Análise do contato e opiniões de profissionais de saúde do Departamento de Oftalmologia e Ciências Visuais, Escola Paulista de Medicina/Unifesp, sobre o uso do prontuário eletrônico do paciente
Data
2023-03-30
Tipo
Dissertação de mestrado
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Resumo
Objetivos: Este estudo teve por objetivo geral analisar o contato e as opiniões de profissionais de saúde do Departamento de Oftalmologia e Ciências Visuais, Escola Paulista de Medicina/UNIFESP sobre o uso do Prontuário Eletrônico do Paciente (PEP). Método: Foi realizado um estudo quantitativo, de desenho transversal e caráter descritivo. A amostra foi composta pelos profissionais de saúde do Departamento de Oftalmologia e Ciências Visuais que tinham contato com o PEP e que aceitaram participar do estudo (n = 39). Eles preencheram um questionário sobre suas características gerais, seu contato com o PEP e suas opiniões sobre o PEP. Os dados sofreram análise estatística descritiva possibilitando um panorama geral, considerando individualmente cada pergunta dos três blocos de questões: caracterização da/os participantes, contato com o PEP e opiniões sobre o PEP. O teste do qui-quadrado foi utilizado para comparar a distribuição percentual das respostas entre as diversas características da/os participante (idade, gênero, formação profissional, grau de escolaridade, tempo de trabalho no Departamento e autoavaliação sobre seu domínio de informática). Resultados: De forma geral, o contato dos participantes com o PEP era frequente, as opiniões eram positivas e nenhuma característica dos participantes esteve associada com a resposta à pergunta “Meu desempenho na assistência à saúde é melhor com o uso do Prontuário Eletrônico do Paciente”. A grande maioria dos participantes considerou que o PEP armazena os dados com segurança, diminui erros, reduz custos e proporciona melhor desempenho na assistência. Além disso, a grande maioria se sentia capacitada para usar o PEP. Entretanto, mais da metade da amostra não considerou o PEP amigável e cerca de 45,3% da amostra o considerou desatualizado. Conclusões: O uso clínico do PEP era frequente e bem avaliado. Contudo, há a necessidade de investimentos, atualizações e treinamentos constantes. A falta de associação entre as características dos participantes com a resposta à pergunta “Meu desempenho na assistência à saúde é melhor com o uso do Prontuário Eletrônico do Paciente” demonstra que o PEP beneficia o desempenho de profissionais com características discrepantes.