Gravidez na adolescência; as implicações econômicas dos cuidados neonatais em prematuros e em recém-nascidos de baixo peso em São Paulo, Brasil
Data
2010-11-25
Tipo
Dissertação de mestrado
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Resumo
INTRODUCTION One in every four births in Brazil is a result of teen pregnacy. Apart of the numerous biological complications associated with these pregnancies, there is an exaggerated financial cost that gets worse in the presence of a preterm neonate. OBJECTIVES Estimate direct hospital costs of preterm neonates of teen mothers. METHODS A descriptive and retrospective study, through the analysis of direct medical costs and characteristics of preterm neonates, as stratified by weight of adolescents and non adolescents (control) from January to December of 2006, at a Municipal Maternity School Hospital Vila Nova Cachoeirinha, in the city of São Paulo Brazil. RESULTS In 2006, there were 5.180 childbirths, 897 (17.3%) pertained to the adolescents of which 108 (12%) were preterm neonates. As of this study (n = 84), 79,76% had prenatal care, with 47,62% admitted 48 hours before birth. A total daily occupation rate of 1.630 days was utilized, with costs per capita of R{dollar} 5.165,00. As of the control group 4284 (82,7%), 298 (6.9%) were preterm neonates. And in accordance with this study (n – 84) selected randomly, had 95,25% prenatal care, with 79,76% admitted 48 hours before birth. A total daily occupation rate of 1.418 days, with costs per capita of R{dollar} 4.071,00. The total cost with 168 infants was of R{dollar} 775.932,00, inversely proportional to weight at birth. The statistical analysis between the two groups demonstrated a significant difference in the immediate treatments prior to birth, adolescents showing a low index with p≤ 0,001 in the Chi – Squared test. As of costs, the multiple variance (ANOVA) test pointed a significance statistical compartmental pattern of costs (p ≤ 0.021), with adolescent group costing more. A significant statistical difference in costs in the weights between 1000 to 1499grs between the two groups, as demonstrated by test of contrastation of Tukey. CONCLUSIONS Prematurity is associated with significant neonatal hospital cost, which decrease exponentially with advance in gestational age. Teen pregnancies had less prenatal care and incurred higher intervention costs coupled with longer periods of hospitalizations compared to the control group.
INTRODUÇÃO Um em cada quatro recém-nascidos no Brasil é filho de mãe adolescente. Além de diversas complicações biológicas associadas a esta gravidez, existe um custo que aumenta na presença de um recém-nascido prematuro. OBJETIVO Estimar os custos diretos das internações hospitalares de recém-nascidos prematuros filhos de mães adolescentes e não-adolescentes e avaliar a existência de diferenças entre eles. MÉTODOS Um estudo descritivo e retrospectivo, por meio de análise de custos médicos diretos de internação e características de recém nascidos prematuros, como estratificado por peso, filhos de mães adolescentes e não adolescentes (controle), internadas na unidade neonatal do Hospital e Maternidade-Escola Vila Nova Cachoeirinha, São Paulo Brasil. RESULTADOS No ano de 2006 houve 5.180 partos, dos quais 897 (17,3%) eram de mães adolescentes com nascimento de 108 (12%) prematuros. De acordo com este estudo, com (n = 84) em cada grupo. No grupo dos adolescentes 79,76% tiveram atendimento de pré-natal, com internação de 48 horas antes do parto em 47.62%. Foram utilizados 1.418 diarias, com custo per capita de R{dollar} 5.165,00. No grupo controle, com 4284 (82.7%) partos dos quais 298 (6.9%) eram prematuros, os 84 recem nascidos prematuros selecionado de forma randomizado, 95,25% tiveram pré-natal, com 79,76% pacientes internadas 48 horas antes do parto. Foram utilizados 1.630 diarias, com custo per capita de R{dollar} 4.071,00. O custo total com 168 prematuros foi de R{dollar} 775.932,00, sendo inversamente proporcional ao peso de nascimento. A análise estatística entre os dois grupos demonstrou uma diferença significativa no tratamento antes e intraparto com as mães adolescentes, mostrando o menor índice com p≤ 0,001 no teste de Chi-Quadrado. Em relação ao custo, a variância múltipla (ANOVA) apontou uma significância estatística comportamental de custos (p ≤ 0,021), com RN de mães adolescentes custando mais. Esta diferença foi atribuída à variação heterogênica em cada grupo de acordo com a estratificação do peso. O teste de contrastação de Tukey foi aplicado e mostrou uma diferença estatística significante em custos maiores na faixa de peso entre 1.000 e 1.499g. CONCLUSÃO Apesar destes poucos dados, foi visto que a prematuridade é associado a um custo hospitalar significante, que se reduz exponencialmente com avanços em idade gestacional. No grupo das mães adolescentes, formados por maioria mães solteiras, estas fizeram menos controle de pré-natal, associado a um número reduzido de tratamento no pré-parto imediato. Isto resultou em maior período de hospitalização, havendo um custo maior em relação ao grupo de controle.
