PPG - Medicina (Cardiologia)
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- ItemAcesso aberto (Open Access)Avaliação do valor preditivo da angiotomografia de coronárias para eventos cardiovasculares nos pacientes submetidos a cirurgias vasculares(Universidade Federal de São Paulo, 2024-12-17) Lima, Vinícius Magaton [UNIFESP]; Mancuso, Frederico José Neves [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/6573578676139315; http://lattes.cnpq.br/1018968894471657Introdução: As cirurgias vasculares possuem prevalência elevada de desfechos cardíacos adversos no período perioperatório. A angiotomografia de coronárias apresenta alto valor preditivo negativo e alta acurácia para o diagnóstico da doença arterial coronariana. Objetivo: Avaliar o valor preditivo da angiotomografia de coronárias para eventos cardiovasculares em curto prazo em pacientes submetidos à cirurgia vascular. Métodos: Estudo longitudinal, retrospectivo, realizado em hospital terciário. Oitenta e dois pacientes realizaram angiotomografia de coronárias para avaliação pré-operatória de cirurgia vascular. Os pacientes (n = 42) com redução luminal coronariana significativa (obstrução ≥ 50%) foram encaminhados para cineangiocoronariografia. Os pacientes submetidos diretamente à cirurgia (n = 40) foram avaliados até o terceiro dia pós-operatório ou alta hospitalar quanto ao desfecho primário combinado de morte cardiovascular e infarto agudo do miocárdio e aos desfechos secundários de tempo de internação hospitalar e injúria miocárdica. Resultados: A idade média foi de 65,7 ± 9,2 anos, 80% eram hipertensos, 60% dislipidêmicos, 35% diabéticos e 45% tabagistas. Pelo índice de risco do Estudo Multicêntrico de Avaliação Perioperatória (EMAPO), 5% dos pacientes eram de alto risco, 45% de risco intermediário e 42,5% de baixo risco. Os pacientes foram submetidos à endarterectomia de carótidas, correção de aneurisma de aorta abdominal ou revascularização de membros inferiores. Não houve desfecho primário no pós-operatório. A elevação dos níveis de troponina acima do percentil 99 foi observada em 42,5% dos pacientes (n = 17), porém apenas um paciente apresentou elevação da troponina acima de duas vezes o limite superior da normalidade. O tempo de internação após a cirurgia vascular foi de 4,5 ± 3,0 dias. Não houve diferença no tempo de internação entre aqueles com e sem injúria miocárdica (4,6 ± 2,9 vs. 4,5 ± 3,2, respectivamente; p = 0,44). Conclusão: A angiotomografia de coronárias sem lesões obstrutivas moderadas ou importantes foi preditora de ausência de eventos cardiovasculares em pacientes submetidos a cirurgia vascular.
- ItemAcesso aberto (Open Access)O volume de treinamento aeróbio prévio ao infarto do miocárdio é determinante para a existência de cardioproteção?(Universidade Federal de São Paulo, 2024-12-10) Dias, André Rodrigues Lourenço [UNIFESP]; Serra, Andrey Jorge [UNIFESP; http://lattes.cnpq.br/6499058447489317; https://lattes.cnpq.br/1515032229944821Introdução: Não há informações na literatura sobre como a dose de treinamento, manipulada pelo volume de exercício, afeta o pré-condicionamento cardíaco induzido pelo exercício no infarto do miocárdio (IM). Objetivo: Investigar o impacto do volume de treinamento físico aeróbico prévio ao IM na cardioproteção em ratas. Métodos: Ratas Wistar IGS da Charles River foram alocadas em um dos seguintes grupos: SHAM (não treinado e submetido à cirurgia simulada de IM), NT+IM (não treinado e submetido à cirurgia de IM), T60+IM (treinado 60 min por sessão e submetido à cirurgia de IM), T90+IM (treinado 90 min por sessão e submetido à cirurgia de IM) e T180+IM (treinado 180 min por sessão e submetido à cirurgia de IM). O protocolo de treinamento foi realizado em piscina por oito semanas. Quatro dias após a conclusão do treinamento, os animais foram submetidos à cirurgia para induzir o IM. No sétimo dia após o IM, os animais foram submetidos à avaliação hemodinâmica do ventrículo esquerdo (VE) e, em seguida, eutanasiados. Resultados: Todos os grupos treinados exibiram maior consumo de oxigênio pico (VO2pico) e massa do VE (MVE) em comparação ao grupo SHAM. O tamanho do IM não diferiu estatisticamente entre os grupos submetidos ao IM. Todos os grupos submetidos ao IM tiveram maior área do VE no final da sístole (ASVE) e menor fração de encurtamento da área de secção transversa do VE (FEAT) em comparação ao grupo SHAM. A pressão sistólica do VE (PSVE) foi significativamente menor no grupo T60+IM em comparação aos grupos SHAM e T180+IM. A derivada positiva da pressão do VE (+dP/dt) foi significativamente menor nos grupos NT+IM, T60+IM e T90+IM em comparação ao grupo SHAM. Conclusão: O pré-condicionamento cardíaco induzido pelo treinamento físico melhorou a capacidade cardiorrespiratória e induziu hipertrofia e remodelamento do VE, independentemente do volume de treinamento. No entanto, o maior volume de treinamento físico foi mais eficaz em preservar a PSVE e a +dP/dt.
