PPG - Medicina (Cardiologia)

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    A associação entre o delta da glicemia, massa infartada e função ventricular esquerda
    (Universidade Federal de São Paulo, 2024-05-20) Garcia, Bernardo Fontes [UNIFESP]; Bianco, Henrique Tria [UNIFESP]; Fonseca, Francisco Antonio Helfenstein [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/2393476657163442; http://lattes.cnpq.br/8007263883467875; http://lattes.cnpq.br/5204500611491871
    ntrodução: doenças metabólicas estão em crescente incidência, contribuindo para múltiplas complicações cardiovasculares. Estratégias de baixo custo e com fácil implementação têm sido propostas. A detecção do delta da glicemia e sua correlação com os desfechos cardiovasculares, desponta como um promissor biomarcador. Objetivo: avaliar a correlação entre o delta da glicemia e o comprometimento ventricular esquerdo, quantificado por meio da ressonância magnética cardíaca (RNMc) em pacientes com infarto agudo do miocárdio com supradesnível do segmento ST (IAMCSST). Métodos: amostra incluiu consecutivamente 244 pacientes com IAMCSST, submetidos à estratégia fármaco-invasiva. Foram obtidas amostras de parâmetros glicêmicos no primeiro dia de hospitalização, incluindo glicemia basal, HbA1c, delta da glicemia (glicemia basal - glicemia média estimada), variáveis lipídicas, marcadores de inflamação e de necrose miocárdica. A RNMc foi realizada após 30 dias do evento agudo. Resultados: foi obtida correlação do delta da glicemia com a massa ventricular infartada (Rho: 0,25; p<0,01), e relação inversa como a fração de ejeção ventricular esquerda (Rho: -0,21; p=0,02). Conclusão: o delta da glicemia apresenta-se como um marcador independente a ser considerado na avalição prognóstica e preditiva em pacientes acometidos por IAM.
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    Acesso aberto (Open Access)
    Avaliação dos efeitos do azul de metileno sobre as arritmias cardíacas e letalidade em ratos normotensos e hipertensos submetidos à isquemia e reperfusão cardíaca
    (Universidade Federal de São Paulo, 2024-04-30) Araújo, Erisvaldo Amarante de [UNIFESP]; Rodrigues, Francisco Sandro Menezes [UNIFESP]; Neto, Afonso Caricati [UNIFESP]; Tallo, Fernando Sabia; http://lattes.cnpq.br/8664488400181808; http://lattes.cnpq.br/4980451031548026; http://lattes.cnpq.br/4697952451041850; https://lattes.cnpq.br/2238246382268613
    Introdução: O azul de metileno (AM) tem sido proposto em alguns estudos como uma importante ferramenta farmacológica em experimentos de isquemia e reperfusão de diversos órgãos, como rins, fígado e pulmões, além de sua utilização no tratamento de doenças cardiovasculares como a Síndrome Vasoplégica, devido à sua atividade como bloqueador da Guanilato Ciclase (GC) ativada por Oxido Nítrico (NO) e adicional redução da produção de radicais livres, cujos mecanismos celulares e moleculares envolvidos nestes efeitos permanecem ainda sob investigação. Objetivos: Avaliar os efeitos do AM no coração de ratos das linhagens Wistar normotensos (NWR) e Wistar geneticamente hipertensos (SHR) submetidos à isquemia e reperfusão cardíaca (IRC) e também investigar, utilizando métodos computacionais, os possíveis alvos farmacológicos do AM em cardiomiócitos. Materiais e métodos: Ratos machos, NWR e SHR (12 a 16 semanas de idade), foram anestesiados e mantidos sob ventilação mecânica por um período de estabilização de 15 min, isquemia cardíaca (IC) por 10 min e reperfusão cardíaca (RC) por 75 min. A atividade cardíaca dos animais foi monitorada e registrada durante todo o protocolo experimental por eletrocardiograma (ECG), para avaliação das incidências de arritmias ventriculares (AV), bloqueio atrioventricular (BAV) e letalidade (LET). Amostras de sangue foram coletadas e processadas para a determinação da concentração sérica de marcadores bioquímicos de lesão cardíaca, creatina quinase fração MB (CK-MB) e troponina I (TnI). Os animais NWR e SHR foram distribuídos em 3 grupos experimentais: (1)Grupo SS+IRC: tratados com solução salina (SS) 0,9% administrada (i.v) antes da IRC; (2)Grupo AM+IRC: tratados com AM (2 mg/kg, i.v) antes da IRC; (3)Grupo AM+RC: tratados com AM (2 