Estudo duplo-cego, placebo-controlado, do uso da fluvastatina sobre a pressão arterial, a sensibilidade à insulina e a morfologia cardiovascular em pacientes portadores de hipertensão arterial

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Data
2009-01-27
Autores
Teixeira, Andrei Alkmim [UNIFESP]
Orientadores
Tavares, Agostinho [UNIFESP]
Tipo
Dissertação de mestrado
Título da Revista
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Resumo
Among hypertensive patients, cardiovascular disease morbidity is common, even in those who are adequately treated. New pharmacologic strategies to mitigate the burden of arterial hypertension are needed. This 12-month, randomized, double-blind placebocontrolled study investigated the effect of statin (fluvastatin) treatment on ambulatory blood pressure (ABP), exercise blood pressure (EBP), myocardial structure, endothelial function and insulin resistance in 50 hypertensive patients. At baseline, the groups were comparable in terms of demographic characteristics, ABP, EBP, endothelial function and homeostasis model assessment of insulin resistance (HOMAIR). At the end of the study, there was no difference between groups in terms of resting systolic blood pressure. However, maximum systolic EBP was lower in the treatment group than in the placebo group (175 ± 18 mmHg vs. 192 ± 23 mmHg, P < 0.05), as was left ventricular mass index (LVMI; 82 ± 15 vs. 100 ± 23, P < 0.05) and HOMA-IR index was lower after fluvastatin treatment (2.77 ± 1.46 vs. 3.33 ± 1.73, P < 0.05). Changes in lipid profile were not correlated with blood pressure, endothelial function, LVMI, or HOMA-IR data. In hypertensive patients, fluvastatin can improve maximum systolic EBP, myocardial remodeling and insulin resistance, independently on lipid profile variations and endothelial function.
Entre os pacientes hipertensos, a morbidade de doença cardiovascular é comum, mesmo entre aqueles que são adequadamente tratados. Novas estratégias farmacológicas para atenuar os danos da hipertensão arterial são necessários. Este estudo duplo cego placebo-controlado, de 12 meses de seguimento investigou os efeitos do tratamento com estatina (fluvastatina) na pressão arterial ambulatorial (ABP), pressão arterial de exercício (EBP), estrutura miocárdica, função endotelial e resistência à insulina em 50 pacientes hipertensos. Ao início dos estudo, os grupos eram comparáveis em termos de dados demográficos basais, ABP, EBP, função endotelial e homeostasis model assessment of insulin resistance (HOMA-IR). Ao final do estudo, não houve diferença entre os grupos em termos de pressão arterial sistólica de repouso. Entretanto, os níveis de pressão arterial sistólica máxima de esforço foi menor no grupo tratamento do que no grupo placebo (175 ± 18 mmHg vs. 192 ± 23 mmHg, P < 0.05), bem como o índice de massa ventricular esquerda (IMVE; 82 ± 15 vs. 100 ± 23, P < 0.05), e o HOMA-IR foi menor após o tratamento com fluvastatina (2.77 ± 1.46 vs. 3.33 ± 1.73, P < 0.05). Alterações no perfil lipídico não se correlacionaram com dados da pressão arterial, função endotelial, IMVE ou HOMAIR. Em pacientes hipertensos, a fluvastatina pode atenuar pressão sistólica máxima de esforço, a remodelação miocárdica e resistência à insulina, independentemente de variações no perfil lipídico e da função endotelial.
Descrição
Citação
TEIXEIRA, Andrei Alkmim. Estudo duplo-cego, placebo-controlado, do uso da fluvastatina sobre a pressão arterial, a sensibilidade à insulina e a morfologia cardiovascular em pacientes portadores de hipertensão arterial. 2009. Dissertação (Mestrado) - Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), São Paulo, 2009.