Estudo experimental dos efeitos de agentes antiinflamatórios e antioxidantes, no processo cicatricial resultante de lesões pela energia de radiofrequência em tecidos musculares adultos e em desenvolvimento: implicações para a caracterização e prevenção dos mecanismos envolvidos na gênese dos efeitos tardios da energia de radiofrequência

Data
2002
Tipo
Tese de doutorado
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Resumo
Objetivo: Os efeitos tardios da radiofrequencia (RF) podem estar relacionados a extensao tardia da lesao. Nos avaliamos os efeitos de drogas antiinflamatorias esteroides e antioxidantes na cicatrizacao das lesoes ventriculares induzidas pela RF em 31 caes (10-30 Kg). Como no miocardio imaturo as lesoes por RF podem crescer acentuadamente, tambem investigamos os efeitos de antiinflamatorios esteroides na cicatrizacao de lesoes por RF criadas no musculo da coxa de 29 ratos Wistar filhotes (30 dias 60g). Metodos: Nos caes, o tamanho da lesao e as caracteristicas histologicas e ultraestruturais compreendidas em 3 zonas no raio de 9 mm alem da lesao visivel, ou seja, A (0-3 mm); B (3-6 mm) e C (6-9 mm)i foram avaliados agudamente (n=7) e, apos 30 dias, em 6 grupos: controle (n=7); tratado (n=7) conjuntamente com alopurinol (400 mg VO 24 e 2 horas pre RF) verapamil (200 gg/Kg EV 15 min antes e apos RF); hidrocortisona (10 mg/Kg EVO pos RF) e prednisona (20 mg VO por 29 dias); recebendo (n=3) alopurinol e' verapamil; recebendo (n=3) hidrocortisona e prednisona; e caes recebendo apenas verapamil (n=2) ou alopurinol (n=2). Nos ratos, as lesoes foram avaliadas agudamente (n=11) e, apos 30 dias, em controles (n=11; 183g) e ratos (n=7' 173g) recebendo hidrocortisona apos a ablacao e betametasona por 29 dias. Avaliamos tambem lesoes agudas (n=16) e cronicas (30 dias; n=5) em ratos) Wistar adultos (300 g). Resultados: Nos caes, o tamanho da lesao nao variou) entre os grupos, mas os tratados com esteroides apresentaram retardo cicatricial a histopatologia. Nao se detectou apoptose nas lesoes agudas. Aguda e cronicamente, as zonas A e B apresentaram alteracoes ultraestruturais significativas. Nas lesoes cronicas, havia proliferacao colagena. Em todos os grupos, a zona C se mostrou virtualmente normal. Contudo, a intensidade dg dano ultraestrutural e proliferacao colagena foram pouco menores no grupo...(au)
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Citação
São Paulo: [s.n.], 2002. 176 p. ilustab.