INTRODUÇÃO Um em cada quatro recém-nascidos no Brasil é filho de mãe adolescente. Além de diversas complicações biológicas associadas a esta gravidez, existe um custo que aumenta na presença de um recém-nascido prematuro. OBJETIVO Estimar os custos diretos das internações hospitalares de recém-nascidos prematuros filhos de mães adolescentes e não-adolescentes e avaliar a existência de diferenças entre eles. MÉTODOS Um estudo descritivo e retrospectivo, por meio de análise de custos médicos diretos de internação e características de recém nascidos prematuros, como estratificado por peso, filhos de mães adolescentes e não adolescentes (controle), internadas na unidade neonatal do Hospital e Maternidade-Escola Vila Nova Cachoeirinha, São Paulo Brasil. RESULTADOS No ano de 2006 houve 5.180 partos, dos quais 897 (17,3%) eram de mães adolescentes com nascimento de 108 (12%) prematuros. De acordo com este estudo, com (n = 84) em cada grupo. No grupo dos adolescentes 79,76% tiveram atendimento de pré-natal, com internação de 48 horas antes do parto em 47.62%. Foram utilizados 1.418 diarias, com custo per capita de R{dollar} 5.165,00. No grupo controle, com 4284 (82.7%) partos dos quais 298 (6.9%) eram prematuros, os 84 recem nascidos prematuros selecionado de forma randomizado, 95,25% tiveram pré-natal, com 79,76% pacientes internadas 48 horas antes do parto. Foram utilizados 1.630 diarias, com custo per capita de R{dollar} 4.071,00. O custo total com 168 prematuros foi de R{dollar} 775.932,00, sendo inversamente proporcional ao peso de nascimento. A análise estatística entre os dois grupos demonstrou uma diferença significativa no tratamento antes e intraparto com as mães adolescentes, mostrando o menor índice com p≤ 0,001 no teste de Chi-Quadrado. Em relação ao custo, a variância múltipla (ANOVA) apontou uma significância estatística comportamental de custos (p ≤ 0,021), com RN de mães adolescentes custando mais. Esta diferença foi atribuída à variação heterogênica em cada grupo de acordo com a estratificação do peso. O teste de contrastação de Tukey foi aplicado e mostrou uma diferença estatística significante em custos maiores na faixa de peso entre 1.000 e 1.499g. CONCLUSÃO Apesar destes poucos dados, foi visto que a prematuridade é associado a um custo hospitalar significante, que se reduz exponencialmente com avanços em idade gestacional. No grupo das mães adolescentes, formados por maioria mães solteiras, estas fizeram menos controle de pré-natal, associado a um número reduzido de tratamento no pré-parto imediato. Isto resultou em maior período de hospitalização, havendo um custo maior em relação ao grupo de controle.
Descrição
Citação
MWAMAKAMBA, Lutufyo Witson. Gravidez na Adolescência; as implicações econômicas dos cuidados neonatais em prematuros e em recém-nascidos de baixo peso em São Paulo, Brasil. 2010. Dissertação (Mestrado) - Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), São Paulo, 2010.