PPG - Medicina (Urologia)
URI Permanente para esta coleção
Navegar
Navegando PPG - Medicina (Urologia) por Autor "Aguiar, Wilson Ferreira [UNIFESP]"
Agora exibindo 1 - 4 de 4
Resultados por página
Opções de Ordenação
- ItemAvaliação da perfusão renal intracorpórea com solução salina hipertônica em humanos(Universidade Federal de São Paulo, 2023-11-27) Barbosa, Mauro Miguel de Lima Sousa [UNIFESP]; Aguiar, Wilson Ferreira [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/1555985311877836; http://lattes.cnpq.br/5333793583227673Objetivos: Uma diminuição do tamanho das incisões cirúrgicas é uma condição almejada em todo procedimento minimamente invasivo. Este estudo tem como objetivo avaliar o impacto da técnica de perfusão renal intracorpórea com solução salina hipertônica de cloreto de sódio a 5% no tamanho da incisão transversal suprapúbica utilizada para remoção do espécime cirúrgico em nefrectomias radicais laparoscópicas. Material e método: Um ensaio clínico randomizado foi realizado. Os critérios de inclusão foram diagnóstico de neoplasia renal maligna e indicação de nefrectomia radical laparoscópica. Os pacientes foram randomizados em dois grupos, nefrectomia radical laparoscópica com perfusão renal intracorpórea com solução salina hipertônica de cloreto de sódio a 5% e nefrectomia radical laparoscópica clássica. O desfecho primário foi o tamanho da incisão cirúrgica suprapúbica utilizada para remoção do espécime cirúrgico aferido no pós- operatório imediato. Variáveis demográficas, intraoperatórias e pós-operatórias foram comparadas entre os grupos. A significância estatística foi fixada em p<0,05. Resultados: No geral, 39 pacientes foram randomizados, dos quais 19 (48,7%) submetidos a nefrectomia radical laparoscópica com perfusão renal intracorpórea com solução salina hipertônica de cloreto de sódio a 5% e 20 (51,3%) a nefrectomia radical laparoscópica clássica. O Grupo Perfusão apresentou um decréscimo médio das incisões cirúrgicas de 38,5% (5,1±0,5 cm vs. 8.3±1,2 cm, p<0,001). Não houve diferença significativa em relação ao tempo de internação (2,6±1,0 dias vs. 2,8±1,2 dias, p=0,623), consumo de equivalentes de morfina (70[45–95] mg vs. 105[70 – 125] mg, p=0,162) e taxa geral de eventos adversos (p=0,547), contudo o tempo cirúrgico foi significativamente maior no Grupo Perfusão (177,8±41.9 min vs. 154,5±27.0 min, p=0.045). Conclusão: A técnica de perfusão renal intracorpórea laparoscópica com solução salina hipertônica de cloreto de sódio a 5% reduz o tamanho da incisão cirúrgica auxiliar em nefrectomias radicais laparoscópicas.
- ItemComplicações cirúrgicas associadas à Pieloureterostomia término-terminal com ligadura proximal do ureter nativo no transplante renal(Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), 2019-06-05) Marinho Neto, Hernani De Oliveira [UNIFESP]; Aguiar, Wilson Ferreira [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/1555985311877836; http://lattes.cnpq.br/6748111972089476; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)Objective: Pyeloureterostomy is not the preferred surgical technique during kidney transplantation and the need for concomitant ipsilateral nephrectomy is matter of concern. This retrospective analysis investigates the safety of the primary (P-PU) and secondary pyeloureterostomy (usually used to treat ureteroneocystostomy urinary leakage (UL-PU) or stenosis (US-PU)), without concomitant ipsilateral nephrectomy. Methods: From a cohort of 4215 kidney transplants performed from February 2010 to December 2014 we identified 495 where pyeloureterostomies with ligation of the native ureter but without nephrectomy were performed. Mean follow up time after transplantation was 33,8 months. Results: Transplanted patients mean age was 48.7 years and mean time on dialysis was 73.4 months. Chronic kidney disease was secondary to diabetes mellitus in 11.7%, autosomal dominant polycystic kidney disease (ADPKD) in 6% and neurogenic bladder in 2%. Of the 495 patients, 409 were P-PU, 76 UL-PU and 10 US-PU. The incidence of native ipsilateral complication requiring nephrectomy was 2% (n=10). ). Of 5 patients that had lumbar pain, 4 had ADPKD and one had hydronephrosis. Another 5 patients presented with fever, 3 had neurogenic bladder, and 4 were diagnosed with pyonephrosis. There were two graft losses and one death. Conclusion: This cohort analysis suggests that pyeloureterostomy with ligation of the native ureter without native nephrectomy is safe with low rate of ipsilateral nephrectomy. Caution and awareness are advised in patients with ADPKD and mainly in neurogenic and augmented bladders.
