O primitivismo imposto ao oriente e sua difusão pela literatura de Rudyard Kipling

Data
2016
Tipo
Trabalho de conclusão de curso
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Resumo
The XIX century was marked by the imperial race and consequently the economic growth. Between 1880-1914 most part of the world except from Europe and America were divided in territories governed directly or under the political domination of other Nations. Among the one who defines themselves as empire, Great Britain and France were the two great empires of that time, by subjugate others, they were the ones who have most extended their territories and increased their economy. Though, the imperialist run was not just an economic and political phenomenon, but also cultural, it was constantly represented on different literary genres: Romance, poetry, flyers, etc. During British Empire, writers such as Joseph Conrad, T. E. Lawrence, Jane Austen, Gertrude Bell and Rudyard Kipling, could with mastery, consolidate those domination in the works they produced, even though unconsciously. From those writers, the most notorious was Rudyard Kipling, considered by some critics as the “Imperialism poetry”, who supported openly the domination and expansion of the British Empire on East, above all on India. Had Kipling impose primitivism to the East on his works? Were that imposition limited to India, your homeland, or extend to other countries? The analysis object of this research, the book The man who would be king and others stories, gathers the most important works from the author, showing not only romances and innocent children's stories, but reveals the ideology of a man, which defended the interesting of a society that supports the domination and imperialistic expansion.
O século XIX foi marcado pela corrida imperialista e consequentemente a expansão territorial e o crescimento econômico. Entre 1880-1914 a maior parte do mundo com exceção da Europa e as Américas foi dividida em territórios sob governo direto ou sob dominação política de um outro Estado Nação. Esses se auto afirmavam como sendo Impérios, dentre eles, destacam-se a Grã-Bretanha e a França como sendo os dois maiores impérios do período, pois, subjugando outros povos, foram os que mais estenderam seu território e aumentaram sua economia. Contudo, a corrida imperialista não foi apenas um fenômeno econômico e político, mas também cultural, esteve constantemente representada em diversos gêneros da literatura: romances, contos, poesias, folhetins etc. No Império Britânico, autores como Joseph Conrad, T. E. Lawrence, Jane Austen, Gertrude Bell e Rudyard Kipling, souberam com maestria, alicerçar as justificativas para imposição dessa dominação nas obras que produziram, ainda que de modo não intencional. Destes, destaca-se Rudyard Kipling, considerado por alguns crìticos como o “poeta do imperialismo”, que apoiava declaradamente a dominação e expansão do Império Britânico no Oriente, sobretudo na Índia. Até onde Kipiling impôs primitivismo aos orientais e ao Oriente como um todo através de sua obra? Essa imposição limita-se à Índia, sua terra natal, ou se estende a outros países? Objeto de análise desta pesquisa, o livro O Homem que Queria ser e Outras Histórias reúne os trabalhos mais importantes do autor que, retrata não apenas, romances e contos inocentes e infantis, mas revela-nos a ideologia de um homem, que por sua vez defendeu os interesses de uma sociedade que apoiou a dominação e a expansão imperialista.
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Citação
SOUSA, Marcelo Santos. O primitivismo imposto ao oriente e sua difusão pela literatura de Rudyard Kipling. Trabalho de conclusão de curso (Bacharelado em História) – Escola de Filosofia, Letras e Ciências Humanas, Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), Guarulhos, 2016.
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