entre trabalhadores brancos e negros no Brasil, com foco nas teorias da desvalorização e da fila. A teoria da desvalorização sugere que a composição racial de uma ocupação afeta sua remuneração, enquanto a teoria da fila propõe que os salários influenciam a composição racial das ocupações. Utilizando dados do IBGE dos Censos Demográficos de 1980, 1991 e 2000, a pesquisa aplica modelos econométricos para analisar a relação entre a composição racial das ocupações e as variações salariais ao longo do tempo. Os resultados sugerem que a teoria da fila oferece uma explicação mais robusta para a concentração de trabalhadores negros em empregos de baixa remuneração, sublinhando a importância de políticas públicas direcionadas para combater a discriminação racial no mercado de trabalho. Palavras-chave: desigualdade racial, segregação ocupacional, teorias da desvalorização e da fila. ___________________________________________________________________________________ Brazil, with its historical legacy of slavery, continues to face significant racial inequalities, particularly in the labor market. Data from 2018 show that the black population faces high unemployment rates and lower earnings, reflecting persistent racial discrimination in occupations and wages. This study investigates occupational segregation and wage disparities between white and black workers in Brazil, focusing on the theories of devaluation and queue. The devaluation theory suggests that the racial composition of an occupation affects its wage levels, while the queue theory posits that wages influence the racial composition of occupations. Using data from the IBGE's Demographic Censuses of 1980, 1991, and 2000, the research applies econometric models to analyze the relationship between the racial composition of occupations and wage variations over time. The findings indicate that the queue theory provides a more robust explanation for the concentration of black workers in low-paying jobs, highlighting the need for targeted public policies to combat racial discrimination in the labor market. Keywords: racial inequality, occupational segregation, devaluation and queue theories.