Rios urbanos: aplicando PAR e PARU como metodologia para a educação ambiental
Data
2023
Tipo
Trabalho de conclusão de curso
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Resumo
The present work presents an investigation into the environmental quality of three streams: “Água Vermelha” located in the neighborhood of Vila Curuçá/ Itaim Paulista, “Tremembé” in the neighborhood of the same name, both in the municipality of São Paulo and “Cambará” in the Parque Continental II neighborhood, in the municipality of Guarulhos. Through fieldwork, methodologies called PAR (Protocol for Rapid Assessment of Rivers) and PARU (Protocol for Rapid Assessment of Urban Rivers) were applied. It was found that each stream has its own particularities, such as: degree of occupation along its banks, depth of the bed, amount of garbage, changes to the bed and floodplains, vulnerability to floods, history of social participation, green and protected areas , such as Permanent Preservation Areas (APP), Urban Parks and Conservation Units. With the application of PAR/PARU it was possible to develop a new perspective regarding water courses. The methodology, practical and didactic, allowed a clear vision of the requirements for a stream to be considered environmentally healthy and its application proved to be a great tool for education and environmental awareness. Comparing the two methodologies, PAR allowed a more technical look with physical specifications on rivers, and PARU is more adapted to the reality of urban rivers, which already have some human intervention. Both demonstrate that the environmental quality of a watercourse is fully linked to the quality of its banks and floodplain vegetation. The connection between all the watercourses studied is due to the meeting of the Cambará stream and the Tremembé on the Cabuçu de Cima River; The Água Vermelha stream flows directly into the Tietê River, meeting the Cabuçu de Cima further ahead. The Tietê River, although not the direct object of this study, is the hydrographic basin that receives the waters of the three streams analyzed, marking the urban geography of the entire region, being known nationally for its pollution and for crossing the state of São Paulo from east to east. west, along its 1,100 kilometers in length. The Tietê River flows into the Paraná River, which flows into the Prata River, where all these waters meet the Atlantic Ocean, in the border region between Argentina and Uruguay, and it can be inferred that no matter how small a watercourse it is, it is connected to an entire ecosystem at a continental and consequently global level.
O presente trabalho apresenta uma investigação acerca da qualidade ambiental de três córregos: o “Água Vermelha” localizado no bairro de Vila Curuçá/ Itaim Paulista, o “Tremembé” no bairro do mesmo nome, ambos no município de São Paulo e o “Cambará” no bairro Parque Continental II, no município de Guarulhos. Por meio de trabalhos de campo aplicou-se as metodologias denominadas PAR (Protocolo de Avaliação Rápida dos Rios) e o PARU (Protocolo de Avaliação Rápida dos Rios Urbanos). Constatou-se que cada córrego tem suas particularidades, como: grau de ocupação ao longo de suas margens, profundidade do leito, quantidade de lixo, obras de alterações no leito e várzeas, vulnerabilidade a inundações, histórico de participação social, áreas verdes e protegidas, a exemplo das Áreas de Preservação Permanente (APP), Parques Urbanos e Unidades de Conservação. Com a aplicação do PAR/PARU foi possível desenvolver um novo olhar com relação aos cursos d’água. A metodologia, prática e didática, possibilitou uma visão clara sobre os quesitos para um córrego ser considerado ambientalmente saudável e sua aplicação demonstrou ser uma ótima ferramenta de educação e conscientização ambiental. Comparando as duas metodologias, o PAR possibilitou um olhar mais técnico com especificações físicas sobre os rios, e o PARU está mais adaptado à realidade dos rios urbanos, que já possuem alguma intervenção humana. Ambos demonstram que a qualidade ambiental de um curso d’água, está totalmente vinculada à qualidade de suas margens e vegetação de várzeas. A conexão entre todos os cursos d’água estudados se dá pelo encontro do córrego Cambará e o Tremembé no Rio Cabuçu de Cima; o córrego Água Vermelha, desemboca diretamente no Rio Tietê, encontrando com o Cabuçu de Cima mais à frente. O rio Tietê, embora não seja objeto direto do presente estudo, é a bacia hidrográfica receptora das águas dos três córregos analisados, marcando a geografia urbana de toda região, sendo conhecido nacionalmente pela sua poluição e por atravessar o estado de São Paulo de leste para oeste, ao longo de seus 1.100 quilômetros de extensão. O rio Tietê deságua no Rio Paraná, que deságua no rio da Prata, onde todas estas águas encontram o Oceano Atlântico, na região de fronteira entre Argentina e Uruguai, podendo-se inferir que por menor que seja um curso d’água, ele está conectado a todo um ecossistema a nível continental e consequentemente mundial.
O presente trabalho apresenta uma investigação acerca da qualidade ambiental de três córregos: o “Água Vermelha” localizado no bairro de Vila Curuçá/ Itaim Paulista, o “Tremembé” no bairro do mesmo nome, ambos no município de São Paulo e o “Cambará” no bairro Parque Continental II, no município de Guarulhos. Por meio de trabalhos de campo aplicou-se as metodologias denominadas PAR (Protocolo de Avaliação Rápida dos Rios) e o PARU (Protocolo de Avaliação Rápida dos Rios Urbanos). Constatou-se que cada córrego tem suas particularidades, como: grau de ocupação ao longo de suas margens, profundidade do leito, quantidade de lixo, obras de alterações no leito e várzeas, vulnerabilidade a inundações, histórico de participação social, áreas verdes e protegidas, a exemplo das Áreas de Preservação Permanente (APP), Parques Urbanos e Unidades de Conservação. Com a aplicação do PAR/PARU foi possível desenvolver um novo olhar com relação aos cursos d’água. A metodologia, prática e didática, possibilitou uma visão clara sobre os quesitos para um córrego ser considerado ambientalmente saudável e sua aplicação demonstrou ser uma ótima ferramenta de educação e conscientização ambiental. Comparando as duas metodologias, o PAR possibilitou um olhar mais técnico com especificações físicas sobre os rios, e o PARU está mais adaptado à realidade dos rios urbanos, que já possuem alguma intervenção humana. Ambos demonstram que a qualidade ambiental de um curso d’água, está totalmente vinculada à qualidade de suas margens e vegetação de várzeas. A conexão entre todos os cursos d’água estudados se dá pelo encontro do córrego Cambará e o Tremembé no Rio Cabuçu de Cima; o córrego Água Vermelha, desemboca diretamente no Rio Tietê, encontrando com o Cabuçu de Cima mais à frente. O rio Tietê, embora não seja objeto direto do presente estudo, é a bacia hidrográfica receptora das águas dos três córregos analisados, marcando a geografia urbana de toda região, sendo conhecido nacionalmente pela sua poluição e por atravessar o estado de São Paulo de leste para oeste, ao longo de seus 1.100 quilômetros de extensão. O rio Tietê deságua no Rio Paraná, que deságua no rio da Prata, onde todas estas águas encontram o Oceano Atlântico, na região de fronteira entre Argentina e Uruguai, podendo-se inferir que por menor que seja um curso d’água, ele está conectado a todo um ecossistema a nível continental e consequentemente mundial.
Descrição
Citação
SBERBE, Brayan Bergamasco; BEZERRA, Hélio Dias; PESSOA, Márcia Maria Policastro. Rios urbanos: aplicando PAR e PARU como metodologia para a educação ambiental. Trabalho de Conclusão de Curso (Pós-graduação Lato Sensu em Educação Socioambiental e Sustentabilidade) - Cátedra Sustentabilidade e Visões de Futuro, Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP) e Universidade Aberta de Meio Ambiente e Cultura da Paz (UMAPAZ), São Paulo, 2023.