Extermínio no Camboja: A visão da antropologia forense nos casos de violações dos direitos humanos
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Data
2022
Tipo
Trabalho de conclusão de curso
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Resumo
Apesar de abundante evidência forense disponível para documentar o extermínio que aconteceu com o povo do Camboja, métodos tradicionais como o estabelecimento de perfis biológicos, estudos odontológicos e até traumas que os indivíduos puderam sofrer, não são suficientes para identificação de desaparecidos, assim como neste caso do Camboja, com um grande número de amostras faz se necessário a análise de DNA como via de identificação segura. Após este período obscuro, muitos restos mortais foram colocados em estupas, ou seja, monumentos que possuem restos mortais e que podem ser visitados. Muitos deles são considerados tendenciosas pois não contaram com escavações científicas. Com isso, centenas de restos mortais dos campos de execução ainda estão disponíveis para avaliação e até hoje estes monumentos permanecem inalteráveis nos quais acomodam restos mortais em alguma parte do país. Os profissionais das ciências forenses de uma maneira geral têm contribuindo muito nos casos de violação dos direitos humanos, pois com seus métodos e técnicas científicas aplicadas desempenham um papel fundamental na resolução de crimes.