Serviços de assuntos estudantis, formação continuada e avaliação: do acesso à permanência estudantil

Data
2022-10
Tipo
Trabalho apresentado em evento
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Resumo
O objetivo deste trabalho é debater os desafios do Apoio Pedagógico (AP), área que emerge nos estudos sobre assuntos estudantis e assistência estudantil, no bojo da expansão do ensino superior (Dias, 2021) e como parte dos sistemas de ensino Altbach e Haddad (2009). O trabalho faz uma atualização bibliográfica dos trabalhos de Dias (2021) e Toti (2022) e traz a reflexão sobre duas pautas identificadas em pesquisas recentes sobre serviços de assuntos estudantis: a importância da profissionalização dos serviços, com formação continuada dos profissionais, assim como a necessidade de avaliação das ações (DIAS, 2021; TOTI, 2022). Nesses trabalhos, o AP, como área que se consolidou dentro do campo da assistência estudantil no Brasil, teve sua importância para a permanência estudantil reafirmada, especialmente no atendimento dos perfis não-tradicionais nas universidades brasileiras. Os recentes trabalhos de Dias (2021) e Toti (2022) demonstraram a necessidade de profissionalização dos serviços de assuntos estudantis, seja na qualificação de seus profissionais seja na adoção de métodos de avaliação da qualidade e impacto das diversas ações, programas e políticas de apoio aos estudantes, como forma de melhorar os serviços e prestar contas à sociedade. Muitos dos serviços analisados por Dias (2021) e Toti (2022) constituem-se como parte das ações de assistência estudantil, a qual defendemos como política pública necessária para garantir o direito constitucional à educação e que entendemos como essencial para favorecer a permanência estudantil no Ensino Superior, frente às suas características.
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