mg/kg, i.v) antes da RC. Para avaliar possíveis alvos farmacológicos do AM em cardiomiócitos foi utilizada a metodologia computacional de Docagem molecular (DMol). Resultados: Nos grupos de animais NWR, os tratados com SS antes da IRC apresentaram elevadas incidências de AV (90%), BAV (70%) e LET (60%). O tratamento com o AM antes da IRC causou um aumento significativo nas incidências de BAV (100%) e de LET (100%), enquanto o AM antes da reperfusão reduziu significativamente as incidências de AV (50%), BAV (28,5%) e LET (21,4%). Já em SHR, o grupo tratado com SS apresentou baixas incidências de AV (40%), BAV (30%) e LET (20%). A administração do AM antes da IRC aumentou significativamente as incidências de AV (100%), BAV (85,7%) e LET (78,5%), enquanto o grupo tratado com AM antes da RC apresentou incidências de AV (42,8%), BAV (28,5%) e LET (21,4%) similares ao controle. Não se observou diferenças importantes em relação às concentrações séricas dos marcadores de lesão cardíaca estudados em NWR e SHR, exceto os níveis de CK-MB dos animais NWR tratados com AM antes da IRC. A DMol apresentou ligações classificadas entre boa e ótima do AM para a Monoaminaoxidase-B (MAO-B), Calmodulina (CaM), Receptor Muscarínico M2 e Guanilato Ciclase (GC). Conclusão: Estes resultados mostraram que a administração do AM antes da RC reduziu ou preveniu o aumento das incidências de AV, BAV e LET decorrentes da IRC, tanto em NWR como em SHR. Em contraste, a administração do AM antes da IRC aumentou significativamente as incidências de AV, BAV e LET decorrentes da IRC, tanto em NWR como em SHR, sugerindo que este efeito cardiotóxico pode comprometer severamente a função cardíaca em resposta à IRC.
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    Acesso aberto (Open Access)
    Realidade virtual não imersiva e variabilidade da frequência cardíaca por meio de análise não linear em indivíduos após internação hospitalar por COVID-19
    (Universidade Federal de São Paulo, 2024-04-02) Gomes, Renata de Andrade [UNIFESP]; Silva, Talita Dias da [UNIFESP]; Moraes, Íbis Ariana Peña de [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/9261980445261148; http://lattes.cnpq.br/9924565440571557; http://lattes.cnpq.br/7682723564865362
    Introdução: O COVID-19 ocasiona muitas complicações dentre elas alterações cardiorrespiratórias com comprometimento do sistema nervoso autônomo (SNA). A forma de avaliar alterações no SNA eficaz e de baixo custo é a análise da variabilidade da frequência cardíaca (VFC). Medidas não lineares da variabilidade da frequência cardíaca podem fornecer novas oportunidades para monitorar a regulação autonômica cardíaca durante o exercício. Nós últimos anos a Realidade virtual tem surgido como forma de reabilitação capaz e eficiente proporcionando aos pacientes uma forma acessível de tratamento. Dessa forma objetivamos avaliar o controle autonômico cardíaco através de medidas não lineares de indivíduos após COVID-19 durante uma sessão de realidade virtual. Métodos: Este estudo transversal avaliou indivíduos divididos em dois grupos, um grupo pós-hospitalização devido a infeção por COVID-19 e um grupo controle saudável. Os indivíduos foram submetidos a uma sessão de tarefa de RV, foram mensuradas variáveis fisiológicas, incluindo VFC durante o repouso, atividade de RV e recuperação. Além disso, considerando a influência da idade na VFC e o impacto da COVID-19, dividimos os participantes por idade. Resultados: Em todos os índices de VFC e em ambos os grupos, foram encontrados aumento da atividade simpática e diminuição da atividade parassimpática durante a RV. Foram observadas piores valores nos índices não lineares no grupo com maior idade pós-COVID-19, incluindo também saturação periférica de oxigênio e classificação de percepção subjetiva de esforço (RPE). Conclusão: Os achados mais significativos ocorreram no grupo que compreende a faixa etária de 61 a 80 anos. A análise mostrou que a faixa etária de 61-80 anos apresentou pior resposta parassimpática, bem como todos os pacientes pós-COVID-19 apresentaram maior Indice de percepção de esforço durante e após o exercício, o que pode refletir alterações nas respostas fisiológicas e autonômicas.
