A Reestruturação da Muralha de Adriano: romanização e identidade na Bretanha Romana e seus desdobramentos durante Imperialismo Britânico do início do século XX
Data
2017
Tipo
Trabalho de conclusão de curso
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Resumo
Romans and barbarians are key terms in studies on Romanization, as they were fundamentally used in ancient writings to define society understood as civilized and those who lived outside its margins. In counterpoint to the imperialist idea of understanding the Roman as the civilizing figure, and of the barbarian as the uncivilized outsider, this paper proposes to reflect on the relations between Romans and the indigenous tribes in the region between Roman Britain and "uncivilized" Britain, known to the Romans as Caledonia, present day Scotland, in addition to analyzing and understanding how Roman terms and ideas are redefined and re used by post Roman populations. The region chosen for the study is the region of one of the Frontiers of the Roman Empire. The great British monument known as Hadrian's Wall which is a generic name for a series of buildings, including forts, observation towers, ditches, roads and the curtain itself has a vital role in this research, since the study of this monument, its immediate surroundings and its material remnants, will help establish the basis for understanding the relations of the populations in the vicinity of the Hadrian‘s Wall region, before, during and after its construction. The study of the vicinity of the wall, with a focus on its pre Roman populations, can also help to understand the various frontier meanings that the Wall suffered and, above all, to allow an understanding of how these meanings influenced control discourses and identity issues during British Imperialism.
Romanos e bárbaros são termos chave nos estudos sobre romanização, pois eram fundamentalmente utilizados nos escritos antigos para definir a sociedade entendida como civilizada e aqueles que viviam fora de suas margens. Em contraponto da ideia imperialista de entender o romano como a figura civilizadora, e do bárbaro como o forasteiro não civilizado, este trabalho tem por proposta refletir sobre as relações entre romanos e as tribos indígenas na região compreendida entre a Bretanha romana e Bretanha ―não civilizada‖, conhecida pelos romanos como Caledônia, atual Escócia, além de analisar e entender como termos e ideias romanas são ressignificados e reutilizados por populações pós romanas. A região escolhida para o estudo é a região de uma das Fronteiras do Império Romano. O grande monumento britânico conhecido como a Muralha de Adriano que é um nome genérico para uma série de construções, entre elas: fortes, torres de observação, valas, estradas e a própria cortina1 tem função vital na pesquisa, visto que o estudo deste monumento, seus entornos imediatos e seus resquícios materiais, auxiliarão a estabelecer as bases para o entendimento das relações das populações nas imediações da região do Muro de Adriano, antes, durante e após sua construção. O estudo das imediações da muralha, com foco em suas populações pré romanas, também pode auxíliar a entender os diversos significados fronteiriços que o Muro sofreu e, principalmente, possibilitar o entendimento de como esses significados influenciaram discursos de controle e questões de identidade, durante o Imperialismo Britânico.
Romanos e bárbaros são termos chave nos estudos sobre romanização, pois eram fundamentalmente utilizados nos escritos antigos para definir a sociedade entendida como civilizada e aqueles que viviam fora de suas margens. Em contraponto da ideia imperialista de entender o romano como a figura civilizadora, e do bárbaro como o forasteiro não civilizado, este trabalho tem por proposta refletir sobre as relações entre romanos e as tribos indígenas na região compreendida entre a Bretanha romana e Bretanha ―não civilizada‖, conhecida pelos romanos como Caledônia, atual Escócia, além de analisar e entender como termos e ideias romanas são ressignificados e reutilizados por populações pós romanas. A região escolhida para o estudo é a região de uma das Fronteiras do Império Romano. O grande monumento britânico conhecido como a Muralha de Adriano que é um nome genérico para uma série de construções, entre elas: fortes, torres de observação, valas, estradas e a própria cortina1 tem função vital na pesquisa, visto que o estudo deste monumento, seus entornos imediatos e seus resquícios materiais, auxiliarão a estabelecer as bases para o entendimento das relações das populações nas imediações da região do Muro de Adriano, antes, durante e após sua construção. O estudo das imediações da muralha, com foco em suas populações pré romanas, também pode auxíliar a entender os diversos significados fronteiriços que o Muro sofreu e, principalmente, possibilitar o entendimento de como esses significados influenciaram discursos de controle e questões de identidade, durante o Imperialismo Britânico.
Descrição
Citação
SOUZA, Francisco Bruno Resella de. A Reestruturação da Muralha de Adriano: romanização e identidade na Bretanha Romana e seus desdobramentos durante Imperialismo Britânico do início do século XX. Trabalho de conclusão de curso (Bacharelado em História) – Escola de Filosofia, Letras e Ciências Humanas, Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), Guarulhos, 2017.