Mecanismos de ação da proteína anti-inflamatória anexina A1 e do receptor para peptídeos formilados FPR2/ALX no carcinoma epidermóide de laringe humano: estudos in vivo e in vitro

Data
2012
Tipo
Tese de doutorado
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Resumo
Introdução: Varias evidencias demonstram que o desenvolvimento e a progressao do cancer dependem das interacoes entre as celulas tumorais e inflamatorias. A proteina anti-inflamatoria anexina 1 (ANXA1) tem sido associada com a regulacao da migracao/invasao das celulas tumorais e, recentes estudos tem sugerido que a sua acao regulatoria pode ser mediada por meio dos receptores para peptideos formilados (nFPRs). OBJETIVOS: Em funcao da importancia no entendimento da acao anti-inflamatoria/antiproliferativa da ANXA1 na interacao cancer/inflamacao, o objetivo das nossas investigacoes foi avaliar, in vivo e in vitro, as celulas tumorais e inflamatorias e, o mecanismo de acao da ANXA1 e do receptor FPR2/ALX no carcinoma epidermoide de laringe humano. MATERIAIS E METODOS: Nas amostras de tecidos laringeo controle, peritumoral e tumoral, obtidas de 20 pacientes portadores de carcinoma epidermoide de laringe, analisamos histopatologica e quantitativamente os mastocitos (MCs) e neutrofilos (Nøs). A heterogeneidade dos MCs foi analisada pela expressao das peptidases triptase e quimase por analises imuno-histoquimicas, enquanto a co-localizacao da ANXA1/FPR2 foi investigada nas celulas inflamatorias e tumorais, por meio de reacoes imunocitoquimicas ultraestruturais. As celulas Hep-2 (linhagem humana originalmente descrita como procedente de carcinoma epidermoide de laringe) foram preservadas no meio de cultura MEM (controle) ou tratadas com peptideo ANXA12-26, ANXA12-26 + antagonista Boc2, Dexametasona (Dexa), Dexa + Boc2, e somente Boc2, nos tempos de 6, 24, 48, 72, 96 e 120 horas. Nessas condicoes, analisamos a morfologia e o indice de proliferacao pela microscopia de luz, as citocinas IL-6, IL-8 e MCP-1 pelo analisador Multiplex Magpix, a expressao da ANXA1 e FPR2/ALX pelas reacoes de Western blotting e imunocitoquimica ultraestrutural. Ainda, a expressao dos genes EP3, EP4, MMP2 e MMP9 foi analisada por RT-PCR. RESULTADOS: No estroma laringeo tumoral observamos influxo de Nøs e, ainda, MCs em processo de desgranulacao, triptase positivos (MCT) nas amostras controles e tumorais e, triptase/quimase positivos (MCTC) nas peritumorais, condicoes que caracterizam um microambiente inflamatorio
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Citação
São Paulo: [s.n.], 2012. 204 p.