REI - TCC Especialização
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- ItemAcesso aberto (Open Access)Cartografia social como ferramenta de educação para redução de riscos de desastres: uma pequena análise sobre a produção científica nacional(Universidade Federal de São Paulo, 2024-12-11) Santos, Felipe Augusto; Neiman, Zysman [UNIFESP]; Trajber, Rachel; http://lattes.cnpq.br/4463855811644843; https://lattes.cnpq.br/6435341856481082; http://lattes.cnpq.br/1658250368047614No Brasil, a educação para redução de riscos de desastres (ERRD) é essencial para promover resiliência e prevenir vulnerabilidades socioambientais. Complementando medidas estruturais, a ERRD adota abordagens como a cartografia social, que integra saberes locais e científicos, fortalecendo a percepção de riscos e empoderando comunidades. A cartografia social é uma metodologia participativa que possibilita o mapeamento de vulnerabilidades e potencialidades dos territórios, promovendo reflexão, diálogo e ação comunitária. No Brasil, o Programa Cemaden Educação tem incentivado sua aplicação por meio da “Jornada Pedagógica - Cartografia Social: espacializando os riscos socioambientais”. Essa iniciativa engaja estudantes, educadores e moradores no mapeamento de riscos, promovendo uma cultura de prevenção e resiliência. Este estudo analisou artigos sobre a aplicação da cartografia social no contexto da ERRD, considerando publicações entre 2014 e 2024 nas bases Web of Science e RevBEA. A análise incluiu metodologias, públicos envolvidos e impactos. Os resultados destacam o potencial educacional da cartografia social, alinhada à educação ambiental crítica e à ciência cidadã. Conclui-se que essas práticas vão além da identificação de riscos, fomentando protagonismo e horizontalidade nos processos educacionais. Quando integradas a ações concretas, contribuem para a criação de comunidades resilientes, justas e sustentáveis. O estudo ressalta a importância de ampliar o uso dessas abordagens na produção acadêmica e em políticas públicas, reconhecendo os saberes locais e promovendo mudanças na percepção e ação diante dos desafios climáticos.
- ItemAcesso aberto (Open Access)Avistando conexões: a observação de aves como ponte entre sociedade e natureza(Universidade Federal de São Paulo, 2024-12-11) Coelho, Lorrane Cristine Silvano; Bossi, Andrea de Almeida; http://lattes.cnpq.br/0517096485068159; http://lattes.cnpq.br/0628233919953413A observação de aves é uma prática que une as pessoas à natureza, revelando sua beleza e despertando sentidos profundos. Ela convida o ser humano a contemplar o mundo natural de forma única, muitas vezes promovendo momentos de introspecção mesmo em atividades realizadas em grupo. É nesse espaço de reflexão que muitas pessoas descobrem algo transformador: a percepção de que não somos meros observadores, mas parte integrante do que está ao nosso redor. Este estudo explora como a observação de aves, combinada à Educação Ambiental, pode restaurar uma conexão emocional profunda entre a sociedade e a natureza. Mais do que transmitir conhecimento científico, essa experiência valoriza o encontro humano com o meio ambiente, incentivando sua conservação e engajando a comunidade. Para ilustrar, aqui foi destacado o evento avistando, que busca despertar o interesse pelas aves e pela contemplação da natureza. Realizado no Vale do Paraíba, Alto Tietê e Litoral Norte de São Paulo, o evento valoriza o uso das Unidades de Conservação, parques urbanos para os avistamentos da rica avifauna regional. Este trabalho descreve as atividades do Avistando e reflete sobre sua importância na manutenção da ponte entre sociedade-natureza. Além disso, ressalta como o evento tem inspirado práticas de turismo ecológico e contribuído para a conservação da biodiversidade regional.
