Ação da terapia hormonal na Esclerose Lateral Amiotrófica: revisão sistemática
Data
2019-12-18
Tipo
Dissertação de mestrado
Título da Revista
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Resumo
Amyotrophic Lateral Sclerosis (ALS), a fatal disease characterized by muscle and fasciculations weakness and atrophy and decreased reflexes due to upper and lower motor neurons death. It can be present in both sexes (55-65 years), but with predominance in males. However, in female patients, ALS presents its first symptoms when they are already postmenopausal, when then the incidence ratio of the disease is practically equal between the sexes. Which leads to a probable involvement of sex hormones in the development and protection against ALS. The aim of this systematic review, which used the PRISMA consensus and NOS (New Casttle-Ottawa Scale) score, was to evaluate the evidence of the action of hormone therapy in women with ALS. The Medline and Cochrane databases were accessed from March 2019 to June 2019, and only full text articles in Spanish, English and Portuguese languages were included. Only four articles matched our inclusion criteria. Postmenopausal women who used exogenous estrogen did not have the same protective factor as women still under the action of endogenous estrogen in the same age group. There was also no increase in survival of these women.
A Esclerose Lateral Amiotrófica (ELA) é uma doença fatal caracterizada por fraqueza e atrofia muscular, fasciculações e diminuição dos reflexos devido à morte dos neurônios motores superiores e inferiores. Apresenta-se em ambos os sexos (55-65 anos), porém com predominância no sexo masculino. No entanto, em pacientes do sexo feminino, a ELA apresenta seus primeiros sintomas quando já estão na pós-menopausa, quando então a taxa de incidência da doença praticamente se iguala entre os sexos, fato que pode caracterizar envolvimento de hormônios sexuais no desenvolvimento e proteção contra a ELA. O objetivo desta revisão sistemática, que utilizou o consenso PRISMA e o escore NOS (New Casttle-Ottawa Scale), foi avaliar a evidência da ação da terapia hormonal em mulheres com ELA. As bases de dados Medline e Cochrane foram acessadas de março de 2019 a junho de 2019, e foram incluídos apenas artigos de texto completo nos idiomas espanhol, inglês e português. Apenas quatro artigos correspondiam aos nossos critérios de inclusão. As mulheres na pós-menopausa que usaram estrogênio exógeno não apresentaram o mesmo fator protetor que as mulheres ainda sob a ação do estrogênio endógeno na mesma faixa etária. Também não houve aumento na sobrevida dessas mulheres.
A Esclerose Lateral Amiotrófica (ELA) é uma doença fatal caracterizada por fraqueza e atrofia muscular, fasciculações e diminuição dos reflexos devido à morte dos neurônios motores superiores e inferiores. Apresenta-se em ambos os sexos (55-65 anos), porém com predominância no sexo masculino. No entanto, em pacientes do sexo feminino, a ELA apresenta seus primeiros sintomas quando já estão na pós-menopausa, quando então a taxa de incidência da doença praticamente se iguala entre os sexos, fato que pode caracterizar envolvimento de hormônios sexuais no desenvolvimento e proteção contra a ELA. O objetivo desta revisão sistemática, que utilizou o consenso PRISMA e o escore NOS (New Casttle-Ottawa Scale), foi avaliar a evidência da ação da terapia hormonal em mulheres com ELA. As bases de dados Medline e Cochrane foram acessadas de março de 2019 a junho de 2019, e foram incluídos apenas artigos de texto completo nos idiomas espanhol, inglês e português. Apenas quatro artigos correspondiam aos nossos critérios de inclusão. As mulheres na pós-menopausa que usaram estrogênio exógeno não apresentaram o mesmo fator protetor que as mulheres ainda sob a ação do estrogênio endógeno na mesma faixa etária. Também não houve aumento na sobrevida dessas mulheres.
Descrição
Citação
VASCONCELOS, Katia de. Ação da terapia hormonal na esclerose lateral amiotrófica: revisão sistemática. 2019. 58f. Dissertação (Mestrado de Ginecologia) – Escola Paulista de Medicina, Universidade Federal de São Paulo. São Paulo, 2019.