Effects of sexism in the workplace on mental health: a systematic review

Data
2020-12-19
Tipo
Dissertação de mestrado
Título da Revista
ISSN da Revista
Título de Volume
Resumo
Objective: To identify the effects of sexism in the workplace (in the forms of sexual harassment, payment inequality, career progression obstacles and sex discrimination) on workers’ mental health through a systematic review of the scientific literature. Method: A search strategy with Boolean Operators, MeSH terms and keywords related to working women, sexual and workplace harassment, gender pay gap, career mobility and depressive symptoms or disorders was applied in five databases (PubMed, PsycInfo, Web Of Science, LILACS and CINAHL), from which 1613 articles were analysed by title and abstract, 314 read in full by two reviewers and 105 matched the inclusion criteria. Data of interest from 58 articles were not available for extraction, thus these were excluded. Comorbidities (e.g., anxiety, post-traumatic stress disorder, sleep problems) were only included if the study also assessed depression. The final sample consisted of 47 articles, which had their methodology assessed though the Newcastle-Ottawa Scale. Results: The most commonly studied subject was sexual harassment. Several work areas and different country populations are represented in these articles, being the Unites States of America the most common affiliation source of authors. All studies were published by, or in collaboration with Universities in developed countries. Few studies considered gender according to self-report and the intersection between sex and race, highlighting the need for more studies about sexism in the workplace being conducted around the world, especially in underdeveloped and developing countries, which are currently underrepresented. Data extracted from 47 articles suggest that women are more exposed to sexual harassment and assault in the workplace, have lower salaries, face more gender-related barriers to job promotions and are more exposed to sex discrimination at work. These exposures seem to increase the risk for depression and comorbidities regardless of sex, although women are, in general, more exposed and more affected by these disorders. Conclusion: Women are, in general, more exposed to all sexism-related events at work. Exposure to sexual harassment or assault in the workplace, gender wage gap, difficulties in job promotions or career progression and sex discrimination at work seem to promote mental health disorders such as depression and comorbidities in both sexes. Some results suggest that men might be more vulnerable to develop psychological disorders after being sexually harassed or assaulted in the workplace, however, women are more exposed and more affected by the disorders evaluated in this review.
Objetivo: Identificar os efeitos do sexismo no trabalho (nas formas de assédio sexual, desigualdade salarial, obstáculos para progressão na carreira e discriminação sexual) sobre a saúde mental de trabalhadores através de uma revisão sistemática da literatura científica. Métodos: Uma estratégia de busca foi desenvolvida utilizando Operadores Booleanos, termos MeSH e palavras-chave relacionadas a trabalhadoras, assédio sexual, desigualdade salarial entre homens e mulheres, progressão na carreira e sintomas ou transtornos depressivos. A busca foi realizada em cinco bases de dados (PubMed, PsycInfo, Web Of Science, LILACS and CINAHL), das quais 1613 artigos foram analisados por título e resumo, 314 lidos na íntegra por duas revisoras e 105 obedeceram aos critérios de inclusão. Dados de interesse de 58 artigos não estavam disponíveis para extração e por isso estes foram excluídos. Comorbidades (por exemplo: ansiedade, transtorno de estresse pós-traumático e distúrbios do sono) foram incluídos somente se o estudo também tivesse avaliado depressão. A amostra final foi composta por 47 artigos, que tiveram sua qualidade metodológica avaliada através da escala Newcastle-Ottawa. Resultados: O assunto mais comumente estudado foi assédio sexual. Diversas áreas de trabalho e populações de vários países estão representadas nesses artigos, sendo os Estados Unidos da América a fonte mais comum de afiliação dos autores. Todos os estudos foram publicados por, ou em colaboração com Universidades em países desenvolvidos. Poucos estudos consideraram auto-declaração de gênero e a intersecção entre sexo e etnia, evidenciando a necessidade de mais estudos sobre sexismo no sendo conduzidos ao redor do mundo, especialmente em países subdesenvolvidos e em desenvolvimento, que atualmente estão subrepresentados. Dados extraídos de 47 artigos sugerem que mulheres são mais expostas a assédio e abuso sexual no ambiente de trabalho, recebem menores salários, vivenciam mais dificuldades ligadas ao gênero para progredir na carreira, além de serem mais expostas a discriminação sexual no trabalho. Essas exposições parecem aumentar o risco para depressão e comorbidades independentemente de sexo, porém mulheres são, em geral, mais expostas e mais acometidas por esses transtornos. Conclusão: Mulheres são, em geral, mais expostas a todos os eventos ligados a sexismo no trabalho. Sofrer assédio ou abuso sexual no ambiente de trabalho, desigualdade salarial, dificuldades para xviii progredir na carreira e discriminação sexual no trabalho parecem contribuir para o desenvolvimento de transtornos psicológicos como depressão e comorbidades em ambos os sexos. Alguns resultados sugerem que homens podem ser mais vulneráveis aos transtornos psicológicos após sofrerem assédio ou abuso sexual no trabalho, porém mulheres são mais comumente vitimizadas e mais afetadas pelos transtornos avaliados nessa revisão.
Descrição
Citação
Pré-visualização PDF(s)