A guerra civil libanesa sob a perspectiva da Revista Veja 1975 - 2007
Data
2014
Tipo
Trabalho de conclusão de curso
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Resumo
The Lebanese civil war, which occurred between 1975 and 1990, is the result of a failed policy of division of powers between different faith groups, Maronite Christians, Druze and Muslims also promoted the times when Lebanon was still a province of the Ottoman Empire, and indirectly, the global context, the Cold War, and regional context, the creation of the state of Israel in the Middle East in 1948. This war was marked by the presence of militias, representatives of parties linked to the main religious groups in the country and the instability of its alliances, the Israeli invasion in 1978 and in 1982, aiming at the eradication of one of these militias, the PLO, and also marked by regularity of massacres, which we can illustrate through Sabra and Shatila and Burj al Barajneh episodes, and the destruction of the capital Beirut. After nearly 15 years of war in 1989 a peace agreement was established and its determinations implemented between 1990 and 1992, however in 2006 the country is again invaded by Israeli due to Hezbollah, a militia born during the civil war, provocations and in 2007 the Lebanese army was involved in a conflict with the Islamic militant group Fatah al-Islam. Under these two conflicts hung the shadow of the Civil War started in the 1970s. We seek to consider how to Veja Magazine, a longer range periodical in Brazil, analyzed the conflict and what panorama was offered to readers from this analysis. We intend to consider about the opinions of the magazine about the civil war, the reasons for its beginning, the political alliances between the militias involved, the Israeli intervention in 1978 and later in 1982, the massacre of Sabra and Shatila, ending the war in the late 1980s, the reconstruction of the country in the early 2000s, the 2006 war and the episode that pitted the army and Fatah al-Islam group.
A guerra civil libanesa, ocorrida entre 1975 e 1990, é resultado de uma política fracassada de divisão de poderes entre diferentes grupos confessionais, os cristãos maronitas, os drusos e os muçulmanos, promovida ainda nos tempos em que o Líbano ainda era uma província do Império Turco-Otomano, e de forma indireta, do contexto mundial, a Guerra-Fria, e regional, da criação do Estado Israel, no oriente Médio, em 1948. Essa guerra foi marcada pela presença de milícias, representantes dos partidos ligados aos principais grupos religiosos do país e pela instabilidade de suas alianças, pela invasão israelense em 1978 e em 1982, visando à erradicação de uma dessas milícias, a OLP, e marcada também pela regularidade dos massacres, a qual podemos exemplificar através dos episódios de Sabra e Shatila e Burj al Barajneh, e pela destruição da capital Beirute. Após quase 15 anos de Guerra em 1989 um acordo de Paz foi estabelecido e suas determinações implementadas entre 1990 e 1992, no entanto em 2006 o país é novamente invadido pelos israelenses devido às provocações de uma das milícias nascidas durante a guerra civil, o Hezbollah, e em 2007 o Exército libanês se envolveu em um conflito com o grupo radical islâmico Fatah Al Islam. Sob esses dois conflitos pairava a sombra da Guerra civil iniciada na década 1970. Buscaremos considerar sobre como a Revista Veja, revista periódica de maior alcance e circulação no Brasil, analisou o conflito e qual panorama foi oferecido aos leitores a partir dessa análise. Pretende-se considerar sobre as opiniões do periódico sobre a guerra civil, os motivos do seu início, as políticas de alianças entre as milícias envolvidas, a intervenção israelense em 1978 e posteriormente em 1982, o massacre de Sabra e Shatila, o término da guerra no final da década de 1980, a reconstrução do país no início dos anos 2000, a guerra de 2006 e o episódio que opôs o Exército e o grupo Fatah al Islam.
A guerra civil libanesa, ocorrida entre 1975 e 1990, é resultado de uma política fracassada de divisão de poderes entre diferentes grupos confessionais, os cristãos maronitas, os drusos e os muçulmanos, promovida ainda nos tempos em que o Líbano ainda era uma província do Império Turco-Otomano, e de forma indireta, do contexto mundial, a Guerra-Fria, e regional, da criação do Estado Israel, no oriente Médio, em 1948. Essa guerra foi marcada pela presença de milícias, representantes dos partidos ligados aos principais grupos religiosos do país e pela instabilidade de suas alianças, pela invasão israelense em 1978 e em 1982, visando à erradicação de uma dessas milícias, a OLP, e marcada também pela regularidade dos massacres, a qual podemos exemplificar através dos episódios de Sabra e Shatila e Burj al Barajneh, e pela destruição da capital Beirute. Após quase 15 anos de Guerra em 1989 um acordo de Paz foi estabelecido e suas determinações implementadas entre 1990 e 1992, no entanto em 2006 o país é novamente invadido pelos israelenses devido às provocações de uma das milícias nascidas durante a guerra civil, o Hezbollah, e em 2007 o Exército libanês se envolveu em um conflito com o grupo radical islâmico Fatah Al Islam. Sob esses dois conflitos pairava a sombra da Guerra civil iniciada na década 1970. Buscaremos considerar sobre como a Revista Veja, revista periódica de maior alcance e circulação no Brasil, analisou o conflito e qual panorama foi oferecido aos leitores a partir dessa análise. Pretende-se considerar sobre as opiniões do periódico sobre a guerra civil, os motivos do seu início, as políticas de alianças entre as milícias envolvidas, a intervenção israelense em 1978 e posteriormente em 1982, o massacre de Sabra e Shatila, o término da guerra no final da década de 1980, a reconstrução do país no início dos anos 2000, a guerra de 2006 e o episódio que opôs o Exército e o grupo Fatah al Islam.
Descrição
Citação
RESENDE, Bruno Tadeu Novato. A guerra civil libanesa sob a perspectiva da Revista Veja 1975 - 2007. Trabalho de conclusão de curso (Bacharelado e Licenciatura em História) – Escola de Filosofia, Letras e Ciências Humanas, Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), Guarulhos, 2014.