Propriedades angiogênicas do pólipo nasal no modelo experimental da membrana corioalantóica de embrião de galinha
Data
2019-12-18
Tipo
Dissertação de mestrado
Título da Revista
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Resumo
Introduction: Nasal polyps are benign, semi-translucent, edematous masses that develop with anomalous growth from the mucosa lining the paranasal cavity, usually originating from the middle meatus mucosa. The participation of angiogenesis in nasal polyposis is fundamental for tissue growth, being proposed based on the positive regulation of proangiogenic factors in polyps, resulting from inflammation, edema or epithelial rupture. Objective: To investigate the potential of nasal polyp tissue to promote or modify angiogenesis. Methods: The effects of the implantation of 12 middle turbinate polyp fragments and 10 intact middle meatus nasal mucosa tissue fragments on the embryo chorioallantoic membrane were studied. The effects on embryonic development were described and correlated with the observed effects on chorioallantoic membrane vessel angiogenesis in 57 embryonic eggs divided into three experimental groups according to the type of tissue implanted: “control”; “Mucosa” and “polyp”. Angiogenesis was assessed by digitized membrane images, by the area and branching index of the medium and large vessels. Embryonic development was evaluated by weight, length and stage according to Hamilton and Hamburger. Results: The implanted tissues differentially modified membrane angiogenesis and embryo development. Nasal polyps, but not mucosal tissues, demonstrated the potential to promote or modify angiogenesis in the embryonated egg of Gallus Domesticus during the studied period (E6-E8). Polyp tissue implants were compatible with the normal development of Gallus Domesticus; mucosal implants induced delays in embryo development. Conclusion: Nasal polyp tissue has a higher angiogenic capacity than normal nasal mucosa tissue, favoring the nutrition and development of polypoid tissue.
Introdução: Os pólipos nasais são massas edematosas, semi-translúcidas e benignas que se desenvolvem com um crescimento anômalo a partir da mucosa, revestindo a cavidade paranasal, geralmente originando-se da mucosa do meato médio. A participação da angiogênese na polipose nasal é fundamental para o crescimento tecidual, sendo proposta com base na regulação positiva de fatores pró-angiogênicos em pólipos, decorrentes de inflamação, edema ou ruptura epitelial. Objetivo: Investigar o potencial do tecido do pólipo nasal de promover ou modificar a angiogênese. Métodos: Foram estudados os efeitos do implante de 12 fragmentos de pólipos do corneto médio e 10 fragmentos de tecidos de mucosa nasal íntegra do meato médio sobre a membrana corioalantóica de embrião de galinha. Os efeitos sobre o desenvolvimento embrionário foram descritos e correlacionados com os efeitos observados sobre a angiogênese dos vasos da membrana corioalantóica, em 57 ovos embrionados divididos em três grupos experimentais segundo o tipo de tecido implantado: “controle”; “mucosa” e “pólipo”. A angiogênese foi avaliada através de imagens digitalizadas das membranas, pela área e índice de ramificação dos vasos médios e grandes. O desenvolvimento embrionário foi avaliado por peso, comprimento e estágio segundo Hamilton e Hamburger. Resultados: Os tecidos implantados modificaram diferencialmente a angiogênese nas membranas e o desenvolvimento do embrião. Os tecidos de pólipos nasais, mas não os de mucosas, demonstraram potencial de promover ou modificar a angiogênese no ovo embrionado de Gallus Domesticus no período estudado (E6-E8). Os implantes de tecido de pólipo foram compatíveis com o desenvolvimento normal de Gallus Domesticus, os de mucosa induziram atrasos no desenvolvimento dos embriões. Conclusão: O tecido do pólipo nasal tem uma capacidade angiogênica maior do que o tecido da mucosa nasal normal, favorecendo a nutrição e desenvolvimento do tecido polipóide.
Introdução: Os pólipos nasais são massas edematosas, semi-translúcidas e benignas que se desenvolvem com um crescimento anômalo a partir da mucosa, revestindo a cavidade paranasal, geralmente originando-se da mucosa do meato médio. A participação da angiogênese na polipose nasal é fundamental para o crescimento tecidual, sendo proposta com base na regulação positiva de fatores pró-angiogênicos em pólipos, decorrentes de inflamação, edema ou ruptura epitelial. Objetivo: Investigar o potencial do tecido do pólipo nasal de promover ou modificar a angiogênese. Métodos: Foram estudados os efeitos do implante de 12 fragmentos de pólipos do corneto médio e 10 fragmentos de tecidos de mucosa nasal íntegra do meato médio sobre a membrana corioalantóica de embrião de galinha. Os efeitos sobre o desenvolvimento embrionário foram descritos e correlacionados com os efeitos observados sobre a angiogênese dos vasos da membrana corioalantóica, em 57 ovos embrionados divididos em três grupos experimentais segundo o tipo de tecido implantado: “controle”; “mucosa” e “pólipo”. A angiogênese foi avaliada através de imagens digitalizadas das membranas, pela área e índice de ramificação dos vasos médios e grandes. O desenvolvimento embrionário foi avaliado por peso, comprimento e estágio segundo Hamilton e Hamburger. Resultados: Os tecidos implantados modificaram diferencialmente a angiogênese nas membranas e o desenvolvimento do embrião. Os tecidos de pólipos nasais, mas não os de mucosas, demonstraram potencial de promover ou modificar a angiogênese no ovo embrionado de Gallus Domesticus no período estudado (E6-E8). Os implantes de tecido de pólipo foram compatíveis com o desenvolvimento normal de Gallus Domesticus, os de mucosa induziram atrasos no desenvolvimento dos embriões. Conclusão: O tecido do pólipo nasal tem uma capacidade angiogênica maior do que o tecido da mucosa nasal normal, favorecendo a nutrição e desenvolvimento do tecido polipóide.
Descrição
Citação
GÓES, Hallyson André Nascimento de. Propriedades angiogênicas do pólipo nasal no modelo experimental da membrana corioalantóica de embrião de galinha. 2019. 85f. Dissertação (Mestrado em Otorrinolringologia) – Escola Paulista de Medicina, Universidade Federal de São Paulo. São Paulo, 2019.