- ItemEmbargoEfeito aprendizagem na distância percorrida no teste de caminhada de seis minutos em pacientes cardiopatas hospitalizados(Universidade Federal de São Paulo, 2024-12-12) Viceconte, Marcela [UNIFESP]; Guizilini, Solange [UNIFESP]; Gomes, Walter José [UNIFESP]; Rocco, Isadora Salvador [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/9877675594064089; http://lattes.cnpq.br/0371943115335917; http://lattes.cnpq.br/1563905009199506; https://lattes.cnpq.br/3829302680375132A tese consistiu em dois estudos, descritos a seguir. O ESTUDO I, intitulado “Repetir o teste de caminhada de seis minutos em pacientes hospitalizados com insuficiência cardíaca: é necessário?”, teve como objetivo avaliar o efeito aprendizado na repetição do TC6’ em pacientes hospitalizados com IC; além disso, investigar se alguma variável de resposta ao esforço no primeiro TC6’ é capaz de predizer a presença ou ausência de incremento no segundo teste. Concluiu-se que há um incremento significante entre o primeiro e segundo TC6’, contudo as variáveis pressão arterial sistólica ao final do teste e percepção de esforço pela escala modificada de Borg de dispneia e desconforto de membros inferiores no quinto minuto de recuperação foram capazes de predizer ausência de incremento no segundo TC6’. Já o ESTUDO II foi intitulado “Existe efeito aprendizagem quando o teste de caminhada de seis minutos é repetido em pacientes hospitalizados com infarto agudo do miocárdio?” e teve como objetivo investigar a magnitude do efeito aprendizagem no TC6’ em pacientes hospitalizados com IAM, além de identificar possíveis variáveis preditoras de aumento na distância percorrida no segundo teste. Concluiu-se um aumento significativo na distância percorrida durante o segundo TC6’ em comparação ao primeiro em pacientes hospitalizados com IAM. No entanto, nenhum preditor independente foi identificado para a ausência de melhora no segundo teste. Esses resultados destacam a importância de repetir o TC6’ para avaliar a capacidade funcional de maneira mais acurada.