- ItemAcesso aberto (Open Access)Águas que contam histórias: (re) conectando a comunidade de Vila Pirituba e os bairros adjacentes com os corpos d'água.(Universidade Federal de São Paulo, 2024-12-11) Garcia, Yasmin Mayara de Oliveira; Bossi, Andrea de Almeida [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/0517096485068159; https://lattes.cnpq.br/6354458778404030A invisibilidade dos cursos d'água na cidade de São Paulo, causada pela urbanização sem planejamento, acentua a separação entre sociedade e natureza, evidenciando a necessidade de alternativas para transcender essa dicotomia e criar novos significados para as relações estabelecidas entre sociedade e meio ambiente. Para isso, o presente projeto se propõe a criar espaços dialógicos capazes de constituir ou fortalecer o vínculo entre a comunidade e os corpos d'água presentes nos bairros que compõem a Vila Pirituba, no município de São Paulo. Serão promovidas oficinas participativas como a construção de Biomapas e ações de monitoramento da qualidade da água, com o propósito de promover a valorização e reconhecimento dos rios, córregos e outras formas de insurgências da água como parte essencial do tecido urbano e das relações sociais. Desse modo, espera-se conectar e fortalecer os vínculos dos participantes com os corpos d'água do território, criando novos significados para essas relações e estimulando a valorização desses recursos. A iniciativa inclui sensibilizar moradores e moradoras sobre a importância da conservação dos córregos e outros corpos d'água, além de formar agentes socioambientais locais, que atuarão na conservação e disseminação do conhecimento sobre os cursos d'água na região.
- ItemAcesso aberto (Open Access)A Percepção ambiental das mulheres idosas: estudo de caso do Instituto Velho Amigo / Heliópolis, Cidade de São Paulo(Universidade Federal de São Paulo, 2024-12-11) Dantas, Maria Francisca Pereira[UNIFESP]; Ribas, Rita de Cássia Borges [UNIFESP]; Bossi, Andrea de Almeida [UMAPAZ]; http://lattes.cnpq.br/0517096485068159; http://lattes.cnpq.br/1440507554905269; http://lattes.cnpq.br/7010460861265806"O aumento da população idosa feminina em São Paulo é uma realidade que proporciona desafios sociais e ambientais, evidenciando a feminização do envelhecimento. Na busca pela melhoria da qualidade de vida das pessoas idosas, a sociedade civil organizada desempenha um papel fundamental, contribuindo na execução de políticas públicas. Buscando compreender a percepção ambiental de mulheres idosas atendidas pelo terceiro setor, realizou - se uma pesquisa com mulheres idosas atendidas pelo Instituto Velho Amigo, uma organização social que atua na comunidade de Heliópolis. Foi identificado que esse público possui acesso limitado a conhecimentos sobre sustentabilidade e tecnologias, evidenciando a necessidade de criar metodologias inclusivas e acessíveis que possam superar essas barreiras e a necessidade de investimento na educação ambiental. "
- ItemAcesso aberto (Open Access)Cultivando comunidades: práticas sustentáveis e engajamento em hortas e composteiras comunitárias da cidade de São Paulo(Universidade Federal de São Paulo, 2024-12-11) Carvalho, Maria Fernanda Verdiani de [UNIFESP]; Soares, Sílvia Simões [UNIFESP]; Jorge, Janes [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/3847048096593932; http://lattes.cnpq.br/5795217951543333; http://lattes.cnpq.br/8108093907231421Este trabalho tem como objetivo investigar os fatores que contribuem para a longevidade e o sucesso de espaços verdes comunitários na cidade de São Paulo, com foco nas hortas e composteiras. A pesquisa se baseia em quatro estudos de caso: a Horta das Corujas, a Horta das Flores, a Missão Ambiental e a Nossa Senhora da Composteira, analisando suas práticas de engajamento comunitário e os desafios enfrentados ao longo do tempo. A partir dessas experiências, o estudo destaca a importância de um propósito comum, a mobilização coletiva e uma gestão colaborativa para garantir a sustentabilidade desses espaços. Além disso, o trabalho compara as práticas adotadas nessas iniciativas com o modelo proposto pela cartilha Guia Sementes para um Bairro Sustentável e Pacífico, identificando pontos de convergência e adaptação. Os resultados indicam que o sucesso dessas iniciativas depende da construção de laços sociais, da resolução de conflitos e da promoção da educação ambiental. Este estudo oferece contribuições para o fortalecimento de práticas sustentáveis em áreas urbanas e para a promoção do engajamento social em espaços públicos.