Relação da capacidade funcional dos membros superiores com a prática de atividade física em mulheres tratadas por câncer de mama

Data
2021-11-30
Tipo
Dissertação de mestrado
Título da Revista
ISSN da Revista
Título de Volume
Resumo
Objetivo: Verificar se a capacidade funcional dos membros superiores tem relação com a prática de atividade física em mulheres tratadas por câncer de mama. Métodos: Estudo observacional, do tipo transversal, em pacientes com câncer de mama que realizaram tratamento cirúrgico. As variáveis coletadas foram: idade, índice de massa corpórea, tipo e localização do câncer de mama, procedimento cirúrgico realizado, tratamento complementar (quimioterapia, radioterapia, hormonioterapia), realização de fisioterapia pós-operatória, capacidade funcional de membros superiores e nível de atividade física. O nível de atividade física foi mensurado pelo Questionário Internacional de Atividade Física (International Physical Activity Questionnaire - IPAQ) e a função do membro superior pelo questionário Disability Arm Shoulder and Hand - DASH). Foi realizada uma análise descritiva das variáveis pertencentes ao estudo por meio das medidas de tendência central (média) e medidas de dispersão (desvio-padrão) para as variáveis contínuas e frequência relativa e absoluta, para as variáveis dicotômicas. O nível de significância foi de 95% (p<0,05). Resultados: Participaram da pesquisa 147 pacientes tratadas cirurgicamente para câncer de mama. O valor médio do DASH foi 21,7 e dentre as mulheres avaliadas 21,1% eram muita ativas, 43,5% ativas, 24,5% insuficientemente ativas e 10,9% sedentárias de acordo com a classificação do IPAQ. As mulheres com maiores níveis de atividade física apresentarem melhores valores nos scores do DASH. Além disto, houve diferença estatisticamente significante entre os níveis de IPAQ para o módulo do DASH opcional para a prática de esporte e tocar instrumento musical (p= 0,016). Mulheres que realizaram linfonodectomia apresentaram piores valores no escore do DASH opcional para esporte (p=0,002). As participantes que tiveram complicações nos membros superiores também apresentaram piores valores tanto para o escore do DASH total quanto para o escores do DASH opcional para esporte (p0,001 e p=0,0006, respectivamente). As principais barreiras relatadas para prática de atividade física supervisionada foram: cansaço pelo tratamento (30,9%), dor (27,2%) e falta de tempo (24,7%). Conclusão: Pacientes tratadas por câncer de mama com melhor capacidade funcional dos membros superiores apresentam uma tendência a serem fisicamente mais ativas.
Descrição
Citação
ROVEFATTI, M. Relação da capacidade funcional dos membros superiores com a prática de atividade física em mulheres tratadas por câncer de mama. São Paulo, 2021. 73 f. Dissertação (Mestrado Profissional em Ciências da Saúde Aplicada ao Esporte e à Atividade Física) - Escola Paulista de Medicina (EPM), Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP). São Paulo, 2021.
Pré-visualização PDF(s)