Efeito da suplementação de probióticos sobre função de monócitos e endotoxemia após exercício extenuante
Data
2021
Tipo
Tese de doutorado
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Resumo
Different physiological and biochemical responses are generated before, during and after performing strenuous physical exercises with high ability to negatively impact the immune and gastrointestinal system, promoting transiently immunodepression. Strategies are adopted to minimize the deleterious effects caused by strenuous physical exercise on the immune system, including macro and micronutrient supplementation. Emerge the interest in evaluating the effects of probiotic supplementation on immune function and maintenance of gastrointestinal and immunological homeostasis in athletes. Therefore, the present study aimed to evaluate the monocyte's function, endotoxemia and intestinal microbiota of 27 individuals who performed an official Marathon race (42,195m). The athletes were supplemented with probiotics for four weeks with Lactobacillus acidophilus and Bifidobacterium animalis subsp lactis 1 x 1010 Colony Forming Units (CFU) or placebo. Before the supplementation period (Basal), after the supplementation period/referring to the 24 hours before the race (Pre-race), one hour after (Post-race) and five days after the marathon (Recovery) blood and faeces were collected to determine the plasma concentration of cytokines, monocyte function, microbiota analysis and endotoxemia. The probiotic group significantly increased the phagocytosis rate after thirty days of probiotic supplementation. The production of hydrogen peroxide and cytokines by monocytes did not differ between the groups. After the marathon race, plasma IL-10 increase and five days after, plasma IL-15 increase and plasma IL-8 decrease in both groups. The intestinal microbiota does not differ between groups. The symptoms and severity of URTI were not different between groups. We concluded that daily supplementation with probiotics for 4 weeks in runners increased phagocytosis, but were not able to modulate the intestinal microbiota and part of the cellular functionality studied after marathon running.
Diferentes respostas fisiológicas e bioquímicas são geradas antes, durante e após a realização de exercícios físicos extenuantes com elevada capacidade de impactar negativamente o sistema imunológico e gastrointestinal, promovendo de forma transitória, quadros de imunodepressão. Estratégias são adotadas para minimizar os efeitos deletérios causados pelo exercício físico extenuante sobre o sistema imunológico, incluindo, a suplementação de macro e micronutrientes. Surge o interesse recente em avaliar os efeitos da suplementação probiótica sobre a função imunológica e manutenção da homeostase gastrointestinal e imunológica de atletas. Portanto, o objetivo do presente estudo foi avaliar a função dos monócitos, endotoxemia e microbiota intestinal de 27 indivíduos que realizaram uma prova oficial de Maratona (42.195m). Os atletas foram suplementados previamente com probióticos durante 4 semanas com Lactobacillus acidophilus e Bifidobacterium animalis subsp lactis 1 x 1010 Unidades Formadoras de Colônia (UFC) ou placebo. Antes do período de suplementação (Basal), após o período de suplementação/referente à 24 horas antes da prova (Pré prova), uma hora após (Pós prova) e cinco dias após a prova (Recuperação) foram coletados sangue e fezes para determinação da concentração plasmática de citocinas, função dos monócitos, análise da microbiota e endotoxemia. O grupo probiótico aumentou significativamente a taxa de fagocitose após trinta dias de suplementação. A produção de peróxido de hidrogênio e citocinas por monócitos não diferiu entre os grupos. Após a maratona, IL-10 plasmática aumentou e na recuperação, a IL-15 plasmática aumentou e IL-8 diminui em ambos os grupos. A microbiota intestinal não diferiu entre os grupos. Os sintomas e a severidade de infecções no trato respiratório superior (ITRS) não foram diferentes entre os grupos. Concluímos que a suplementação diária com probióticos por 4 semanas nos corredores, aumentou a fagocitose, mas não foi capaz de modular a microbiota intestinal e parte da funcionalidade celular estudada após corrida de maratona.
Diferentes respostas fisiológicas e bioquímicas são geradas antes, durante e após a realização de exercícios físicos extenuantes com elevada capacidade de impactar negativamente o sistema imunológico e gastrointestinal, promovendo de forma transitória, quadros de imunodepressão. Estratégias são adotadas para minimizar os efeitos deletérios causados pelo exercício físico extenuante sobre o sistema imunológico, incluindo, a suplementação de macro e micronutrientes. Surge o interesse recente em avaliar os efeitos da suplementação probiótica sobre a função imunológica e manutenção da homeostase gastrointestinal e imunológica de atletas. Portanto, o objetivo do presente estudo foi avaliar a função dos monócitos, endotoxemia e microbiota intestinal de 27 indivíduos que realizaram uma prova oficial de Maratona (42.195m). Os atletas foram suplementados previamente com probióticos durante 4 semanas com Lactobacillus acidophilus e Bifidobacterium animalis subsp lactis 1 x 1010 Unidades Formadoras de Colônia (UFC) ou placebo. Antes do período de suplementação (Basal), após o período de suplementação/referente à 24 horas antes da prova (Pré prova), uma hora após (Pós prova) e cinco dias após a prova (Recuperação) foram coletados sangue e fezes para determinação da concentração plasmática de citocinas, função dos monócitos, análise da microbiota e endotoxemia. O grupo probiótico aumentou significativamente a taxa de fagocitose após trinta dias de suplementação. A produção de peróxido de hidrogênio e citocinas por monócitos não diferiu entre os grupos. Após a maratona, IL-10 plasmática aumentou e na recuperação, a IL-15 plasmática aumentou e IL-8 diminui em ambos os grupos. A microbiota intestinal não diferiu entre os grupos. Os sintomas e a severidade de infecções no trato respiratório superior (ITRS) não foram diferentes entre os grupos. Concluímos que a suplementação diária com probióticos por 4 semanas nos corredores, aumentou a fagocitose, mas não foi capaz de modular a microbiota intestinal e parte da funcionalidade celular estudada após corrida de maratona.