Curva glicêmica na gestação: conhecimento, percepção e atitude das gestantes

Data
2019-04-25
Tipo
Dissertação de mestrado
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Resumo
Objective: To assess the experience of undergoing an Oral Glucose Tolerance Test (OGTT) during pregnancy. Methods: This was an analytic, cross-sectional study. We included 152 women, 24-34 weeks, with a singleton, live fetus, who were undergoing an OGTT for the first time in their current pregnancy. We assessed their knowledge about the purpose of the test, their physical distress (visual analog scale), how uncomfortable they felt, their satisfaction and anxiety (Spielberg anxiety inventory test-AIT). We used Friedman ́s test to compare physical distress and satisfaction in three different moments. P values < 0.05 were considered statistically significant. Results: Approximately 40% of the participants stated that they did not know what was the objective of the OGTT and 76% did not know what was gestational diabetes. Over 90% had moderate or high levels of anxiety-state (scores > 31). There was a significant decrease in mean physical distress scores between the two first versus the third moment of the test (3.9 + 2.7 and 3.8 + 2.3, versus 2.8 +2.4, respectively, p<0.001). Nearly 47% of the women were very/extremely uncomfortable with drinking the glucose solution, 22% with the three blood collections and 18% with the need to remain sitting for two hours and for having to fast. Less than 40% felt satisfied/very satisfied with the information received about the purpose of the test. There was a significant increase in satisfaction before, during and at the end of the OGTT (p<0.001). Conclusion: A large proportion of pregnant women do not know why they are doing an OGTT and are unsatisfied with the information provided. For over 90% of the participants, doing an OGTT triggers a moderate to high state of anxiety and moderate physical distress. Having to drink the glucose solution is the part of the test that is most uncomfortable for pregnant women.
Objetivo: Analisar a experiência de gestantes submetidas ao Teste de Tolerância Oral à Glicose (TTOG). Métodos: Fizemos um estudo transversal analítico. Participaram 152 gestantes, entre 24-34 semanas, com feto único e vivo, que estavam fazendo o TTGO pela primeira vez na atual gestação. Avaliamos o conhecimento sobre o TTOG, o desconforto físico (escala visual analógica), o grau de incômodo, a satisfação e a ansiedade (Inventário de ansiedade estado-traço de Spielberger-IDATE) das participantes. Usamos o teste de Friedman para comparar o grau de desconforto físico e a satisfação em três momentos do exame. Valores de p<0,05 foram considerados significativos. Resultados: Cerca de 40% das participantes declararam não saber qual era a finalidade do TTOG e 76% desconheciam o que é diabetes gestacional. Mais de 90% das gestantes tinham níveis de ansiedade-estado moderado ou alto (escores > 31). Houve uma queda significativa nos escores médios do desconforto físico entre os dois primeiros versus o terceiro momento do exame (3,9 + 2,7 e 3,8 + 2,3, versus 2,8 +2,4, respectivamente, p<0,001). Cerca de 47% das gestantes declararam estar muito/extremamente incomodadas com a ingestão da solução de glicose, 22% com as três coletas de sangue e 18% com a necessidade de ficar sentada por duas horas e por ter que fazer jejum. Menos de 40% se sentiam satisfeitas/muito satisfeitas com as informações recebidas sobre a finalidade do TTOG. Houve um aumento significativo no grau de satisfação antes, durante e ao término do TTOG (p<0,001). Conclusão: Uma parcela substancial das gestantes não sabe porque está fazendo o TTOG e está insatisfeita com as informações recebidas. Para mais de 90% das gestantes, a experiência do exame gera um estado de ansiedade moderado a alto, e um grau de desconforto físico moderado. A ingestão da solução de glicose é a etapa do TTOG que mais incomoda as gestantes.
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