- ItemAcesso aberto (Open Access)Guia terapêutico para implante de próteses valvares cardíacas transcateter Braile Inovare em biopróteses convencionais Braile, em valvas transcateter Braile inovare previamente implantadas em biopróteses convencionais Braile, e em anéis de anuloplastia valvar mitral Braile(Universidade Federal de São Paulo, 2024-09-30) Cardoso, Caio Cesar [UNIFESP]; Santos, Diego Felipe Gaia dos [UNIFESP]; Fonseca, José Honório de Almeida Palma da [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/9343172569048429; http://lattes.cnpq.br/6986305020681547; http://lattes.cnpq.br/3985581977200400Objetivos: Construção de guia terapêutico para implante de valva transcateter (VT) Braile Inovare em biopróteses (BP) Braile (valve-in-valve - VIV), em conjuntos valve-in-valve (valve-in-valve-in-valve - V-I-V-I-V) e em anéis de anuloplastia mitral Braile (valve-in-ring – V-I-R). Material e Métodos: Em cada conjunto proposto, com o Duplicador de Pulsos e padronizações do FDA e ISO, calculou-se EOA (área orificial efetiva) e ΔP (gradiente transvalvar), além de incremento porcentual do volume regurgitante (R%). Nos testes V-I-V, em cada BP implantou-se uma VT 1mm maior e 1mm menor. Para os testes V-I-V-I-V, em cada conjunto V-I-V mais adequado, alocou-se VT de imediato tamanho menor à VT já implantada. Nos testes V-I-R, em cada anel implantou-se VT de mesmo diâmetro nominal, 2mm maior e 2mm menor. Resultados: Nos testes V-I-V, houve melhores resultados hidrodinâmicos com VT de tamanho 1mm menor em relação à BP, e resultados limítrofes para aplicação clínica em BP aórtica 21mm e BP mitral 27mm. Os testes V-I-V-I-V propostos mostraram boa performance, com resultados limítrofes com VT 20mm para a posição aórtica, e 24mm para posição mitral. Os melhores resultados nos testes V-I-R se deram com VT de mesmo tamanho em relação ao anel, com restrições no anel 24mm. Conclusão: Foi possível a criação de guia terapêutico para emprego de VT Braile Inovare nas modalidades: V-I-V em BP Braile; V-I-V-I-V em conjuntos de BP Braile com VT Braile Inovare previamente implantada; e V-I-R em anéis de anuloplastia mitral Braile.
- ItemEmbargoCapacidade funcional em pacientes com doença coronariana multiarterial: foco na cinetica do VO2, segurança e aplicabilidade intrahospitalar.(Universidade Federal de São Paulo, 2024-10-16) Rocco, Isadora Salvador [UNIFESP]; Guizilini, Solange [UNIFESP]; Gomes, Walter José [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/9877675594064089; http://lattes.cnpq.br/1563905009199506; http://lattes.cnpq.br/0371943115335917A tese consistiu de três estudos descritos a seguir. O ESTUDO I intitulado: “Carga aterosclerótica coronariana e estado inflamatório: influência sobre a cinética do consumo de oxigênio durante o teste de caminhada de seis minutos”, objetivou investigar as associações entre fatores de estado inflamatório e carga aterosclerótica com a cinética do consumo de oxigênio (VO2) no TC6’ em pacientes com DAC. Concluiu-se que em contraste com a carga aterosclerótica coronariana, os marcadores inflamatórios foram associados tanto a intensidade da caminhada quanto a velocidade da cinética do VO2. Assim, este estudo contribui para uma mudança de paradigma na influência das lesões obstrutivas na DAC, evidenciando o papel crucial da inflamação nos mecanismos de resposta ao exercício. Já o ESTUDO II, intitulado: “Segurança do teste de caminhada de seis minutos no pré- operatório de cirurgia de revascularização do miocárdio em pacientes com doença coronariana multiarterial avançada”. O objetivo desse estudo foi avaliar a segurança do teste de caminhada de seis minutos (TC6’) no pré-operatório de cirurgia de revascularização do miocárdio (CRM) pela análise de variáveis metabólicas e cardiopulmonares e determinar se a topografia da lesão coronariana poderia contribuir para o aumento na ocorrência de eventos adversos durante o teste. Foi observado que o TC6’ é seguro para pacientes com doença arterial coronariana (DAC) obstrutiva à espera de CRM. A topografia da lesão não impactou na ocorrência de eventos adversos, apesar da menor capacidade funcional observada em pacientes com alta carga aterosclerótica. Finalmente, o ESTUDO III foi intitulado: “Limitação ventilatória e cinética do consumo de oxigênio lentificada no pós-operatório de cirurgia de revascularização do miocárdio”. Este estudo objetivou comparar a cinética do VO2 e respostas ventilatórias no T6CM entre o pré- e pós-operatório de CRM; determinar as principais causes de limitação ao esforço e explorar as correlações entre os parâmetros de cinética do VO2, respostas cardiopulmonares, força muscular e citocinas inflamatórias. O estudo concluiu que pacientes evoluem com prejuízo importante na capacidade funcional e na cinética do VO2. Tendo a limitação ventilatória como a principal causa de limitação ao esforço, com a força muscular ventilatória e o estado inflamatórios como elementos chaves na recuperação pós-operatória.