A Escola Moderna e o movimento operário em São Paulo: uma história social
Data
2013
Tipo
Trabalho de conclusão de curso
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Resumo
The entry of the first Italian immigrants in the country in the 90s of the XIX century made possible the growth of various social and political movements in newly republican society Brazilian. At the same time, political, cultural, economic and social plagued Brazil, a country which was the scene of the desires and wishes on the part of intellectuals and officials, so that the nation overcomes the stage of "backwardness." Education emerges, then, as the holder of the antidote to cure the "disease" of Brazilian society. The longing for regeneration of the Brazilian population by literacy intensifies the "enthusiasm for education" and "educational optimism" in the first three decades of the twentieth century. The intellectuals and authorities fostered the ideals of increase in the quantity and quality of schools nationwide, is in this context that appears to Modern School. It was the moment in which the Italian and Brazilian militancy of various political tendencies, led by anarchists, united around the Modern School project with the purpose to some militants, suppression of capitalist society and its educational institutions by rationalist bias, others, however, sought only reforms and achievements for the working and there were those who were in the project for its anticlerical character. The monograph analyzes the discourse of militancy around the Modern School and the web of relationships engendered the creation of the committee pro-Modern School, which coalesced inside anarchists, Republicans, socialists, freemasons and anyone who was interested by innovative design education.
A entrada dos primeiros imigrantes italianos no país na década de 90 do século XIX possibilitou o incremento de diversas práticas sociais e políticas na recém sociedade republicana brasileira. Ao mesmo tempo, transformações políticas, culturais, econômicas e sociais assolavam o Brasil, país no qual foi palco de anseios e desejos por parte de intelectuais e autoridades, para que a nação superasse o estágio de “atraso”. A educação surge, nesse momento, como a detentora do antídoto da cura da “doença” da sociedade brasileira. O anseio de regeneração da população brasileira pela alfabetização se intensifica no “entusiasmo pela educação” e “otimismo pedagógico” nas três primeiras décadas do século XX. Os intelectuais e autoridades fomentavam o ideário de aumento na quantidade e qualidade das instituições escolares em todo território nacional, é nesse contexto que aparece a Escola Moderna. Era o momento no qual, a militância italiana e brasileira de diversas tendências políticas, lideradas pelos anarquistas, se uniu em torno do projeto Escola Moderna com o propósito, para alguns militantes, de supressão da sociedade capitalista e de suas instituições pelo viés educacional racionalista, outros, porém, visavam apenas reformas e conquistas para o operariado e existiam aqueles que estavam no projeto pelo seu caráter anticlerical. A monografia busca analisar o discurso da militância em torno da Escola Moderna e a teia de relações engendradas para a criação do comitê pró-Escola Moderna, que aglutinou no seu interior anarquistas, republicanos, socialistas, maçons e qualquer pessoa que se interessasse pelo projeto inovador de ensino.
A entrada dos primeiros imigrantes italianos no país na década de 90 do século XIX possibilitou o incremento de diversas práticas sociais e políticas na recém sociedade republicana brasileira. Ao mesmo tempo, transformações políticas, culturais, econômicas e sociais assolavam o Brasil, país no qual foi palco de anseios e desejos por parte de intelectuais e autoridades, para que a nação superasse o estágio de “atraso”. A educação surge, nesse momento, como a detentora do antídoto da cura da “doença” da sociedade brasileira. O anseio de regeneração da população brasileira pela alfabetização se intensifica no “entusiasmo pela educação” e “otimismo pedagógico” nas três primeiras décadas do século XX. Os intelectuais e autoridades fomentavam o ideário de aumento na quantidade e qualidade das instituições escolares em todo território nacional, é nesse contexto que aparece a Escola Moderna. Era o momento no qual, a militância italiana e brasileira de diversas tendências políticas, lideradas pelos anarquistas, se uniu em torno do projeto Escola Moderna com o propósito, para alguns militantes, de supressão da sociedade capitalista e de suas instituições pelo viés educacional racionalista, outros, porém, visavam apenas reformas e conquistas para o operariado e existiam aqueles que estavam no projeto pelo seu caráter anticlerical. A monografia busca analisar o discurso da militância em torno da Escola Moderna e a teia de relações engendradas para a criação do comitê pró-Escola Moderna, que aglutinou no seu interior anarquistas, republicanos, socialistas, maçons e qualquer pessoa que se interessasse pelo projeto inovador de ensino.
Descrição
Citação
SOUZA, Cleber Soares de. A Escola Moderna e o movimento operário em São Paulo: uma história social. Trabalho de conclusão de curso (Bacharelado e Licenciatura em História) – Escola de Filosofia, Letras e Ciências Humanas, Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), Guarulhos, 2013.