Práticas da leitura e usos do livro didático de História na cultura da EMEF Jardim Guarani
Data
2019-02-18
Tipo
Dissertação de mestrado
Título da Revista
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Título de Volume
Resumo
This Master´s thesis researched the reading practices of History didactic books in Jardim Guarani – Professor José Alfredo Apolinário School. The main objective of this research was observe types of the treatment and reading comprehension of the didactic books. For this purpose, this research was based on some assumptions: 1.The concept of School shape, which presume principles of writing culture, that is to say, reading and writing skills. 2. The School Culture that consolidated the didactic book as the main educational material of School. 3. The History as a subjective whose peculiarity is to denaturalize structures. 4. The book production and its text editing move some reading devices. The relation between students and this didactic book’s reading device is autonomous, more than that is assumed. The source analyzed were constructed as of scouting report about the reading of didactic book at the classroom, questionnaires and interviews with teachers and students. Even though this Master’s thesis is not about oral History since that was not the methodology used. The questionnaires and the interviews were used as opposed to the questions and issues that emerged during the observation.
Essa dissertação é resultado da investigação das práticas da leitura dos Livros Didáticos de história na escola da prefeitura de São Paulo na qual atuo, Emef Jardim Guarani – Prof.º José Alfredo Apolinário. Tal investigação tinha como objetivo observar que tipos de apropriações e usos os alunos dessa escola fazem do livro didático. Essa pesquisa partiu de alguns pressupostos: 1. A Forma Escolar que pressupõe, entre outros aspectos, princípios da cultura escriturária, isto é, capacitação para leitura e escrita. 2. A Cultura Escolar, mesmo com as ressalvas da especificidade de cada espaço escolar, consolidou o Livro Didático como principal material didático da escola. Essa consolidação não é um movimento unilateral, está articulada com as prescrições estatais que regularizam e garantem os livros às escolas. 3. A disciplina de história e seu exercício próprio de desnaturalizar estruturas, projetos, organizações sociais etc. provoca, de maneira difusa, uma disputa de discursos cujo campo de batalha muitas vezes é o livro didático. 4. A produção do livro didático propõe ao aluno um ritmo de leitura específico e oferece determinada cronologia que está associada ao currículo. Sobre esses protocolos de leitura do livro didático incide a mediação dos professores que usam o livro como suporte de textos e imagens para aulas. A relação dos alunos com essas duas mediações é mais autônoma do que geralmente pressupõem os vários setores da sociedade que querem discutir o livro didático. As fontes analisadas foram construídas a partir de relatórios de observação das práticas de alunos e professores quanto a leitura e uso do livro didático, aplicação de questionários aos alunos, entrevistas com professora de história e com alunos. Apesar do uso de entrevistas não se trata de um trabalho de história oral pois a metodologia empregada não se apropriou desse caminho investigativo. As entrevistas e questionários foram utilizadas como contraponto aos questionamentos e problemáticas que surgiram durante a observação.
Essa dissertação é resultado da investigação das práticas da leitura dos Livros Didáticos de história na escola da prefeitura de São Paulo na qual atuo, Emef Jardim Guarani – Prof.º José Alfredo Apolinário. Tal investigação tinha como objetivo observar que tipos de apropriações e usos os alunos dessa escola fazem do livro didático. Essa pesquisa partiu de alguns pressupostos: 1. A Forma Escolar que pressupõe, entre outros aspectos, princípios da cultura escriturária, isto é, capacitação para leitura e escrita. 2. A Cultura Escolar, mesmo com as ressalvas da especificidade de cada espaço escolar, consolidou o Livro Didático como principal material didático da escola. Essa consolidação não é um movimento unilateral, está articulada com as prescrições estatais que regularizam e garantem os livros às escolas. 3. A disciplina de história e seu exercício próprio de desnaturalizar estruturas, projetos, organizações sociais etc. provoca, de maneira difusa, uma disputa de discursos cujo campo de batalha muitas vezes é o livro didático. 4. A produção do livro didático propõe ao aluno um ritmo de leitura específico e oferece determinada cronologia que está associada ao currículo. Sobre esses protocolos de leitura do livro didático incide a mediação dos professores que usam o livro como suporte de textos e imagens para aulas. A relação dos alunos com essas duas mediações é mais autônoma do que geralmente pressupõem os vários setores da sociedade que querem discutir o livro didático. As fontes analisadas foram construídas a partir de relatórios de observação das práticas de alunos e professores quanto a leitura e uso do livro didático, aplicação de questionários aos alunos, entrevistas com professora de história e com alunos. Apesar do uso de entrevistas não se trata de um trabalho de história oral pois a metodologia empregada não se apropriou desse caminho investigativo. As entrevistas e questionários foram utilizadas como contraponto aos questionamentos e problemáticas que surgiram durante a observação.