- ItemEstudo prospectivo para avaliação da função erétil em pacientes renais crônicos pré e pós-transplante renal(Universidade Federal de São Paulo, 2023-08-28) Vasco, Matheus Brandão [UNIFESP]; Aguiar, Wilson Ferreira [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/1555985311877836; http://lattes.cnpq.br/6514900585629293INTRODUÇÃO: A disfunção erétil é uma disfunção sexual que apresenta alta prevalência mundial. Entre os fatores de risco para a disfunção erétil está a doença renal crônica (DRC). Estima-se que entre 47-82% dos pacientes em diálise apresentam disfunção erétil. Embora, acredita-se que o transplante renal possa reestabelecer a função sexual desses pacientes, a disfunção erétil permanece prevalente no transplantado renal, acometendo até 55% deles. Assim, a literatura é conflitante em relação ao real benefício do transplante renal e a melhora da disfunção erétil. OBJETIVO: Primário: avaliar se o transplante renal melhora a função erétil de pacientes renais crônicos. MÉTODOS: Trata-se de estudo prospectivo, descritivo-analítico e longitudinal. Para tanto, foram selecionados aleatoriamente, entre junho de 2019 e julho de 2022, pacientes do sexo masculino, com idade entre 18-60 anos, previamente estabelecidos para a realização do transplante renal vivo. Foram coletados dados demográficos e comorbidades, exames laboratoriais, análise do estado androgênico, aplicação do questionário Índice Internacional de Função Erétil (IIEF) para avaliar a função erétil e a realização da ultrassonografia Doppler do pênis com indução farmacológica pré-transplante e 12 meses pós-transplante. RESULTADOS: Foram elegíveis 37 pacientes pré-transplante e 30 realizaram a avaliação pré e pós-transplante. O escore do domínio da ereção do IIEF, o resultado da ultrassonografia Doppler do pênis com indução farmacológica e a análise combinada entre o resultado da ultrassonografia Doppler do pênis com indução farmacológica e do escore do domínio da ereção do IIEF pré e pós-transplante não apresentaram diferença significativa (p-valor = 0,101; p-valor = 0,604 e p-valor = 0,374, respectivamente). Na análise pareada das questões do IIEF pré e pós-transplante, identificamos melhora do desejo sexual, maior capacidade de penetrar a parceira, maior capacidade de manter a ereção após ter penetrado a parceira e maior número de relações sexuais no pós-transplante (p = 0,025; p = 0,04; p = 0,041 e p= 0,036). CONCLUSÃO: O transplante renal não melhora a função erétil global do paciente com DRC. Contudo, foi observado que há melhora do desejo sexual, maior capacidade de penetrar a parceira, maior capacidade de manter a ereção após ter penetrado a parceira e maior número de relações sexuais no pós-transplante.
- ItemTécnica de Lich-Gregoir modificada sem cateter duplo J e com retirada precoce da sonda vesical para transplantes renais(Universidade Federal de São Paulo, 2023-07-12) Astolfi, Rafael Haddad[UNIFESP]; Aguiar, Wilson Ferreira [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/1555985311877836; http://lattes.cnpq.br/7395335976039902Objetivo: Analisar a eficácia e a segurança de uma técnica de ureteroneocistostomia extravesical a Lich-Gregoir modificada, quando comparada à técnica tradicional. Métodos: Este estudo de coorte retrospectivo comparou os resultados pós-operatórios de 100 pacientes consecutivos submetidos a uma técnica de Lich-Gregoir modificada, operados entre Outubro de 2018 a Novembro de 2019, com os de uma coorte histórica de 165 pacientes consecutivos transplantados utilizando a técnica tradicional de Lich-Gregoir, que haviam sido operados entre Janeiro de 2017 e Setembro de 2018. Todos os transplantes foram realizados pelo mesmo cirurgião. O seguimento foi de 6 meses. Resultados: As características demográficas eram comparáveis entre os grupos, embora os pacientes do grupo da técnica de Lich-Gregoir modificada fossem ligeiramente mais jovens (37,6±13,8 vs. 42,0±14,0 anos, p=0,012). Os pacientes do grupo da técnica modificada foram submetidos com sucesso à remoção precoce da sonda vesical de demora (2,2±0,9 vs. 4,8±4,8 dias, p<0,001), sem que tenha havido diferenças na incidência de complicações cirúrgicas, incluindo fístulas urinárias (1 vs. 3%, p=0,284). Ademais, os pacientes do grupo da técnica modificada também apresentaram um menor tempo de internação hospitalar (6,5±5,0 vs. 7,1±6,2 dias, p=0,023). Conclusões: Esta técnica de Lich-Gregoir modificada permite a remoção segura e precoce da sonda vesical de demora em pacientes transplantados renais e está associada a uma redução no tempo de internação hospitalar.