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    Acesso aberto (Open Access)
    Impacto da hiperglicemia de estresse e parâmetros cardiometabólicos na mortalidade hospitalar de pacientes com infarto sob estratégia fármaco-invasiva
    (Universidade Federal de São Paulo, 2024-03-02) Pimpinato, Attilio Galhardo [UNIFESP]; Izar, Maria Cristina de Oliveira [UNIFESP]; Fonseca, Francisco Antônio Helfenstein [UNIFESP]; Caixeta, Adriano Mendes [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/2393476657163442; http://lattes.cnpq.br/5721132146877848; http://lattes.cnpq.br/3734118596685936; http://lattes.cnpq.br/1543176998817467
    Fundamento: As doenças cardiovasculares são a principal causa de morte em todo o mundo, sendo o infarto do miocárdio (IM) um evento crítico. Apesar dos avanços no tratamento, o papel da hiperglicemia de estresse em pacientes submetidos a estratégias fármaco-invasivas para IM permanece pouco compreendido. Objetivos: Este estudo avalia o impacto da hiperglicemia de estresse nos desfechos clínicos pós-IM. A análise estatística dos dados coletados revelou que a hiperglicemia de estresse é um preditor significativo de mortalidade. Os não sobreviventes apresentaram níveis significativamente mais altos de glicose na admissão (média de 173 mg/dL) em comparação com os sobreviventes (média de 122 mg/dL), com um valor de p de 1,064e-11. A razão de glicose na admissão também se destacou como um marcador prognóstico significativo (valor de p de 1,236e-10), enfatizando o aumento do risco em pacientes não diabéticos com hiperglicemia de estresse. Além disso, idade, fração de ejeção do ventrículo esquerdo, estratégia fármaco-invasiva, fenômeno de não reperfusão e a ocorrência de acidente vascular cerebral isquêmico e hemorrágico foram variáveis significativas nos modelos de regressão logística. O modelo demonstra uma alta capacidade de discriminação com uma AUC de 0.900, exibindo uma sensibilidade de 88,0% e especificidade de 79,8%. Esses achados sublinham a necessidade de manejo clínico que considere a hiperglicemia de estresse como um marcador prognóstico crítico em pacientes com IM e destacam a importância de abordar os vários fatores de risco identificados para melhorar os desfechos clínicos. As evidências robustas fornecidas contribuem para uma melhor compreensão da complexa interação entre hiperglicemia de estresse e mortalidade, e apoiam o desenvolvimento de protocolos clínicos mais eficazes para pacientes submetidos a estratégias fármaco-invasivas pós-IM.
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    Acesso aberto (Open Access)
    Plataforma de telerreabilitação como facilitador de atividade física em mulheres com diagnóstico de câncer de mama
    (Universidade Federal de São Paulo, 2024-03-19) Lopes, Olívia Campos [UNIFESP]; Silva, Talita Dias da [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/9924565440571557; http://lattes.cnpq.br/7624533366029529
    Introdução: O câncer é o principal problema de saúde pública no mundo e já está entre as principais causas de morte. A pandemia provocada pelo COVID-19 afetou os serviços de saúde, uma delas foi a necessidade de manter o tratamento regular de diversas condições de saúde, como o câncer, assim, surgiu a possibilidade da aplicação de telerreabilitação. Objetivo: Verificar o efeito do treino de realidade virtual (RV) sobre as variáveis de intensidade pela percepção subjetiva de esforço (PSE) e frequência cardíaca (FC) em pacientes diagnosticadas com câncer de mama. Métodos: Participaram do estudo 30 mulheres, maiores de 18 anos com diagnóstico de câncer de mama. As participantes passaram por treinos por meio de tecnologia de RV, sempre orientadas pelo pesquisador. Aconteceu um total de 10 (dez) intervenções. A participante foi orientada por uma pesquisadora que a instruiu de forma online. O jogo utilizado foi o software MoveHero. As participantes responderam aos questionários de percepção de esforço, que foi aplicada antes e entre as partidas e uma escala de humor (BRUMS), aplicada no início e ao final da intervenção. Também foi aferida FC pré e pós intervenções. Resultados: FC aumentou significativamente entre antes e após a intervenção em todos os dias, exceto no 8° dia, houve um aumento significativo na FC do 1° ao 4° dia (p= 0.033) e do 1° ao 9° dia (p= 0.005). o RPE aumentou significativamente em todos os Momentos (p <0.001), enquanto dentro dos dias a diferença foi significativa do 1° ao 4° dia (p=0.006), do 1° ao 5° dia (p=0.049) e do 1° ao 9° dia (p=0.056). Conclusão: As participantes com câncer de mama tiveram um aumento da percepção subjetiva de esforço assim como da frequência cardíaca durante as intervenções, mesmo com o aumento da dificuldade do jogo. Portanto concluiu-se que as participantes tiveram melhora do condicionamento físico.