Inserção profissional de professores nos anos iniciais do Ensino Fundamental do Município de Mogi das Cruzes e o processo de avaliação da aprendizagem
Data
2021-10-27
Autores
Nepomuceno, Carolina Domingues 
Tipo
Dissertação de mestrado
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Resumo
A inserção profissional de professores é uma fase basilar para o seu desenvolvimento profissional e possui características e necessidades próprias. As pesquisas sobre esse período evidenciam que os professores iniciantes enfrentam dificuldades no começo da carreira, que podem levá-los até a desistir da profissão docente. Dentre as dificuldades enfrentadas por esse profissional, optou-se pelo foco na avaliação da aprendizagem. Diante disso, a presente pesquisa tem como objetivo analisar a relação dos professores iniciantes com a avaliação da aprendizagem de seus alunos dos anos iniciais do Ensino Fundamental em escolas públicas do município de Mogi das Cruzes, constatando como seu (des)preparo para essa ação influencia em seu desenvolvimento profissional. Utilizamos como base teórica, os estudos de Huberman (1992) e Tardif e Raymond (2000) para tratar o início da carreira e a inserção profissional; os estudos de Marcelo Garcia (1999) e Imbernón (2004) para apoiar o aprofundamento do conceito de Desenvolvimento Profissional Docente e os estudos de Luckesi (2011) e Saul (2010) para conceituar a avaliação. Utilizou-se como método a aplicação de um survey para caracterizar os professores do município e, em seguida, um questionário aberto destinado apenas aos iniciantes. Os dados do survey foram organizados por meio da elaboração de gráficos que, analisados, definiram o perfil dos professores do município estudado. Os dados do segundo questionário foram lidos de forma recorrente e analisados pelo método da análise de prosa. Concluiu-se que os professores iniciantes de Mogi das Cruzes também enfrentam os dilemas e desafios descritos na literatura. Há indícios de que a avaliação da aprendizagem está entrelaçada com a avaliação externa do município. Não há evidências da realização de uma avaliação emancipatória, defendida por Saul (2010), cujo conceito foi utilizado como referencial desta pesquisa.