Estudo retrospectivo do fenótipo histológico de episódios de rejeição aguda de acordo com o tempo de transplante renal
Data
2021-08-02
Tipo
Trabalho de conclusão de curso
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Resumo
Atualmente, o Brasil é o segundo país no mundo em número de transplantes renais,
sendo o Hospital do Rim, em São Paulo, o maior centro, com 11.436 procedimentos
já realizados. As taxas de sobrevida de pacientes transplantados renais e de seus
respectivos enxertos após um ano têm sido promissoras graças ao aperfeiçoamento
técnico, científico e farmacêutico que se desenvolveu ao longo dos anos. No entanto,
em longo prazo, os transplantes não apresentam resultados semelhantes, havendo
redução significativa nas taxas de sobrevida tanto dos pacientes quanto dos enxertos.
As rejeições agudas são eventos mais frequentes nos primeiros meses de transplante,
mas muitos casos de disfunção ou perda do enxerto apresentam histórico de um ou
mais episódios de rejeição aguda, os quais podem ocorrer nos mais diversos períodos
pós-transplante. O efeito negativo das rejeições agudas que ocorrem mais
tardiamente parece ser maior do que o efeito das rejeições que ocorrem mais
precocemente. Nesse sentido, faz-se necessário o mapeamento dos aspectos do
fenótipo histológico das rejeições agudas em relação ao tempo pós-transplante em
que ocorrem. Sendo assim, espera-se identificar os diferentes mecanismos de lesão
predominantes no primeiro e no segundo semestres do primeiro ano pós-transplante,
a fim de se entender os possíveis aspectos que levam ao pior prognóstico das
rejeições tardias em relação às precoces.