Avaliação da flora bacteriana conjuntival em pacientes com Síndrome de Stevens-Johnson
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Data
2019-08-29
Autores
Frizon, Luciana [UNIFESP]
Orientadores
Gomes, Jose Alvaro Pereira [UNIFESP]
Tipo
Dissertação de mestrado
Título da Revista
ISSN da Revista
Título de Volume
Resumo
Objective: To determine the conjunctival bacterial flora present in patients with Stevens-Johnson Syndrome (SJS). Methods: A prospective study of the conjunctival bacterial flora was performed in 41 eyes of 22 patients with SJS. The information gathered included the patient’s sex and age, the duration of disease, cause of SJS, and treatments. Scrapings of the inferior conjunctival fornix were performed in both eyes. Fourteen days before scraping, the patients were asked to interrupt all topical medication and start using 0.5% nonpreserved methylcellulose. The microbiological evaluation included microorganism identification and determination of antibiotic sensitivity. Results: Of 22 patients (41 eyes), 14 (64%) were females and eight (36%) were males. The mean age was 33.2 years, and mean duration of disease was 15.6 years. Visual acuity ranged from light perception to 20/25 (1.57 logMar). The treatment received by most patients consisted of tear substitutes, topical antibiotics and contact lenses. Bacterial identification was positive in 39 eyes (95%) and negative in two eyes (5%). Gram-positive cocci accounted for 55.5% of the microorganisms, whereas grampositive bacilli and gram-negative bacilli accounted for 19% and 25.5%, respectively. Half of the patients (54%) had multiple bacteria species in their flora, and only one bacterial species was identified in the other half. Resistant bacteria were isolated from four eyes. The antibiotic sensitivity results for the Streptococcus group showed the lowest sensitivity and highest microbial resistance identified. Conclusion: Patients with Stevens-Johnson Syndrome have a diverse conjunctival flora that includes many pathogenic species.
Objetivo: Determinar a flora bacteriana conjuntival presente em pacientes com síndrome de Stevens-Johnson (SSJ). Métodos: Foi realizado um estudo prospectivo da flora bacteriana conjuntival em 41 olhos de 22 pacientes com SSJ. As informações obtidas incluíram sexo e idade dos pacientes, a duração da doença, causas da SSJ e tratamentos. Foram realizados raspados do fórnice conjuntival inferior de ambos os olhos. Os pacientes foram solicitados a interromper toda medicação tópica e usar somente metilcelulose 0.5% sem conservante quatrorze dias antes da coleta. A avaliação microbiológica incluiu identificação dos microorganismos e determinação da sensibilidade aos antibióticos. Resultados: Dos 22 pacientes (41 olhos), 14 (64%) foram do sexo feminino e 8 (36%) foram do sexo masculino. A idade média foi de 33.2 anos e a duração média da doença foi de 15.6 anos. A acuidade visual variou de percepção luminosa a 20/25 (média 1.57 logMar). O tratamento recebido pela maioria dos pacientes consistiu de lubrificantes oculares, antibióticos tópicos e lentes de contato. A identificação bacteriana foi positiva em 39 olhos (95%) e negativa em dois olhos (5%). Cocos gram-positivos corresponderam a 55.5% dos microorganismos, já bacilos gram-positivos e bacilos gram-negativos corresponderam a 19% e 25.5%, respectivamente. Metade dos olhos (54%) tiveram múltiplas bactérias em sua flora, e somente uma espécie bacteriana foi encontrada na outra metade. Bactérias resistentes foram isoladas em quatro olhos. O grupo Streptococcos demonstrou a menor sensibilidade e a maior resistência microbiana no teste de sensibilidade antibiótica. Conclusão: Pacientes com Síndrome de Stevens-Johnson têm uma flora conjuntival diversa incluindo muitas espécies patogênicas.
Objetivo: Determinar a flora bacteriana conjuntival presente em pacientes com síndrome de Stevens-Johnson (SSJ). Métodos: Foi realizado um estudo prospectivo da flora bacteriana conjuntival em 41 olhos de 22 pacientes com SSJ. As informações obtidas incluíram sexo e idade dos pacientes, a duração da doença, causas da SSJ e tratamentos. Foram realizados raspados do fórnice conjuntival inferior de ambos os olhos. Os pacientes foram solicitados a interromper toda medicação tópica e usar somente metilcelulose 0.5% sem conservante quatrorze dias antes da coleta. A avaliação microbiológica incluiu identificação dos microorganismos e determinação da sensibilidade aos antibióticos. Resultados: Dos 22 pacientes (41 olhos), 14 (64%) foram do sexo feminino e 8 (36%) foram do sexo masculino. A idade média foi de 33.2 anos e a duração média da doença foi de 15.6 anos. A acuidade visual variou de percepção luminosa a 20/25 (média 1.57 logMar). O tratamento recebido pela maioria dos pacientes consistiu de lubrificantes oculares, antibióticos tópicos e lentes de contato. A identificação bacteriana foi positiva em 39 olhos (95%) e negativa em dois olhos (5%). Cocos gram-positivos corresponderam a 55.5% dos microorganismos, já bacilos gram-positivos e bacilos gram-negativos corresponderam a 19% e 25.5%, respectivamente. Metade dos olhos (54%) tiveram múltiplas bactérias em sua flora, e somente uma espécie bacteriana foi encontrada na outra metade. Bactérias resistentes foram isoladas em quatro olhos. O grupo Streptococcos demonstrou a menor sensibilidade e a maior resistência microbiana no teste de sensibilidade antibiótica. Conclusão: Pacientes com Síndrome de Stevens-Johnson têm uma flora conjuntival diversa incluindo muitas espécies patogênicas.
Descrição
Citação
FRIZON, Luciana . Avaliação da flora bacteriana conjuntival em pacientes com Síndrome de Stevens-Johnson. 2019. 71f. Dissertação (Mestrado em Oftalmologia e Ciências Visuais) – Escola Paulista de Medicina, Universidade Federal de São Paulo. São Paulo, 2019.