Violência contra a mulher: limites e potencialidades da prática assistencial
Data
2013-12-01
Tipo
Artigo
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Resumo
OBJECTIVE: Analyzing the limiting and potentializing situations during the assistance of the Family Health teams to women in situations of violence. METHODS: This is a participatory research carried out with 30 professionals from six Family Health teams. Data production was the result of eight workshop-meetings. The technique of thematic content was used for data analysis. RESULTS: User embracement is potentialized by qualified hearing and the elaboration of an assistance plan shared with users also respecting their decisions and their family context. It is limited by the understanding that women should report the violence to enable the proposition of an intervention. It is recommended to resume concepts and practices of gender as well as human and social rights to strengthen supportive actions. CONCLUSION: Home visits and the bonding between professionals and users are considered potentializers of user embracement and the limitation is the difficulty of obtaining the report of women who suffered violence and engage them in a care project.
OBJETIVO: Analisar as situações limitadoras e potencializadoras da prática assistencial das equipes de Saúde da Família à mulher em situação de violência. MÉTODOS: Trata-se de uma pesquisa participante com 30 profissionais de seis equipes de saúde da família. A produção dos dados foi resultado de oito reuniões-oficinas. A análise dos dados se deu segundo a técnica de conteúdo temática. RESULTADOS: O acolhimento mostra-se potencializado com a escuta qualificada e elaboração de plano assistencial compartilhado com a usuária respeitando sua decisão e seu contexto familiar. Está limitado pelo entendimento de que a mulher deve relatar a violência para que seja possível propor uma intervenção. Recomenda-se retomar conceitos e práticas de gênero, direitos humanos e sociais para fortalecer ações acolhedoras. CONCLUSÃO: A visita domiciliar e o vínculo entre os profissionais e a usuária são considerados potencializadores do acolhimento e, como limite, observa-se a dificuldade de obter o relato da mulher que sofreu violência e de comprometê-la em um projeto assistencial.
OBJETIVO: Analisar as situações limitadoras e potencializadoras da prática assistencial das equipes de Saúde da Família à mulher em situação de violência. MÉTODOS: Trata-se de uma pesquisa participante com 30 profissionais de seis equipes de saúde da família. A produção dos dados foi resultado de oito reuniões-oficinas. A análise dos dados se deu segundo a técnica de conteúdo temática. RESULTADOS: O acolhimento mostra-se potencializado com a escuta qualificada e elaboração de plano assistencial compartilhado com a usuária respeitando sua decisão e seu contexto familiar. Está limitado pelo entendimento de que a mulher deve relatar a violência para que seja possível propor uma intervenção. Recomenda-se retomar conceitos e práticas de gênero, direitos humanos e sociais para fortalecer ações acolhedoras. CONCLUSÃO: A visita domiciliar e o vínculo entre os profissionais e a usuária são considerados potencializadores do acolhimento e, como limite, observa-se a dificuldade de obter o relato da mulher que sofreu violência e de comprometê-la em um projeto assistencial.
Descrição
Citação
Acta Paulista de Enfermagem. Escola Paulista de Enfermagem, Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), v. 26, n. 6, p. 608-613, 2013.