Deleuze: crítica e experimentação
Data
2019-05-06
Tipo
Dissertação de mestrado
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Resumo
The sense of criticism in Deleuze's philosophy is unique: to serve philosophical creation. Criticism is as if triggered by creation so that it serves the ends of the first. But criticism and creation requires the tracing of a way of being that absolutely defies the established values and evaluations that flow from them. The diagnosis of criticism discovers that the disease of both man and world is nihilism: the triumph of a way of being that denies life, which makes life something to be controlled, censored, appeased. How to do, therefore? How to draw a way of being that opposes in quality to the nihilistic way of being? It takes a path, a whole path in which the fight against nihilism is mixed up with a struggle that the thinker must undertake against himself, against the nihilism that conditions him. This path has two aspects that are like the two traces of a single philosophy: a destructive, critical par excellence; another experimental and creative, ethical par excellence. It is therefore necessary to determine the meaning of this conjunction by examining in detail some of its most important aspects.
O sentido da crítica na filosofia de Deleuze é um: servir à criação filosófica. A crítica é como que acionada pela criação para que esta sirva aos fins da primeira. Mas a crítica e a criação tal qual Deleuze as concebe exigem o traçado de uma maneira de ser que desafia absolutamente os valores estabelecidos e as avaliações que decorrem deles. O diagnóstico da crítica descobre que a doença do homem e do mundo é o niilismo: o triunfo de uma maneira de ser que nega a vida, que faz da vida algo a ser controlado, censurado, apaziguado. Como proceder, portanto? Como traçar uma maneira de ser que se opõe em qualidade à maneira niilista de ser? É preciso um caminho, todo um caminho em que o combate ao niilismo se confunde com o combate que o pensador deve empreender contra si mesmo, contra o niilismo que o condiciona. Esse caminho tem dois aspectos que são como os dois traços de uma só filosofia: um destrutivo, crítico por excelência; outro experimental e criativo, ético por excelência. É preciso, portanto, determinar o sentido dessa conjunção através do exame detalhado de alguns dos seus aspectos mais importantes.
O sentido da crítica na filosofia de Deleuze é um: servir à criação filosófica. A crítica é como que acionada pela criação para que esta sirva aos fins da primeira. Mas a crítica e a criação tal qual Deleuze as concebe exigem o traçado de uma maneira de ser que desafia absolutamente os valores estabelecidos e as avaliações que decorrem deles. O diagnóstico da crítica descobre que a doença do homem e do mundo é o niilismo: o triunfo de uma maneira de ser que nega a vida, que faz da vida algo a ser controlado, censurado, apaziguado. Como proceder, portanto? Como traçar uma maneira de ser que se opõe em qualidade à maneira niilista de ser? É preciso um caminho, todo um caminho em que o combate ao niilismo se confunde com o combate que o pensador deve empreender contra si mesmo, contra o niilismo que o condiciona. Esse caminho tem dois aspectos que são como os dois traços de uma só filosofia: um destrutivo, crítico por excelência; outro experimental e criativo, ético por excelência. É preciso, portanto, determinar o sentido dessa conjunção através do exame detalhado de alguns dos seus aspectos mais importantes.